sábado, 16 de julho de 2011

Ativa atualiza preços-alvo das empresas do setor de construção civil

15 de julho de 2011 • 10h15Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Os analistas da Ativa revisaram suas estimativas para as empresas do setor de construção civil e material de construção, com alterações nos preços-alvo, que agora são estimados para junho do próximo ano. As recomendações foram todas mantidas como compra.
Segundo a equipe de análise da corretora, o cenário macro já não se mostra “o mais propício” para o setor. Entretanto, esse fator já teria sido precificado pelos investidores, fato demonstrado pela queda do setor neste ano, expressivamente maior que a registrada pelo índice Ibovespa.
Apesar disso, os analistas afirmam que “a demanda por imóveis continua forte”. Assim, a aposta é de que as incorporadoras e empresas de material de construção deverão continuar se aproveitando dessa demanda.
Brookfield e PDG são top picksDentre as empresas incorporadoras no universo de cobertura da Ativa, a Brookfield (BISA3) e a PDG (PDGR3) continuam como top picks dos analistas. Essa preferência deve-se principalmente pela crença na capacidade de execução dessas duas empresas, que seria superior à média do mercado.
A equipe da Ativa também recomenda a exposição às ações da Duratex (DTEX3), em função da “sua correlação ao setor imobiliário e sua posição líder no mercado ainda promissor de painel de madeira”.
Preços-alvo e potencialComeçando pelas top picks do setor, o novo preço-alvo fornecido para as ações da PDG Realty é de R$ 13,71, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 71,16% na comparação com o último fechamento. Já para os papéis da Brookield, o preço-alvo foi atualizado para R$ 13,20, upside de 89,65%.
Já para as ações da Cyrela (CYRE3), o preço-alvo fornecido para junho de 2012 é de R$ 21,63, upside de 48,25% também na comparação com a cotação no último fechamento. Ao mesmo tempo, para os ativos da Gafisa (GFSA3), o preço-alvo foi atualizado para R$ 13,16, upside de 95,25%.
O preço-alvo dos papéis da MRV (MRVE3) passou para R$ 20,96 e para os papéis da Rossi (RSID3) foi para R$ 18,19. Na comparação com o último fechamento, esses valores representam um upside de 88,66% e 57,76%, respectivamente. Por fim, para as ações da Duratex, o novo preço-alvo é de R$ 18,22, upside de 58,99%.

BTG Pactual reduz preço-alvo da MMX Mineração de R$ 11,63 para R$ 9,63

14 de julho de 2011 • 12h00Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O banco de investimentos BTG Pactual reduziu seu preço-alvo para as ações da MMX Mineração (MMXM3) para os próximos 12 meses de R$ 11,63 para R$ 9,63, o que implica em um potencial de valorizaçãode 11,07% com relação ao fechamento da véspera. No entanto, o BTG manteve sua recomendação neutra para os papéis.
Os analistas Edmo Chagas e Antonio Heluany destacam o aumento nas estimativas de capex da companhia, assim como era esperado pela instituição financeira. Após anunciar consultoria com dois bancos paraestruturação do financiamento do projeto de Serra Azul, a MMX aumentou suas expectativas de investimentos de R$ 3,5 bilhões para R$ 4 bilhões, aumentando em mais de 14% o orçamento previsto, considerando as variações cambiais.
Projetos e investimentos
A instituição afirma que a execução do projeto Serra Azul ainda apresenta riscos como atrasos, além do fato de que a MMX ainda não decidiu entre a construção do projeto de Bom Sucesso ou a expansão de Serra Azul.
“Enquanto o segundo poderia ser uma opção mais barata e mais rápida para a companhia alcançar 34 milhões de toneladas em Minas Gerais, acreditamos que o novo ativo não deva entrar em operação antes de 2015 ou 2015”, afirmam os analistas.
Os analistas acreditam que o projeto no Chile continua sendo um plano conceitual que deve começar a produzir no final da década. Além disso, destacam que a MMX está construindo o porto Sudeste, para o qual é estimado um capex de pelo menos US$ 800 milhões.
Preço do minério de ferroEsperando por um aumento nas estimativas do capex e prazos mais longos para execuções de projetos, o BTG Pactual acredita que a MMX esteja um pouco acima, mas perto do valor justo para o minério de ferro no longo prazo, o que apresenta riscos.
Por outro lado, os analistas acreditam que investir na companhia caso exista a crença em preços elevados de forma sustentável no longo prazo, apesar da instituição acreditar que, no atual cenário, a Vale seja uma melhor opção.

BRF: BofA eleva preço-alvo, mas upside limitado mantém sugestão neutra

14 de julho de 2011 • 15h21Por: Tatiane Monteiro Bortolozi
SÃO PAULO - Para os analistas do Bank of America Merrill Lynch, aceitar o acordo proposto pelo Cade (Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico) para a fusão entre a Perdigão e Sadia foi a melhor saída para a Brasil Foods (BRFS3). Passadas as incertezas acerca de uma disputa litigiosa, o banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 29 para R$ 33. 
A recomendação permanece neutra. "Observamos um limitado potencial de upside de 16% para nosso novo preço-alvo, seguindo a valorização de 10% vista na véspera, não sendo suficiente para justificar a sugestão de compra", explicam em relatório os analistas Fernando Ferreira e Isabella Simonato.
Margens serão reduzidas em 2012
A geração operacional de caixa da Brasil Foods tende a recuar temporariamente após a fusão, por três principais motivos, diz o BofA. Em primeiro lugar, o mix de vendas priorizará exportações e matérias primas à marcas de alimentos embazalados. A empresa também perde algumas sinergias administrativas, enquanto prepara-se para aumentar de tamanho. Por fim, serão perdidas sinergias de produção, já que uma das condições do acordo é a venda de partes de sua estrutura produtiva e de algumas marcas.
A boa notícia é que o recuo não deve ser tão significativo. Nas projeções do banco norte-americano, a margem Ebitda em 2012 pode chegar a 12,4%, contra os 14,4% anteriormente previstos. A empresa deve recuperar parte de seu market share com a marca Sadia.
Sólidas oportunidades no longo prazo
Apesar da marca Perdigão ser bloqueada em nove categorias nos próximos três a cinco anos, a Brasil Foods foi capaz de manter a sustentação de seus negócios, que são as marcas Sadia e Perdigão. "E continuamos a ver sólidas oportunidades no longo prazo para a Brasil Foods entregar sinergias, expansão de margens e crescimento, tanto no Brasil como fora do Brasil, onde a Brasil Foods deve continuar a dominar o negócio mundial de aves", concluem Ferreira e Simonato.
 

Citi eleva preço-alvo para Cielo, prevendo um resultado sólido no 2º trimestre

14 de julho de 2011 • 20h24Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O Citigroup elevou o preço-alvo para asações da Cielo (CIEL3), para R$ 46,25, mantendo a recomendação de compra para as ações da operadorade cartões. Essa reavaliação, após alterações no modelo para a companhia, oferece um potencial teórico de valorização de 46,25% ao papel em relação ao último fechamento. 
De acordo com o analista Juan Carlos Arandia, o novo modelo de avaliação da companhia foi atualizado de forma a incorporar os fortes resultados do primeiro trimestre do ano. 
Contudo, os números que serão apresentados no dia 27 de julho deverão mostrar queda frente aos números do trimestre anterior, já que o estimado por Arandia é um lucro líquido de R$ 400 milhões – 6% abaixo do primeiro trimestre do ano anterior e 13% abaixo do valor apurado em igual período do ano passado. 
O analista também ressalta a continuidade da queda da MDR (Merchant Discount Rate) em cinco pontos percentuais para operações de crédito e de um ponto percentual nas operações de débito, mas afirma ver um crescimento no volume, de 19% e 26% anualizados, respectivamente. 
A queda nas receitas provenientes das POS (Points of Sale, as maquininhas da companhia) também devem pressionar, já que o aluguel médio caiu de R$ 54,42 para R$ 51,70.
Juntamente com o aumento das despesas operacionais, de 8% no trimestre, esses números deverão fazer com que a margem Ebitda (relação percentual entre receita líquida e geração operacional de caixa) alcance 61%, 2 pontos percentuais abaixo do 1T11 e 9 p.p. abaixo do 2T10, levando à um Ebitda (geração operacional de caixa) de R$ 665,1 milhões no período
Confira as projeções do Citi para Cielo:
em R$ milhões2T11E*1T112T10Diferença TrimestralDiferença Anual
Receita Líquida 1.094,21.082,11.048,9+ 1,12%+ 4,32%
Margem Ebitda60,8%63,4%69,9%- 2,4 p.p- 9,1 p.p
Ebitda**665,1682,2733,6- 2,51%- 9,34%
Lucro Líquido400424,7457,7- 5,82%- 12,61%
*Estimativas do Citi
 ** Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização

Santander introduz preço-alvo de 2012 para Weg e mantém recomendação

14 de julho de 2011 • 20h45Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Revisando suas estiamtivas, o Santander introduziu o preço-alvo para 2012 das ações da Weg (WEGE3), esperando ao final do próximo ano um patamar de R$ 24,50, valor R$ 3 abaixo do target que era estabelecido para este ano. O novo preço-teórico implica em um potencial de valorização de 20,11% frente ao fechamento da última quinta-feira (14). Já a recomendação de manter foi reiterada.
Para os analistas Daniel Gewehr e Bruno Giardino, que assinam o relatório do banco, apesar da ação da companhia apresentar um desempenho muito ruim neste ano - até o fechamento de quinta-feira, os ativos WEGE3 acumulavam perdas de 16,55% em 2011 -, o desconto embutido em seus papéis já está precificado nos seus preços atuais.
Além disso, eles frisam o efeito negativo dos resultados piores que o esperado no primeiro trimestre de 2011, o que, aliado à falta de visibilidade em termos de uma recuperação de rentabilidade, contribuiu para que eles revissassem para baixo as estimativas para a empresa.
Mais vendas, menos lucroDessa forma, o banco reduziu suas estimativas em 12% para o Ebitda (geração operacional de caixa) de 2011, que agora passa a ser de R$ 927 milhões, implicando numa margem Ebitda (Receita Líquida/Ebitda) de 18,1%, em linha com o que foi reportado em 2010 e um pouco abaixo da expectativa anterior, de 20,8%. Apesar dessas revisões, Gewehr e Giardino ainda acreditam que a receita líquida da Weg mantenha um forte crescimento de dois dígitos em 2011, esperando um montante de R$ 5,122 bilhões, 16,4% superior ao de 2010. 
Contudo, a menor participação do segmento de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD), que conta com margens mais elevadas, deverá limitar a recuperação de rentabilidade que o Santander imaginava anteriormente. Por conta disso, o lucro líquido projetado em 2011 foi reduzida em 8%, para R$ 604 milhões.
Riscos
A instituição avalia que os riscos atrelados ao investimento incluem o aumento da concorrência, a alta acima do esperado nos preços das principais matérias-primas, o abrandamento econonômico global mais forte do que o previsto, além dos desafios na expansão internacional.

Santander introduz preço-alvo de 2012 para Marcopolo e recomenda compra

13 de julho de 2011 • 20h39Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O Santander introduziu seu preço-alvo de 2012 para as ações da Marcopolo (POMO4), no valor de R$ 10,00, mantendo a recomendação de compra. Apesar disso, segundo o banco, em um cenário mais otimista o preço dos papéis poderá chegar até R$ 13,00. Ambos os targets representam potenciais de valorização de +48,15% e +92,59%, respectivamente.
Os analistas Bruno Giardino e Daniel Gewehr afirmam que a boa fase de resultados da companhia deverá continuar nesse e no ano que vem, com o quarto trimestre de 2011 sendo o mais forte do ano, beneficiado pela introdução dos ônibus com padrão de emissão de poluentes Euro V. 
Giardino e Gewehr acreditam que, com os números do primeiro trimestre e com encomendas até outubro, o mais provável é que a companhia supere seu guidance devendas de R$ 3,15 bilhões, atingindo R$ 3,25 bilhões. 
Plano quinquenalA empresa também tem projetos que poderiam duplicar o tamanho da companhia em cinco anos, caso o Programa de Ônibus Escolares Urbanos e a expansão internacional da linha de negócios Volare tenham sucesso. Assim sendo, nesse cenário, o preço da ação pode alcançar até R$ 13,00.