quinta-feira, 22 de abril de 2010

Gradual lança 14 ações sugeridas para o intervalo de 22 a 27 de abril

Por: Equipe InfoMoney
22/04/10 - 16h26
InfoMoney

SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 14 ações em seu portfólio recomendado para os pregões de 22 a 27 de abril, com aumento da exposição aos shopping centers e ao setor imobiliário, além de retornar com exposição ao setor varejista, através da inclusão da Lojas Renner.

Para a corretora, os dados divulgados recentemente comprovam o aquecimento da economia doméstica, como a revisão pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional para 5,5% em 2010. 

Assim, com o bom desempenho do nível de atividade do Brasil frente à recuperação do econômica global, a Gradual constata que o Ibovespa está muito atrasado em relação aos principais índices acionários estrangeiros, como o Dow Jones, que acumula alta de 6,6% em 2010, enquanto o índice brasileiro subiu 1,1% no mesmo período. 

Alterações na carteira
A carteira recomendada para essa semana traz um balanceamento entre os setores de commodities e outros bastante representativos da economia doméstica. Para a Gradual, o bom momento para siderurgia e celulose já está precificado nas ações, e por isso a redução de Gerdau e Suzano em 5 pontos percentuais cada uma. 


Além disso, a percepção de que os resultados do primeiros trimestre de 2010 para as empresas do setor de construção civil devem sem "excelentes", a corretora elevou a exposição ao setor, que "deverá corrigir o desempenho pífio de vários destes papéis neste ano". 

Por último, a Gradual elevou o peso da Petrobras de 10% para 15%, por acreditar que o atraso dos ativos deve ser corrigido após o período de incertezas sobre o processo de capitalização. O avanço do petróleo, ressalta a corretora, também colabora para uma visão mais positiva para a estatal. 

Desempenho da carteira
Nos sete dias anteriores, o portfólio de recomendações da Gradual teve um desempenho negativo de 0,52%, resultado 0,52 ponto percentual superior ao Ibovespa durante o período, cuja performance ficou negativa em 2,08%. No ano, a carteira da corretora acumula uma alta de 2%, contra 1,06% do benchmark.


Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 57,80 17% 10%
Suzano Papel SUZB5 Em revisão - 5%
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 16,50 40% 10%
Gerdau Met GOAU4  R$ 44,80 25% 5%
Brasil Telecom BRTO4 R$ 15,00 28% 5%
EzTec EZTC3 R$ 11,56 36% 5%
Iguatemi IGTA3 R$ 43,78 47% 10%
BR Malls BRML3 R$ 27,77 28% 5%
Rossi RSID3 R$ 17,00 34% 5%
Eucatex EUCA4 R$ 9,10 73% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 52,00 26% 10%
Kroton KROT11 R$ 25,90 58% 5%
AES Tietê GETI4 R$ 24,20 25% 5%
Petrobras PETR4 R$ 48,20 41% 15%

* Para o final de 2010
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 20 de abril.

Vale: Deutsche Bank reitera recomendação de compra e vê prêmios à frente

Por: Valter Outeiro da Silveira
22/04/10 - 14h20
InfoMoney


SÃO PAULO – “Permanecemos positivos sobre o horizonte do segmento de minério de ferro”. A afirmação inicia relatório do Deutsche Bank sobre a Vale (VALE3;VALE5), no qual seus analistas listam recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de US$ 39,00 para os ADRs (American Depositary Receipts) da mineradora – upside de 22,1%, conforme o último fechamento.
Para o banco, o final do sistema benchmark aliado à falta de informações sobre a nova fórmula de precificação dos contratos trimestrais elevam as preocupações do mercado sobre o horizonte. Contudo, os analistas veem somente decorrências otimistas para as projeções com tal cenário.

A primeira delas é que o prêmio pago pela melhor qualidade do minério brasileiro deverá aumentar. Segundo o Deutsche Bank, a recompensa a ser paga por tonelada do minério de ferro deverá ser de US$ 24,00 por tonelada. Além do prêmio, os analistas ressaltam a expectativa de alta nos preços das pelotas, que deverão relatar variação positiva de 130% em 2010.

Consumo de aço em foco
Em reflexo dos temores quanto à formação de uma bolha imobiliária na China, o banco destaca que alguns investidores sentem-se temerosos quanto a uma possível redução da produção siderúrgica e as decorrências de uma intervenção do governo. Vale lembrar que a construção responde por 50% do consumo de aço no gigante asiático.

Contudo, “somente 17% do consumo de aço corresponde à construção privada”, dizem os analistas, reduzindo tais receios. Por fim, o Deutsche Bank calcula que uma queda de 20% na construção privada deverá exercer impactos de “apenas 3,4%” em suas projeções de consumo de aço, e conclui que as preocupações sobre as medidas do país é exagerado.     

MOODY'S REBAIXA RATING DA DÍVIDA DA GRÉCIA PARA A3; NOTA EM REVISÃO

Londres 22 - A Moody's Investors Service rebaixou o rating dos bônus da Grécia para A3, de A2, e os colocou em avaliação para possível rebaixamento futuro. De acordo com a agência, a decisão foi baseada na visão de que há um risco significante de que a dívida grega só possa se estabilizar em um patamar superior e mais caro do que o estimado anteriormente.

A Moody's disse que a revisão do rating determinará se as classificações permanecerão na faixa A e suas prováveis perspectivas. A agência destacou ainda que vai concluir a revisão dos ratings após obter uma clareza maior sobre as medidas de política de longo prazo e as perspectivas macroeconômicas da Grécia. De acordo com a Moody's, a conclusão da análise deve ocorrer durante os próximos três meses.

A agência também colocou o rating emissor de curto prazo Prime-1 da Grécia em avaliação para possível rebaixamento. Os tetos para os títulos e depósitos bancários da Grécia continuam a ser classificados como Aaa (em conformidade com a classificação da zona euro) e permanecem inalterados de acordo com a decisão desta quinta-feira ou com a revisão. As informações são da Dow Jones. (Clarissa Mangueira)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: Vendas de casas já existentes 5,35M; previsão: 5,29M;
EUA: Vendas de casas existentes (M/M): 6,8% ; previsão: 5,3%
EUA: Índice de preços da casa própria (M/M): -0,2%; previsão: -0,2%

Fonte: Bloomberg

Em início de cobertura, Citi recomenda compra de OHL e manutenção de CCR

Por: Equipe InfoMoney
22/04/10 - 10h25
InfoMoney


SÃO PAULO - Iniciando sua cobertura no setor rodoviário, o Citi destaca perspectivas de forte expansão nos próximos anos e revela recomendações de compra e manutenção aos papéis da OHL Brasil (OHLB3) e CCR (CCRO3) , respectivamente.

Os preços-alvo de 12 meses projetados pela instituição são de R$ 61,00 às ações da OHL e R$ 45,00 para os ativos da CCR – cifras que desenham um potencial teórico de valorização de 43,32% e 14,06%, respectivamente, frente ao fechamento do último pregão.

Setor atrativo
“Enxergamos as rodovias como detentoras de qualidades atrativas”, avaliam os analistas Stephen Trent e Virginia Costa, que assinam o relatório do banco. “Controle das concessões de longo prazo, capacidade de cobrança de tarifas fixas (que se elevam com a inflação) e as altas margens Ebitda (relação entre o Ebtida, uma medida de geração de caixa, e a receita líquida)” foram os itens positivos enfatizados.

Além disso, Trent e Costa vislumbram o bom momento da economia nacional. “Vemos o crescimento econômico em curso e a criação de riqueza como suportes para uma expansão na aquisição de automóveis per capita”, afirmam os analistas.

Trent e Costa destacaram ainda os futuros eventos a serem realizados no País: “a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem incentivar futuros leilões de pedágio de estradas, possivelmente levando os investidores a pagarem múltiplos mais elevados para este setor.”

CCR ou OHL?
Entre os dois papéis, os analistas demonstraram preferência pelos  da OHL. Como justificativa, afirmam que a boa liquidez das ações da CCR e o bom perfil diversificado de operações, ainda que positivos, já estão precificados. Além disso, observam que os múltiplos da OHL estão excessivamente descontados quando comparados ao da CCR. "Não vemos nenhum fundamento para esta discrepância (e esperamos que ela diminua ao longo do tempo)” , afirmam.

Risco para o setor
Por fim, a equipe aponta quais os possíveis riscos para o setor como um todo: “regulatório” – dúvidas quanto a eventuais alterações no atual regime administrativo; “econômico” – impactando a aquisição de automóveis pelos consumidores; e, por fim, “políticos” – com as incertezas quanto aos gastos destinados ao setor de infraestrutura após as eleições.

Confira os indicadores e eventos corporativos previstos para quinta-feira

Por: Equipe InfoMoney
22/04/10 - 06h10
InfoMoney

SÃO PAULO - Na agenda desta quinta-feira (22), a volta do feriado traz a Nota do Setor Externo e o início das negociações da oferta de Juliões Simões na BM&F Bovespa no cenário interno. Nos EUA, a agenda um pouco mais cheia traz, além de indicadores do setor imobiliário, os preços ao produtor e o número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana. 

Front interno
No Brasil, o Banco Central divulga a Nota do Setor Externo, que contém informações sobre o balanço de pagamento e as reservas internacionais. 


Indicadores brasileiros Horário de Brasília Referência Anterior Expectativa
Nota do Setor Externo 10h30 Março - -

No cronograma de oferta de ações, teremos os seguintes eventos:
Empresa Tipo da Oferta Evento
Julio Simões Primária  Início das negociações

Cenário externo
O Departamento de Trabalho dos EUA divulga o PPI (Producer Price Index), que mede o preço cobrado pelos produtores. Também é divulgado o Core PPI, formado com exceção aos preços de alimentação.


Ainda na agenda, será divulgado o Existing Home Sales, que mede a venda de imóveis usados no país. A Federal House Finance Agency publica o House Price Index, que mensura os preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas. Por último, será divulgado o Initial Claims, que traz o número de novos pedidos de auxílio-desemprego na semana até o dia 17 de abril. 


Indicadores Horário de Brasília Referência Anterior Expectativa
PPI 09h30 Março - 0,6% 0,5%
Core PPI 09h30 Março 0,1% 0,1%
Initial Claims 09h30 Sem até 17/04 484 mil 455 mil
FHFA House Price Index 11h00 Fevereiro -0,6% -0,2%
Existing Home Sales 11h00 Março 5,02 milhões 5,3 milhões

As seguintes empresas divulgarão resultados:
Empresas Horário de Brasília
Black & Decker Antes do mercado
Bunge Antes do mercado
Ford Motor Antes do mercado
Nokia Antes do mercado
Pepsico Antes do mercado
Philip Morris Antes do mercado
Amazon.com Antes do mercado
Microsoft Após o mercado

Abertura dos mercados

Ontem (21), as bolsas norte-americanas encerraram o dia perto da estabilidade. Com uma agenda de indicadores tranquila, o destaque ficou para o calendário de balanços corporativos. Segue abaixo os resultados das principais empresas:

AT&T: lucro por ação de 0.59; previsão: 0.55
Boeing: lucro por ação de 0.70; previsão: 0.64
McDonald’s: lucro por ação de 1.03; previsão: 0.96
Morgan Stanley: lucro por ação de 1.03; previsão: 0.57
Wells Fargo: lucro por ação de 0.45; previsão: 0.42
Starbucks: lucro por ação de 0.29; previsão: 0.25

As ações do Morgan Stanley (+4,04%) foram um dos principais drivers do mercado, após a divulgação de um forte balanço.
Na Europa, o dia foi de perdas nas principais bolsas de valores, com o setor financeiro liderando a ponta negativa. Apesar do FMI e da UE terem iniciado conversações, não houve decisões para a Grécia. A expectativa é que um acordo só sairá em duas ou três semanas.

Hoje

Com as bolsas em NY perto da estabilidade ontem, mercados não esperam por um grande ajuste na Bovespa na abertura, após o feriado. Na Europa, um sentimento de aversão ao risco se instala nesta manhã, após a agência de estatísticas Eurostat anunciar que o déficit grego é maior que o calculado inicialmente. Com isso, o euro volta a sofrer pressão, pesando sobre as commodities. O banco Credit Suisse reportou seus resultados, com um lucro líquido de 2,1 bi de francos suíços (US$ 1,97 bi), um pouco acima das previsões (2 bi de francos suíços). Porém, a geração de receita a partir de operações de renda fixa ficou abaixo do esperado e com um desempenho inferior a de outros bancos. Suas ações caem cerca de 4,5% após a divulgação do resultado.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2999,484
-1,11%
-3,53%
-4,13%
-1,70%
-8,47%
HONG KONG
21454,94
-0,26%
1,02%
3,52%
-3,40%
-1,91%
JAPÃO
10949,09
-1,27%
-1,27%
3,39%
6,64%
3,82%
ÍNDIA
17573,99
0,58%
0,26%
4,24%
4,67%
0,63%
IBOVESPA
69318,44
0,32%
-1,50%
4,60%
5,85%
1,06%
DOW JONES
11124,92
0,07%
2,47%
9,36%
10,35%
6,68%
S&P
1205,94
-0,10%
3,12%
10,46%
10,34%
8,15%
LONDRES
5675,9
-0,83%
-0,07%
7,03%
9,00%
4,86%
PARIS
3934,87
-1,08%
-0,98%
2,99%
2,98%
-0,04%
ALEMANHA
6172,83
-0,92%
0,31%
8,38%
7,11%
3,62%


Ásia

A maioria das bolsas da região fecharam em queda, com receios de uma maior interferência governamental nos mercados da região e nos EUA. Na China, preocupações com medidas de restrição ao setor de imóveis influenciou as bolsas. No Japão, a Bolsa de Tóquio caiu 1,3%, com temores sobre a situação da Grécia e uma realização de lucros.

Agenda

EUA: PPI: índice de preços ao produtor; pedidos de auxílio-desemprego (ambos as 9h30); vendas de imóveis residenciais usados (11h)
Brasil: Banco Central divulga a nota do setor externo de março (10h30); fluxo cambial semanal (12h30). Às 11h45, Mantega se reúne com Timothy Geithner, secretário do Tesouro norte-americano.

Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
82,69
-1,18%
-1,28%
10,93%
1,85%
4,20%
COBRE
350,45
-1,49%
-1,89%
4,10%
16,14%
3,98%
NIQUEL
26939
-1,06%
7,93%
42,74%
36,98%
46,00%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
276,75
0,35%
1,25%
0,43%
-2,05%
-2,34%


Brasil

- BB:o Banco do Brasil acertou a aquisição de 51% do capital social do banco argentino Patagonia por US$ 479,6 milhões.
- Vale: a mineradora concluiu a negociação para o reajuste do minério de ferro com todos seus clientes, com um aumento de cerca
de 100% nos preços. A partir de agora haverá uma revisão trimestral nesses preços ( o 1º realinhamento será em julho).

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
49,41
-1,63%
-0,28%
12,94%
18,49%
17,09%
25,08134
BHP BILLITON
42,21
-1,22%
-3,17%
1,22%
6,43%
-2,11%
23,16227
RIO
76,86
-2,11%
-1,96%
5,37%
15,06%
2,63%
21,57994
XSTRATA
1147,5
-1,50%
-8,09%
2,00%
17,57%
2,36%
70,66075
ANGLO AMERICAN
2829
0,53%
-1,57%
12,91%
23,81%
4,35%
21,58695
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
34,3
2,24%
-3,08%
-1,29%
-7,30%
-6,51%
10,38405
SHELL
22,7
-1,18%
6,00%
9,82%
8,77%
7,58%
14,82652
BP
638,2
-1,54%
2,37%
5,38%
12,96%
6,37%
11,10293
CHEVRON
81,92
-0,16%
8,03%
9,83%
5,99%
6,40%
16,06274

Após um dia com as bolsas fechadas, mercados apontando para uma abertura negativa, com preocupações com a Grécia mais uma vez afugentando os investidores. Agenda de indicadores nos EUA carregada, podendo trazer volatilidade aos negócios. Destaque para os balanços da Verizon, PepsiCo, Kimberly-Clark (antes da abertura); Microsoft e Amazon.com (após o fechamento).