terça-feira, 28 de junho de 2011

Santander estabelece novo preço-alvo de Positivo para 2012 e recomenda cautela

28 de junho de 2011 • 15h50Por: Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - Mantenha a cautela. Essa é a sugestãodo Santander para os investidores que estão olhando para as ações da Positivo (POSI3). Os analistas do banco decidiram estabelecer um novo preço-alvo para 2012 e aproveitaram também para rebaixar a recomendação de compra para manutenção.
Em relatório assinado por Valder Nogueira e Bruno Mendonça, o Santander traçou seu novo preço-alvo para as ações da empresa em 2012. O preço de R$ 15, estimado para o final de 2011, passou para R$ 9 no final de 2012, o que representa uma redução de 4% nas estimativas. Em relação à cotação de fechamento anterior, o preço-alvo representa uma valorização de 25,7%, mas os analistas ressaltam que só recebem recomendação de compra, ações com potencial de valorização superior a 28%.
Mercado está otimista demais
"Rebaixamos as ações POSI3 de compra para manutenção, pois, depois do rally recente das ações (que consideramos injustificado), ficamos mais cautelosos em relação à empresa", explicam Nogueira e Mendonça. O banco também explica que, apesar de o mercado estar mais otimista, avaliando que o pior já passou, esse pano de fundo é apenas parcialmente verdadeiro.
Para os investidores, fatores como recuperação das margens da empresa, notícias positivas em relação às operações da Argentina, ganhos adicionais em termos de custos e perspectivas menos negativas para as provisões que serão feitas no segundo trimestre criam um cenário favorável para a empresa, sob a afirmação de que esses fatores já foram precificados. Porém, os analistas ainda acreditam que manter a cautela é a melhor solução no momento.
Ainda é muito cedo
E qual o motivo dessa posição mais cuidadosa do Santander? Segundo a dupla, é preciso mais do que melhora nos preços e mix de vendas de computadores para que o cenário seja favorável.
Em linhas gerais, a recuperação da empresa tem sido mais difícil do que o esperado e o recente rally das ações foi baseado em especulações sobre possíveis fusões e aquisições, que já foram negadas pela companhia. Porém, mais importante do que isso, o banco afirma que ainda é muito cedo para considerar os preços e o mix de vendas de computadores em níveis seguros.
Um exemplo dado pelos analistas é a deterioração no mix de vendas da empresa. Entre o 4T10 e o 4T11, todos os grandes fabricantes de PCs, com exceção da Positivo, melhoraram seu mix de vendas e conseguiram reduzir a participação dos notebooks de menos de R$ 1500,00. Porém, para a Positivo, a participação continua em 93%.
Contudo, o 2T11 pode ser efetivamente uma virada para a Positivo, já que há espaço para melhorias.

HSBC eleva preço-alvo das ações do Pão de Açúcar com recomendação overweight

27 de junho de 2011 • 22h06Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O HSBC elevou o preço-alvo para as ações do Pão de Açúcar (PCAR4) para R$ 93,00, mantendo sua recomendação de overweight (exposição acima da média do setor). Essa nova projeção representaria um potencial de valorização teórico de 43,01% e é fruto da transferência da base de avaliação de lucro por ação de 2011 para 2012. 
Para os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry a expectativa é que a empresa expanda as operações no setor de alimentos, um segmento mais estável para negócios, com margens mais altas. Há também o crescimento das divisões de eletrônicos e comércioeletrônico, que devem apresentar tendência de contribuição positiva para o LPA (Lucro por Ação) da companhia. 
Participação de alimentos na empresa deve engordarOs analistas ressaltam a queda de participação do segmento de alimentos nas receitas da empresa com a compra das Casas Bahia e Ponto Frio. Chevez e Manisha lembram que esse segmento, outrora responsável por 75% das receitas, agora contribui 44%. 
Para 2011, essa margem deverá alcançar 50%, já que a empresa planeja abrir mais lojas no varejo de alimentos. Isso geraria um efeito positivo nos lucros da empresa, já que o segmento de alimentos possui historicamente margens mais altas do que os números consolidados. 
Integração do segmento de eletrônicos continuaChevez e Manisha também lembram das integrações da Ponto Frio e Casas Bahia, que têm melhorado as margens brutas desse segmento. A empresa prevê melhoras substanciais na margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida) em 2011 e 2012. 
Além disso, a introdução de lojas de alto nível, com o intuito de despertar desejo de consumo, pode também aumentar as margens da companhia. Assim sendo, a consolidação desse segmento deve elevar a sua contribuição para os resultados da empresa, além de torná-la mais previsível. 
Os analistas lembram ainda da NovaPontocom, as operações eletrônicas da empresa, que deverá crescer de 30% a 50% acima do mercado em 2011, ajudando a integração das operações do Grupo Pão de Açúcar. 
Estimativas para 2012 são revisadasApesar do bom momento, os analistas não alteraram as estimativas para 2011, mantendo um LPA de R$ 3,36, com Ebitda (geração operacional de caixa) em R$ 2,1 milhões e margem Ebitda de 7,2%. Além disso, a empresa deverá possuir receita de R$ 47 bilhões ao final deste ano, segundo o banco. 
Porém, houve algumas revisões para os números de 2012. O novo LPA para o ano seguinte é de R$ 4,25, abaixo dos R$ 4,78 estimados anteriormente. O Ebitda também teve redução, de R$ 4,40 milhões para R$ 4,06 milhões, com margens em 7,7% ante 8,4% anteriormente estimadas. Já a receita deverá alcançar R$ 52,7 bilhões em 2012.

Ativa inclui BM&F Bovespa, Petrobras, CCR e Iochpe-Maxion na carteira semanal

27 de junho de 2011 • 20h12Por: Nara Faria
SÃO PAULO - A Ativa Corretora revelou a sua carteira recomendada no período que vai de 27 de junho a 1° de julho, promovendo diversas alterações em seu portfólio. A corretora manteve apenas as ações da AES Tietê (GETI4) na carteira da última semana, optando por trocar os demais quatro papéis. 
Empresa  Código     Preço-alvo    Upside*  
BM&F BovespaBVMF3Em revisão-
Iochpe-MaxionMYPK3R$ 26,1522,1%
AES TietêGETI4R$ 29,0025,6%
PetrobrasPETR4Em revisão-
CRRCCRO3Em revisão-
BM&F BovespaSegundo a corretora, a forte queda sofrida pelos papéis da companhia recentemente pode estar associada à volatilidade da bolsa e ao enfraquecimento do volume negociado. Entretanto, as perspectivas seguem positivas no médio prazo. 
Iochpe-Maxion
Para a corretora, a queda recente do papel abre boa oportunidade de compra nas ações da companhia. A Ativa acredita ainda que o cenário de expansão de produção de veículos pesados e a manutenção dos investimentos em transporte ferroviário de carga beneficiarão os segmentos de atuação da empresa.
AES TietêA deterioração do cenário internacional e a maior volatilidade dos mercados tornam a companhia atrativa no curto prazo, na avaliação da Ativa. Além disso, a corretora considera a AES Tietê uma empresa de  "perfil estável, dividendos elevados e baixo risco regulatório e de mercado".
Petrobras De acordo com a corretora, o cenário de curto prazo, relacionado ao arrefecimento do preço do petróleo, tende a alivar a pressão de custos da empresa. Além disso, a fraca performance das ações da estatal, associada à expectativa positiva da corretora para a divulgação da revisão do plano de investimentos,  "levam a crer que as ações são uma oportunidade interessante de curto prazo", garante a Ativa. 
CCR
Por ser um dos maiores grupos privados de infraestrutura da América Latina, a corretora acredita que o Grupo CCR está bem posicionado para participar de oportunidades de crescimento que sugirão, inclusive de aeroportos. 

SLW opta por incluir ações da Cemig em sua carteira recomendada semanal

27 de junho de 2011 • 19h54Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Após registrar performance abaixo doIbovespa na última semana, a SLW optou por realizar somente uma alteração em sua carteira recomendada para semana do dia 27 de junho, substituindo as ações preferenciais da Transmissão Paulista (TRPL4) pelos papéis ordinários da Cemig (CMIG3).
Para a corretora, além da semana ser norteada pela divulgação de indicadores econômicos em diferentes localidades, as grandes expectativas devem ficar por conta da aprovação do novo plano fiscal do governo grego e do programa de venda de ativos. De acordo com os analistas da SLW, a aprovação do plano será crucial para a obtenção de mais um pacote de ajuda ao país, tirando a Grécia do "sufoco" por mais algum tempo.
Desempenho
Na semana passada, a carteira sugerida pela SLW apresentou desvalorização de 1,08%, enquanto oIbovespa recuou 0,07%. Segundo a corretora, dentre as opções apresentadas na carteira recomendada da semana passada as que obtiveram maior valorização foram as preferenciais da Transmissão Paulista (+1,2%) e as ações ordinárias da Natura (NATU3+0,7%).
Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço JustoUpside*
FibriaFIBR3R$ 32,0756,82%
EletrobrasELET3R$ 27,8935,78%
CemigCMIG3R$ 34,0036,10%
TelemarTNLP4R$ 37,88
57,17%
NaturaNATU3R$ 50,6628,87%
*Calculado com base no fechamento do dia 27 de junho

Socopa traz carteira recomendada para a semana, esperando turbulência

27 de junho de 2011 • 19h30Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Projetando um cenário com a manutenção das incertezas da crise na Grécia, a Socopa optou por manter sua carteira recomendada inalterada para esta semana, uma vez que será a última semana do junho, do trimestre, do semestre e do plano de recompra de títulos públicos do governo norte-americano, fatores que devem causar volatilidade no mercado.
A corretora afirma que o mercado continuou pressionado na semana passada. O voto de confiança do Parlamento grego em seu governo, de forma apertada, gerou dúvidas nos investidores em relação à aprovação das medidas de austeridade que garantiriam o direito a receber mais um pacote de ajuda financeira, indespensável para que a situação do país não se deteriore e não contamine a economia global.
A indefinição sobre o aumento do teto da dívida dos EUA também colaborou para pressionar o mercado, segundo os analistas Osmar Camilo e Marcelo Varejão. Entretanto, a divulgação da desaceleração de índices de inflação no Brasil, além do aumento da nota de crédito brasileira pela Moody's contribuíram para segurar o Ibovespa perto da estabilidade.
Desempenho abaixo do Ibovespa
O portfólio sugerido pela corretora teve desempenho melhor do que o Ibovespa na última semana, registrando valorização de 0,35%, enquanto o índice da bolsa paulista caiu 0,07% no mesmo período. O desempenho da carteira no acumulado em junho (-3,02%) também mostra-se superior ao benchmark no mesmo período (-5,58%).
Já no acumulado anual, a Socopa registra uma performance negativa de 10,44%, contra queda de 11,96% do índice paulista.
Confira as sugestões para a semana:
Empresa  Código  Preço-alvo*  Upside**PesoRisco
DuratexDTEX3Em revisão-8,8%Moderado
RandonRAPT4R$ 16,00+27,49%8,8%Moderado
CemigCMIG4Em revisão-8,7%Reduzido
Banco do BrasilBBAS3Em revisão-8,5%Moderado
OHLOHLB3Em revisão-8,5%Moderado
ValeVALE5R$ 66,00+50,00% 8,5%Moderado
CespCESP6Em revisão-
8,4%
Elevado
Lojas RennerLREN3Em revisão-8,3%Moderado
PetrobrasPETR4R$ 34,00+47,31%8,2%Reduzido
Pão de AçúcarPCAR4R$ 91,00+39,93%8,1%Reduzido
PDG RealtyPDGR3 - -7,9%Elevado
FibriaFIBR3Em revisão-7,4%Moderado
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 27 de junho