Por: Beatriz Nantes
28/07/10 - 17h49
InfoMoney
28/07/10 - 17h49
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SÃO PAULO - Um dia após a Comgás (CGAS5) reportar seus resultados referentes ao segundo trimestre, a equipe do Banco do Brasil alterou a data da projeção do preço-alvo das ações, passando de dezembro deste ano para junho do ano que vem, resultando em um aumento no target, de R$ 53,60 para R$ 55,80 - upside de 55,2% frente o fechamento de 28 de julho.
De acordo com Nelson Rodrigues de Matos, analista do BB, a redução observada no Ebitda (geração operacional de caixa) ocorreu em função da adoção do IRFS, norma contábil internacional. O mesmo vale para a queda no lucro. Matos destacou ainda que a estratégia atual da Comgás busca o aumento da base de clientes residenciais, diante da elevada margem de distribuição.
Resultados financeirosO principal destaque foi o aumento de 16,1% nas vendas na base anual, que sustentou os fortes resultados e compensou, parcialmente, a queda de 1,6% na receita operacional líquida. Esta queda deveu-se à redução das tarifas de distribuição de gás natural, segundo o analista. O aumento do custo (11,7% na base anual) decorreu desse aumento das vendas.
O lucro líquido teve redução de 28,5%, somando R$ 152 milhões. O resultado foi influenciado, na visão de Matos, pelo aumento das despesas com depreciação em R$ 10,5 milhões e pelo encerramento da amortização do ágio por incorporação. O analista também destacou a redução da dívida líquida - "decorrente do crescimento das disponibilidades em R$ 77 milhões", sustenta.
Resultados operacionaisO analista ressalta que o aumento de 16,1% nas vendas físicas se deve à elevação do consumo em todos os segmentos, com exceção do automotivo e na cogeração, conforme mostra a tabela abaixo.
"O setor industrial, o mais representativo com 78% do volume total das vendas, apresentou aumento de 17,4%, em razão da retomada da atividade econômica e da melhoria da competitividade do preço do gás natural em comparação com outros combustíveis substitutos", observa Matos.
Resultados financeirosO principal destaque foi o aumento de 16,1% nas vendas na base anual, que sustentou os fortes resultados e compensou, parcialmente, a queda de 1,6% na receita operacional líquida. Esta queda deveu-se à redução das tarifas de distribuição de gás natural, segundo o analista. O aumento do custo (11,7% na base anual) decorreu desse aumento das vendas.
O lucro líquido teve redução de 28,5%, somando R$ 152 milhões. O resultado foi influenciado, na visão de Matos, pelo aumento das despesas com depreciação em R$ 10,5 milhões e pelo encerramento da amortização do ágio por incorporação. O analista também destacou a redução da dívida líquida - "decorrente do crescimento das disponibilidades em R$ 77 milhões", sustenta.
Resultados operacionaisO analista ressalta que o aumento de 16,1% nas vendas físicas se deve à elevação do consumo em todos os segmentos, com exceção do automotivo e na cogeração, conforme mostra a tabela abaixo.
"O setor industrial, o mais representativo com 78% do volume total das vendas, apresentou aumento de 17,4%, em razão da retomada da atividade econômica e da melhoria da competitividade do preço do gás natural em comparação com outros combustíveis substitutos", observa Matos.
Já o próximo gráfico exemplifica a forte recuperação nas vendas físicas em 2010, após queda em 2009 em função da crise econômica e da queda do despacho das usinas termelétricas e do aumento da competitividade do etanol. Entretanto, Matos lembra que apesar da alta, as vendas ainda estão abaixo dos patamares do segundo trimestre de 2008.
Tarifas
Por fim, o analista do BB comenta que a atualização tarifária realizada em dezembro de 2009 introduziu uma nova tabela de preço com "reduções significativas em todos os segmentos". Isso explica, na visão de Matos, a recuperação do nível de competitividade do energético, frente a outros combustíveis substitutos - sobretudo o óleo combustível.
Por fim, o analista do BB comenta que a atualização tarifária realizada em dezembro de 2009 introduziu uma nova tabela de preço com "reduções significativas em todos os segmentos". Isso explica, na visão de Matos, a recuperação do nível de competitividade do energético, frente a outros combustíveis substitutos - sobretudo o óleo combustível.