10 de maio de 2011 • 13h17Por: Equipe InfoMoneySÃO PAULO - O Credit Suisse reduziu de R$ 28,00 para R$ 25,00 o preço-alvo para as ações da Hypermarcas ( HYPE3) na última segunda-feira (9), quando os papéis da empresa recuaram 10,56% após o resultado trimestral decepcionar.Com isso, as ações passam a ter potencial teórico de valorização de 37,97% para 12 meses, considerando o fechamento do último pregão. Marcel Moraes e Antonio Gonzalez lembram que a Hypermarcas optou por uma estratégia que contempla uma plataforma de marcas mais lucrativas, a qual tem promovido certa dose de incerteza no mercado no que se refere à sustentabilidade do crescimento.
A alteração ocorreu com a revisão do modelo de fluxo de caixa descontado utilizado pelo banco, levando em conta o fraco volume de vendas no último trimestre e a menor visibilidade dos efeitos da nova estratégia adotada pela empresa no crescimento da receita.
Mudança de estratégia provoca insegurança
"Após uma visibilidade deteriorada acerca das vendas em 2011, algum alívio deve vir com a melhora das margens e uma recuperação gradual no ritmo de crescimento nos próximos trimestres", aponta a dupla, que reconhece que as incertezas, contudo, já foram de modo geral precificadas nos papéis - o que justifica a manutenção da recomendação outperform para os ativos.
"Após uma visibilidade deteriorada acerca das vendas em 2011, algum alívio deve vir com a melhora das margens e uma recuperação gradual no ritmo de crescimento nos próximos trimestres", aponta a dupla, que reconhece que as incertezas, contudo, já foram de modo geral precificadas nos papéis - o que justifica a manutenção da recomendação outperform para os ativos.
Os analistas explicam que nos próximos anos a companhia deve registrar um maior crescimento, especialmente com a incorporação de marcas farmacêuticas e de cuidados pessoais, resultando em aumento de market share e ampliação geográfica da área atendida.
Crescimento acima da média
Além disso, espera-se um ganho gradual de sinergia entre as empresas recém adquiridas, o que deve gerar uma taxa média composta do crescimento do Ebitda (geração operacional de caixa) de 17% nos próximos anos, enquanto a média mundial do setor deve ficar ao redor de 7%.
Além disso, espera-se um ganho gradual de sinergia entre as empresas recém adquiridas, o que deve gerar uma taxa média composta do crescimento do Ebitda (geração operacional de caixa) de 17% nos próximos anos, enquanto a média mundial do setor deve ficar ao redor de 7%.
"Acreditamos que as ações estão descontadas, com o mercado não precificando corretamente [esses fatores]", diz a dupla.