quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BB Investimentos indica compra das ações da Cosan

Gustavo Kahil, de EXAME.com




São Paulo – A estratégia de diversificação dos negócios para além da produção de açúcar e álcool tem sido acertada e garante um futuro promissor às ações da Cosan (CSAN3), ressalta o BB Investimentos em relatório publicado hoje e assinado pela analista Letícia Soares. A recomendação é de compra dos papéis, com um preço-alvo de 34,17 reais para o final de 2011, o que sugere um potencial de valorização de aproximadamente 24,8%.


"A estratégia da Cosan, além de coerente, vem sendo acertada, já que protege os ativos da empresa e reduz os principais temores apresentados pelos investidores em commodities: a volatilidade e a fragilidade em relação a eventos de natureza externa”, explica Letícia. Para ela, a constituição da Rumo Logística e a Radar Propriedades ressalta a política de verticalização da cadeia produtiva do açúcar.
 
“Além disso, por ser líder no setor, a empresa tende a se beneficiar quando do início da era de consolidações, que parece ser iminente, a fim de permitir maior concorrência com os competidores internacionais. Após a aquisição da Esso, a realização da joint venture com a Shell vem corroborar tais objetivos corporativos da Cosan”, afirma a analista.
 
Em termos de múltiplos, Letícia destaca que as ações da Cosan estão com uma relação Preço sobre Lucro (P/L) próxima à média dos pares internacionais, “estando mais barata que a São Martinho (SMTO3)”. Na comparação realizada com o múltiplo de valor da empresa sobre o Ebitda (geração de caixa), a Cosan apresenta múltiplos mais elevados. Segundo ela, o prêmio é justificado pela liderança da companhia no setor.

Gradual inclui Itaú e reduz peso de Vale e Cielo em carteira semanal

 Por: Equipe InfoMoney
29/12/10 - 12h30
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Investimentos divulgou nesta quarta-feira (29) sua estratégia semanal para o mercado acionário, tendo como mudanças em relação à semana anterior a entrada dos papéis do Itaú Unibanco e a redução do peso de Vale (de 15% para 10%) e Cielo (de 10% para 5%).


A carteira recomendada até 5 de janeiro está norteada pela expectativa de pregões com liquidez baixa no período e a agenda econômica esvaziada.


A corretora justifica a entrada do Itaú Unibanco na carteira em função da perspectiva de elevação de juros logo no início de 2011, trazendo assim um "momento oportuno" para a volta do setor bancário às recomendações. 


China reduz peso da Vale na carteira
Já a redução de peso da Vale ocorreu em razão dos possíveis desdobramentos das mudanças na política monetária da China, que afetam diretamente o mercado de commodities.

A Cielo, por sua vez, teve seu peso reduzido em função da percepção de desempenho no quarto trimestre um pouco abaixo das expectativas iniciais dos analistas.


Desempenho
Nos últimos 7 dias a carteira recomendada semanal da Gradual apresentou performance em linha com o Ibovespa, tendo ambos apresentado desvalorização de 0,26%.



Porém, no ano, o acumulado da carteira semanal da corretora soma alta de 14,54%, enquanto o Ibovespa apresenta recuo de 0,80%. 


Previsões para o início de 2011
André Perfeito, analista da Gradual, fez ainda breve prognósticos acerca das tendências macroeconômicas do Brasil para o curto prazo. Para ele, a produção industrial que será divulgada no próximo dia 5, referente a novembro, deve apresentar pouco avanço, em torno de 0,2%.



Enquanto isso, a inflação também não deve evidenciar grandes mudanças, dado que "os atuais patamares já estão bastante acelerados". Na margem, Perfeito prevê certa desaceleração.


O analista crê ainda que Banco Central irá retomar o aperto monetário já em janeiro, prevendo uma alta de 0,5 p.p na taxa básica de juros, "mas o BC pode querer surpreender o mercado com uma alta mais forte na primeira reunião de Alexandre Tombini [novo presidente da instituição]", completa Perfeito. 


Carteira recomendada:
    Preço-alvo        Upside*        Peso na carteira    
PetrobrasPETR4R$ 37,5040,66%15%
ValeVALE5R$ 60,5025,26%10%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,0032,36%10%
EternitETER3R$ 13,0015,66%10%
Ez TecEZTC3R$ 16,0017,65%10%
Itaú UnibancoITUB4R$ 48,5025,55%10%
BR FoodsBRFS3R$ 30,008,93%10%
RandonRAPT4R$ 15,1024,18%10%
CieloCIEL3R$ 20,0051,51%5%
GerdauGOAU4R$ 38,0044,65%5%
CremerCREM3R$ 23,0031,81%5%
*Potencial teórico de valorização com base no fechamento de 28/12/2010

Fato Relevante - Petrobras: Declaração de Comercialidade das Áreas de Tupi e Iracema.



PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
Companhia Aberta
                                                                           
FATO RELEVANTE 



Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2010 – Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, na qualidade de operadora do Bloco BMS-11, localizado na Bacia de Santos, comunica que efetuou hoje, junto a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade das acumulações de petróleo de boa qualidade e gás nas áreas de Tupi e Iracema. Na proposta encaminhada ao órgão regulador, as denominações sugeridas para estas acumulações foram Campo de Lula e Campo de Cernambi, respectivamente para Tupi e Iracema.

Os volumes recuperáveis totais destes campos, informados ao órgão regulador, através da Declaração de Comercialidade, são os seguintes:

Área
Campo
Volume Recuperável Total
(bilhões de boe)
º API
Tupi
Lula
6,5
28
Iracema
Cernambi
1,8
30

Total
8,3


O Campo de Lula será o primeiro campo supergigante de petroleo do País (volume recuperável acima de 5 bilhões de boe), e o Campo de Cernambi está entre os cinco maiores campos gigantes do Brasil.

Juntamente com a Declaração de Comercialidade, estão sendo submetidos à ANP o Relatório Final do Plano de Avaliação e o Plano de Desenvolvimento (PD) dos dois campos.

A Declaração de Comercialidade ocorre após a execução do Programa de Avaliação Exploratória na área a partir do primeiro poço perfurado em outubro de 2006. Os 11 poços perfurados nas duas áreas e o Teste de Longa Duração (TLD) na área de Tupi, iniciado em abril de 2009, geraram as principais informações para embasar o volume recuperável total que está sendo divulgado hoje pela Companhia, assim como os Planos de Desenvolvimento da Produção para os campos de Lula e Cernambi.

O sucesso exploratório obtido na área representa o elevado potencial do Pré-Sal que já começa a contribuir para o crescimento da curva de produção e das reservas de petróleo e gás da Companhia.

O Bloco BMS-11 é operado pela Petrobras, que detém 65% da concessão, tendo como outros concessionários as empresas BG Group com 25% e Galp Energia com 10%.



Almir Guilherme Barbassa
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras





www.petrobras.com.br/ri
Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ  I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540
Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.