terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fechamento de Mercado

Spinelli faz três mudanças em portfólio para a terceira semana de novembro

Por: Equipe InfoMoney
16/11/10 - 18h58
InfoMoney


SÃO PAULO - A Spinelli trouxe três modificações em sua carteira recomendada para a terceira semana de novembro. Em um período de incertezas quanto ao cenário internacional, os papéis do Banrisul (BRSR3), Hypermarcas (HYPE3) e Vivo (VIVO4) foram substituídos pelas ações do Banco do Brasil, OGX Petróleo e GOL.


Na China, apesar do crescimento  da economia nos últimos trimestres, a inflação mostrou evolução além do esperado, sugerindo que a taxa de juros básica possa ser elevada.
Enquanto isso, na Europa, as dívidas públicas da Irlanda e Grécia voltaram a preocupar.


Desempenho
Na semana anterior, a carteira recomendada da Spinelli mostrou valorização de 0,22%, frente à queda de 3% registrada pelo Ibovespa. Nas 32 semanas de sua divulgação, o portfólio acumula rentabilidade de 11,8%, contra perdas de 1,3% do benchmark no mesmo período. 



Confira as recomendações da corretora:
Empresa  Código     Preço-alvo*    Upside** 
OGX PetróleoOGXP3R$ 28,0533,25%
Banco do BrasilBBAS3R$ 39,4316,48%
GOLGOLL4R$ 33,5817,82%
MMXMMXM3R$ 16,3017,68%
Suzano PapelSUZB5R$ 22,15***41,98%

MMX
Em linha com as expectativas da corretora, a mineradora apresentou robustos resultados trimestrais, puxados pela expressiva alta do minério de ferro. Para a Spinelli, os bons números trazem confiança ao mercado e devem representar um driver de curto prazo. 



SuzanoApós divulgar um resultado positivo no terceiro trimestre, a companhia acumula projeções positivas para o último trimestre deste ano, com base nas perspectivas otimistas para o mercado de celulose, que continua aquecido.


Banco do BrasilOs dados trimestrais superiores às projeções do mercado e o desconto de suas ações em relação aos seus pares de mercado devem favorecer as ações do banco no curto prazo, projeta a Spinelli.


GOL
Com o setor de aviação em alta e uma gestão eficiente, "as ações devem reagir positivamente no curto prazo para recuperar a perda acumulada de 7,6% entre os dias 4 e 11 de novembro", diz a corretora.



OGX Petróleo"Acreditamos que a conclusão do processo de farm-out (venda da participação nos blocos da Bacia de Campos) se dará mais cedo do que tarde. Além disso, esperamos para o final de 2010 uma nova rodada de avaliação de recursos potenciais dos blocos detidos pela companhia, com importante potencial de upside que, uma vez confirmado, se refletirá em valorização adicional para as ações", afirma a Spinelli.

XP Investimentos divulga carteira recomendada para a semana de 16 de novembro

Por: Equipe InfoMoney
16/11/10 - 17h51
InfoMoney


SÃO PAULO – A XP Investimentos não alterou sua carteira recomendada para a semana de 16 de novembro. Segundo a corretora, desde a última semana, o cenário internacional traz incertezas aos mercados, diluindo os ganhos das bolsas mundiais e também do Ibovespa.


Entre 8 e 12 de novembro, o destaque ficou com os altos prêmios atingidos pelos títulos públicos da Irlanda, como para a elevação da inflação na China, que poderia dar margem à uma elevação na taxa de juro do país. Ademais, a reunião do G20 terminou sem grandes novidades. 


Para esta semana, as atenções estarão voltadas novamente à Zona do Euro e aos Estados Unidos. Na Europa, acontece a rolagem da dívida espanhola e novas notícias sobre a Irlanda devem permear o noticiário. Nos EUA, destaque aos indicadores de produção industrial e inflação


Desempenho
Na semana compreendida entre os dias 8 e 16 de novembro até às 13h, a carteira da corretora acumulou perdas de 5,3%, enquanto, no mesmo período, o Ibovespa apresentou queda de 3,7%. Desde que foi formulada, em 3 de maio, a carteira acumula valorização de 18%, enquanto o benchmark atinge ganhos de 4,1%.



Confira a carteira recomendada para esta semana:

EmpresaAção
PDG RealtyPDGR3
PetrobrasPETR3
OGX PetróleoOGXP3
TractebelTBLE3
MPXMPXE3

Pão de Açúcar, Itaú, Petro, PDG e Tractebel são as mais sugeridas em seus setores

Por: Thiago C. S. Salomão
16/11/10 - 16h06
InfoMoney


SÃO PAULO - O setor de consumo e varejo foi votado como o favorito pelos analistas em suas carteiras relativas a novembro pelo 12º mês consecutivo, tendo recebido 46 recomendações, uma a mais do que no mês passado. Destaque para os papéis preferenciais classe A do Pão de Açúcar (PCAR5), que apareceram em 10 portfólios diferentes, sendo a varejista mais lembrada pelosanalistas.


Assim como no mês anterior, o setor financeiro aparece na segunda posição, com 32 recomendações - 12 a menos do que no mês passado -, com os ativos preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4) respondendo por 12 dessas indicações. O terceiro lugar, por sua vez, foi ocupado por três setores, cada um com 28 recomendações: petróleo e gás, energia e saneamento e imobiliário. Lideraram as recomendações desses setores as ações PN da Petrobras (PETR4) e os papéis ON de Tractebel (TBLE3) e PDG Realty (PDGR3), com 14, 8 e 7 indicações, respectivamente.


Ao todo, 29 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ágora (3 carteiras), Ativa, Banif, BB Investimentos, Brascan, BTG Pactual, Citi Corretora, Coin, Fator (2 carteiras), Geração Futuro, HSBC, Itaú, Link Investimentos, Omar Camargo (2 carteiras), PAX Corretora, Planner, Safra, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV e Win. 


Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em novembro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.


Consumo em alta & PCAR5 em destaque
O setor de consumo completou em novembro 12 meses na liderança das carteiras recomendadas, impulsionado pelas perspectivas otimistas para a economia brasileira, que também alimentam as análises favoráveis às companhias do setor financeiro, por conta da expectativa de continuidade na expansão do crédito.



Na última versão do Relatório Focus, do Banco Central, o mercado manteve suas projeções de forte crescimento da economia brasileira neste ano, indicando em sua última publicação que o PIB (Produto Interno Bruto) nacional deve crescer 7,60% em 2010. Aliado a isso, a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que as vendas cresceram 0,4% na passagem de agosto para setembro e 11,8% em relação ao nono mês de 2009.


Diante desse cenário, a preferida dos analistas nesse setor é o Pão de Açúcar (PCAR5). Segundo a Brascan Corretora, a companhia tem grande capacidade de tirar proveito da situação confortável do Brasil. Considerando as projeções de que a empresa capture a ampliação do poder de compra das classes C, D e E, e também a associação da Globex (GLOB3) com a Casas Bahia, a rede de supermercados "deverá gerar sinergias positivas e elevar o portfólio de produtos da companhia, já no quarto trimestre”.


Setores  Recomendações  
Consumo e Varejo46
Financeiro32
Imobiliário e Construção28
Energia e Saneamento28
Petróleo e Gás28
Industrial22
Mineração22
Siderúrgico17
Siderúrgico15
Telecomunicações16
Transporte11
Papel e Celulose8
Petroquímico3
Tecnologia e Internet2
O time da Itaú Corretora destaca ainda as cotações atuais dos ativos PCAR5. Segundo relatório assinado pela analista Cida Souza, o preço da ação da empresa apresenta desconto em relação ao setor. "Em nossa visão, [o desconto] vai se estreitar à medida que a divisão Casas Bahia aumentar sua visibilidade", diz a analista, que projeta um preço-alvo de R$ 83,50 para o final de 2011, indicando um upside em torno de 25%, "um dos maiores potenciais do setor".


A equipe de análise do BTG Pactual demonstra o mesmo ponto de vista. Para ela, o Pão de Açúcar apresenta a melhor relação risco/retorno das empresas do setor presente no universo de cobertura do banco. No segmento alimentício, eles destacam que a empresa segue ganhando participação de mercado, além de também avaliarem os impactos das concorrentes Carrefour e Wal-Mart como limitados.


"Nossa visão de longo prazo para o Grupo Pão de Açúcar permanece justificadamente positiva, e nós enxergamos o momento atual como um ótimo ponto de entrada para investidores atentos ao potencial de ganhos de sinergias e ao momentum favorável para o segmento de varejo alimentício", concluem os especialistas do BTG.


Setor financeiro é o segundo mais lembradoMantendo a mesma posição do mês passado, o setor financeiro apareceu como o segundo mais recomendado pelos analistas nas carteiras mensais divulgadas por bancos e corretoras. A quantidade de indicações, no entanto, mostra uma grande diferença. Nesse mês de novembro, as empresas desse setor foram lembradas por 32 vezes, 12 a menos do que o total visto em outubro.


Dessas 32 indicações, o destaque ficou com as ações preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4), que responderam por 12 dessas sugestões. Boa parte dessas sugestões estavam relacionadas ao resultado trimestral do banco, que foi divulgado no dia 3 de novembro. O balanço mostrou que o lucro líquido da instituição somou R$ 3,03 bilhões entre julho e setembro, cifra que, embora tenha sido 33,8% maior do que o número reportado no mesmo período de 2009, ficou abaixo do que esperavam os analistas.


Apesar de não ter empolgado grande parte dos analistas, os números foram considerados sólidos por boa parte dos avaliadores. OUBS, por exemplo, elevou o preço-alvo esperado para as ações ao final de 12 meses, indo de R$ 44,10 para R$ 55, revisando também a recomendação do ativo, que passou de neutra para compra, segundo relatório assinado por Alcir Freitas.


Já o Bank of America Merrill Lynch tem a ação como uma de suas top picks do setor financeiro da América Latina. Vale ressaltar que ambas as instituições não participaram da compilação feita pelo Portal InfoMoney.


Construção, energia e petróleo e gás dividem a terceira posição
Fechando o pódio, aparecem empatados os setores de construção civil, energia e saneamento e petróleo e gás, ambos com 28 recomendações. Lideraram as recomendações nesses respectivos setores as ações de PDG Realty (PDGR3), Tractebel (TBLE3) e Petrobras (PETR4), presentes em 7, 8 e 14 das carteiras recomendadas compiladas pela InfoMoney.



Para a PDG, a expectativa gira em torno da divulgação do resultado do terceiro trimestre da empresa, previsto para esta terça-feira (16) após o fechamento do pregão. É o que explica a equipe do HSBC, que espera ver um desempenho favorável em relação ao número de vendas e de lançamentos da empresa durante o período, assim como também ganhos adicionais de escala. No mesmo sentido, o time de analistas do Banif ressalta também os fortes resultados preliminares reportados pela construtora.


Para a Tractebel, os analistas do Banif usam a mesma justificativa para explicar a recomendação aos ativos da empresa. Segundo a análise do banco, a maior quantidade de eletricidade alocada nesses três meses e a possibilidade de lucros adicionais no mercado spot (à vista) justificam o otimismo. Já a Planner Corretora destaca que a companhia observa um baixo risco regulatório, sendo assim uma boa alternativa de posicionamento no setor elétrico.


Por fim, a volta da aparição dos papéis PN da Petrobras nas carteiras recomendadas deve-se sobretudo à conclusão de seu processo de capitalização, que chegou ao final em outubro. Vale mencionar que, após o término de sua oferta de ações, os ativos da estatal sofreram cortes de recomendação por diversos analistas. Os principais motivos giravam em torno da diluição provocada pela grande quantidade de ativos ofertados ao mercado e do alto prêmio com que estes papéis estavam sendo negociados, além de também o risco político envolvendo as eleições presidenciais.

Itaú e Barclays mantêm recomendações divergentes para Eletrobras após balanço

Por: Equipe InfoMoney
16/11/10 - 15h14
InfoMoney


SÃO PAULO – Analistas da Itaú Corretora e do Barclays receberam de forma positiva os resultados divulgados pela Eletrobras (ELET3ELET6) na última sexta-feira (12). O otimismo com a empresa é mais claro no relatório da Itaú, que mantém a empresa como top pick do setor, enquanto o banco britânico coloca o balanço como neutro, não vendo os números como catalisadores dos papéis.


Com um lucro líquido de R$ 799,8 milhões e um Ebitda (geração operacional de caixa) de R$ 2,08 bilhões, os números foram considerados como “fortes” pelos analistas do Itaú, que destacaram as despesas sob controle e o crescimento das receitas. O Ebitda veio abaixo das projeções tanto da Itaú quanto do Barclays, que ainda classificou as receitas como "em linha com o esperado".


Para o Barclays, desempenho abaixo do mercadoPara Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, do Barclays, os ganhos em linha, apesar do Ebitda abaixo do esperado são justificados pelos resultados melhores que o esperado quanto aos “outros ganhos financeiros” e nos ativos de Itaipu. Os analistas apontam que a empresa não explicou ou deu detalhes adicionais sobre o indicador. "Vamos checar essa conta com a administração da companhia para avaliar se esses ganhos devem ocorrer no futuro", explicaram. 


“Como os números vieram apenas levemente acima do consenso, esperamos uma reação neutra das ações para os resultados da companhia”, destacam os analistas em relatório. O trio também lembra que a falta de visibilidade quanto a ganhos futuros também deve limitar a movimentação da ação. A recomendação do banco britânico para os ativos é underweight - desempenho abaixo da média do mercado. 


Além do mais, o relatório aponta que a empresa deverá continuar a registrar desempenho abaixo do mercado no curto para o médio prazo, com expectativas de revisão para baixo do preço-alvo dos papéis, devido à esperada diluição causada pela capitalização da empresa, prevista para o final deste ano ou o começo do próximo e de notícias negativas sobre uma potencial aquisição de uma companhia de distribuição de energia do Amapá.


Top pick do ItaúJá os analistas Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, do Itaú, destacaram o desempenho das subsidiárias Chesf, Eletronorte e CGTEE, que tiveram forte crescimento de geração operacional de caixa e lucro na comparação com o mesmo período de 2009. 


Quanto ao resultado financeiro negativo, os analistas justificam o fato pela apreciação do real frente ao dólar, pressionando os ativos atrelados à moeda norte-americana.


Os analistas permanecem otimistas quanto ao cenário futuro, mantendo a empresa como top pick no setor, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado). “Apesar das incertezas sobre quem estará no comando das mudanças da Eletrobras, nós nos mantemos positivos”, afirmam os analistas em relatório. “A necessidade por investimento em infraestrutura para geração e transmissão não pode ser adiada, e nós acreditamos que a Eletrobras terá um papel central no novo Governo”, continuam.

Concórdia revela três opções de carteiras para semana de 16 de novembro

Por: Equipe InfoMoney
16/11/10 - 15h23
InfoMoney


SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou sua carteira recomendada para a semana de 16 a 19 de novembro. A equipe apresentou três opções de carteiras recomendadas, cada uma com estratégias distintas e compostas por cinco papéis.


Enquanto a carteira "Dividendos" lista ativos de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos, o portfólio "Valor" traz sugestões de papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Já a terceira carteira, denominada "Ibovespa", é composta por cinco sugestões focadas nos ativos que compõem o índice Ibovespa, escolhidos pela liquidez e timing.


Desempenho
Não houve alterações nas carteiras com relação à semana anterior. Apesar de na última semana todos os portfólios apresentarem desempenho negativo, a rentabilidade das carteiras sugeridas ficou acima do índice Ibovespa.  "Dividendos", "Valor" e  "Ibovespa" registraram desvalorização de 0,38%, 1,87% e 2,85%, respectivamente. O benchmark marcou perdas de 3,08%.



Carteira Dividendos:
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**    Dividend Yield ***  
CPFLCPFE3R$ 47,5618,4%8,5%
Trans. PaulistaTRPL4R$ 65,2225,1%11%
CopasaCSMG3R$ 41,0447,6%5,2%
Tele Norte LesteTNLP3R$ 55,4264%9,5%
CemigCMIG4R$ 39,5937,2%6%


Carteira Valor:
Empresa  Código     Preço-alvo*     Upside**  
CieloCIEL3R$ 21,8548,2%
Suzano PapelSUZB5R$ 24,0654,2%
ALLALLL3R$ 20,0626,2%
CSNCSNA3R$ 38,3032,3%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,1113,9%


Carteira Ibovespa:
Empresa  Código    Preço-alvo   Upside**  
PetrobrasPETR4em revisão----
BradescoBBDC4R$ 43,6423,1%
UsiminasUSIM5R$ 31,0540,1%
Itaú UnibancoITUB4R$ 50,4820,2%
ValeVALE3R$ 72,0731%