segunda-feira, 19 de julho de 2010

SLW troca ações da BR Foods por CPFL Energia em carteira recomendada para a semana

Por: Anderson Figo dos Santos
19/07/10 - 20h02
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora SLW divulgou sua carteira recomendada para o período de 19 a 23 de julho, listando cinco sugestões de ações que devem apresentar performance acima da média do mercado. Em relação ao portfólio anterior, a SLW optou por trocar os papéis da Brasil Foods (BRFS3) pelas ações ON da CPFL.

A SLW lembrou que a semana passada foi caracterizada pelo início da temporada de divulgação de resultados corporativos nos Estados Unidos, bem como pela intensa agenda de indicadores econômicos nas principais economias mundiais. 

Entre os destaques do período, a corretora enfatiza que a Alcoa abriu a temporada de resultados norte-americana animando o mercado, após ter apresentado um balanço financeiro acima das projeções dos analistas. Contudo, os números demonstrados pelo Google, Bank of America, Citigroup e General Eletric trouxeram novamente um sentimento de cautela, uma vez que as receitas destas companhias vieram aquém do esperado.

Entre os indicadores econômicos, o destaque citado pela SLW ficou com o PIB (Produto Interno Bruto) da China, que mostrou um patamar abaixo do projetado, em +10,3%, ante expectativas de +10,5%. Ainda no gigante asiático, os índices que medem a produção da indústria e a inflação no país também decepcionaram o mercado. Nos EUA, para completar, dados da confiança do consumidor contribuíram para aumentar o sentimento de cautela nos mercados.

A semana
Para esta semana, a SLW lembra que o destaque ficará por conta da divulgação de importantes indicadores econômicos. Além disso, o foco também recairá sobre o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, nos Estados Unidos. Por aqui, os olhos ficarão voltados para a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que deve revelar os rumos da taxa Selic.

A continuidade da temporada de divulgação de resultados nos Estados Unidos também deve continuar mexendo com o ânimo dos investidores ao longo da semana. Entre as companhias agendadas para revelarem seus balanços do segundo trimestre, a SLW chama atenção para os números de IBM, Coca Cola, Johnson & Johnson, American Express, Microsoft, AT&T, United Technologies, 3M e Caterpillar. No Brasil, olhos voltados para os resultados da NET (NETC4) e da Natura (NATU3). 

Desempenho da carteira
Na semana passada, o portfólio sugerido da SLW registrou alta de 0,04%, enquanto o Ibovespa perdeu 1,8%. Dentre os papéis recomendados na última semana, a corretora destacou a performance de Brasil Foods (+4,7%) e Cyrela (+3,1%). Já o destaque negativo ficou com os ativos preferenciais da TIM (-2,5%), bem como as ações PNA da Vale (-3,8%) e da Suzano (-1,3%). 

Confira as recomendações para a semana:
Ação Código Preço Justo* Upside**
CPFL Energia CPFE3 R$ 44,09 11,59%
TIM Participações  TCSL4 R$ 5,77 21,73%
Vale VALE5 R$ 54,37 72,60%
Suzano Papel SUZB5 R$ 25,39 36,84%
Cyrela Realty CYRE3 R$ 30,05 64,87%
* projetado para o final de 2010
**Calculado com base no fechamento do dia 19 de julho

CPFL Energia
Para a SLW, a boa performance dos ativos ao longo do último ano e do acumulado nos seis primeiros meses de 2010 deverá continuar por conta dos bons fundamentos técnicos da empresa, bem como pela sua estratégia de crescimento através de investimentos, "que a tornam uma forte candidata a consolidadora do setor", destacou a corretora. Além disso, a SLW citou a boa política de distribuição de dividendos da CPFL.

TIM Participações
A empresa de telefonia móvel apresentou um bom desempenho econômico e financeiro em 2009 e suas ações ainda mostram-se bastante descontadas, na visão da corretora. Assim, a aposta da equipe da SLW é de que a boa performance da TIM seja mantida em 2010 e que a 
correção no preço das ações ocorra em um curto prazo.

Vale
O cenário de atuação para a Vale se mostra positivo, com os ajustes do preço do minério de ferro agora em bases trimestrais. Além disso, a demanda mais forte deve impor expressiva evolução na geração de caixa operacional. A SLW aponta ainda que é esperado evolução de vendas físicas e preços em outros segmentos de atuação da companhia, como cobre, carvão e fertilizantes.

Suzano
Os preços da celulose seguem em ligeira recuperação, aponta a corretora, que também acredita que a forte demana e os estoque internacionais em níveis baixos contribuirão para que a empresa apresente forte evolução de faturamento e geração operacional de caixa nos próximos trimestres. A oportunidade de posicionamento no curto prazo se deve às quedas recentes dos papéis da Suzano. 

Cyrela
A SLW mantém a ação da companhia na carteira por acreditar que o papel ainda não registrou o resultado esperado. Com um bom resultado no primeiro trimestre do ano, a Cyrela se beneficia da expansão da construção civil e da recuperação econômica do País, o que deixa espaço para recuperação no curto prazo.

XP promove uma alteração em carteira recomendada para esta semana

Por: Beatriz Nantes
19/07/10 - 18h15
InfoMoney

SÃO PAULO - A XP Investimentos listou cinco ações para a semana entre 19 e 26 de julho, promovendo apenas uma alteração frente ao portfólio da última semana.

As ações da Sabesp (SBSP3) foram retiradas em favor dos ativos do Itaú Unibanco. Vale lembrar que, na semana passada - do dia 12 até esta segunda-feira (19), às 13h  - a carteira da XP teve desempenho positivo de 0,5%, ante uma queda de 0,6% do Ibovespa.

Para esta semana, os analistas  recomendam atenção aos indicadores do setor imobiliário dos EUA, balanços corporativos e resultados dos testes de estresse dos bancos europeus.

Confira as recomendações:
Empresa Código
AmBev AMBV4
Itaú Unibanco ITUB4
OGX Petróleo OGXP3
BR Malls BRML3
Bradespar BRAP4

Em carteira para a semana de 19 de julho, Socopa aposta no consumo interno

Por: Equipe InfoMoney
19/07/10 - 16h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A Socopa Corretora elegeu 12 ações para sua carteira recomendada  na semana de 19 de julho, com maior exposição a papéis dos setores de siderurgia e mineração, bens de capital, e petróleo e gás. O período deve ser marcado pelos resultados corporativos divulgados nos Estados Unidos e os testes de estresse dos bancos europeus.

A corretora destaca que suas expectativas para ações ligadas a commodities ainda são bastante otimistas no médio e longo prazo, apesar da tendência da desaceleração na economia chinesa impulsionar quedas em um período mais curto. "A correção das últimas semanas pode ser uma boa oportunidade para investidores com perfil de mais longo prazo", afirma. 

"Esperamos que as ações com foco em consumo interno e os papéis de construtoras continuem performando melhor, na esteira do bom momento da economia doméstica", conclui a Socopa, que mantém inalterado seu portfólio sugerido.

Confira as sugestões para o período:
Empresa  Código  Preço-alvo   Upside*Peso
Lojas Americanas  LAME4 R$ 18,40 35,39% 9,2%
PDG Realty PDGR3 R$ 23,50**  34,29% 9,5%
TAM  TAMM4 R$ 45,00  61,00% 9,7%
Cesp CESP6 Em revisão - 8,6%
Vale VALE5 R$ 61,00 62,58% 8,6%
Petrobras  PETR4 R$ 46,00 71,39% 7,1%
Suzano  SUZB5 R$ 23,00 55,41% 7,4%
OGX OGXP3 R$ 24,50** 38,42% 8,6%
Gerdau GGBR4 R$ 36,00 56,11% 6,4%
Randon RAPT4 R$ 14,75 25,11% 9,3%
Confab CNFB4 R$ 7,35 57,05% 7,8%
CSN  CSNA3 R$ 39,50 52,80% 7,9%
*Potencial de valorização com base no fechamento de 16 de julho
** Preço-alvo consenso Thomson Reuters 

JPMorgan inicia cobertura de bancos small caps brasileiros; BicBanco é top pick

Por: Beatriz Nantes
19/07/10 - 17h06
InfoMoney


SÃO PAULO - Com visão positiva tanto para os grandes bancos como para os small caps do setor, e recomendando o foco em crescimento, os analistas do JPMorgan iniciaram cobertura de BicBanco, ABC Brasil, Banrisul, Cetip e Banco PanAmericano. A recomendação é overweight (peso acima da média do portfólio) para os três primeiros, neutro para a Cetip, e underweight (abaixo da média do portfólio) para o último.

Os analistas citam a melhora das condições de financiamento no Brasil, sobretudo para os bancos menores. "Esperamos menor inadimplência, forte demanda por empréstimos, margens estáveis em 2010 e 2011 e altos índices de capitalização", diz a equipe, que cita múltiplos mais baratos dos small caps ante os grandes bancos.

Recomendações
O BicBanco é a top pick da equipe entre os bancos menores, com maior potencial de upside, em função do crescimento impressionante dos empréstimos - 40% na média esperada para 2010 - menor nível de provisões, mostrando melhora na qualidade dos ativos, e financiamento estável.

Com relação à Cetip, dada a diversificação dos negócios e ativos, a equipe acredita que o valuation atual é caro para uma companhia com histórico limitado.

Já para o Pan Americano, a recomendação underweight se deve a problemas estruturais, como financiamento mais fraco, uma vez que depende de cessões de empréstimo e apoio governamental. Mudanças no modelo contábil devem pesar sobre as receitas, e a equipe ainda afirma que a fusão com a CEF (Caixa Econômica Federal) não deve resolver os problemas de financiamento do banco.

Início de cobertura:
Empresa Recomendação Preço-alvo  Upside*
Banco ABC Brasil Overweight R$ 17,00 23,2%
Banco Pan Americano Underweight R$ 10,00 8,9%
Banrisul
Overweight R$ 18,00 28,1%
BicBanco Overweight R$ 18,00 33,3%
Cetip Neutro R$ 16,00 11,9%

 *Com base na cotação de fechamento do dia 16 de julho

Ativa lista cinco ações recomendadas para semana entre 19 e 23 de julho

Por: Beatriz Nantes
19/07/10 - 15h56
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa divulgou sua carteira recomendada para a semana iniciada nesta segunda-feira (19), mantendo mais uma vez o foco de suas sugestões em setores ligados à economia doméstica.

Apenas uma recomendação da última semana foi mantida - as ações da Tractebel. As outras quatro sugestões da semana passada - Iochpe-Maxion (MYPK3), Pão de Açúcar (PCAR5), TIM (TCSL3) e Totvs (TOTS3), deram lugar aos ativos de Lupatech, BR Malls, Gafisa e CSN.

Entre 12 e 19 de julho (média até as 12h45), a carteira da corretora registrou perdas em torno de 0,2%, acima do desempenho do Ibovespa. No acumulado das últimas quatro semanas, a carteira Ativa registrou alta de 3,6%, enquanto o Ibovespa recuou 3,8%.

Confira as recomendações para a semana:
Empresa Código Preço-alvo  Upside*
Lupatech LUPA3 Em revisão -
Tractebel TBLE3 R$ 29,80 36,0%
BR Malls
BRML3 Em revisão -
Gafisa GFSA3 Em revisão -
CSN CSNA3 Em revisão -

 *Com base na cotação de fechamento do dia 16 de julho

Lupatech
A corretora cita as perspectivas positivas para a empresa, em função das oportunidades de negócio para suprir a demanda do setor de petróleo e gás, além da recente desvalorização dos papéis, vista como injustificada.


Tractebel
A Ativa espera bons resultados do segundo trimestre, e destaca a característica defensiva da companhia, com drivers ligados à dinâmica de crescimento do consumo de energia.


BR Malls
Com caixa elevado para aquisições, principal driver de crescimento da empresa, na visão da equipe, a BR Malls deve se beneficiar do aumento da demanda por espaços comerciais, dado o forte desempenho do consumo doméstico.

Gafisa
Citando os múltiplos mais baratos, com desconto de cerca de 21% frente às principais incorporadoras, a corretora destaca ainda o maior foco em baixa renda por meio da Tenda.

CSNPara a Ativa, os principais drivers para as ações da CSN são a queda acentuada na semana passada, os bons resultados que deverão ser apresentados e os múltiplos mais baratos dentro do setor.

Concórdia realiza alterações em duas de suas carteiras sugeridas para esta semana

Por: Thiago C. S. Salomão
19/07/10 - 15h28
InfoMoney

SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou suas sugestões de investimentos para esta semana, compreendida entre os dias 19 e 23 de julho. A corretora apresentou três opções de carteiras recomendadas, cada qual composta por cinco papéis e com estratégias diferenciadas.

O primeiro portfólio contém ações de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos. Já o portfólio "Valor" lista sugestões concentradas em papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Por fim, a terceira carteira, denominada "Ibovespa", concentra cinco sugestões focadas em grandes empresas que compõem o índice Bovespa, escolhidas através dos parâmetros liquidez e timing.

Em relação à semana anterior, apenas a carteira Ibovespa não sofreu alterações. No portfólio de dividendos, as ações PN da Cemig (CMIG4) entraram no lugar dos papéis da CPFL Energia (CPFE3). Já nas recomendações da carteira Valor, houve a troca dos ativos da Randon (RAPT4) pelos da Redecard (RDCD3).

Desempenho da última semana
O desempenho da carteira Ibovespa foi o único a ficar abaixo do índice paulista durante a última semana, já que o portfólio teve queda de 4,29%, ao passo que o benchmark declinou 1,79%. A carteira de dividendos teve uma desvalorização mais amena, na casa de 0,39%. Já a carteira Valor foi a única com performance positiva na semana, tendo acumulado ganhos de 2,61%.

Carteira Dividendos:
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**     Dividend Yield ***  
Cielo CIEL3 R$ 21,23 31,7% 8,2%
AES Tietê GETI4 R$ 25,51 24,3% 10,5%
Cemig CMIG4 R$ 41,87 67,2% 7,2%
Tractebel TBLE3 R$ 27,31 23,3% 6,3%
Trans. Paulista TRPL4 R$ 63,40 39,7%
13,1%

Carteira Valor:
Empresa  Código     Preço-alvo    Upside**  
Redecard RDCD3 R$ 33,97 29,8%
ALL ALLL11 R$ 19,89 31,5%
CSN CSNA3 R$ 35,27 36,4%
Suzano Papel  SUZB5 R$ 24,06 62,6%
Lojas Americanas LAME4 R$ 19,39 42,7%

Carteira Ibovespa:
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**  
Bradesco BBDC4 R$ 43,38 50,4%
Vale VALE5 R$ 60,46 61,1%
Petrobras PETR4 R$ 45,46 69,4%
Usiminas USIM5 R$ 72,80 53,9%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 46,92 30,1%

CREDIT REVISA PREÇOS-ALVOS DE SIDERÚRGICAS E MINERADORAS BRASILEIRAS

São Paulo, 19 - O Credit Suisse reduziu os preços-alvos dos papéis da Vale, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e MMX, mas manteve a recomendação de outperform (acima da média do mercado) em relatório divulgado hoje. No caso da Usiminas, o banco continuou com a recomendação de neutral (na média do mercado) e elevou o preço-alvo. Para a Gerdau, o Credit aumentou o preço-alvo e manteve a recomendação de outperform.

O preço-alvo estimado para os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale passou de US$ 42 para US$ 36. O novo preço-alvo representa potencial de valorização para os ADRs da Vale de 48% em relação ao fechamento de 16 de julho. A projeção de lucro líquido da Vale em 2010 ficou 31,4% menor, a de receita líquida caiu 19,3% e a da geração de caixa medida pelo Ebitda, foi reduzida em 28,9%.

Na revisão do preço-alvo para os ADRs da Vale, o banco incorporou a nova curva de preços do minério de ferro. O Credit Suisse reduziu o preço esperado para a commodity em 16% em 2010, em 19,4% em 2011 e em 2,8% em 2012. A estimativa de embarques de minério em 2010, incluindo finos e pelotas, passou de 301 milhões de toneladas para 280 milhões de toneladas.

Conforme o Credit, após o fim do verão do Hemisfério Norte, pode haver reestocagem de minério. Isso pode sustentar os preços das ações. No quarto trimestre, porém, pode haver novo enfraquecimento devido à produção chinesa de ferro-gusa mais lenta esperada para o segundo semestre e a retomada do fornecimento da matéria-prima pela Índia, após a temporada das monções. O banco de investimentos afirmou que mantém sua expectativa otimista para o minério de ferro nos próximos três anos.

CSN

No caso da CSN, o preço-alvo da ação foi reduzido de R$ 42 para R$ 37, o que significa potencial de alta de 43%. Na revisão, o banco de investimentos levou em conta menores embarques de minério nos próximos anos, refletindo o atraso na expansão do Porto de Itaguaí e a incorporação da nova curva de preços para o minério. O Credit informou que gosta do perfil integrado de negócios da CSN, com equilibrado mix entre aço, no qual a companhia está ganhando participação no mercado interno, minério, logística e o negócio de cimento.

Para a ação da Usiminas, o preço-alvo passou de R$ 54 para R$ 59. A revisão dos planos da companhia para os ativos de minério de ferro e os novos preços da matéria-prima estão entre os fatores que levaram à mudança de projeção. O potencial de valorização dos papéis é de 24%. No caso da MMX, o Credit Suisse reduziu o preço-alvo de R$ 21 para R$ 20, com potencial de valorização de 94%.

O preço-alvo para a ação da Gerdau passou de R$ 34 para R$ 35. O potencial de valorização para o papel é de 52%. O banco elevou sua projeção de demanda de aços longos no mercado doméstico e de aços especiais e sua estimativa do preço interno do insumo. A demanda por longos será impulsionada principalmente pelos setores de construção civil e bens de capital. O Credit comenta também que a compra pela Gerdau das ações que ainda não detinha na Gerdau Ameristeel é sinal claro de confiança na recuperação dos Estados Unidos.
(Chiara Quintão)

Fonte: AE Broadcast

BOLSA: TIM ON E PN AVANÇAM COM ESPECULAÇÕES; VIVO PN TEM LEVE ALTA

São Paulo, 19 - As ações ordinárias da TIM operavam em alta há instantes, reagindo a comentarios de analistas de que a retirada da oferta da espanhola Telefónica pela Vivo alimenta um leve apelo especulativo com relação à Tim. Há pouco, os papéis ON subiam 0,99%, ante alta de 0,62% do Ibovespa. TIM PN sobe 1,07%

Segundo a corretora Equita SIM, depois que as negociações com a Portugal Telecom para compra da Vivo foram interrompidas, "não pode ser descartado o fato de que a Telefónica pode se voltar para a Tim Brasil", que é uma unidade da Telecom Itália, afirmou.

Vivo PN avança 0,33%. A reunião do conselho de administração da Portugal Telecom (PT) na última sexta-feira, realizada para avaliar a oferta de 7,15 bilhões de euros pela fatia da PT na empresa de telefonia celular brasileira terminou sem solução. A Telefónica, por sua vez, informou que não vai ampliar o prazo da proposta, se expirou na sexta-feira.

A Telefónica contratou um escritório de advocacia para estudar uma ruptura da joint venture que possui com a PT, depois que a empresa espanhola decidiu não prorrogar sua oferta para comprar a fatia da PT no veículo de investimentos, disse uma fonte próxima da negociação.
(Beth Moreira e Equipe)

Fonte: AE Broadcast

BOLSA:REDECARD E CIELO OPERAM EM ALTA APÓS ANUNCIAREM NOVAS PARCERIAS

São Paulo, 19 - As ações das credenciadoras de cartões Redecard e Cielo operam em alta após as empresas anunciarem novas parcerias. Redecard sobe 1,26% e figura na lista de maiores altas do Ibovespa. Cielo sobe 0,37%. No mesmo momento, o principal índice da Bolsa paulista registrava valorização de 0,65%.

Hoje a Redecard anunciou que celebrou parceria com a Coopercred Administradora de Cartões para fazer a captura de todas as transações realizadas com os cartões de crédito e de benefícios (alimentação, refeição, farmácia, combustível e multi-benefícios) da bandeira a partir do segundo semestre de 2010.

A Cielo, por sua vez, anunciou que passa a capturar a partir de agosto as transações feitas com os cartões de benefícios da bandeira Ticket. Inicialmente, o acordo prevê a captura dos produtos Ticket Restaurante e Ticket Alimentação, mas a intenção de ambas as partes é ampliar a parceria para todo o portfólio da Ticket, segundo informou a Cielo em comunicado.
(Beth Moreira e Equipe)

Fonte: AE Broadcast

Coin divulga suas cinco sugestões de ações para esta semana

Por: Thiago C. S. Salomão
19/07/10 - 07h00
InfoMoney


SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou sua carteira recomendada para a semana correspondente aos dias 19 a 23 de julho, contendo cinco ações que, na opinião dos analistas, deverão apresentar um desempenho acima da média do mercado. 

Na agenda econômica, o principal destaque  feito pela corretora fica por conta da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anunciará na próxima quarta-feira (21) a nova taxa básica de juro da economia brasileira, atualmente em 10,25% ao ano. "Trabalhamos com um novo aumento de 0,75% nessa reunião, contudo, revisamos nossas premissas para fechamento do ano para 11,75% ao ano", informam os analistas.

Passando para a temporada de resultados, o time de análise chama a atenção para os balanços trimestrais de NET (NETC4) e Natura (NATU3), que serão divulgados na terça-feira (20) e na quarta-feira, respectivamente. No front internacional, além da continuidade da divulgação de resultados das companhias norte-americanas, a Coin destaca o anúncio dos resultados dos testes de estresse dos bancos europeus, que deverá acontecer no último dia da semana.
Empresa Código Preço-Alvo Upside*
Hering HGTX3 R$ 56,50 10,4%
PDG PDGR3 Em revisão -
Randon RAPT4 R$ 13,00 10,3%
Banco Indusval IDVL4 Em revisão -
Copasa CSMG3 R$ 30,00 18,8%
*Baseado na cotação de fechamento da última sexta-feira (16)

Hering
A prévia de resultados operacionais, divulgada pela companhia na última semana, mostrou números muito fortes, reforçando a visão otimista da corretora sobre a empresa. Além do crescimento de 46,5% da receita bruta no segundo trimestre do ano frente a 2009, a Coin destaca a abertura de 14 lojas Hering Store e duas lojas PUC.


PDG
Outra empresa que também apresentou boa evolução em sua prévia operacional, os analistas chamaram atenção para o fato destes terem sido os primeiros resultados "pós-incorporação da Agre". "Vale lembrar que a 'nova' PDG é a maior incorporadora do Brasil e está bem posicionada, tanto geograficamente quanto em faixa de renda", salienta a Coin.

Randon
Em virtude do crescimento do setor automotivo, da agricultura, do consumo de bens manufaturados e do transporte de cargas, o segmento brasileiro de auto-peças e implementos rodoviários - no qual a Randon atua - deverá tirar grande proveito, lembrando ainda que eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas deverão resultar em novos investimentos federais em infraestrutura. Com seus resultados semestrais já tendo sido superados nos primeiros cinco meses do ano, os analistas também apontam a possibilidade de revisões no guidance da empresa para 2010.


Banco Indusval
"Chamamos a atenção para as ações preferenciais do Banco Indusval. As mesmas estão sendo cotadas em torno de 80% do valor patrimonial, o que nos parece uma clara distorção", afirmam os analistas. Com foco de atuação na concessão de crédito para empresas de médio porte, a Coin destaca que o banco teve uma melhora na lucratividade durante os primeiros três meses de 2010, além de também ter elevado índice de Basiléia, em 21,1%, bem acima do mínimo exigido pelo Banco Central. Contudo, uma ressalva é feita pela Coin: a baixa liquidez de seus ativos na bolsa brasileira.


Copasa
Com uma forte desvalorização de 19,9% neste ano, os analistas enxergam essa queda como uma boa oportunidade de entrada no investimento, sobretudo por conta dos múltiplos da companhia, que encontram-se em desconto frente aos seus pares. Além disso, o perfil defensivo da companhia garante certa segurança em relação à forte volatilidade vista nos mercados.