domingo, 26 de junho de 2011

Credit Suisse classifica Cielo e Redecard como outperform, mas prefere Cielo

22 de junho de 2011 • 14h33Por: Nara Faria
SÃO PAULo - O Credit Suisse assumiu a cobertura de Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3) com recomendação “outperform”, vendo as empresas como as "rejeitadas" entre as financeiras, apesar de sua recente performance positiva. "É hora de arriscar com as rejeitadas (...)", dizem os analistas Victor Schabbel e Marcelo Telles. 
Os analistas frisam que, apesar de os riscos ainda existirem, o ambiente de concorrência parece menos complicado do que o mercado previa, e o crescimento dos lucros deve ser retomado já em 2012 devido a uma entrada mais lenta de novos players no mercado.  A concorrência, contudo, virá: o banco espera que novos players abocanhem 18% do market-share até 2015. 
O preço-alvo da Cielo foi estabelecido em R$ 50, e o da Redecard em R$ 29, representando um potencial de valorização de 31% e 27%, na comparação com o último fechamento.
Cielo é top pick
Apesar de ambas receberem a mesma recomendação, o banco afirma que sua preferência é pela Cielo. "A perspectiva positiva da Redecard em termos de ganhos de market-share e melhora de custos por transação pode ser ofuscada por uma menor penetração no segmento de pré-pagamento, sustentando nossa preferência pela Cielo", apontam os analistas.
Além disso, a franquia robusta da Cielo deve sustentá-la na liderança do mercado no longo prazo, segundo a dupla. 

Avaliando Marfrig e BR Foods, banco prefere evitar setor de alimentos

21 de junho de 2011 • 21h55Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – Em relatório, o Itaú BBA afirmou que prefere evitar as empresas do setor de alimentos por ora, avaliando a situação de Marfrig (MRFG3) e Brasil Foods (BRFS3), empresas desse segmento que fazem parte do seu universo de cobertura.
De acordo com os analistas Rodrigo Corrêa, Cida Souza e Marcello Rossi, o setor de alimentos pode ser beneficiado com a acomodação dos custos dos insumos e repasse de preço favorável, com demanda aquecida, embora as peculiaridades dessas duas empresas faz com que o banco prefira não se posicionar.
Integração e desintegração pressionam açõesA equipe de análise do banco atualmente revisa seu modelo para a Marfrig, empresa que tem tido um crescimento acelerado graças às aquisições realizados, mas que agora possui desafio de integração. A empresa também passa por uma momento de geração de caixa deficitária, devido a necessidade de capital de giro, fazendo com que o banco aguarde “melhoria da execução operacional” para tomar uma posição mais otimista em relação à ação MRFG3.
Já em relação a Brasil Foods, que possuem fundamentos atrativos, o grande empecilho é a decisão do Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica) em relação a fusão de Perdigão e Sadia, visto que atualmente o caso passa por um processo de aprovação e um voto contra já foi feito, com outros quatro a serem deferidos. Essa situação já pressionou bastante as ações, que já cairam mais de 10% na última semana. Contudo, a empresa se diz disposta a negociar, mas seu destino pode acabar sendo o tribunal.

Goldman Sachs recomenda compra para ações da Hering, vendo aumento das vendas

21 de junho de 2011 • 22h01Por: Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - Otimista com o segundo trimestre da varejista, o Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra para as ações da Hering (HGTX3) e avaliou o bom momento para a empresa. Para o banco, os fundamentos permanecem bastante positivos e devem impulsionar a ação, após recente underperformance (desempenho abaixo da média do mercado).
As analistas Irma Sgarz e Rachel Rodrigues traçam um preço-alvo de R$ 39,40 para 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 12,9% com base na última cotação de fechamento. Para elas, as vendas fracas em abril devem ser ofuscadas pelosucesso de vendas nos Dia das Mães e Dia dos Namorados, datas comemorativas que impulsionam o varejo. Com isso, o segundo trimestre da companhia deve mostrar melhora.
Hering Kids e vendas online
Na visão do Goldman, a Hering oferece a melhor relação risco/retorno no setor varejista brasileiro. As pressões nas margens em decorrências do maior preço do algodão devem ser superadas pela diluição das despesas,contribuindo para uma margem Ebitda (relação percentual entre a geração operacional de caixa e a receita líquida) mais estável no 2T11.  
O potencial adicional, segundo análise da dupla, poderia vir com a implantação do vestuário para crianças, no formato "Hering Kids", o que pode ser formalizado já neste ano.
Também importante, mas com menor destaque, estão as vendas online. Esse segmento representa um percentual ainda tímido das vendas totais da Hering (0,6% do total de vendas do 1T11), mas já ultrapassa algumas varejistas de vestuário nos  EUA e pode se tornar uma ferramenta interessante para a companhia.

Cenário Econômico Semanal - 20 a 24/Junho/2011

Agência Enfoque










Cenário Econômico Semanal - 20 a 24/Junho/2011
Bolsas fecham praticamente estáveis em semana de cautela; Dow é exceção e acumula -0,60%




Os principais índices da economia do Brasil e dos EUA fecharam a semana com variação praticamente nula, apesar da queda do pregão desta sexta-feira, em semana bastante tranqüila para o mercado acionário global, que caminhou de lado em função principalmente da escassa quantidade de indicadores financeiros.

Nesta jornada, investidores ainda operam cautelosos, à espera de novidades da Europa. A expectativa de aprovação pelo Parlamento grego de novas medidas de austeridade fiscal cresceu, à medida que o governo do país e seus credores se reuniram e definiram os detalhes do plano.





Cenário Externo


Dentre os destaques do período, vale ressaltar dados do setor imobiliário norte-americano. Entre eles, as vendas de casas existentes no país recuaram em maio, para total de 4,81 milhões. O resultado veio acima do esperado, de 4,75 milhões.

Já o índice de preços de imóveis avançou 0,8%, pela primeira vez desde maio de 2010, segundo informações da Agência Federal de Financiamento de Imóveis.

Além disso, as vendas de casas novas caíram 2,1% em maio, para 319 mil, de acordo com o Departamento de Comércio. Apesar disso, o resultado veio acima dos 305 mil esperados pelo mercado, e 13,5% acima do resultado de maio de 2010.

Outro importante destaque, o Federal Reserve decidiu manter estável a taxa de juros dos EUA, atualmente entre 0% e 0,25%. A informação foi do Comitê de Política Monetária da Instituição (FOMC). O resultado já era aguardado pelo mercado.

No mesmo dia do anúncio, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em uma entrevista coletiva, destacou a desaceleração da economia, o déficit público e a situação da Grécia, que se encontra fragilizada e tem atraído os olhares do mundo todo. Para ele, o eventual fracasso na ajuda ao país, pode gerar um novo colapso no sistema financeiro internacional.

Atenção ainda para os indicadores anunciados na sessão de sexta-feira. Entre eles, o PIB do país cresceu 1,9% no 1° trimestre do ano, em linha com o esperado. De acordo com o Departamento de Comércio do país, o resultado veio acima da projeção anterior, de alta de 1,8%.

Ainda segundo o Departamento de comércio, os pedidos de bens duráveis avançaram 1,9% em maio, acima da expectativa, de alta de 1%.

Por último, os novos pedidos de auxílio-desemprego avançaram em 9 mil na semana passada, e atingiram total de 429 mil solicitações, de acordo com o Departamento de Trabalho do país. No período anterior, o resultado foi revisado, para 420 mil, contra estimativa preliminar de 414 mil.

Assim, o Dow Jones acumulou -0,60%, e terminou aos 11935 pontos, ao passo que o S&P teve perdas de 0,30%, aos 1268 pontos.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


A semana foi curta, em função do feriado de quinta-feira, mas já começou agitada para o mercado brasileiro. Na segunda-feira, a Agência de Classificação de Riscos Moody's elevou o rating do Brasil, de Baa3 para Baa2, com perspectiva positiva.

Além disso, o superávit da balança comercial da terceira semana de junho, com cinco dias úteis (13 a 19), foi de US$ 656 milhões, com média diária de US$ 131,2 milhões. A corrente de comércio foi de US$ 10,412 bilhões (média diária de US$ 2,082 bilhões). As exportações totalizaram US$ 5,534 bilhões (média diária de US$ 1,106 bilhão) e as importações foram de US$ 4,878 bilhões (média diária de US$ 975,6 milhões).

A semana trouxe ainda a divulgação de dados da inflação no país. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou -0,21%, no segundo decêndio do mês de junho. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,66%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,23% em junho, bem abaixo da de maio (0,70%). Com esse resultado, o IPCA-E (acumulado do IPCA-15) ficou em 1,71% no segundo trimestre deste ano, acima do segundo trimestre de 2010 (1,30%), e fechou o primeiro semestre de 2011 com 4,10%, resultado superior ao de igual período do ano anterior (3,35%). Considerando os últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,55%, pouco acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,51%). Em junho de 2010, a taxa havia sido de 0,19%.

Destaque ainda para a pesquisa mensal de emprego do IBGE, que apontou que a taxa de desocupação em maio foi de 6,4%, considerada a menor para o mês desde o início da série. Em relação ao mesmo período do ano passado, apresentou queda de 1,1%. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não apresentou variação negativa frente a abril. Na comparação anual houve uma elevação de 6,7%.

Desta forma, a Bovespa terminou a semana com -0,10%, aos 61017 pontos.





Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
ULTRAPAR
UGPA4
27,53
6,50%
REDECARD
RDCD3
23,50
5,09%
TIM PART S/A
TCSL3
8,95
4,68%
CEMIG
CMIG4
31,35
4,50%
BRF FOODS
BRFS3
25,90
4,18%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
EMBRAER
EMBR3
11,98
-4,53%
BMFBOVESPA
BVMF3
10,33
-4,46%
GAFISA
GFSA3
7,43
-3,51%
PDG REALT
PDGR3
8,83
-3,50%
FIBRIA
FIBR3
20,56
-3,29%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 44,10
422.516.626,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 22,87
367.269.019,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 14,47
200.199.197,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 35,00
164.838.648,00
Bancos
PETROBRAS
PETR3
R$ 25,20
129.220.864,00
Exploração e/ou Refino





Dólar:


O dólar comercial fechou em alta na tarde desta sexta-feira, dia de queda instalada nos mercados acionários globais, que voltam a operar pessimistas de olho na situação da Europa.

Após registrar mínima de $ 1,5920, a moeda norte-americana terminou o dia com ganhos de 0,63%, cotada a R$ 1,6040, na máxima do dia. Na semana, a divisa acumula valorização de 0,52%.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras