quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

De olho na parceria com Sodexo, Ágora reitera compra para Cielo

Por: Equipe InfoMoney
23/02/11 - 17h00
InfoMoney


SÃO PAULO - Após anúncio da parceria realizada entre a Cielo (CIEL3) e a Sodexo na última terça-feira (22), a Ágora optou por reiterar sua recomendação de compra para as ações da empresa, com um preço-alvo para dezembro de 2011 de R$ 18,80 por ação, o que representa potencial de valorização de 41,1% com base no último fechamento.


O acordo assinado entre as duas companhias tem como principal objetivo expandir o número de parcerias da Cielo no segmento de benefícios. A empresa já conta com mais de sete bandeiras neste segmento, dentre elas a Visa Vale e Ticket, Sorocred, Policard, Good Card, Bônus CBA, Verocheque e Cabal Vale.


Somente no mês de março a Cielo passará a capturar os produtos Alimentação Pass e Mobility Pass Carro da Sodexo, que juntos contam com mais de 1,5 milhão de portadores. Contudo, os serviços de adquirência dos produtos e o credenciamento dos estabelecimentos comerciais ainda continuam sob a responsabilidade da Sodexo.

Gradual adiciona Brookfield, Marcopolo e Transmissão Paulista em carteira semanal

Por: Equipe InfoMoney
23/02/11 - 15h31
InfoMoney



SÃO PAULO – A Gradual divulgou sua carteira recomendada para o período que vai desta quarta-feira (23) até o dia 10 de março. Frente ao último portfólio, a corretora optou pela exclusão de CCR Rodovias (CCRO3), Randon Part (RAPT4) e Cremer (CREM3), acomodando assim as ações de Brookfield (BISA3), Marcopolo (POMO4) e Transmissão Paulista (TRPL4). 


De acordo com a equipe da corretora, a justificativa para a exclusão dos papéis está no fato de que não há expectativa de catalisadores de curto prazo para eles. Além disso, a equipe também observou que, diante do cenário de aversão ao risco, a melhor estratégia é adotar uma postura mais conservadora. 


As ações da Transmissão Paulista foram incluídas no portfólio por ser uma empresa menos vulnerável a oscilações da atividade econômica, além da boa perspectiva de pagamento de dividendos. Para as demais colocações, a Gradual justifica a tentativa em absorver possíveis valorizações, uma vez que os "recuos excessivos" de BISA3 e POMO4 são injustificados. 


Cenário externo e internoEm sua análise do quadro internacional, os analistas ponderam que a instabilidade política no "mundo árabe" está causando um mal estar no mercado  acionário e os investidores temem a escalada dos preços do petróleo e suas consequências para a economiaglobal. 


No Brasil, as principais questões a serem observadas são o comportamento da inflação - que ainda segue em alta - e as decisões do Governo no campo monetário. 


Desempenho
Nos últimos sete dias, a carteira recomendada da Gradual apresentou desempenho superior ao do Ibovespa, subindo 0,96%, enquanto o índice avançou 0,15%. No acumulado anual, o portfólio da corretora teve uma queda de 2,58%, ao passo que o benchmark registrou uma desvalorização mais acentuada, de 4,13%. 



Confira a carteira recomendada da Gradual:
EmpresaCódigo Preço-alvo*  Upside**   Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,5035,0%25%
ValeVALE5R$ 60,5025,3%15%
CemigCMIG4R$ 34,0023,2%15%
CopasaCSMG3R$ 33,0014,7%10%
EternitETER3R$ 14,0027,3%10%
Ez TecEZTC3R$ 18,0031,5%5%
BrookfieldBISA3R$ 11,7055,0%5%
MarcopoloPOMO4R$ 7,1023,1%5%
Gerdau MetGOAU4R$ 38,0042,1%5%
Trans. PaulistaTRPL4R$ 60,2016,2%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 22 de fevereiro

BTG Pactual eleva recomendação e preço-alvo para ações da São Martinho

Por: Equipe InfoMoney
23/02/11 - 12h23
InfoMoney



SÃO PAULO - O BTG Pactual elevou de venda para neutra sua recomendação às ações da São Martinho (SMTO3), elevando ainda de R$ 12,00 para R$ 24,00 o preço-alvo para os papéis. Este valor representa um upside (potencial teórico de valorização) de 4,84% em relação ao fechamento da última sessão.


Rafael Fonseca e Gustavo Gattass, que assinam o relatório, basearam a elevação em dois pontos principais. O primeiro está na perspectiva positiva de resultados operacionais em 2012, enquanto a segundo, encontra-se nos benefícios da reduação da alvancagem que a companhia busca, após o acordo com a Petrobras (PETR3PETR4), que prevê a produção de etanol na região Centro-Oeste do País.


Contudo, os analistas alertam que apesar das boas perspectivas para os papéis, boa parte deste cenário favorável pode já estar precificado, uma vez que as ações da empresa registraram performance superior com relação ao Ibovespa desde janeiro de 2010 (+44% vs.+3%), bem como frente ao setor de açúcar (+15%) e etanol (+19%).


"Pode haver ainda espaço para mais [valorização], mas isso depende de quanto tempo o preço do açúcar permanecerá em alta", avaliou a dupla, que acredita que a perspectiva para o preço da commodity é positiva e que um posicionamento junto à São Martinho é a melhor opção para se beneficiar deste cenário.


Importância dos hedges
Para Fonseca e Gattass, as operações de hedge serão fundamentais para o bom desempenho da companhia, a qual já colocou 34% da produção de açúcar do ano de 2012 em contratos desta natureza.



A dupla calcula que se toda a produção do ano estivesse protegida por hedge, de acordo com as curvas de preço futuro, haveria um acrescimo de 17% nas estimativas para o Ebitda (geração operacional de caixa), para R$ 582 milhões.

Operação de Compra de CYRE3

Compra de CYRE3
Condição de entrada: R$ 16,88
Condição de stop: rompimento dos R$ 16,25
Motivo da operação: 
Papel sugere trade contra tendência, figura de martelo no suporte. Afastado das médias. Volume acima da média, stop curto na perda do fundo.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 17,70 e R$ 18,20.

BTG eleva recomendação para ações de Cielo e Redecard, que passa a ser de compra

Por: Thiago Salomão
22/02/11 - 22h23
InfoMoney



SÃO PAULO - Percebendo uma melhora no ambiente competitivo no segmento de pagamentos por meios eletrônicos e tendo em conta o valuation bastante atrativo das duas maiores empresasdesse mercado, o BTG Pactual elevou para compra a recomendação das ações de Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3), unindo-se a outras casas de research que elevaram suas projeções para essas companhias nos últimos dias.


O preço-alvo para esperado ao final de 12 meses foi elevado em R$ 1 para ambos os papéis, ficando em R$ 17 para CIEL3 e R$ 26 para RDCD3. Os analistas Eduardo Nishio, Eduardo Rosman e Dario Valdizan, que assinam o relatório do banco, credenciam essa elevação no target à combinção de uma melhor percepção de risco no setor com a manutenção das projeções anterioremente feitas por eles.


Segundo o trio de analistas do BTG, a principal preocupação para a primeira metade de 2011 era se o ambiente mais competitivo acabaria pressionando as MDRs (Merchant Discount Rates, taxas cobrada dos estabelecimentos comerciais por cada operação realizada) e, consequentemente, as margens das companhias. Contudo, essa preocupação tem dado sinais de enfraquecimento e os analistas do banco acreditam em um ambiente de preços mais favorável nesse começo de ano.


Otimismo que vem de dentro das empresasNishio, Rosman e Valdizan escrevem ainda que, por conta dos eventos vividos em ambas as empresas nesse começo de ano, preferem dar "o benefício da dúvida" para elas, principalmente em um ambiente mais competitivo nos preços, a principal preocupação deles nesse primeiro semestre. No caso da Cielo, eles exaltaram as palavras do CEO (Chief Executive Officer) Clóvis Poggetti durante teleconferência de resultados, que disse ter visto uma melhora no ambiente de preços nesses primeiros dois meses de 2011.


Já no caso da Redecard, eles dão ênfase à saída inesperada do diretor-presidente da empresa, Roberto Medeiros, para a entrada de Claudio Takashi Yamaguti, atual diretor do Itaú Unibanco (ITUB4). Para o trio de analistas, essa troca indica uma possível mudança na estratégia da companhia, que deixaria de priorizar os ganhos de market share (participação de mercado) e passaria a olhar mais para a preservação do MDR.


Com futuro ainda incerto, BTG prefere grandes bancos Contudo, Nishio, Rosman e Valdizan deixam claro que a tendência desse ano é de desaceleração. "Nós ainda esperamos que os ganhos líquidos com MDRs recuem fortemente para 1,1% no 3T11 (contra 1,4% no 3T10), já que apenas uma pequena porção de novos contratos com grandes varejistas foi implementada no 4T10", afirmam.


Além disso, o banco de investimentos destaca dois pontos-chave que deverão assombrar o setor na segunda metade do ano: o maior poder de barganha dos comerciantes (um fator de risco permanente para essas empresas) e os novos entrantes já esperados a partir de agosto, tais como a Elavon/Citibank, GlobalPayments, First Data e CSU/Banrisul, isso sem contar a já atuante parceria entre Santander (SANB11) e GetNet.


"Por essas razões, nós ainda preferimos o perfil de risco e retorno dos grandes bancos", concluem os analistas.

Citi reduz preço-alvo para ADRs da Fibria, refletindo venda da Conpace

Por: Equipe InfoMoney
22/02/11 - 14h04
InfoMoney



SÃO PAULO - O Citi reduziu o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) da Fibria (FIBR3) listados na bolsa de Nova York, de US$ 20,50 para US$ 19,00, em razão da nova projeção de Ebitda (geração operacional de caixa) após a venda da Conpacel.


Este valor teórico equivale a um upside (potencial de valorização) de 26,86% em relação ao fechamento da última sessão. Ademais, a Suzano (SUZB5) segue como favorita do setor de papel e celulose na América Latina, "dado seu potencial de crescimento mais claro e fortes ganhos", finalizaram os analistas.


Favorável
Entretanto, um momentum positivo para as ações da Fibria pode surgir antes do esperado, caso a administração da companhia tenhasucesso na venda de ativos que visa reduzir a alavancagem da empresa.



Mesmo após a venda da Conpacel, analistas do Citigroup avaliam que a companhia ainda precisa vender outros ativos caso queira recuperar o grau de investimento e ver este evento para suas ações elevarem-se. Juan G. Tavarez e Felipe Jiman Koh afirmam que o alto nível de alavancagem foi responsável pelos flagelos que atingiram os papéis da Fibria nos últimos dois anos.


Para eles, o ritmo da desalavangaem deve se acelerar nos próximos meses, uma vez que a empresa irá registrar entradas de R$ 1,5 bilhão pelas vendas de Compacel e KSR. A dupla projeta que a relação dívida líquida sobre Ebitda caia de 3,6x no final de 2010 para 2,9x no final deste ano. "Caso outros ativos sejam vendidos a alavancagem pode cair para 2,3x", preveem os analistas. 


Múltiplos revistos
Para refletir o potencial de entrada de capital através da venda de ativos, o Citi reajustou as projeções EV/Ebitda (valor empresarial sobre geração operacional de caixa) para 7,3x em 2011 e 5,7x em 2012. Tavarez e Koh acreditam que uma vez reduzida a alavancagem, a Fibria estará apta a voltar a apresentar este múltiplo na casa de 8,0x, em linha com sua média histórica.