sexta-feira, 16 de abril de 2010

Credit Suisse segue otimista com o setor educacional e distribui recomendações


Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 19h14
InfoMoney



SÃO PAULO - Apostando no ingresso de novos alunos e em menores índices de inadimplência, o Credit Suisse revisou suas estimativas diante das companhias que compõem o setor educacional brasileiro, atribuindo a todas elas a recomendação "outrperform" (performance acima da média do mercado), à exceção da Kroton, cuja sugestão foi rebaixada para "underperform" (abaixo da média do mercado).


Principal driver de expansão desse segmento, o processo de consolidação deve ganhar mais força nesse novo ano, já que em 2009 as fusões e aquisições não ocorreram com tanta intensidade - principalmente por conta do agravamento da crise financeira, que inibiu essas companhias de manterem a estratégia agressiva de expansão.


Contudo, de acordo com os analistas do banco, Luiz Otávio Campos e Natália Lacava, o cenário macroeconômico atual do País torna o ambiente mais propício para esses tipos de operações, levando em conta também que é esperado um maior fluxo de alunos para os próximos anos - acompanhando o desenvolvimento do Brasil - e menores índices de inadimplência.


EAD e FIESNão é só de crescimento horizontal que se baseia o otimismo da dupla de especialistas do Credit. Além da retomada do processo de consolidação, eles apontam a modalidade EAD (Ensino a Distância) como o mais importante propulsor do crescimento orgânico do setor.


No entanto, para que isso se torne realidade, a dupla ressalta que o EAD precisa ter um preço que seja atrativo para o segmento da população que possui um rendimento entre 1 e 2 salários mínimos. Além disso, é necessário que essas empresas consigam conquistar aquela fatia de possíveis clientes do serviço que ainda mostram-se receosos com a qualidade desse programa.


Outro ponto que deverá beneficiar o setor em 2010 são as melhores normas a serem adotadas pelo FIES (Financiamento Estudantil), tornando o programa mais atrativo aos estudantes. Dentre as regras modificadas, os destaques ficam com a diminuição na taxa de juros do financiamento - que caiu de 6,5% ao ano para 3,5% - e o aumento da duração do contrato para até o triplo de tempo para a conclusão do curso escolhido pelo aluno.


Contudo, crescimento deverá ser limitado
Mesmo com todo esse otimismo tanto na esfera de F&A quanto na evolução operacional das empresas educacionais, a dupla de especialistas do Credit ressalta que o crescimento a ser registrado em 2010 deverá ficar bem abaixo do potencial desse setor.



Na visão de Luiz e Natália, as recentes pressões exercidas por orgãos reguladores e o fechamento de algumas unidades de ensino provavelmente elevaram a preocupação dos estudantes, o que acaba limitando a publicidade boca-a-boca, onde o cliente, satisfeito e orgulhoso do serviço que está utilizando, acaba falando bem dele para outras pessoas, fazendo assim uma divulgação do cento de ensino.


Recomendações e comentários:
Empresa Ação Preço-alvo* Upside** Sugestão Comentário do Credit Suisse
Anhanguera Educacional AEDU11 R$ 34,00 34,39% Outperform A empresa possui uma posição segura dentro do cenário de crescimento do setor, favorecendo a manutenção da recomendação.
Estácio Participações ESTC3 R$ 29,00 38,10% Outperform Mantendo a confiança na recuperação das atividades da companhia, os analistas reiteraram a sugestão das ações e elevaram o preço-alvo. 
SEB SEBB11 R$ 28,00 21,74% Outperform Bons resultados no 4T09 e perspectivas favoráveis em relação ao seu segmento de ensino fizeram os analistas do Credit elevarem o preço-alvo de R$ 26 para R$ 28.
Kroton KROT11 R$ 18,00 8,24% Underperform Os números muito fracos em 2009, somados com os riscos atrelados a grandes aquisições, deverão pressionar os papéis da companhia, até que sinais de recuperação nos lucros fiquem mais evidentes. Diminuindo o preço-alvo de R$ 21 para R$ 18, o banco também rebaixou a sugestão para UW.
*Preço-alvo esperado para os próximos 12 meses
** Calculado frente ao fechamento desta última sexta-feira (16)

Operações de Venda para 19/04/2010

Venda de CSNA3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 33,86
Condição de stop: rompimento dos R$ 34,70 ou fechamento acima dos R$ 34,00
Motivo da operação: Rompimento do fundo anterior, OBV e MACD.
Tipo da operação: Swing trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 30,50



Venda de ITUB4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 38,10
Condição de stop: rompimento dos R$ 34,70 ou fechamento acima dos R$ 34,00
Motivo da operação: Rompimento do fundo anterior, OBV e MACD.
Tipo da operação: Swing trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 36,50



Venda de CNFB4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 4,55
Condição de stop: rompimento dos R$ 4,80
Motivo da operação: Rompimento do fundo anterior e OBV e cruzamento de MACD.
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 4,30

Cenário Econômico Semanal – 12 a 16/Abril

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Em uma semana com importantes indicadores na agenda econômica e marcada pela confirmação de um pacote bilionário de ajuda à Grécia, os mercados acionários chegaram à sexta-feira com resultados distintos no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, o período foi de perdas, com o principal índice acionário encerrando em queda e ficando abaixo do patamar dos 70 mil pontos. Nos EUA, foram registrados ganhos e destaques para a volta dos principais índices ao patamar de setembro de 2008.





Cenário Interno


No Brasil, a semana teve apenas a divulgação de alguns índices de inflação, com destaque para o IGP-10 da FGV, que é uma prévia do IPG-M. O levantamento mostra uma desaceleração nos preços, ficando em 0,63% em abril, sendo que em março o índice havia registrado alta de 1,10%.
Na quarta-feira, o IBGE divulgou que as vendas no comércio em fevereiro tiveram um avanço mensal de 1,6%, com ganho em reais de 2,2%. Os dados mostram o aquecimento da economia brasileira. Em comparação com o mesmo mês de 2009, a alta foi de 12,3%.
Apesar de um contexto positivo no exterior, o Ibovespa fechou os negócios na sexta-feira com queda acumulada de 2,8% na semana, aos 69.421 pontos.





Confira o comportamento do índice no gráfico diário. Veja também as maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:


Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
MMX MINER
MMXM3
13,56
4,55%
COSAN
CSAN3
22,60
4,39%
BRASIL TELEC
BRTO4
11,82
3,59%
OGX PETROLEO
OGXP3
18,11
2,66%
AMBEV
AMBV4
171,00
2,09%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
P.ACUCAR-CBD
PCAR5
59,10
-6,93%
TIM PART S/A
TCSL3
6,33
-6,91%
PETROBRAS
PETR4
32,95
-6,47%
PETROBRAS
PETR3
37,16
-6,40%
BMFBOVESPA
BVMF3
11,62
-6,29%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
PETROBRAS
PETR4
R$ 32,95
1.616.615.405,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE5
R$ 50,57
1.363.953.173,00
Minerais Metálicos
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 18,11
408.259.161,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 38,40
210.326.187,00
Bancos
VALE
VALE3
R$ 58,51
194.277.513,00
Minerais Metálicos





Cenário Externo


No início da semana, o Departamento de Comércio dos EUA informou que o país encerrou fevereiro com déficit comercial de US$ 39,7 bilhões, sendo superior ao esperado pelo mercado e também aos US$ 37,7 bilhões de janeiro.
Outro indicador de destaque foram as vendas do varejo de março, que avançaram 1,6% em março, contra 0,3% de fevereiro e projeção dos analistas de 1,2%. Excluindo as vendas de carros, o índice avançou 0,6% no mês. Mesmo com o avanço das vendas, a inflação ao consumidor de março (CPI) teve avanço de 0,1%.
No entanto, o avanço a produção industrial americana ficou abaixo do que era esperado pelo mercado, com alta de 0,1%. Esse resultado serviu para conter o otimismo dos investidores no decorrer da semana.
Com isso, o Dow Jones chegou ao final da semana com alta 0,2% aos 11.018,7 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho perdeu 0,2% aos 1.192,12 pontos.


Confira os gráficos de longo prazo:


Dow Jones






Dólar:


Em uma semana em que o mercado acionário brasileiro sofreu perdas, o dólar se desvalorizou diante do real, mesmo com o avanço da moeda americana na sessão de sexta-feira. No acumulado do período, a divisa recuou 0,6% a R$ 1,762.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar



Enfoque Informações Financeiras






Analistas divergem com relação às projeções para os setor bancário em 2010

Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 16h10
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup e a Itaú Corretora revelam posições distintas quanto suas estratégias em relação ao setor bancário: o primeiro mantém perspectiva de um mercado em valorização e reitera recomendação de compra; a segunda mostra-se cautelosa, apontando desafios ao setor como um todo.

Citi: setor em alta
Em seu novo modelo, o Citi exibe elevação no preço-alvo de 12 meses aos papéis do Banco do Brasil, passando de R$ 36,50 para os atuais R$ 38,25. No sentido oposto, o banco rebaixa o preço-alvo do Bradesco, de R$ 40,45 para R$ 38,50.

Quanto às demais instituições do setor sob o universo de cobertura do Citi, Itaú Unibanco e Santander, os preços-alvo são mantido em R$ 54,75 e R$ 29,50, respectivamente. O banco recomenda ainda compra aos ativos de todas as instituições referidas, à exceção do Bradesco.

Segundo os analistas Daniel A. Abut e Ricky Sperber, o otimismo em relação ao setor bancário deriva da forte recuperação pela qual passa a economia doméstica, fazendo com que seja retomado um forte panorama no mercado de crédito.

Além disso, Abut e Sperber enaltecem a “significante melhora na qualidade dos ativos, os quais devem resultar em uma flexibilização nas provisões de perdas com empréstimos”, fato que, de acordo com os dois, deve elevar as expectativas de elevação nos lucros até 2012.

Citigroup
Instituição Ticker Preço* Preço-alvo** Recomendação
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 38,59 R$ 54,75 Buy
Santander  SANB11 R$ 21,20 R$ 29,50 Buy
Banco do Brasil BBAS3 R$ 30,90 R$ 38,25 Buy
Bradesco BBDC R$ 32,66 R$ 38,50 Hold
* Valores de fechamento do pregão de 15 de abril
** Para 2010 
Itaú: obstáculos pela frente
No sentido oposto, a Itaú Corretora, ao reduzir sua exposição aos papéis de bancos, avalia que a combinação de portfólio de empréstimo saudável, declínio na inadimplência e juros em alta “não tem sido suficiente para justificar o desempenho acima da média do setor."

“Simultaneamente”, avaliam os analistas Carlos Constantini, Marcelo Brisac, Cida Souza e Susana Salaru, “o cenário de liquidez e alavancagem tem crescido, aumentando os desafios ao passo que as medidas cíclicas implementadas durantes a crise tem sido gradualmente removidas pelo governo”.

Dentre os desafios, a equipe destaca as mudanças no compulsório, “restringindo o acesso ao financiamento”, “reduzindo o excesso de liquidez” e “elevando o custos dos financiamentos”. Além disso, o fato de o excedente das provisões não serem incluído mais no cálculo de taxas da Basiléia limita “o potencial de alavancagem dos bancos”.

Mais um aspecto destacado pela equipe foi a crescente competição “principalmente de bancos públicos, que têm alterado seus focos a novos mercados específicos, o que pode ter pego alguns negócios de surpresa, impulsionando revisão nos orçamentos”.

Por fim, projetam uma contração nos atuais ROEs (retorno sobre o capital) no longo prazo e recomendam uma redução na exposição ao setor neste ano.

BB Investimentos revisa preço-alvo de ações da WEG e recomenda manutenção

Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 15h38
InfoMoney


SÃO PAULO - O BB Investimentos revisou o preço-alvo das ações da WEG (WEGE3) para R$ 21,19 no fim do ano e recomendou manutenção dos papéis, mostrou relatório divulgado na quinta-feira (15). A análise assinada por Victor Penna e Fernanda Marques leva em conta que apesar de a WEG ter enfrentado bem no ano passado as dificuldades decorrentes da crise, as margens permanecem menores que os níveis anteriores ao colapso mundial.

"Acreditamos que o crescimento da empresa continuará acompanhando o crescimento da economia como um todo, porém o câmbio valorizado e a lenta recuperação no mercado externo, especialmente EUA e Europa, podem prejudicar o desempenho da companhia", avaliaram os analistas no relatório.

Fator externo
Os analistas ressaltaram a grande exposição da WEG aos mercados externos, que enfraqueceu a recuperação da empresa em 2009 com a pressão sobre o segmento de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais, principal fonte de receita da empresa.


O segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia, por sua vez, apresentou participação crescente na receita da companhia no ano passado, segundo o relatório. Dessa forma, é esperado um crescimento tímido desse setor este ano, com uma recuperação estimada apenas a partir do final de 2010.

Já o segmento de Motores para Eletrodomésticos é avaliado com um pouco mais de otimismo, mesmo após o fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) no final de março, que estimulou o setor. As perspectivas de retorno do crédito ao consumo e de continuidade do aumento da renda são vistas como fator de estímulo para o segmento nos próximos meses.

Recomendação
Apesar de considerarem que a WEG possui boas oportunidades de investimento, os analistas do BB acreditam que as ações da empresa já precificaram parte do potencial de crescimento do primeiro semestre, esperando números mais consistentes apenas a partir de julho. Nesse contexto, foi atribuída a recomendação de manutenção aos papéis.


Considerando a cotação de fechamento da véspera, o potencial teórico de valorização das ações da empresa é de 14,54%.

SEC ACUSA GOLDMAN SACHS DE FRAUDE EM PRODUTOS ESTRUTURADOS

Washington, 16 - A Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM dos Estados Unidos, acusou o Goldman Sachs e um de seus vice-presidentes de fraudarem investidores ao declarar falsamente e omitir fatos-chave sobre um produto financeiro ligado a hipotecas subprime quando o mercado de moradia dos EUA estava começando a apresentar problemas. Na Bolsa de Nova York, as ações do banco caem quase 9%.

A SEC alega que o Goldman Sachs estruturou e comercializou um obrigação da dívida colateralizada (CDO) sintética que dependia do desempenho de ativos lastreados em hipotecas subprime.

Segundo a SEC, o Goldman Sachs não revelou aos investidores informação vital sobre o CDO, em particular o papel que um grande fundo de hedge desempenhava no processo de seleção da carteira e o fato de que o fundo de hedge tinha uma posição vendida contra o CDO.

"O produto era novo e complexo, mas a fraude e os conflitos (de interesse) são velhos e simples", disse Roberto Khuzami, diretor da divisão de aplicação de normas da SEC.

"O Goldman permitia erradamente que um cliente que estava apostando contra o mercado de hipotecas influenciasse pesadamente quais títulos hipotecários seriam incluídos numa carteira de investimento, ao mesmo tempo em que dizia a outros investidores que os títulos eram escolhidos por uma terceira parte independente e objetiva", disse Khuzami.

A acusação é parte da investigação da SEC nos bancos de investimentos e outros que faziam securitização de complexos produtos financeiros ligados ao mercado de moradia dos EUA quando este começava a dar sinais de crise, segundo Kenneth Lench, chefe da unidade de produtos novos e estruturados da SEC. As informações são da Dow Jones.
(Regina Cardeal)

Fonte: AE Broadcast

Imobiliárias: após recentes quedas, Barclays eleva recomendação ao setor

Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 13h27
InfoMoney


SÃO PAULO - Após um 2009 de forte destaque na bolsa brasileira, o setor imobiliário não repete a mesma performance em 2010. Nesses pouco mais de três meses, o IMOB (índice que engloba as ações do setor imobiliário) já acumula perdas de mais de 10,5%, ao passo que o Ibovespa reporta ganhos em torno de 3%.

Contudo, essa queda é vista com bons olhos pelo Barclays, que elevou a recomendação para o segmento de construtoras, passando de neutra para positiva. A mudança, segundo o analista do banco, Guilherme Vilazante, reflete a performance esperada pelas ações dessas empresas nos próximos 12 meses, já que a recente desvalorização ampliou o potencial de valorização esperado para 2010 para uma porcentagem média de mais de 50%.

Para o especialista do Barclays, os riscos percebidos pelos investidores sobre o setor imobiliário - e que têm grande parcela de responsabilidade na performance negativa acumulada neste ano - não podem ser ignorados. No entanto, ele acredita que o desempenho operacional dessas empresas não será impactado e que os fundamentos delas permanecerão sólidos o suficiente para que o preço das ações mantenham-se em expansão nos próximos anos.

Dentre os fatores que têm gerado apreensão aos mercados, o analista destaca a expectativa de aperto na política monetária em breve - ou seja, que a taxa básica de juro brasileira volte a subir. Aliado a isso, o crescimento contínuo dos índices inflacionários e as novas normas contábeis brasileiras, que contará com a adoção do IFRS (International Financial Reporting Standard) a partir do quarto trimestre de 2010, são outros fatores de preocupação.

Even entra nas top picks
Revisando suas premissas, Vilazante inclui as ações da Even (EVEN3) em sua lista de top picks do setor, destacando que os papéis da empresa estão negociados com desconto, por conta de seus baixos níveis de liquidez. Gafisa (GFSA3), Brookfield (BISA3) e Agre (AGEI3), que já faziam parte do seleto grupo, completam a lista de preferências, que tem um potencial médio de valorização de 83%.


As outras recomendações estipuladas pelo banco britânico permaneceram iguais, à exceção da Cyrela (CYRE3), que viu a sugestão de seus ativos subir de "underweight" (peso abaixo da média do portfólio) para "equal weight" (em linha com a carteira). Além da queda de 12% em suas ações nesse ano, a companhia apresenta um mix de produto diversificado e bons números operacionais,diz Vilazante.

Se por um lado o Barclays tem suas preferências, por outro também tem as empresas que ele quer evitar. É o caso da MRV (MRVE3). Além de ser negociada atualmente com um prêmio de 23% frente às outras blue chips do setor, o analista do banco ressalta a "excessiva" exposição da companhia ao setor de baixa renda.

Empresa Ação Recomendação Preço-alvo
Antigo
Preço-alvo
Novo*
Upside**
Agre AGEI3 Owerweight R$ 15,00 R$ 15,00 98,9%
Brookfield BISA3 Owerweight R$ 10,00 R$ 12,50 59,4%
Gafisa GFSA3 Owerweight R$ 38,00 R$ 38,00 214,1%
Even EVEN3 Owerweight R$ 10,00 R$ 12,00 90,5%
Rossi RSID3 Owerweight R$ 21,00 R$ 21,00 63,9%
Tecnisa TCSA3 Owerweight R$ 13,00 R$ 13,50 60,7%
Cyrela CYRE3 Equal Weight R$ 26,00 R$ 27,00 27,5%
PDG Realty PDGR3 Equal Weight R$ 16,00 R$ 19,00 24,8%
MRV MRVE3 Underweight R$ 12,00 R$ 13,50 10,5%
*Com valorização esperada em 12 meses.
** Potencial de valorização frente à cotação de fechamento de 15/4/2010.

Eletropaulo é empresa mais recomendada nas carteiras de dividendos de abril

Por: Julia Ramos M. Leite
16/04/10 - 12h25
InfoMoney


SÃO PAULO – Com 5 recomendações, a Eletropaulo (ELPL6) liderou as recomendações das carteiras de dividendos do mês de abril, que apontam ações com os melhores dividend yields. Neste mês, foram usadas as carteiras da Ativa, Coin, HSBC, Omar Camargo, Senso e SLW. Como normalmente acontece, o setor elétrico segue dominando as preferências dos analistas sob a ótica de dividendos.

Segundo a SLW, o dividendo que será pago pela empresa referente ao segundo semestre de 2009 - que ainda será aprovado em assembleia - agradou o mercado. A corretora também mantém a expectativa de que a empresa continue entre os maiores yields do setor elétrico.

Para o HSBC, além dos dividendos trimestrais, é importante notar o forte crescimento do consumo de energia elétrica nos últimos meses, que pode impulsionar o resultado.

Vale mencionar ainda que, em seu relatório semanal de estratégia para a América Latina, o Morgan Stanley também incluiu a Eletropaulo em seu “top 25” de dividend yield para 2010.

Segundo lugar dividido
Três empresas dividem o segundo lugar nas carteiras de dividendos, com quatro recomendações cada: Transmissão Paulista (TRPL4), Telesp (TLPP4) e AES Tietê (GETI4).


A Ativa chama atenção para o fato da Transmissão Paulista ter registrado o pior desempenho do setor neste ano, acumulando uma queda de mais de 5% em função da deterioração das margens de seu resultado financeiro nos dois últimos trimestres. "Interpretamos a queda ao longo do ano como exagerada, o que a torna atrativa para carteiras que focam dividendos".

A empresa também anunciou no último dia 30 pagamento de R$ 191 milhões em proventos aos acionistas.

Já em relação à AES Tietê, a Concórdia ressalta como ponto positivo o fato de que a empresa opera 10 usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do estado de São Paulo, com o total de 2.651 MegaWatts de capacidade instalada, respondendo por 21% da energia gerada no estado.

Essas duas empresas também foram mencionadas pelo Credit Suisse, que as apontou como principais beneficiadas do cenário inflacionário do País. “Expectativas de inflação crescentes podem fazer o investidor olhar novamente para TRPL4 e GETI4, uma vez que 100% de suas receitas são lastreadas no IGP-M e ambas estão sendo negociadas a valuations descontados e dividend yields de dois dígitos”, ressaltam os analistas Vinicius Canheu, Emerson Leite e Carlos Lucato.

Por fim, a SLW explica que sua recomendação para os papéis da Telesp reflete a expectativa de recuperação da atividade em 2010. "A Telesp manterá seus investimentos e seu compromisso de ampliar a qualidade de seus serviços". A companhia, que também foi incluída na lista de melhores dividend yields do Morgan Stanley, anunciou no início do mês pagamento de R$ 1,251 bilhão em proventos aos acionistas.

Souza Cruz em terceiro
Completando o pódio, estão as ações ordinárias da Souza Cruz (CRUZ3), com 3 recomendações.

A SLW, por exemplo, baseia sua recomendação na percepção de maior participação de mercado nos próximos anos, mantendo sólida posição financeira mesmo após diversas medidas do governo para conter o consumo de cigarros.

Vale mencionar que, no dia 22 de março, a companhia anunciou pagamento de juros sobre o patrimônio líquido aos acionistas, no valor de R$ 0,103489 por ação, e de dividendos, no valor de R$ 1,838278 por ação.

Outras empresas
Apesar de não terem recebido votos o suficiente para ficar entre as mais recomendadas nas carteiras de dividendos, outras empresas foram mencionadas pelos analistas nas carteiras defensivas do mês de abril. Coelce (COCE5), CPFL (CPFE3) Cremer (CREM3) e Odontoprev (ODPV3) receberam dois votos cada, enquanto AmBev (AMBV4), Cielo (CIEL3), CSN (CSNA3), Equatorial (EQTL3), Eternit (ETER3), Tegma (TGMA3) e Vale (VALE5) receberam um voto cada.

Guidance e desempenho fazem corretora elevar recomendação a CCDI

Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 12h16
InfoMoney


SÃO PAULO - Após reunião com executivos da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCIM3), a Itaú Corretora demonstrou grande entusiasmo, elevando a recomendação das ações para marketperform (desempenho em linha com a média do mercado).

A mudança acompanha o aumento do preço-alvo projetado para o final deste ano, que passou de R$ 8,30 para R$ 11,00 por ação. Com o novo valor, o upside (potencial teórico de valorização) é de expressivos 94,05%.

Na reunião ocorrida na última quinta-feira (15), se debateu a respeito do guidance da companhia para este ano, além do resultado operacional registrado no primeiro trimestre.

O analista David Lawant, que assina o relatório do Itaú, enfatiza a previsão dos gestores de elevar em 3,0% a margem bruta da companhia e o foco na marca de baixa renda HM Engenharia, a qual “deve continuar aumentando sua participação na CCDI”.

Guidance promissor
Além disso, Lawant revela otimismo sobre o guidance de lançamentos para este ano, em valores compreendendo as cifras de R$ 1,35 bilhões a R$ 1,55 bilhões – dos quais a marca HM deve representar entre 45% e 55%.

“Estamos considerando, em adição ao guidance de lançamentos, dois projetos comerciais AAA e um adicional de um projeto AAA por ano em 2011 e 2012, totalizando R$ 1,2 bilhão em PSV (valor potencial de vendas)”, dispara o analista.

Mudanças prósperas
Lawant ainda avalia positivamente a gestão da companhia. “Nós gostamos das alteração que os novos executivos da empresa estão realizando e esperamos que as performances operacionais e financeiras melhorem significativamente, em uma perspectiva de médio a longo prazo”.

Pares à frente
No entanto, o analista argumenta a razão pela qual a recomendação do Itaú não atingiu o nível mais elevado: “embora a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário seja uma das ações mais baratas no nosso universo de cobertura (...), a performance operacional da companhia continua desafada com relação aos seus pares, impedindo-nos de ter uma postura mais agressiva nas ações neste ponto”.

EBX, WISCO E GOVERNO DO RIO ASSINAM HOJE PARCERIA PARA SIDERÚRGICA

Rio, 16 - Será assinado hoje à tarde, no Palácio Laranjeiras, acordo de parceria estratégica entre a EBX e a Wuhan Iron and Steel Group Co. (Wisco), informou o governo do estado do Rio de Janeiro há pouco, em comunicado.

O acordo deve reafirmar as condições já previstas entre as partes para a construção e a operação de uma planta siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu, no Norte Fluminense, informa o comunicado do governo carioca.

O acordo será assinado entre os empresários Eike Batista, presidente da EBX, e Deng Qilin, presidente da Wisco, com a presença do governador do estado, Sérgio Cabral.

Segundo informações apuradas pelo governo estadual, a planta siderúrgica terá capacidade inicial mínima projetada de cinco milhões de toneladas de produto por ano. Com a associação, a EBX e a Wisco deterão, diretamente ou através de suas controladas, 30% e 70% do negócio, respectivamente, segundo informações do governo do Rio.
(Alessandra Saraiva)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 10h55

EUA: Universidade de Micigan: Índice de confiança do consumidor:69,5 ; previsão: 75,0.

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes nos EUA no dia de hoje

Mercado vê procura baixa por oferta do FII Presidente Vargas, que acaba hoje

Alessandra Bellotto, de São Paulo
16/04/2010

Termina hoje o prazo de reserva para o investidor do varejo participar da oferta de R$ 195 milhões do fundo imobiliário Presidente Vargas, liderada pelo Banco Bradesco BBI. São 195 mil cotas, com valor unitário de R$ 1 mil. A aplicação mínima é de R$ 5 mil. Segundo uma fonte do mercado, a demanda pela operação está abaixo da expectativa, especialmente levando em conta a estrutura robusta para a distribuição das cotas - além do Bradesco, um grupo formado por 45 corretoras.
Um dos indícios, aponta essa mesma fonte, foi o anúncio na semana passada da contratação do Bradesco como formador de mercado. "Seria uma forma de passar segurança para o investidor de que ele terá uma porta de saída da aplicação se quiser."
O receio viria de investidores e distribuidores. Isso por conta do risco de participar de um fundo que tem como objetivo adquirir dois imóveis, sendo um deles (o edifício Torre Boa Vista) com um contrato de locação de 12 meses.
O próprio prospecto faz essa ressalva, ao mencionar que o contrato de locação, no caso com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tem prazo inferior à prática de mercado. Vale lembrar que se a oferta não alcançar os R$ 195 milhões, será adquirida apenas a Torre Boa Vista - o mínimo exigido para a operação vingar é de R$ 122 milhões. O outro imóvel no radar do fundo é a Torre Vargas, alugado para Oi e Santander em contratos de 60 meses. Ambos os edifícios ficam na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio.
"A ausência de interesse da Anac em renovar o prazo locatício a cada período de 12 meses fará com que o fundo fique exposto aos riscos inerentes à demanda existente por locação, impactando os resultados do fundo e podendo comprometer os rendimentos a serem distribuídos aos cotistas", diz o prospecto. O documento vai além, ao ressaltar o risco de comprometer substancialmente os rendimentos dos cotistas, caso seja adquirida apenas a Torre Boa Vista.
Os imóveis pertencem à LC Vargas, controlada indiretamente pela Latour Capital, que foi também contratada pelo fundo como gestora dos ativos imobiliários. Segundo projeções da empresa, a rentabilidade esperada para os cotistas com os aluguéis das duas torres é de 9,5% ao ano, mais IGP-M.
Segundo outra fonte, as corretoras também não ficaram contentes com a comissão oferecida para a distribuição do fundo, metade do que teria sido pago em ofertas anteriores, de cerca de 2%.

Abertura dos mercados


Ontem, após o fechamento dos mercados, foram divulgados balanços da Google e AMD, nos EUA. E não agradaram. No after hour, após declarações dos resultados das empresas, amabas caíram feio, o que pesa na abertura de hoje. Porém, Bank of America, GE e Mattel divulgaram seus balanços hoje pela manhã, todos acima das previsões.

Bofa: saiu de prejuízo p/ lucro de US$ 3,2 bi no trimestre, ou US$ 0,28 por ação (esperado: US$ 0,09 por ação). Suas ações sobem por volta de 2% no pre-mercado. GE: Lucro caiu 31% no 1º tri do ano, US$ 0,21 por ação, porém veio acima das previsões, de US$ 0,16 por ação. Suas ações sobem cerca de 1,5% no pre-mercado.

Na Europa, mercados operando lateralmente, com os investidores cautelosos em relação a temporada de resultados nos EUA, o possível aperto monetário na China, e, como não podia deixar de ser, a Grécia, já que o uso do pacote é dado como certo pelos analistas.

Empresas do setor de tecnologia em queda, assim como as do setor aéreo, prejudicadas pelas cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajökul.

O destaque para esta sexta-feira é a reunião mensal do Conselho Econômico e de Assuntos Financeiros (Ecofin) da União Europeia (UE).

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
3130,302
-1,10%
0,68%
-2,91%
5,16%
-4,48%
HONG KONG
21865,26
-1,32%
2,95%
0,97%
-0,29%
-0,03%
JAPÃO
11102,18
-1,52%
0,11%
1,09%
8,23%
5,27%
ÍNDIA
17591,18
-0,27%
0,36%
0,21%
1,55%
0,72%
IBOVESPA
70524,35
-0,72%
0,22%
2,24%
6,53%
2,82%
DOW JONES
11144,57
0,19%
2,65%
5,04%
11,49%
6,87%
S&P
1211,67
0,08%
3,61%
6,66%
11,40%
8,66%
LONDRES
5816,43
-0,15%
2,41%
6,62%
12,06%
7,46%
PARIS
4066,88
0,03%
2,34%
2,84%
6,25%
3,32%
ALEMANHA
6291,99
0,01%
2,25%
7,08%
9,55%
5,62%


Ásia

Maioria dos mercados encerraram o dia em forte queda, com perspectivas de novas iniciativas para apertar a economia. Ontem a China anunciou novas regras para os financiamentos imobiliários, visando conter os preços dos imóveis. Essas medidas,  apesar de serem necessárias, assustam os mercados com preocupações de um superaquecimento na China.

A Bolsa de Toquio teve um dia de fortes quedas, após a divulgação do balanço da fabricante de chips norte-americana Advanced Micro Devices (AMD) não agradar os mercados, estimulando uma realização de lucros nas empresas de tecnologia. A valorização do iene também contribuiu para a queda, prejudicando os exportadores em geral.

Agenda

EUA: As 9h30 teremos a divulgação de dados de novas obras residenciais iniciadas; as 10h55 será divulgado o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, ambos com alta relevância.


Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
84,57
-1,10%
0,97%
8,42%
7,69%
6,57%
COBRE
361,85
-0,07%
1,30%
6,88%
26,19%
7,36%
NIQUEL
27165
3,14%
8,83%
46,62%
45,00%
47,22%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
279,75
-0,08%
2,35%
-0,59%
1,32%
-1,28%


Brasil

- Vence hoje a trégua acertada entre Samuel e Michael Klein, da Casas Bahia, e Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, sobre o conflito que pode levar ao rompimento do contrato de fusão entre as duas companhias. De olho em PCAR5!!
- A FGV divulgou o IPC-S, apontando uma alta de 0,80%, frente as expectativa de 0,88%
- OGX: Após a discutida e polêmica notícia divulgada ontem na Bloomberg sob o título "Batista Plans to Sell 20% of OGX Oil Company", a empresa soltou comunicado afirmando que está estudando a possibilidade de realização de um processo de venda de participação minoritária nos referidos blocos, (farm-out), o que se configura como uma estratégia de monetização amplamente adotada por empresas do Grupo EBX no passado e na indústria do petróleo.


PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
51,2
-0,27%
3,33%
10,97%
27,52%
21,33%
25,98998
BHP BILLITON
43,54
-0,80%
-0,11%
-0,25%
11,07%
0,97%
24,02923
RIO
79,67
-0,47%
1,62%
1,34%
22,72%
6,38%
22,4973
XSTRATA
1254,5
-2,98%
0,48%
5,55%
26,97%
11,91%
77,56824
ANGLO AMERICAN
2933,5
-1,23%
2,07%
7,75%
33,34%
8,21%
22,47668
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
33,6
-1,90%
-5,06%
-6,01%
-7,69%
-8,42%
10,17213
SHELL
22,79
0,18%
6,42%
8,78%
11,25%
8,01%
15,09717
BP
652,1
-0,14%
4,60%
3,67%
16,63%
8,68%
11,39154
CHEVRON
81,59
1,25%
7,60%
2,98%
6,22%
5,97%
15,99804

Futuros em NY operando em leve queda, assim como bolsas europeias. Investidores indecisos sobre qual direção tomar. Apesar das quedas nos mercados asiáticos, os dados a serem divulgados em NY, as 9h30, caso venham bons, podem inverter o rumo deste mercado para o terreno positivo. Porém, se não agradar, a tendência é que teremos um dia de realizações.

Lembrando que hoje é o último dia antes do vencimento de opções sobre ações do Ibovespa da série D. Logo, oscilações, principalmente nas ações da Petro e Vale são normais.