terça-feira, 19 de outubro de 2010

Santander considera queda das ações da Petrobras exagerada e reitera compra

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
19/10/10 - 16h55
InfoMoney


SÃO PAULO - O Santander revisou suas projeções para a Petrobras (PETR3PETR4), mantendo a recomendação de compra e estabelecendo um novo preço-alvo de R$ 41,65 para os papéis ordinários da empresa. Por ADR (American Depositary Receipt), o target foi revisado para US$ 45,00. Ambos os valores são para o final de 2011. 


Segundo o analista Vicente Falanga Neto, as principais mudanças no modelo de precificação dos ativos da petrolífera foram a inclusão do resultado do processo de capitalização, com a cessão onerosa de 5 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) pela União, bem como do plano estratégico do período até 2014, com investimentosprojetados em US$ 224 bilhões.


O desempenho desfavorável recente dos papéis foi considerado um exagero pelo analista, que considera as principais questões de risco apontadas como já precificadas anteriormente. "Elas não representam nenhuma novidade", afirmou em relatório.


Confiança X PaciênciaCom uma base de ativos mais forte, após a "grande e bem sucedida capitalização", o Santander destaca a Petrobras como uma das apostas integradas em petróleo mais atrativas em termos globais.


A confiança na empresa transborda: para o analista, a empresa "já possui o know how operacional e histórico de transformação de barris em fluxo de caixa". 


Entretanto, será preciso paciência aos investidores, uma vez que os a intensificação da exploração ocorrerá nos próximos três a cinco anos, "e o potencial de alta, para os investidores, (...) vem após o quarto ano", afirma Neto.


Nada novo sob o sol
Além disso, ele destaca que os temores sobre a participação crescente do Governo já eram conhecidos do mercado. "Se o governo se exceder, os mercados (...) podem perder a confiança em financiar a Petrobras", disse o analistas do Santander, o que inviabilizaria a produção no pré-sal.


Já os riscos de execução dos novos projetos em águas profundas, embora sejam um "elemento-chave", na visão de Falanga Neto, também não são novidade. "A empresa sempre enfrentou alto risco de execução", ponderou o analista, que destaca o fato do processo de estabilização da "acentuada curva de aprendizado" do pré-sal, com o início da produção no Parque das Baleias e o Piloto Tupi - que entrará em operação até o final do ano.


Outros fatores, como investimentos em refino e o alto preço pago pelas novas reservas ou já eram de se esperar por conta do ambiente de regulação, ou representam uma pequena parcela do valor da empresa. Ao todo, as reservas da cessão onerosa configuram "apenas 13% de nosso preço-alvo para a Petrobras", afirmou o analista.

Fechamento de Mercado

Fechamento no mundo


Em um dia marcado por um sentimento de aversão a risco nas principais praças mundiais, os mercados europeus seguiram essa tendência e caíram. Papéis de empresas do setor de matérias-primas lideraram as perdas na esteira da inesperada alta do juro na China.

A elevação da taxa de juros pela China trouxe uma fuga dos ativos de risco e de commodities e foi o principal driver dos mercados nesta terça-feira, deixando de lado a divulgação de resultados corporativos de empresas norte-americanas. Com receios de que ocorrerá uma redução na demanda chinesa com o aumento nos juros, as commodities sofreram ajustes, impulsionando as principais bolsas do país para um dia de quedas.

No âmbito corporativo, o anúncio da Apple de que as vendas de iPads foram menores do que as previsões assim como especulações de que o Bank of America terá que recomprar hipotecas problemáticas contribuíram para o sentimento negativo. O destaque positivo ficou para os números do Goldman Sachs, superando as estimativas dos analistas. Porém, o resultado não trouxe força suficiente para animar os mercados.


Fechamento no Brasil


A sessão foi marcada por um forte sentimento de aversão a risco e realização de lucros na principal bolsa doméstica. O Ibovespa caiu 2,61%, encerrando aos 69.863,58 pontos.

Reagindo à divulgação da elevação da alíquota do IOF cobrado no país nas aplicações estrangeiras em renda fixa e para o recolhimento de margem na BM&F Bovespa, assim como ao aumento da taxa básica de juros na China, a Bovespa sofreu com uma forte fuga de ativos relacionados a risco.

Devolvendo parte dos ganhos das sessões anteriores, assim como reagindo à pesquisa do Secovi-SP apontando que as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 48,4% em agosto frente a julho, ações de empresas do setor de construção civil foram um dos destaques de queda do dia.

Operação de Venda de BRKM5

Venda de BRKM5

Condição de entrada: R$ 16,90
Condição de stop: rompimento dos R$ 17,74
Motivo da operação: Média exponêncial nove virou para baixo. Papel está perdendo fundo no intraday.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 16,16 e R$ 15,35.

Link inicia cobertura da Cosan com recomendação outperform

Por: Equipe InfoMoney
19/10/10 - 12h44
InfoMoney


SÃO PAULO - A Link Investimentos inciou na última segunda-feira (18) a cobertura dos papéis da Cosan (CSAN3), atribundo à companhia recomendação outperform - expectativa de desempenho superior à média do mercado -, com preço-alvo estabelecido em R$ 33,00 para dezembro de 2011, representando um potencial teórico de valorização de 25,9% das ações.
O relatório avalia ainda a performance da Cosan Limited, holding controladora da companhia, listada na Bolsa de Nova York. Aos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), foi atribuído preço-alvo de R$ 28,00, o que implica potencial de valorização de 32,1%, também obtendo recomendação de outperform.


Diversificação
O analista crê que a Cosan terá capacidade de aproveitar o bom momento que vem atravessando e destaca a joint-venture recém-assinada com a Shell como fator de impulsão ao seu crescimento. Com a parceria, a Cosan poderá diversificar seus mercados através da distribuição de combustíveis e, desta forma, garantir um fluxo de caixa mais estável, ficando menos sujeita às volatilidades do mercado sucroalcooleiro.


A Rumo, empresa de logística do grupo, também deverá proporcionar considerável retorno aos investimentos, se tornando "a grande plataforma de exportação de açúcar do sudeste brasileiro", completou Leonardo Alves.


RiscosApesar do cenário favorável, a Cosan deve ter atenção a um possível aumento da produção de açúcar na Índia, o que prejudicaria o preço da commodity no mercado internacional. Projeções e previsões também podem sofre com a constante volatilidade do mercado sucroalcooleiro.


Por ser exportadora, a companhia pode ter problemas com continuidade da desvalorização do dólar, apesar do governo brasileiro já ter sinalizado recentemente com medidas de controle cambial. Outro fator de risco citado para a empresa é o aumento da concorrência com postos bandeira branca - autônomos.

Citi inicia cobertura da Weg com recomendação de manutenção

Por: Equipe InfoMoney
19/10/10 - 12h01
InfoMoney


SÃO PAULO – Em relatório assinado pelos analistas Luis Vallarino e Maria Luna, divulgado na última segunda-feira (18), o Citi iniciou a cobertura da Weg (WEGE3), com recomendação de manutenção - potencial de apreciação entre 5 e 15%. O preço-alvo é de R$ 21,50, apontando para upside (potencial teórico de valorização) de 2,43%.


Os analistas destacam a posição da empresa na indústria brasileira e a forma com que, através dela, os investidores podem ficar expostos aos atrativos investimentos que devem acontecer no setor de infraestrutura energética no Brasil.


PrecificaçãoAs ações são consideradas bem avaliadas pelo mercado, e isso é dado como justificativa para a recomendação dada aos papeis. Além disso, segundo os analistas, “a Weg tem sido tradicionalmente negociada com prêmio em relação aos seus pares devido à sua alta rentabilidade, mas considerando as atuais projeções de crescimento, a reavaliação deve esperar até que haja novas notícias sobre investimentos em infraestrutura energética”.


Riscos negativos e positivos
Entre os riscos, estão as condições de financiamento menos flexíveis para os clientes da empresa, uma redução nas atividades do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), erros na estratégia de fusões e aquisições e atrasos na recuperação da industria.


Por outro lado, há também a chance da empresa ter uma performance acima da média se o novo Governo privilegiar o componente energia nos investimentos em infraestrutura ou se ocorrer recuperação mais acelerada de projetos de geração de energia renovável.

Operação de Venda de ELET3

Compra de ELET3
Condição de entrada: R$ 23,80
Condição de stop: rompimento dos R$ 24,75
Motivo da operação: CMédia exponêncial nove virou para baixo.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos:  R$ 22,81 e R$ 22,30.

Indicadores Brasil - 11:00


Principais eventos Nacionais
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
05:00
FIPE: IPC – Índice de preços ao consumidor
0,84%
0,96%
Media
11:00
CAGED: Criação de empregos formais
300.000
246.875
Media
17:00
Coleta de impostos
62645M
-
Media


Principais eventos Internacionais – EUA
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
10:30
Construção de casa novas
580K
610
Alta
10:30
Licenças para construção
575K
539
Media
17:00
ABC: Confiança do consumidor
-
-
Baixa


Fonte: Bloomberg

Operação de Venda de CYRE3

Venda de CYRE3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 25,01
Condição de stop: rompimento dos R$ 26,08
Motivo da operação: Média exponêncial nove virou para baixo.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 23,97 e R$ 23,42.

Indicadores EUA - 10:30


Principais eventos Nacionais
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
05:00
FIPE: IPC – Índice de preços ao consumidor
0,84%
0,96%
Media
11:00
CAGED: Criação de empregos formais
300.000
-
Media
17:00
Coleta de impostos
62645M
-
Media


Principais eventos Internacionais – EUA
Horário
Atividade
Esperado
Efetivo
Relevância
10:30
Construção de casa novas
580K
610
Alta
10:30
Licenças para construção
575K
539
Media
17:00
ABC: Confiança do consumidor
-
-
Baixa


Fonte: Bloomberg

Spinelli ajusta carteira recomendada em início da temporada de resultados

Por: Equipe InfoMoney
19/10/10 - 07h40
InfoMoney


SÃO PAULO - Apresentando sua carteira recomendada para a terceira semana de outubro, a Spinelli revelou atenção ao início da temporada de resultados do terceiro trimestre, ajustando suas indicações. 


A corretora comenta a crescente percepção do mercado de que o Fed irá aumentar suas compras de ativos de longo prazo, injetando liquidez na economia. "Ao que tudo indica, seria melhor para os mercados acionários a economia manter o ritmo atual, ou seja, de fraca recuperação, e o Fed intensificar os estímulos monetários", explica. 


A expectativa de um novo ciclo de política monetária expansionista respingou nos mercados nacionais. Contudo, no panorama doméstico, a semana deverá ser pautada pelos juros, com destaque para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que, na opinião da Spinelli, irá manter os juros em 10,75% ao ano. 


CarteiraA carteira recomendada da Spinelli registrou uma alta de 2,4% na última semana, superando o desempenho do Ibovespa no período - o benchmark marcou uma valorização de 1,4%. 
"Para essa semana trocamos as ações da Rossi Residencial (RSID3) e do Pão de Açúcar (PCAR5) pelas da Natura (NATU3) e Tim (TCSL4)", revela a corretora. 


Confira as recomendações:
Empresa  Código  Preço-alvo  Upside***
NaturaNATU3Em revisão-
SofisaSFSA4--
TIM Part.TCSL4--
UsiminasUSIM5R$ 33,60**57,8%
PetrobrasPETR4--
*Consenso Bloomberg para 12 meses
** Preço-Alvo Spinelli para 12 meses
*** Potencial de valorização com base no fechamento de 18 de outubro


Petrobras 
Discordando das recentes revisões para baixo das recomendações para a empresa, que prejudicaram a performance das ações na última semana, a Spinelli argumenta que o atual preço das ações já incorpora "premissas altamente negativas sobre o futuro da companhia, havendo desta forma espaço para avaliações mais favoráveis e consequentemente recuperação no preço das ações, considerando suas taxas superiores de crescimento tanto nos volumes de produção quanto na reposição de reservas, bem como o desbalanceamento do peso de Petrobras nas carteiras de fundos atrelados ao índice após a capitalização".



Usiminas A Spinelli destaca o baixo patamar de negociação das ações da empresa, atualmente no menor nível em 4 meses. Apesar de concordar com as recentes revisões para baixo nas recomendações da empresa, a corretora julga a recente performance negativa do papel como exagerada, considerando a possibilidade de eventos societários e de reajustamento dos estoques e preços no mercado interno. 


TIMCitando o desempenho negativo dos papéis na última semana, a corretora levanta dois pontos a favor de uma recuperação dos preços no curto prazo: o recente movimento de consolidação do setor, que deixou a companhia em posição de vantagem no mercado, e as perspectivas de elevação nas receitas de dados após a explosão de vendas de smart phones e planos empresariais competitivos. 


SofisaOtimista com o setor financeiro há algum tempo, a Spinelli recomenda os papéis do Sofisa em virtude do desempenho aquém da média dos seus papéis. Negociando com múltiplos atrativos, os papéis ainda devem contar com o resultado do terceiro trimestre como driver de curto prazo, na medida que ele surpreender o mercado, aponta a corretora.


NaturaA recomendação vem ancorada nas expectativas do resultado do terceiro trimestre, esperado para esta semana. Apear da projeção de uma balanço mais fraco, a corretora reforça sua crença nos papéis com base na correlação da empresa com os fundamentos macroeconômicos do País e pelo caráter conservador das ações, fato que ganha relevância frente ao viés negativo para o Ibovespa.

Safra rebaixa preço-alvo das ações da Petrobras e destaca "fraco momentum"

Por: Anderson Figo
18/10/10 - 20h40
InfoMoney


SÃO PAULO - O banco Safra rebaixou nesta segunda-feira (18) seu preço-alvo aos papéis preferenciais da Petrobras (PETR4), passando de R$ 41,00 para R$ 34,00 cada. Segundo o analista Rogério Zarpão, o novo target incorpora a diluição através dacapitalização, as menores margens de refino e as novas premissas macroeconômicas.


"Esses itens mais do que compensam nossa rolagem do preço-alvo de dezembro de 2010 para dezembro de 2011", destacou. Mesmo com o corte na estimativa, o analisa manteve a recomendação outperform para as ações, que, segundo a metodologia de análise do Safra, representa uma expectativa de variação do preço da ação pelo menos 5% acima da variação do mercado.


De acordo com Zarpão, as estimativas do Safra para a produção da Petrobras não abrangem o resultado da operação de cessão onerosa entre a estatal e o governo brasileiro. Nesta perspectiva, o banco avalia que sua projeção de 3,9 milhões de barris por dia no Brasil até 2020 seja "otimista". No entanto, o analista não descarta a hipótese de uma revisão nesta expectativa, caso a petrolífera acelere seu plano de produção.


"O tamanho final da capitalização foi acima das nossas expectativas e do mercado em geral, principalmente devido a um valor acima do esperado de US$ 8,51 por barril pelo direito de transferência dos 5 bilhões de barris, que geram um fluxo de caixa potencial somente no longo prazo (2015 adiante)", argumentou Zarpão, que ressaltou, porém, que a companhia oferece um crescimento de produção atrativo frente aos pares no mercado doméstico.


Fraco momentum
O analista do Safra revelou ainda que a companhia tem sido negociada com um prêmio acima daquele considerado como justo pelo banco de investimento, entre 15% e 20%. Nesse sentido, Zarpão acredita que essa diferença pode impedir uma recuperação mais acentuada no curto prazo, mesmo com o desempenho negativo dos papéis no ano. Por este motivo, o analista dá preferência à OGX (OGXP3) dentro do setor de petróleo e gás brasileiro.


Cabe destacar que, desde a estreia dos novos papéis da Petrobras na BM&F Bovespa, no início do mês, diversas casas de research reduziram seus preços-alvo para os papéis da estatal, o que tem refletido negativamente sobre as ações da companhia.