domingo, 5 de dezembro de 2010

XP retira Telesp e adiciona Eternit em carteira de dividendos para dezembro

Por: Equipe InfoMoney
03/12/10 - 19h50
InfoMoney


SÃO PAULO - A XP divulgou sua carteira de dividendos para o mês de dezembro, contando com a saída das ações da Telesp (TLPP4) e a inclusão dos papéis da Eternit (ETER3). Também houve uma redução no peso da AES Tietê (GETI4) na composição do portfólio. 


Os ativos da Telesp foram retirados da carteira diante da visão da corretora de que não haverá novos pagamentos de dividendos no curto prazo. Além disso, a XP acredita que a empresa elevará seusinvestimentos em novas tecnologias em função da integração com a Vivo, o que pode reduzir o pagamento de dividendos futuramente.


Com relação à AES Tietê, a redução de peso explica-se pela conclusão do pagamento de dividendos por parte da empresa em novembro. Quanto à Eternit, o bom cenário para o setor de construção civil, eficiência operacional da companhia e o histórico favorável de pagamento de dividendos foram fundamentais para a entrada dos papéis.


Desempenho
A carteira dividendos registrou valorização de 1,4% no mês passado, performance superior à apresentada pelo Ibovespa, que recuou 4,2% em novembro.  No ano, o portfólio da XP acumula alta de 22%, enquanto o índice marca leve valorização de 1,7% até então.



Segundo a corretora, as grandes responsáveis pelo bom desempenho em novembro foram as empresas do setor elétrico, com destaque para Eletropaulo (ELPL6+4,3%) e AES Tietê (+2,8%), principalmente se considerado o desempenho estável do Índice de Energia Elétrica, que registrou alta de 0,8% no período.


Confira a carteira para dezembro:
Empresa Código  Peso 
EletropauloELPL620%
CremerCREM320%
AES TietêGETI420%
EternitETER320%
Trans PaulistaTRPL420%

Credit Suisse elege onze top picks brasileiras para carteira recomendada para dezembro

Por: Equipe InfoMoney
03/12/10 - 19h38
InfoMoney


SÃO PAULO - O Credit Suisse divulgou a carteira de top picks do banco de investimentos para toda a América Latina no mês de dezembro. Dentre os dezesseis papéis relacionados, onze deles pertencem a empresas brasileiras.

Com a exceção da Usiminas, todos os ativos incluídos na carteira tem classificação outperform, que de acordo com a metodologia do Credit Suisse, significa que o retorno total esperado da ação é superior ao desempenho projetado para o principal benchmark daquele mercado em pelo menos 10% a 15% (ou mais, dependendo do risco) nos próximos 12 meses.

Confira os ativos de empresas brasileiras recomendados pelo Credit Suisse:
EmpresaTickerPreço-alvoUpside*
GafisaGFSA3R$ 18,0046,46%
CSNCSNA3R$ 37,0041,70%
Banco do BrasilBBAS3R$ 45,0034,36%
UsiminasUSIM5R$ 25,0032,27%
Itaú UnibancoITUB4R$ 52,0029,51%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 93,0031,56%
PDG RealtyPDGR3R$ 13,0028,71%
AmbevAMBV4R$ 260,0012,40%
BraskemBRKM5R$ 22,0019,11%
Embraer (ADR)ERJUS$ 37,0024,62%
Vale (ADR)VALEUS$ 39,0016,18%
*Com base no fechamento de 2 de dezembro

HSBC inclui papéis da AmBev e da Energias do Brasil em carteira de dezembro

Por: Equipe InfoMoney
03/12/10 - 15h45
InfoMoney


SÃO PAULO – A HSBC Investimentos divulgou a carteira de top picks para o mês de dezembro, incluindo os papéis da Energias do Brasil e da AmBev, enquanto os da PDG Realty e do Itaú Unibanco foram retirados do portfólio. Além disso, a exposição à OGX Petróleo foi reduzida de 15% para 10%.


“Para o presente mês, elevamos o peso em ações com exposição ao mercado interno, setores que possuem proteção contra o aumento de inflação, além de empresas com perfil mais defensivo”, afirmaram em relatório o estrategista Carlos Nunes e a analista Débora Agonilha.
A percepção de risco se elevou, já que o humor do mercado mudou bastante nas últimas semanas, tanto por fatores externos - crise fiscal na Europa e inflação na China - quanto por problemas relacionados à inflação no mercado interno, destacaram os especialistas.


JustificativasA exclusão das ações da PDG e do Itaú se deu pela redução dos setores mais sensíveis às oscilações na curva de juros, uma vez que há uma possibilidade concreta de aperto monetário no Brasil no curto prazo, justificaram os analistas, antecipando a medida anunciada nesta manhã pelo Banco Central. Já a redução da participação da OGX na carteira ocorreu devido ao seu perfil de risco maior, justificado pelo fato da empresa encontrar-se em fase pré-operacional.


Por outro lado, os setores com menor volatilidade sobre a geração de caixa esperada se beneficiaram na avaliação para o mês de dezembro. "Optamos pela inclusão dos setores de bebidas e aumento da exposição do setor de energia elétrica, por serem mais defensivos", apontaram os analistas, explicando a escolha de Energias do Brasil e AmBev.


Desempenho da carteiraEm novembro, o conjunto de ações que compõem o portfólio indicado pelo HSBC se desvalorizou em 2,0%, enquanto o Ibovespa apontou baixa de 4,2%. Os destaques do mês foram os papéis da Cia Hering, com valorização de 8,1%, enquanto a OGX figurou na ponta negativa, com os papéis caindo 10,8%. 


O objetivo da carteira top picks, segundo o HSBC, é superar o desempenho do Ibovespa ao longo do mês, consistindo em um portfólio com até 10 ações, com peso mínimo de 10%.


Empresa  Ticker     Participação   
Ambev PNAMBV415%
Cia Hering ONHGTX310%
Energias do Brasil ONENBR310%
OGX Petróleo ONOGXP310%
CCR ONCCRO310%
Redecard ONRDCD310%
Petrobras ONPETR310%
Vale PNAVALE515%
Cemig PNCMIG410%


Lista complementar de açõesAlém disso, é divulgada uma lista complementar de ações que têm, na visão do HSBC, um bom potencial de valorização. “Estas ações são alternativas interessantes para os que desejam ter carteiras com um maior número de ações ou mesmo para troca por ações que estão na carteira, de acordo com preferências setoriais e oscilações relativas ao longo do mês”, apontam os especialistas.


     Empresa      Ticker   
Pão de Açúcar PNAPCAR5
Lupatech ONLUPA3
SLC Agrícola ONSLCE3
Brasil Foods ONBRFS3
Amil ONAMIL3
PDG Realty ONPDGR3
Transmissão Paulista PNTRPL4
Vale ONVALE3
Petrobras PNPETR4

Bradesco corta preço-alvo para Positivo em 2011, mas eleva recomendação

Por: Equipe InfoMoney
03/12/10 - 15h20
InfoMoney


SÃO PAULO - A Bradesco Corretora revisou para baixo o preço-alvo das ações da Positivo (POSI3) nesta sexta-feira (3), a fim de refletir a piora das margens no balanço do terceiro trimestre da companhia. O target das ações para o próximo ano passou de R$ 24,00 para R$ 16,60. Por sua vez, a recomendação foi elevada de market perform para outperform, dado o atrativo potencial de valorização dos papéis.


Os analistas Luiz Azevedo e Rodrigo Santoro alertam em relatório que, apesar do bom valuation, a ação pode continuar volátil pela ausência de catalisadores no curto prazo. O investimento é considerado arriscado, principalmente devido à dependência de benefícios de isenção de impostos, menores barreiras de entrada no mercado, evolução tecnológica e riscos macroeconômicos.


Mesmo com a manutenção do ambiente competitivo no curto prazo, o Bradesco acredita que "os players globais devem permanecer agressivos em precificar no curto prazo". O presidente da HP no Brasil, por exemplo, diz que planeja tornar a empresa líder no segmento em termos de unidades.


"Nós antecipamos que o mercado irá manter o crescimento de dois dígitos em 2011, puxado por varejistas", diz com otimismo a corretora.


Riscos levam à redução do EbitdaA dupla de analistas ainda aponta que a Positivo deve receber menores isenções de ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços) no longo prazo. A decisão levaria a preços mais altos dos produtos, para prevenir que as margens tenham queda proporcional à redução.


Assim, em meio ao cenário mais competitivo no mercado brasileiro de computadores e os riscos apontados, as estimativas de Ebitda (geração operacional de caixa) também foram reduzidas. A previsão de margens Ebitda entre 9% e 11% passou a 6,5% em 2011 e 7,3% em 2012, já que é esperado que a companhia favoreça a manutenção de market share à melhora das margens.

Cenário Econômico Semanal – 29/Novembro a 03/Dezembro

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal


As principais bolsas de valores dos Estados Unidos e do Brasil encerraram a semana acumulando alta, em um período que começou com perdas e se recuperou com o aumento do otimismo dos investidores.

Contribuíram para a melhora das bolsas a divulgação de importantes indicadores da economia americana, que fizeram com que o mercado invertesse a tendência baixista instalada anteriormente.





Cenário Externo


Dentre os destaques, os preços de imóveis nas 10 maiores cidades dos Estados Unidos recuaram em 0,5% numa base não ajustada em setembro, de acordo com o índice S&P Case Shiller HPI. Já o indicador para as 20 maiores cidades caiu 0,7%, contra queda de 0,2% em agosto.
Além disso, o Chicago PMI, Índice de gerentes de compras de Chicago, registrou em novembro crescimento acima do esperado, ao atingir 62,5 pontos, contra 60,6 pontos em outubro.
 A confiança do consumidor norte-americano, por sua vez, registrou em novembro crescimento para 54, 1 pontos, atingindo o maior valor desde junho, o Conference Board. O resultado, acima do esperado, surpreendeu analistas, que projetavam estabilidade do mês anterior, de 52 pontos.
 Outros resultados importantes foram do mercado de trabalho do país. Um deles, a consultoria ADP divulgou que o setor privado norte-americano gerou, em novembro, 93 mil postos de trabalho.
Já os dados do governo indicam que, em novembro, foram criadas 39 mil vagas de trabalho, número muito abaixo do esperado, de 150 mil. Já a taxa de desemprego subiu no período, para 9,8%.
O mercado conheceu ainda que a produtividade do trabalhador cresceu 2,3% no terceiro trimestre, ao passo que os custos do emprego recuaram 1%. As informações são do Departamento de Trabalho do país.
Além disso, o ISM da indústria, que mede o nível da atividade no país, recuou para 56,6 pontos em novembro, abaixo do esperado, de 57 pontos, ao passo que o ISM de Serviços registrou 55 pontos em novembro.
Destaque ainda para os gastos com construção, que subiram 0,7% em outubro, e para os pedidos às fábricas, que recuaram 0,9% em outubro.

Com isso, o Dow Jones acumulou ganhos de 2,6% e encerrou com 11.381,6 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 3,0% aos 1.225,69 pontos.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


No Brasil, a FGV divulgou que o IGP-M, o índice que mede a inflação do aluguel, teve variação de 1,45% em novembro, contra 1,01% do mês anterior.

Já o IPC-S da quarta semana de novembro avançou 1%, contra alta de 0,85% do período anterior, ainda segundo a FGV, que divulgou ainda que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,1% entre outubro e novembro de 2010, ao passar de 114,0 para 112,7 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

Outro destaque da economia, o IPC da Fipe subiu 0,72% no mês passado, ao passo que a Produção industrial física teve crescimento de 0,4% em outubro, de acordo com o IBGE.

Dentro deste contexto, o Ibovespa teve alta acumulada de 2,3% nos últimos cinco dias, atingindo novamente os 69.766 pontos.





Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
ECODIESEL
ECOD3
1,15
16,16%
LIGHT S/A
LIGT3
23,00
9,26%
JBS
JBSS3
6,73
8,03%
ELETROBRAS
ELET6
6,73
8,03%
BRF FOODS
BRFS3
26,61
7,56%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
LLX LOG
LLXL3
4,59
-43,47%
LOJAS AMERIC
LAME4
15,92
-4,67%
VIVO
VIVO4
50,37
-3,12%
USIMINAS
USIM3
22,09
-3,11%
LOJAS RENNER
LREN3
59,40
-3,02%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 49,95
2.553.734.240,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 25,70
2.209.712.224,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 39,53
1.132.263.488,00
Bancos
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 19,92
1.026.986.960,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE3
R$ 56,60
729.945.472,00
Minerais Metálicos





Dólar:


A semana também registrou uma expressiva entrada de dólares no mercado brasileiro. Com isso, a moeda americana teve um recuou expressivo de 2,4% nos últimos dias, o que levou a divisa a fechar negociada a R$ 1,6870.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras