| Cenário Econômico Semanal |
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| Em semana de agenda relativamente fraca, com poucos indicadores, porém, com a divulgação de importantes resultados da economia brasileira e norte-americana, os principais índices financeiros do Brasil e dos EUA terminaram com rumos diferentes o período que se encerra hoje. No Brasil, a Bovespa se descolou da queda de Wall Street - resultado do noticiário negativo dos últimos duas - e acumulou ganhos leves. |
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| Cenário Externo |
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| Nos EUA, a semana começou com dados do setor industrial do país. O índice geral das condições de negócios do setor manufatureiro da região de Nova York teve uma leve alta em agosto, na comparação com julho, indo de 5,08 para 7,10 pontos. Os dados foram informados pelo escritório regional do Federal Reserve de Nova York. Apesar de positivos, os números ficaram muito abaixo dos 31,9 pontos de abril e 19,6 em junho. Já o índice geral de atividade econômica na região da Filadélfia, em agosto, registrou queda acima do esperado, indo de 5,1 pontos em julho para -7,7 na atual leitura. A pesquisa é realizada pelo escritório regional do Fed. O mercado estimava que o indicador registrasse um leve avanço para 7 pontos, sendo que os analistas mais pessimistas em -0,6 pontos e mais otimistas em 10 pontos. Ao longo dos últimos dias, agentes puderam conhecer ainda o resultado da produção industrial em julho, que registrou avanço de 1% em julho, informou nesta terça-feira o Federal Reserve. O avanço ficou acima do esperado pelo mercado, uma vez que a aposta era de expansão de 0,6%. No setor imobiliário, a Associação Nacional de construtores de imóveis informou que o índice que mede a confiança dos construtores norte-americanos, recuou 1 pontos em agosto, e passou para 13 pontos. O resultado representa o pior nível desde março de 2009. A expectativa era de alta, para 15 pontos. Além disso, as novas construções de casas no país estrangeiro tiveram leve alta em julho, para 546 mil, levemente abaixo do esperado, de acordo com o Departamento de Comércio do país. As permissões, por sua vez, avançaram para 565 mil no período. Outro indicador importante, os pedidos iniciais de auxílio desemprego tiveram nos Estados Unidos um avanço para um total de 500 mil. Este é o nível mais elevado em nove meses. Essa foi também a terceira semana consecutiva de alta do indicador. O mercado estimava alta de 8 mil para 482,5 mil. Os números da semana passada foram revistos para 488 mil, segundo dados do Departamento de Trabalho do país. O órgão divulgou ainda que mercado o índice de preços ao produtor norte-americano registrou em julho alta de 0,2%, ao passo que o núcleo do índice, que exclui do cálculo os preços de energia e alimentos, avançou 0,3%. Já o departamento do Tesouro informou que o fluxo de capital estrangeiro de aquisições de títulos do governo do país aumentou em junho, para US$ 44,4 bilhões, contra US$ 35,3 bilhões em maio. Com base em diversos indicadores mensais, o Conferene Board informou que o índice de indicadores antecedentes registrou alta de 0,1% em julho. Apesar de ter vindo dentro do esperado, o resultado vem sendo praticamente estável desde março, o que indica que está situado em níveis da pré-recessão. Desta forma, o índice Dow Jones terminou com queda acumulada de 0,9%, aos 10213 pontos. Já o S&P recuou 0,7% nos últimos cinco dias, e fechou aos 1071 pontos. |
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| Veja gráficos abaixo: |
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| Cenário Interno |
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| No Brasil, a semana foi marcado pelo anúncio de dados da inflação divulgados pelas entidades locais. Entre eles, o IPC-S de 15 de agosto de 2010 apresentou variação de -0,19%, taxa 0,01 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada na última divulgação. Nesta edição, o índice registra a sua oitava semana consecutiva com taxa de variação negativa. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) também teve variação negativa, de -0,05% em agosto, queda menos intensa do que a verificada em julho (-0,09%). Com esse resultado, a variação no ano situou-se em 3,21%, acima de igual período do ano anterior (2,95%). Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 4,44%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,74%). Em agosto de 2009 a taxa havia sido de 0,23%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fipe ficou estável na segunda quadrissemana de agosto, ao registrar variação de 0,20%. Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,46%, em agosto. A taxa apurada em julho foi de 0,05%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Em sentido oposto, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,55% no segundo decêndio do mês de agosto. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,03%. Outro dado importante, o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV - elevou-se de 5,6 para 6,0 pontos entre abril e julho de 2010. A evolução decorre de uma avaliação mais favorável em relação à situação presente e de expectativas menos otimistas para os seis meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou de 4,7 para 5,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) declinou de 6,4 para 6,2 pontos. A combinação de um ISA e um IE na região de avaliações favoráveis coloca a região na fase de "boom" do ciclo econômico pela primeira vez desde julho de 2007, embora a queda do IE sugira um "boom cauteloso" Destaque ainda para o Boletim Focus, que mostrou que analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central voltaram a reduzir a projeção do crescimento do PIB brasileiro em 2010, para 7,09%, contra 7,11% da semana passada. Para 2011, houve manutenção na aposta em 4,5%. Desta forma, a Bolsa Paulista terminou com alta acumulada de 0,6% na semana, aos 66677 pontos. |
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| Veja gráfico diário abaixo, seguido de tabela com as maiores altas e baixas do período, bem como relação dos ativos mais negociados: |
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| As maiores altas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
BRASKEM | BRKM5 | 14,79 | 8,59% |
ALL AMER LAT | ALL11 | 16,75 | 8,06% |
PDG REALT | PDGR3 | 18,80 | 7,61% |
OGX PETROLEO | OGXP3 | 20,45 | 6,62% |
NATURA | NATU3 | 44,20 | 6,02% |
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| As maiores baixas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
JBS | JBSS3 | 7,60 | -9,52% |
GOL | GOLL4 | 23,84 | -8,31% |
PETROBRAS | PETR3 | 30,30 | -4,60% |
COSAN | CSAN3 | 22,01 | -4,01% |
USIMINAS | USIM5 | 46,20 | -3,65% |
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| Mais negociadas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
VALE | VALE5 | R$ 43,35 | 2.397.524.704,00 | Minerais metálicos |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 26,78 | 2.145.425.024,00 | Exploração e/ou refino |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 20,45 | 1.099.337.648,00 | Exploração e/ou refino |
TAM S/A | TAMM4 | R$ 36,22 | 851.962.208,00 | Transporte Aéreo |
BMFBOVESPA | BVMF3 | R$ 12,99 | 660.154.136,00 | Serviços Financeiros Diversos |
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| Dólar: |
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| O dólar comercial fechou em leve alta na tarde desta sexta-feira, acumulando queda de 0,7% na semana que se encerra hoje. Durante este período, a moeda não atendeu aos desejos de valorização do Banco Central, que realizou freqüentes leilões de compra de câmbio. Desta forma, a divisa terminou cotada a R$ 1,7600. |
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| Confira o gráfico: |
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