sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cenário Econômico Semanal – 24 a 28/Maio

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Em semana marcada pela cautela e preocupação dos mercados acionários, que oscilaram momentos de altas e baixas em meio à divulgação de notícias mistas da economia global, as principais bolsas do Brasil e dos EUA fecharam o período sem rumo definido.





Cenário Externo


A semana começou pessimista. Na segunda-feira, o dia foi marcado pelas medidas anunciadas por grandes nações europeias para cortar gastos do orçamento, entre eles a Inglaterra.
Menos de um mês após a eleição do novo governo, o país anunciou decisão de acabar com os chamados "cheques-bebê", que disponibilizavam uma quantia para cada criança nascida no país. Além disso, foram congeladas as novas contratações de funcionários públicos. O objetivo é inverter a escalada do endividamento do estado, e deve economizar mais de 7 bilhões de euros somente em 2010.
Outro país que decidiu pela adoção de planos de ajustes agressivos no orçamento foi a Alemanha. O plano do governo pretende economizar cerca de 10 bilhões de euros entre 2010 e 2016 através do aumento de impostos e redução de despesas sociais.
Já na França, o governo estuda a possibilidade de aumentar a idade mínima para aposentadoria. Por lei, os franceses podem sair do mercado de trabalho aos 60 anos, uma das idades mais baixas da UE. O objetivo do presidente francês, Nicholas Sarkozy, é aproximar este patamar da idade média dos parceiros europeus. As autoridades também querem aumentar os impostos sobre grandes fortunas.
Na terça-feira, a Agência Nacional de Estatísticas do Reino Unido informou que o crescimento da economia no primeiro trimestre do ano foi de 0,3%. O resultado do PIB britânico supera em pouco as estimativas dos investidores. Os dados preliminares apontavam para expansão de 0,2%.
Além disso, o clima de tensão entre Coreia do Norte e Coreia do Sul também afetou as cotações. A Coreia do Norte decidiu cortar todas as relações com o vizinho, inclusive as comunicações, o que acabou por gerar nova onda de pessimismo nas Bolsas.
A Ásia continuou em pauta ao longo da semana. Na quinta-feira, dia de ganhos para os investidores nas bolsas, a Corporação de Investimentos da China, o fundo soberano do gigante asiático, anunciou que manterá seus investimentos na zona do euro apesar da crise que assola a região, segundo seu presidente, Gao Xiqing. Gao advertiu que o fundo "seguirá de perto" a evolução das políticas econômicas europeias, a volatilidade dos mercados e a cotação do euro.
No Japão, as exportações aumentaram 40,4% em abril, perante um ano antes, para 5,889 trilhões de ienes, apoiadas pela forte demanda por semicondutores e veículos. Com isso, o país asiático registrou superávit na balança comercial de 742,262 bilhões de ienes em abril.
Na sessão de hoje, foi a vez da Espanha atrair as atenções do mercado. Após revisão para baixo pela S&P do rating, de "AA+" para "AA" em abril, hoje foi a vez da agência de classificação de risco Fitch rebaixar a nota do país latino. A revisão corta de AAA, maior nível, para AA+ a classificação. Segundo a agência, a recuperação econômica do país será mais lenta que a previsão do governo devido às medidas de austeridade.
Para a analista de crédito da Standard&Poor's, Myriam Fernandez de Heredia, os cortes do orçamento da Espanha estão no caminho certo, embora o país ainda enfrente o risco de que as medidas de austeridades não sejam implementadas.
Em reportagem publicada no site português Jornal de Negócios, a analista adiantou que qualquer movimento para tornar o mercado de trabalho mais flexível teria "impacto positivo na qualidade de crédito".
Na agenda econômica semanal dos EUA, destaque para dados do consumo, do PIB e do setor imobiliário, entre outros.
O Departamento de Comércio anunciou que, em abril, o número de vendas de casas pendentes, avançou em 7,6% para um total de 5,77 milhões de unidades, ao passo que as vendas de casas novas no país cresceram em 93 mil unidades, para um total de 504 mil no mesmo período. O resultado ficou bastante acima da expectativa, já que a média dos analistas esperava 425 mil unidades, com as previsões mais otimistas em 435 mil.
Além disso, os preços de imóveis residenciais caíram 0,5% em março na comparação com fevereiro, segundo o Case-Shiller HPI, divulgado pela S&P. No ano passado, porém, houve alta de 2,3% dos preços das casas, o segundo ganho anual consecutivo.
Já os preços de casas medidos pela Federal Housing Finance Agency caíram 1,9% no primeiro trimestre de 2010, em comparação com o quarto trimestre, e 3,1% em comparação com o ano anterior. Em março, porém, os preços subiram 0,3% na comparação com o mês anterior.
No front negativo, o Departamento de Comércio do país revisou para baixo a prévia do PIB no primeiro trimestre, que passou para 3%, contra 3,2% da estimativa anterior.
Apesar disso, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) revisou para cima suas estimativas de crescimento nos países desenvolvidos, onde espera aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% em 2010 e 2,8% em 2011, apesar de advertir que a dívida pública na Europa aumenta os riscos que existem sobre a economia mundial.
As previsões anteriores para os 31 países democráticos mais ricos do mundo eram de 1,9% para 2010 e 2,5% para 2011. Em 2009, o PIB dos países OCDE se contraiu 3,3%. De acordo com a organização, os EUA cresceriam 3,2% enquanto os países europeus, 1,2%. O crescimento brasileiro foi estimado em 6,5%.
Bastante aguardados pelo mercado, os dados do consumo no país não animaram. Em abril, a renda pessoal do trabalhador americano registrou avanço de 0,4%, enquanto as despesas dos consumidores permaneceram estáveis. Já o núcleo do índice de preços do PCE teve alta de 0,1%.
Já a confiança do consumidor, no indicador elaborado pela Universidade de Michigan e a agência Reuters, registrou em maio um aumento de 0,3 pontos para 73,6 pontos. O resultado superou as projeções do mercado, que estimavam estabilidade para o índice.
Também registrou melhoras o índice de Confiança do Consumidor apurado pela Conference Board, que avançou para 63,3 pontos em maio, contra expectativa média de 59 pontos. O resultado também ficou acima das projeções mais otimistas, que apostavam em 61 pontos, e foi o melhor desde março de 2008.
Outro destaque da semana, o índice de negócios da região de Chicago, conhecido como Chicago PMI, registrou em maio queda para 59,7 pontos, contra 63,8 pontos de abril. A previsão dos analistas era que o indicador ficasse em 62 pontos.
Em contrapartida, os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram em 14 mil na semana passada, para 460 mil, ao passo que as solicitações remanescentes caíram em 49 mil, para 4,61 milhões.
Já os pedidos de bens duráveis registraram elevação de 2,9% em abril nos EUA, contra uma retração de 1,3% em março. A média dos analistas de mercado estimava resultado de 1,5%, com as previsões mais otimistas de alta de 6,4% e as mais pessimistas de avanço de 0,5%.
Desta forma, os principais índices terminaram sem definção. O Dow Jones terminou a semana com queda acumulada de 0,6%, aos 10136,6 pontos. Já o S&P teve ganhos de 0,2%, aos 1089,40 pontos no período, ao passo que o Nasdaq teve valorização de 1,3%, aos 2257 pontos.





Veja gráficos abaixo:







Cenário Interno


No Brasil, a semana começou apreensiva. Segundo o Relatório Focus, elaborado semanalmente pelo BC, analistas elevaram a projeção do IPCA para o final do ano, para 5,67% contra 5,54% da semana anterior. Para 2011, a taxa permaneceu inalterada em 4,80%.
No mesmo dia, a FGV divulgou que o IPC-S de 22 de maio registrou variação de 0,47%, taxa 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa apurada na última divulgação. Este foi o menor resultado desde a quarta semana de dezembro de 2009, quando o índice variou 0,24%.
Em relação ao comércio externo, a balança comercial brasileira registrou na terceira semana de maio superávit de US$ 546 milhões, com média diária de US$ 109,2 milhões. A corrente de comércio chegou a US$ 7,394 bilhões, o que representou, em média, movimentação de US$ 1,478 bilhão por dia útil.
No dia seguinte, o mercado conheceu que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV elevou-se em 0,6% entre abril e maio de 2010, ao passar de 115,4 para 116,1 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
Já a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo avançou 0,35% na terceira parcial do maio. Na pesquisa anterior, a alta foi de 0,46%.
A inflação também foi menor para o setor da construção. Em maio, o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,93%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,17%. No ano, o índice acumula variação de 3,46% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 6,06%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Na quinta-feira, o IBGE divulgou que a taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 7,3% em abril de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), 0,3 ponto percentual abaixo da de março (7,6%). No confronto com abril de 2009 (8,9%), a taxa recuou 1,6 ponto percentual, atingindo seu menor nível desde o início da nova série da PME (março de 2002) tanto para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas1, quanto para cada uma delas separadamente.
Nesta sexta-feira, a FGV anunciou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 1,19% em maio, contra 0,77% de abril.
De acordo com a entidade, apesar de IGP-M ter registrado neste mês a maior alta desde julho de 2008, não há tendência de alta para o indicador. "Para se ter uma tendência inflacionária é preciso haver um aumento generalizado de preços, e não é isso que estamos vendo", diz o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros.
Desta forma, a Bovespa fechou a semana com aumento de 2,8%, aos 61947 pontos.


Veja gráfico diário abaixo, seguido de tabela com as maiores altas e baixas do período, bem como relação dos ativos mais negociados:








As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
MMX MINER
MMXM3
11,05
20,24%
TIM PART S/A
TCSL3
7,18
14,15%
BMFBOVESPA
BVMF3
12,15
9,95%
ALL AMER LAT
ALLL11
14,70
9,70%
JBS
JBSS3
7,20
9,42%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
CPFL ENERGIA
CPFE3
36,28
-3,12%
TAM S/A
TAMM4
24,30
-2,80%
GOL
GOLL4
20,26
-2,60%
REDECARD
RDCD3
26,92
-2,53%
BRADESCO
BBDC4
29,50
-2,32%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 41,95
3.631.599.424,00
Minerais metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 28,20
2.111.920.416,00
Exploração e/ou refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 33,60
1.976.213.168,00
Bancos
BMFBOVESPA
BVMF3
R$ 12,15
1.524.429.256,00
Serviços financeiros diversos
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 16,06
1.226.637.472,00
Exploração e/ou refino





Dólar:


Em sentido oposto ao das Bolsas, o dólar comercial terminou a semana em queda, apesar das intervenções diárias do Banco Central.
Durante toda a semana, o Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC realizou leilões para compra de dólares no mercado à vista de câmbio.
Mesmo assim, a moeda norte-americana terminou o período com perdas de 2,7%, cotada a R$ 1,8100, na mínima desta sexta-feira.


Veja gráfico diário abaixo:




Espanha rebaixada pela Fitch

Espanha rebaixada pela Fitch de AAA para AA+ com outlook estável.

Fonte: Bloomebrg

Indicadores EUA - 10h55

EUA: Universidade de Michigan: Confiança do consumidor: 73,6; previsão: 73,3

Fonte: Bloomberg


Petrobras: Ativa avalia como "neutra" a notícia de aquisição da GBD

Por: Equipe InfoMoney
28/05/10 - 09h01
InfoMoney


SÃO PAULO – A Ativa Corretora não vê grandes mudanças no desempenho das ações da Petrobras (PETR3; PETR4), com a notícia divulgada na última quinta-feira (27) de aquisição da GBD (Gás Brasiliano Distribuidora) por aproximadamente US$ 250 milhões.

“O valor é pouco relevante para a Petrobras quando comparamos com o valor a ser investido em 2010 pela estatal, que deve ser próximo de R$ 88,5 bilhões”, escreve a analista Mônica Araújo. Apesar disso, ela destaca que a presença da companhia no estado de São Paulo é estratégica para a distribuição de gás natural.

LocalizaçãoEla avalia que São Paulo é o maior mercado consumidor do país e com potencial de crescimento. Além disso, a região é próxima da entrada de gás fornecido pela Bolívia e transportado pela Gasbol, e também junto à reservas de gás do Sudeste.

“Ainda não temos quando será o desembolso, mas sendo no curto prazo é mais uma pressão para o fluxo de caixa já impactado pelo volume relevante de investimentos programados para o ano e a proximidade dos nível máximos de alavancagem”, atenta Mônica.

Com isso, a Ativa reitera sua recomendação “neutra” para a ação da Petrobras e afirma que ainda é preciso avaliar o preço do acordo, que ainda não foi fechado definitivamente.

Indicadores EUA - 10h45

EUA: ISM: Índide de gerentes de compras de Chicago: 59,7 ; previsão: 61,0

Fonte: AE Broadcast

Próximos Indicadores

10h55
Universidade de Michigan: Confiança do consumidor

Vale: otimismo sobre minério de ferro faz BTG elevar recomendação para compra

Por: Equipe InfoMoney
28/05/10 - 08h52
InfoMoney



SÃO PAULO - O BTG Pactual elevou sua recomendação para os ADRs (American Depoistary Receipts) da Vale (VALE3, VALE5), passando-a de “neutra” para “compra”, segundo informou a Bloomberg. 

O movimento foi impulsionado pelas projeções de ganhos mais otimistas após a alteração no sistema de preços para o minério de ferro, vislumbradas pelos analistas Edmo Chagas e Antonio Heluany, que assinam o relatório do banco. 

China e resultados
Para eles, a demanda na China pela commodity “irá permanecer forte”. “Também esperamos que os preços do minério de ferro continuem elevados, impulsionando resultados positivos para a Vale no segundo trimestre e nos trimestres subsequentes.”

GOL: FITCH MELHORA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E TRAÇA CENÁRIO ESTÁVEL


São Paulo, 27 - A Fitch Ratings elevou a classificação de risco da Gol Linhas Aéreas, em resposta à "consistente melhora na geração de fluxo de caixa, à confortável situação de liquidez e à continuidade de redução de seu grau de alavancagem".

O cenário para o rating da Gol é estável, na avaliação da Fitch. O rating de emissor de longo prazo em moedas local e estrangeira subiu de "B+" para "BB-". O rating nacional de longo prazo passou de "BBB(bra)" para "A-(bra)". A agência também melhorou, de "B+/RR4" para "BB-", a análise para os bônus perpétuos (US$ 200 milhões) e para as notas seniores (US$ 200 milhões).

A agência completa que a melhora do perfil de crédito da Gol também reflete a expectativa de que a aérea siga reduzindo sua alavancagem, ao mesmo tempo em que mantém uma elevada posição de caixa. A Fitch pontua, no entanto, que a Gol está exposta à volatilidade dos preços dos combustíveis e outros riscos inerentes à indústria, como demanda dos passageiros e aumento da competição, sem falar na forte sensibilidade do setor a indicadores macroeconômicos.

O cenário estável traçado para a companhia aérea diz respeito à perspectiva de que esta preservará sua "sólida posição no mercado" - a Gol é a segunda maior do Brasil, atrás da TAM - e continuará se beneficiando da forte demanda por voos domésticos, tanto por viajantes a negócios quanto de lazer.
(Michelly Chaves Teixeira)

Fonte: AE Broadcast

Abertura do Mercado

Bolsas européias assim como futuros em NY em leve alta. Investidores bastante indefinidos sobre a direção dos mercados. Os mais otimistas acreditam em uma reversão de tendência, hora de comprar. Os mais cautelosos crêem que ontem foi apenas uma forte correção, mas que o cenário macro ainda é nebuloso. Segunda-feira é feriado nos EUA e no Reino Unido, logo muitos investidores preferirão não se posicionar com um mercado volátil do jeito que está.

Lembrando que por ser feriado na segunda-feira nestes países, hoje é o último dia para alguns fundos tentarem dar uma melhor rentabilidade às suas carteiras no mês de maio.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2655,767
-0,01%
-7,48%
-12,98%
-14,23%
-18,96%
HONG KONG
19766,71
1,73%
-6,36%
-4,09%
-6,47%
-9,63%
JAPÃO
9762,98
1,28%
-11,71%
-3,59%
7,50%
-7,43%
ÍNDIA
16863,06
1,18%
-3,96%
2,64%
1,39%
-3,45%
IBOVESPA
62091,77
3,16%
-8,05%
-6,63%
-7,44%
-9,47%
DOW JONES
10258,99
2,85%
-6,81%
-0,64%
-0,49%
-1,62%
S&P
1103,06
3,29%
-7,05%
-0,13%
1,06%
-1,08%
LONDRES
5222,75
0,53%
-5,95%
-2,46%
-0,44%
-3,51%
PARIS
3529,13
0,11%
-7,54%
-4,84%
-5,17%
-10,34%
ALEMANHA
5956,43
0,32%
-2,92%
6,39%
4,76%
-0,02%

Ásia

A maioria das bolsas asiáticas fecharam o dia em alta, na onda do bom humor dos mercados na véspera. Na China, preocupações de que Pequim irá adotar medidas adicionais para desaquecer o mercado imobiliário freou as altas das bolsas no país. Na esteira da forte alta das bolsas norte-americanas e européias ontem, assim como pela elevação dos preços das matérias-primas, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão em alta de 1,3%. Bom destacar também que a economia do país continua em uma tendência deflacionária, após os dados do CPI apontarem uma deflação de 1,5% em abril, completando a 14ª queda consecutiva no CPI no país. O índice de 1,5% veio acima das projeções de 1,4%.


Agenda

EUA: Às 9h30 serão divulgados dados de renda pessoal e de gastos pessoais; às 10h45 será conhecido o ISM: índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago; às 10h55 a Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor. Devido ao feriado de segunda-feira nos EUA (Memorial Day) alguns mercados fecharão mais cedo no país, como os títulos do Tesouro dos EUA e o mercado secundário de dívida soberana, que encerram suas atividades às 15h. Os mercados de ações operam em horários normais.
Brasil: Às 8h a FGV divulgou o IGP-M de maio, com alta de 1,19% frente ás estimativas de alta de 1,28%.

Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
75,28
0,98%
-12,62%
-5,50%
-1,01%
-5,14%
COBRE
315,05
-0,25%
-6,05%
-4,49%
0,16%
-6,53%
NIQUEL
21726
3,27%
-17,22%
2,99%
35,63%
17,74%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
257,72
1,93%
-7,20%
-6,21%
-5,63%
-9,05%

Brasil

JBS Friboi e Marfrig: as ações de ambas as empresas devem reagir à notícia de que a Rússia suspendeu temporariamente as importações de carne de oito unidades frigoríficas do Brasil (3 pertencentes à JBS e 3 da Marfrig).

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
42,1
6,29%
-9,52%
-5,29%
-1,86%
-0,24%
21,95121
BHP BILLITON
38,97
0,31%
-4,37%
-5,18%
-3,52%
-9,62%
19,67293
RIO
68,2
1,75%
-5,41%
-3,26%
-0,51%
-8,93%
17,61599
XSTRATA
1029,5
1,83%
-5,25%
-0,05%
-3,96%
-8,16%
60,06103
ANGLO AMERICAN
2704
0,71%
-3,62%
13,14%
4,48%
-0,26%
19,54816
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
27,81
2,81%
-15,21%
-19,65%
-28,51%
-24,20%
7,898638
SHELL
21,535
0,87%
-8,63%
7,59%
6,48%
2,06%
11,27237
BP
497,75
-4,43%
-13,51%
-13,99%
-14,74%
-17,04%
6,772757
CHEVRON
74,36
3,93%
-8,69%
2,85%
-4,87%
-3,42%
11,08197


Mais uma vez mercados sem notícias novas, porém apontando para uma abertura em alta. Notamos ontem um movimento de alta puxado também por alguns fundos, visando aumentar a rentabilidade de suas carteiras. Hoje poderá ocorrer a mesma coisa. De olho nos indicadores a serem divulgados nos EUA, que podem definir uma direção aos mercados.