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Fechamento no mundo
Na Europa, as principais bolsas da região encerraram esta segunda-feira em queda. O aumento nas taxas de desemprego na Espanha e a redução das expectativas econômicas feitas pelo Banco Central da Irlanda para o país trouxeram preocupações em relação às perspectivas de crescimento de países pertencente à zona do euro.
Nos EUA, assim como na Europa, as principais bolsas do país caíram. Os investidores preferiram adotar uma postura de cautela à espera do início da temporada de balanços do terceiro trimestre no país. Além disso, os dados do payroll, a serem conhecidos na sexta-feira, e a delicada situação de alguns bancos europeus trazem instabilidade aos negócios.
Outro fato que traz incerteza aos mercados é em relação à possibilidade do Fed adotar novas medidas de estímulo econômico, como um programa de afrouxamento quantitativo, por exemplo.
Fechamento no Brasil
No dia após as eleições, a Bovespa teve uma sessão descolada das principais bolsas internacionais e subiu. O Ibovespa encerrou o dia em leve alta de 0,22%, se mantendo acima dos 70 mil pontos, aos 70.384,92 pontos.
O resultado das eleições afetou principalmente ações do setor elétrico, como foi o caso da Copel e da Cemig, repercutindo a vitória dos candidatos a governantes em primeiro turno, Beto Richa (PSDB) e Antonio Anastasia (PSDB), respectivamente, uma vez em que ambos trazem boas perspectivas às companhias.
Visando conter a valorização do real, o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou, no final da tarde, a elevação da alíquota de Imposto de Operações Financeiras (IOF) de 2% para 4% para os investimentos estrangeiros em renda fixa. Segundo Mantega, a medida passa a valer a partir do dia 5 de outubro e não atinge os investimentos em Bolsa nem os investimentos estrangeiros diretos (IED).
