Por: Equipe InfoMoney
30/06/10 - 20h15
InfoMoney
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SÃO PAULO - Acreditando que os ativos da Embraer ainda não refletem as melhores perspectivas traçadas para a companhia nos próximos anos, o Santander elevou a recomendação tanto das ações listadas na bolsa brasileira (EMBR3), quanto de seus ADRs(American Depositary Receipts), para compra.
Além disso, o analista Caio Dias traça preço-alvo para o final de 2011 de R$ 13,50 para as ações e de US$ 29 para os ADRs, que indicam um potencial de valorização de 40% e de 35%, respectivamente, em relação à cotação de fechamento vista na quarta-feira (30).
Relembrando a teleconferência da Embraer referente aos resultados do primeiro trimestre deste ano, Dias destacou os números apresentados pelos diretores da companhia, mostrando que as campanhas de vendas de aeronaves têm aumentado significativamente. "Acreditamos que a demanda de aeronaves está mostrando sinais de que isso vai se tornar realidade", prevê o analista.
Expansão nos jatos comerciaisDentre os segmentos de atuação da Embraer, o especialista do Santander espera ver uma aceleração no fluxo de pedidos por jatos comerciais da empresa em 2011, "acompanhando a melhora na liquidez no financiamento de aeronaves e também a tendência de recuperação na procura por viagens aéreas".
Além dos dados mais recentes apontarem um aumento no número de passageiros transportados nos primeiros três meses do ano, as melhores condições do setor financeiro deverão sustentar as vendas de aeronaves comerciais no curto e médio prazo, espera Dias. Vale mencionar que, em 2009, este segmento foi responsável por 62% das receitas da companhia.
Aeronaves de defesa e executivasJá sobre as aeronaves militares e do governo, que ocuparam uma fatia de 9% da receita total do ano passado, Dias também traça um cenário favorável para os próximos exercícios. "Esperamos que o programa KC-390 de US$ 1,3 bilhão seja o principal driver de crescimento das receitas com aeronaves de defesa nos próximos cinco anos, fazendo com que esta divisão responda por 11% da receita consolidada nesse período", projeta.
Por fim, o mercado de jatos executivos, que respondeu por 16% das vendas de 2009, também mostra sinais de um horizonte mais favorável. De acordo com o analista, o número de voos de aeronaves dessa linha registrou em janeiro um crescimento de 8,5% na Europa e de 10,9% nos EUA, ambos em comparação com o mesmo mês do ano passado. "O recente aumento significativo no volume é uma indicação provável que as vendas de jatos executivos vão acelerar mais rapidamente", espera.
Além disso, o analista Caio Dias traça preço-alvo para o final de 2011 de R$ 13,50 para as ações e de US$ 29 para os ADRs, que indicam um potencial de valorização de 40% e de 35%, respectivamente, em relação à cotação de fechamento vista na quarta-feira (30).
Relembrando a teleconferência da Embraer referente aos resultados do primeiro trimestre deste ano, Dias destacou os números apresentados pelos diretores da companhia, mostrando que as campanhas de vendas de aeronaves têm aumentado significativamente. "Acreditamos que a demanda de aeronaves está mostrando sinais de que isso vai se tornar realidade", prevê o analista.
Expansão nos jatos comerciaisDentre os segmentos de atuação da Embraer, o especialista do Santander espera ver uma aceleração no fluxo de pedidos por jatos comerciais da empresa em 2011, "acompanhando a melhora na liquidez no financiamento de aeronaves e também a tendência de recuperação na procura por viagens aéreas".
Além dos dados mais recentes apontarem um aumento no número de passageiros transportados nos primeiros três meses do ano, as melhores condições do setor financeiro deverão sustentar as vendas de aeronaves comerciais no curto e médio prazo, espera Dias. Vale mencionar que, em 2009, este segmento foi responsável por 62% das receitas da companhia.
Aeronaves de defesa e executivasJá sobre as aeronaves militares e do governo, que ocuparam uma fatia de 9% da receita total do ano passado, Dias também traça um cenário favorável para os próximos exercícios. "Esperamos que o programa KC-390 de US$ 1,3 bilhão seja o principal driver de crescimento das receitas com aeronaves de defesa nos próximos cinco anos, fazendo com que esta divisão responda por 11% da receita consolidada nesse período", projeta.
Por fim, o mercado de jatos executivos, que respondeu por 16% das vendas de 2009, também mostra sinais de um horizonte mais favorável. De acordo com o analista, o número de voos de aeronaves dessa linha registrou em janeiro um crescimento de 8,5% na Europa e de 10,9% nos EUA, ambos em comparação com o mesmo mês do ano passado. "O recente aumento significativo no volume é uma indicação provável que as vendas de jatos executivos vão acelerar mais rapidamente", espera.