terça-feira, 4 de janeiro de 2011

HSBC divulga carteira com ênfase nos maiores yields estimados para 2011

Por: Tainara Machado
04/01/11 - 20h14
InfoMoney


SÃO PAULO - O HSBC divulgou sua carteira recomendada  contendoempresas que possuem os maiores yields estimados para 2011. O banco adotou um perfil mais defensivo, por causa dos maiores riscos externos e internos ainda presentes. Assim, vale ficar de olho em ações que devem proporcionar bom retorno com dividendos. 


As companhias do setor de telecomunicações foram o destaque entre os yields projetados. A Telemar deve proporcionar aoacionista detentor de suas ações preferenciais retorno com dividendos sobre o preço do papel de 16,7% em 2011. Em seguida, aparecem Telemar Norte Leste e Equatorial Energia, com projeções de 14% e 13,6% respectivamente.


A seguir, confira os maiores yields estimados para 2011, segundo o HSBC:
Empresa  Ticker     Yield 2011 
Telemar PNTNLP416,7%
Telemar Norte Leste PNATMAR514%
Equatorial Energia ONEQTL313,6%
Telemar ONTNLP312,6%
AmBev PNAMBV412,5%
Eletropaulo PNBELPL612%
Coelce PNA*COCE511,3%
Redecard ON*RDCD310,8%
Telesp PNTLPP410,5%
Fonte: Estimativas HSBC
(*) estimativas Thomson Reuters

JP Morgan rebaixa Hypermarcas, destaque de queda do Ibovespa

Por: Equipe InfoMoney
04/01/11 - 18h39
InfoMoney


SÃO PAULO - Em função da expectativa de margens menores, altos riscos de execução do agressivo guidance para captura de sinergias com aquisições recentes e cenário pouco otimista para o resultado do quarto trimestre de 2010, o JP Morgan rebaixou a recomendação da Hypermarcas (HYPE3) de overweight (peso acima da média do mercado) para neutro (peso em linha com a média do mercado). Em repercussão à sinalização dada pelo banco, as açõesda companhia foram destaque de queda do índice nesta terça-feira (4), com desvalorização de cerca de 3,6%, cotadas a R$ 21,40.


Os analistas Andrea Teixeira, João Mamede e Felipe Oliveira reduziram o preço-alvo para dezembro de 2011 de R$ 30,00 para R$ 25,00 por ação, o que representa um potencial de valorização de 12,6% frente ao fechamento anterior.


Margens baixas ao longo de 2011
Apesar de a administração da empresa ter orientado investidores acerca de uma margem Ebitda  (relação entre receita e geração operacional de caixa) de aproximadamente 25% em 2011, os elevados investimentos em marketing devem reduzir essa margem, que pode chegar a 23% no período considerado.



Segundo os analistas, este efeito também está relacionado ao aumento da concorrência e à mudança no mix de produtos, privilegiandoalguns itens que possuem margens mais pressionadas, como por exemplo as fraldas. Esse cenário pode ser revertido com a aquisição da Matecorp, mas a expectativa é que a mudança só ocorra em 2012. 


Aquisição da Mantecorp
Em 20 de dezembro de 2010, a Hypermarcas anunciou a compra da fabricantes de medicamentos e produtos químicos Mantecorp, por cerca de R$ 2,5 bilhões. Essa aquisição pode fazer da Hypermarcas a maior empresa no segmento dentro do País. Segundo o banco de investimentos, tal compra faz sentido estrategicamente, mas a sobra de ações no mercado pode pressionar os papéis ainda no curto prazo.



Os analistas relembram que, no dia posterior ao anúncio do acordo, foram vendidas ações da empresa no valor de R$ 1 bilhão e isso fez com que o preço dos ativos caísse de R$ 24,65 para R$ 23,15, ou seja, um expressivo recuo de 6,5%.


Riscos
Há também uma preocupação em relação aos riscos que envolvem a Hypermarcas. Apesar da forte presença da companhia em um segmento que apresenta crescimento vigoroso e de sua consolidação no setor farmacêutico, os analistas sinalizaram que não comprariam papéis agora.



Isso por causa do alto risco de execução inerente às últimas aquisições, uma vez que o crescimento dos ganhos depende, neste momento, mais da expansão orgânica e das sinergias das aquisições passadas. Assim, novas fusões e aquisiões têm menor probabilidade de ocorrer, devido a maior alavancagem da companhia.


Resultado fraco
Os analistas evidenciaram que o resultado do terceiro trimetre de 2010 apresentou uma deterioração na rentabilidade, devido ao aumento nas despesas. Os gastos com marketing devem pressionar ainda mais essas margens, de modo que o resultado esperado para o quarto trimestre também deve vir pressionado. 



O preço médio praticado pela empresa vem crescento menos do que a inflação, o que é um grande risco para suas margens e lucros, principalmente porque os seus maiores competidores mantém uma política agressiva de precificação. Assim, a combinação entre a deterioração nos preços, elevados investimentos em marketing e ganhos de sinergia abaixo do esperado devem conduzir a uma margem Ebitda inferior àquela estipulada pela administração da empresa.

Operação de compra de LREN3

Compra de LREN3
Condição de entrada: R$ 56,80
Condição de stop: rompimento dos R$ 54,33
Motivo da operação: MME 9 virou para cima e confirmação de start de compra com o rompimento da máx. Papel corrigiu até a MME9 para continuação do movimento. Segundo objetivo quando a MME9 virar para baixo.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 59,50 e R$ 60,70.

Com cenário otimista para a bolsa, Socopa divulga sugestões para janeiro

Por: Equipe InfoMoney
04/01/11 - 16h34
InfoMoney


SÃO PAULO -  A Socopa apresentou sua carteira recomendada para o mês de janeiro mantendo as sugestões inalteradas em relação ao mês anterior. A corretora aposta em um cenário macroeconômico estável, com expectativa positiva para a economia interna e para a recuperação dos EUA. Também acredita que, em virtude dos eventos de grande importância no País nos próximos anos, como exploração do pré-sal e os jogos esportivos, a bolsa brasileira deve registrar ascensão em termos de volume e precificação.


Segundo a corretora, a aposta continua em ações de empresas que não apresentaram bom desempenho em 2010. Porém, segundo análise, "o preço das ações ainda não incorporaram o potencial sólido de crescimento e as expectativas de recuperação nos resultados".


Outro ponto destacado é o aumento de exposição nas companhias que se beneficiaram com o cenário de maior pressão inflacionária, em especial as companhias elétricas. Além disso, a corretora também chama a atenção para o potencial de recuperação dos papéis da Petrobras, que ainda permanecem descontados.


Desempenho
Em dezembro, a carteira recomendada da Socopa registrou valorização de 4,39% contra aumento de 2,36% do Ibovespa. Na ocasião, o portfólio foi fortemente influenciado pelo desempenho positivo de Copel (CPLE6) e Gafisa (GFSA3), que subiram cerca de 7% e 8,4%, respectivamente. 



No acumulado anual, o desempenho da carteira também bate o índice, ao registrar variação positiva de 10,63%, frente a uma valorização de 1,04% do benchmark.


Confira a carteira recomendada da corretora para dezembro:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**
OGX***OGXP3R$ 24,50+ 48,4%
CopelCPLE6R$ 49,00+ 17,6%
Gafisa***GFSA3R$ 18,00+ 48,4%
PetrobrasPETR4Em revisão-
ValeVALE5R$ 61,00+ 22,2%
*Para 12 meses
** Potencial de valorização baseado na cotação de fechamento de 03 de janeiro
*** Consenso Thomson Reuters 


Copel
A empresa é a terceira maior rede de distribuição do Brasil. A corretora optou por aumentar a exposição à companhia devido a sua vantagem em meio ao cenário de alta de inflação. 



Gafisa
"Continuamos otimistas em relação ao setor de construção civil, tendo em vista o bom desempenho operacional das empresas que atuam neste mercado e as condições econômicas favoráveis", afirmou a corretora.



Petrobras
Espera-se que com o fim do processo de capitalização da empresa, a incerteza quanto a sua capacidade de sustentar o plano de investimentos diminua, o que permitirá uma recuperação das ações no médio prazo.



OGX Petróleo
A expectativa em relação à companhia é grande. Segundo a corretora, o ritmo de progresso da OGX é positivo e convincente, baseado na experiência e competência de seus administradores. 



Vale
A companhia deve ser favorecida pelo quadro positivo para o setor de mineração, sustentado pela recuperação das economias desenvolvidas e pelas taxas de crescimento dos países em desenvolvimento, que deve seguir em expansão. Além disso, o novo sistema de precificação em base trimestral e associado à cotação spot do minério é positiva para a Vale, que deve incorporar essa tendência de alta no preço da commodity.

Goldman Sachs rebaixa preço-alvo da ALL, diante de incertezas da Brado

Por: Equipe InfoMoney
04/01/11 - 15h02
InfoMoney


SÃO PAULO - Com base nas incertezas que ainda cercam a criação da Brado - empresa que atuará no transporte de contêineres - no curto prazo e nas poucas informações disponíveis até agora, o Goldman Sachs diminuiu o preço-alvo de doze meses para os papéis da ALL (ALLL3), que foi de R$ 18,20 para R$ 17,80, o que representa um potencial de valorização de 16,7%, com base no fechamento anterior. 


Ponderando acerca dos ganhos decorrentes da Brado, os analistasdo banco acreditam que a contribuição da recém-criada empresa será pequena para a ALL no curto prazo, diante de um cenário desafiador. Assim, eles consideraram "muito cedo" para incluir a empresa de contêineres no valuation e nas estimativas da ALL, principalmente porque há riscos de execução envolvidos, bem como incertezas de financiamento e informações limitadas. 


Os analistas do banco, Eduardo Siffert Couto e Tais Correa, mantiveram a recomendação neutra em relação às ações da empresa.

Estimativas
Porém, os analistas acreditam que apesar das dificuldades no curto prazo, a criação da Brado é positiva na longo prazo. Segundo o Goldman, dado que a Brado pode atingir um market share de 12% nos próximos cinco anos, as novas projeções indicam que as receitas poderiam chegar a R$ 1 bilhão, e o Ebitda (geração operacional de caixa) a R$ 309 milhões até 2016, sendo que 52% das receitas deve vir do transporte de contêineres e 48% da manipulação e armazenagem.


Vale lembrar que a ALL anunciou, em 20 de dezembro, a celebração de um acordo que resultou na criação da Brado Logística, a qual fará a incorporação da Standard Logística para atuar no mercado de transporte de contêineres, se tornando um agente consolidador no segmento. 


Riscos
Segundo a dupla de análise, os principais riscos para a empresa são o impacto da atividade econômica sobre os volumes de produção industrial e possíveis alterações nos volumes agrícolas, que podem ser provocadas por mudanças climáticas.



Além disso, os analistas destacaram os riscos para a safra agrícola deste ano, como possibilidade de atraso no plantio, o que pode afetar o resultado do primeiro semestre da empresa, uma vez que, tratando-se de uma companhia de transportes, a diminuição da colheita deve levar à queda de pedidos para o tipo de serviço prestado.

BofA ML eleva objetivo de preço para ações da OHL e reitera "compra"

Por: Equipe InfoMoney
04/01/11 - 13h51
InfoMoney


SÃO PAULO - O Bank of America elevou nesta terça-feira (4) oobjetivo de preço para os papéis da OHL (OHLB3), de R$ 65,00 para R$ 70,00. Levando em consideração a cotação do fechamento da última segunda-feira, este novo patamar representa um potencial teórico de valorização de 17,27%.


O relatório assinado por Sara Delfim e Renato Mimica ainda reitera a recomendação de compra para os papéis, e revê para cima as estimativas de lucro por ação para 2011, de R$ 5,02 para R$ 5,28.


As alterações foram motivadas por alta nas tarifas acima do esperado e um registro de tráfego robusto, viabilizando a formação de um cenário favorável para as margens no curto prazo.


Reajuste em concessões supera estimativas
A OHL conseguiu elevar suas tarifas em três rodovias de concessão federal, Fernão Dias, Regis Bittencourt e Planalto Sul, que representam aproximadamente 25% das receitas da empresa. A média dos aumentos obtidos, 8,5%, superou com folga os 4,7% projetados anteriormente pelo Bank of America.



Com isso, levando em consideração reajustes futuros apenas indexados à inflação, foi elevada também as projeções dos analistasacerca do plano de investimentos da OHL para os próximos 3 anos, que segundo o Bank of America, deve chegar a R$ 150 milhões.


Upside ainda maior à vista?
Decisões a serem divulgadas em fevereiro podem gerar um upside (potencial teórico de valorização) ainda maior para a concessionária, caso um reajuste acima da inflação seja autorizado pelo Governo.



Contudo, os analistas preferem manter o tom conservador, utilizando no cálculo atual um reajuste referente apenas à inflação. As duas rodovias federais em questão representam 15% das receitas estimadas da empresa.

Comissão Europeia dá sinal verde para joint venture de Shell e Cosan

Valor Online



SÃO PAULO - A Comissão Europeia deu sinal verde para a criação da joint venture entre a anglo-holandesa Shell e a brasileira Cosan voltada à produção, distribuição e venda de açúcar, etanol e produtos relacionados, conforme nota distribuída nesta terça-feira. Após examinar a operação, a comissão concluiu que "a transação não impede significativamente a concorrência efetiva na Área Econômica Europeia ou em parte substancial dela".

O organismo lembrou que as atividades da joint venture vão envolver a produção, venda e comercialização de açúcar e etanol no Brasil e no mundo, o desenvolvimento e licenciamento de determinadas tecnologias do etanol, o fornecimento, distribuição e venda de produtos combustíveis para transporte no Brasil e a produção e venda de energia de cogeração em instalações de etanol e açúcar da joint venture no Brasil.

Spinelli divulga carteira sugerida sem alterações, de olho nas referências nos EUA

Por: Equipe InfoMoney
04/01/11 - 07h11
InfoMoney


SÃO PAULO - Avaliando o resultado positivo do Ibovespa na última semana do ano, a Spinelli lançou suas sugestões para a primeira semana de janeiro, contando com cinco ações que devem registrar uma performance destacada ao longo do período. Não houve alteração em relação à carteira da semana anterior.


Segundo a análise da corretora, a expectativa de recuperação da economia americana, a alta das commodities e notícias corporativas positivas foram as responsáveis pela performance positiva do índice na última semana de dezembro. Com relação às expectativas para a semana, o destaque, no cenário doméstico, ficará com a divulgação da produção industrial e do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).


Na cena externa, a Spinelli deu ênfase para indicadores norte-americanos como pedidos às fábricas, pedidos de seguro-desemprego e o Relatório de Emprego, que traz a criação de postos de trabalho na economia e a taxa de desemprego. Para a corretora, após o Ano Novo, "os mercados devem voltar em ritmo moderado". 


Desempenho anteriorNa última semana, a carteira sugerida da Spinelli marcou valorização de 0,12%, enquanto o Ibovespa avançou 1,20%. A rentabilidade acumulada da carteira nas 39 semanas desde sua primeira divulgação é de alta de 11,14%, contra queda de 2,82% do benchmark.


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço Justo*Upside1
BanrisulBRSR6R$ 23,4831,2%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,3332%
HypermarcasHYPE3R$ 32,2445,2%
Vale FertilizantesFFTL4R$ 24,1025,8%
HRT PetróleoHRTP3R$ 2.000,0022%
Potencial de valorização calculado com base no fechamento do dia 03 de janeiro
* Consenso Bloomberg

Banrisul
A empresa continua sendo a preferência da Spinelli para o setor financeiro. Trazendo resultados surpreendentes a cada trimestre por causa da melhora na sua rentabilidade, o banco ainda tem ao seu favor o fato de suas ações estarem sendo negociados com desconto em relação aos seus pares do setor, "o que reforça ainda mais nossa crença sobre seu potencial", diz a corretora.

Lojas Americanas
Com um cenário interno extremamente favorável - crescimento da renda média, expansão do crédito, aumento da confiança do consumidor e forte expansão do "e-commerce" (varejo online) - e ambiciosos planos de crescimento, que consistem em praticamente duplicar o número de lojas existentes em quatro anos,a empresa entra na lista de recomendações da Spinelli.

Hypermarcas
Com bom potencial de crescimento por conta das aquisições nos últimos anos, os papéis da empresa encontram-se descontados em relação ao setor varejista, apesar da performance positiva no ano. A aquisição da Mantecorp teve reflexo negativo sobre os papéis, que mostram agora um interessante ponto de entrada para compra, avalia a corretora. 

Vale Fetilizantes
Durante os meses de setembro e outubro houve um forte crescimento nas vendas de fertilizantes, e a perspectiva é de que houve manutenção no restante do quarto trimestre de 2010, em função da recuperação de preços nas principais culturas e maior capitalização dos produtores agrícolas.

HRT 
Recém listada na BM&F Bovespa, a empresa do setor de Petróleo & Gás deve iniciar as perfurações em fevereiro de 2011. "Apesar da valorização desde o IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês), os papéis encontram-se ainda significativamente descontados em relação aos seus pares, razão pela qual recomendamos sua compra", afirma a Spinelli.