sexta-feira, 12 de março de 2010

Cenário Econômico Semanal – 08 a 12/Março

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Sem muitos indicadores de destaque no decorrer da semana, o período foi de leves ganhos para os mercados financeiros do Brasil e também nos Estados Unidos, destaque para o Ibovespa, que voltou a transitar na casa dos 70 mil pontos, mas não conseguiu se firmar acima deste patamar.
Os investidores ficaram atentos também ao noticiário da Europa, já que se aproxima o prazo limite para a Grécia encontrar uma solução para sua dívida. O país chegou até a anunciar planos para emitir novos bônus para captar mais de 10 bilhões de euros no curto prazo.





Cenário interno


De olho nos acontecimentos externos, o semana foi de ganhos para o principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, chegou a romper a barreira dos 70 mil pontos, mas não teve força para se manter neste patamar, já que dados da economia americana no final da semana não agradaram aos investidores.
Por aqui, foram divulgados indicadores semanais da inflação, que comprovam a tendência de maior pressão nos preços. Além disso, o IBGE informou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou 2009 com queda de 0,2%. Apesar de negativo, o resultado foi um dos melhores entre os países do G-20.
Com isso, o Ibovespa acumulou durante a semana ganhos de 0,7%, encerrando a sexta-feira aos 69.341 pontos, na mínima do dia.
Segundo o analista e diretor da Enfoque Informações Financeiras, Fausto de Arruda Botelho, o fechamento do índice futuro próximo às mínimas do dia, abaixo do suporte do gráfico intraday aos 69830 pontos, nos leva a crer que formou-se um topo duplo no intraday, que projeta novo teste de suporte do último dia 9, aos 68600 pontos.


Veja abaixo gráfico intraday do índice futuro analisado por Fausto Botelho:


Indice Futuro





Veja gráfico do Ibovespa abaixo e também as maiores altas, baixas e as ações mais negociadas na semana:


Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
FIBRIA
FIBR3
37,20
2,79%
LOJAS AMERIC
LAME4
13,85
1,69%
TELEMAR
TNLP3
39,50
1,54%
COSAN
CSAN3
22,84
1,29%
CCR RODOVIAS
CCRO3
40,25
1,16%





As baixas altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
JBS
JBSS3
8,77
-3,94%
GAFISA
GFSA3
13,45
-3,58%
LOJAS RENNER
LREN3
40,70
-3,33%
OGX PETROLEO
OGXP3
17,30
-2,81%
MMX MINER
MMXM3
14,03
-2,77%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 46,41
564.098.958,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 37,06
518.493.724,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 17,30
514.629.551,00
Exploração e/ou Refino
SID NACIONAL
CSNA3
R$ 68,15
185.553.454,00
Siderurgia
JBS
JBSS3
R$ 8,77
171.840.982,00
Carnes e Derivados





Cenário Externo



A semana começou com uma agenda econômica praticamente vazia nos EUA, com os primeiros indicadores de destaque sendo anunciados somente na quarta-feira. No entanto, somente para o final do período vieram os índices mais relevantes para os investidores.

O primeiro deles foi o da balança comercial americana, que teve uma melhora, com o déficit caindo 6,6% para US$ 37,3 bilhões. O resultado foi melhor do que o esperado pelo mercado. As vendas do varejo também surpreenderam ao avançarem 0,3% em fevereiro, contra projeção de estabilidade.
Porém, nem tudo foi positivo. A Confiança do Consumidor, da Universidade de Michigan, caiu para 72,5 pontos, enquanto a projeção era de um leve avanço. Esse foi um dos principais motivos para Wall Street operar em baixa durante praticamente toda a sexta-feira.
Nos EUA, os ganhos foram mais modestos, com o Dow Jones ganhando 0,5% e fechando a semana aos 10.624,4 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 1% aos 1.149,00 pontos. Já o Nasdaq CP lucrou 1,8% aos 2.366,56 pontos.
De acordo com Fausto Botelho, nesta semana o mercado testou o último topo do mercado depois da queda, ocorrido em 19 de janeiro, aos 1150,44 pontos. “Hoje o S&P 500 superou este valor ao atingir máxima de 1153,41 pontos. Sentindo a resistência do topo, porém, o S&P 500 recuou para fechar aos 1149 pontos”, diz o analista.
Segundo Fausto Botelho, na semana que vem provavelmente o índice dará importante indicação técnica oriunda do teste desta resistência, com os mercados ou rompendo este nível e seguindo para níveis mais altos ou, como acredita o analista, voltando a cair para novo teste do próximo suporte, na faixa entre 1110 e 1195 pontos.
“A formação de deriva ocorrida nesta semana no gráfico diário do S&P 500 indica perda de força da alta iniciada em 25 de fevereiro, e nos leva a crer que a resistência posicionada aos 1150 pontos não será rompida”, conclui Fausto Botelho.


Veja os gráficos abaixo:


Dow Jones
Nasdaq





Dólar:


Com um cenário menos favorável para a moeda americana, o dólar se consolidou na última semana no patamar abaixo de R$ 1,70, confirmando a tendência de queda já iniciada no período anterior por conta de uma menor procura pela divida.
Nos últimos cinco dias, o dólar acumulou perda de 1,2% e fechou contada a R$ 1,7650 para a venda e R$ 1,763 para a compra.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar



Enfoque Informações Financeiras






Destaque do dia - Citi Corretora

ELETROPAULO (ELPL6.SA) — Lucro Supera Estimativas devido a Ganhos Não Tributáveis; Resultados Operacionais em Linha; Dividendos do 2S09 em 21,6% (anualizado)
A Eletropaulo divulgou seu resultado do 4T09 ontem, depois do fechamento do mercado. A receita líquida somou R$ 2.195 mi (alta de 10,3% na comparação ano sobre ano), 1,5% acima da projeção do CIRA e 0,4% acima do consenso. O EBITDA ficou em R$ 431 mi (queda de 22,5% ano sobre ano), 2,1% acima das nossas estimativas e 2% abaixo do consenso. O lucro líquido somou R$ 526 milhões, superando a nossa estimativa (+48%) e a estimativa do consenso (+22%). A Eletropaulo registrou um crescimento nas vendas ao mercado cativo de 3,7% ano sobre ano, superando os números da CPFL (2,2%) e em linha com a Energias do Brasil (3,8%). Um aumento considerável no setor industrial (alta de 0,8% ano sobre ano) e um consumo comercial surpreendentemente forte (alta de 7,6% ano sobre ano), em face da forte recuperação econômica.
Marcelo Britto

Outros destaques
AES TIETE (GETI4.SA) — Resultados do 4T09: Mais Fracos do que o Esperado devido a Despesas Não-recorrentes Mais Altas; Dividendos Decepcionam (6,5% anualizado).
A AES Tietê divulgou seus resultados do 4T09 ontem, depois do fechamento do mercado. A receita líquida ficou em R$ 393 milhões (queda de 6,3% na comparação ano sobre ano), 5% acima das nossas estimativas e 6% abaixo do consenso. O EBITDA alcançou R$ 232 milhões (queda de 27% ano sobre ano), 17% abaixo do CIRA e 29% abaixo do consenso. O lucro líquido foi de R$ 144 milhões (queda de 27% ano sobre ano), 13% abaixo das nossas estimativas e 28% abaixo do consenso. O EBITDA ajustado (excluindo despesas não-recorrentes) foi de R$ 286 milhões, ainda 6% abaixo dos nossos números (R$ 304 milhões). Reiteramos nosso rating de Vender. Em nossa opinião, os custos de caixa mais altos do que o esperado e os gastos não-recorrentes foram decepcionantes e devem pesar no desempenho da ação.
Marcelo Britto

Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOL.N) — Problemas com a Qualidade do Lucro nos Resultados do 4T09
O EPADS (lucro por American Depository Shares) da GOL no 4T09 foi de US$ 0,86 (usando 265,4 milhões de ações), ante nossa estimativa de US$ 0,13.O EBITDAR ficou em R$ 290 milhões, mas o EBITDAR ajustado divulgado (excluindo eventos não recorrentes) foi de R$ 345,9 milhões, antes a estimativa do CIRA de R$ 302,6 milhões. Mas isso inclui uma grande receita com vendas de peças sobressalentes. A receita chegou a R$ 1,617 bilhão, ficando 2,7% abaixo da nossa estimativa. A margem EBITDAR ficou em 17,9% (ante a de 18,2% do CIRA). A GOL divulgou que vai pagar dividendos num total de R$ 185,8 milhões, mas vai também fazer uma oferta de ações de mesmo tamanho. Com as tarifas aéreas no Brasil no nível mais baixo dos últimos 10 anos, a NHT, a Azul e a Webjet posicionadas para aumentar suas frotas e oferecer serviços desde o aeroporto de Congonhas, e as taxas de juros a ponto de aumentar, achamos difícil recomendar a Gol a 21,7x o P/L projetado para 2010.
Stephen Trent

Tam SA (TAM) — Comentários sobre as Estatísticas do Tráfego de Fevereiro de 2010
A TAM divulgou sua estatística do tráfego aéreo para o mês de fevereiro de 2010. Em geral, acreditamos que os resultados foram neutros.
Stephen Trent

OGX (OGXP3.SA) — Resultados do 4T09 – Ainda Esperando pela Produção
Classificamos a OGX como Manter/Especulativo, uma vez que os preços mais altos do petróleo e recentes descobertas podem dar alguma sustentação às ações. No entanto, ainda não somos compradores das ações porque continuamos a ver um importante risco operacional decorrente do estágio pré-operacional da empresa.
Tereza Mello, CFA

Estratégia de Investimento na América Latina — Março de 2010
A volatilidade do mercado de ações, combinada com aumentos consistentes nos lucros, acrescentou algum valor às ações latino-americanas. Isso é normal para um segundo ano de mercado altista, no qual os ganhos tipicamente crescem de forma rápida e as cotações das ações aumentam, levando a uma posterior retração dos múltiplos. Continuamos compradores das ações da região e esperamos uma alta do dólar de 14% até o final do ano.
Jason Press

EUA ENTRAM EM HORÁRIO DE VERÃO NESTE DOMINGO

15:15 EUA ENTRAM EM HORÁRIO DE VERÃO NESTE DOMINGO

São Paulo, 12 - Os EUA vão entrar no horário de verão na madrugada deste domingo, dia 14, às 2 horas locais, adiantando seus relógios em uma hora. Com isso, Brasília passará a ficar uma hora à frente da Costa Leste (Nova York e Washington), duas horas à frente do Meio-Oeste (Chicago) e quatro horas à frente da Costa Oeste (Los Angeles e San Francisco).

A partir da próxima semana, o mercado norte-americano de ações passa a operar das 10h30 às 17h (de Brasília). No viva-voz da New York Mercantile Exchange (Nymex), o fechamento dos contratos futuros de petróleo e derivados passa a ser às 15h30 (de Brasília); os contratos futuros de metais básicos fecharão às 14h (de Brasília) e os de metais preciosos às 14h30 (de Brasília).

O horário de verão nos EUA terminará no dia 7 de novembro. As informações são do timeanddate.com. (Suzi Katzumata)

Vale sustenta a liderança entre as mais recomendadas pelos analistas em março


Por: Equipe InfoMoney
12/03/10 - 11h59
InfoMoney



SÃO PAULO – A Petrobras reduziu a distância em relação à Vale nas carteiras recomendadas para o terceiro mês do ano. Entretanto, com 21 recomendações entre as 26 carteiras analisadas pela InfoMoney, a mineradora assegura isolada o primeiro lugar nas preferências dos analistas, 6 votos à frente da estatal, que aparece na segunda posição. A Usiminas completa o pódio, com 11 recomendações.


As carteiras consideradas neste mês, que incluíram bancos e corretoras, foram: Souza Barros, BB, Safra, Itaú, BTG, Link, Bradesco, Amaril Franklin, XP, Socopa, Planner, Citi, HSBC, Win, Ativa, Ágora, Banif, Omar Camargo, Brascan, TOV, SLW, Coin, Senso, PAX, Pilla e Spinelli.


Vale segue na liderança
As 21 recomendações para os papéis preferenciais da Vale incorporam expectativas positivas para o reajuste dos preços do minério de ferro, em meio a especulações de mercado acerca dos negócios com o Japão. A proposta de emissão de Eurobônus da companhia também colocou a mineradora no topo das preferências dos analistas para o mês.



A média das estimativas aponta para aumento entre 30% e 50% no preço dos contratos de longo prazo de fornecimento de minério de ferro. “É consenso de que o mercado de minério permanece apertado, com pouca oferta adicional e problemas na oferta, o que deverá manter o preço da commodity elevado no curto e médio prazo”, revelaram os analistas da Itaú Corretora.


De acordo com matéria publicada recentemente no jornal Nikkei, a Vale teria proposto um reajuste acima dos 90% ao preço do minério de ferro em suas operações com o Japão. Contudo, a mineradora brasileira não confirmou as informações. Na China, o pedido foi negado, conforme informações da agência Dow Jones.


Se confirmado, o movimento de reajuste de 90% ficaria acima das últimas projeções do mercado. A notícia animou os analistas, uma vez que, historicamente, o preço do minério de ferro é adotado através do sistema benchmark, no qual as mineradoras negociam com cada cliente os valores que vigorarão durante o ano, sendo que o primeiro reajuste servirá como base aos demais.


Ação Recomendações
Vale 21
Petrobras 15
Usiminas 11
Itaú Unibanco 10
Gerdau 10
BM&F Bovespa 8
Lojas Americanas 7
Bradesco 6
Os analistas da Bradesco Corretora destacaram que se os rumores forem verdade, as ações da mineradora devem repercutir positivamente. “Se um forte aumento do preço do minério de ferro como esse se materializar de verdade, seria muito positivo para a Vale, já que é bem acima da nossa premissa estimada de aumento do preço para 2010, de 35%”, argumentam os analistas.


Ademais, as recomendações para a mineradora também repercutiram a intenção da companhia de emitir Eurobônus denominados em euros no mercado de capitais global. O capital levantado será utilizado para "propósitos corporativos em geral", segundo a companhia. Os bônus serão obrigações sem garantias e a Vale solicitou que eles sejam inseridos na listagem oficial da Bolsa de Luxemburgo.


A agência de classificação de risco Fitch Ratings concedeu um rating de longo prazo “BBB” à proposta de emissão de eurobônus da Vale. Entre os aspectos citados pelos analistas, estão o sólido perfil financeiro da companhia, as perspectivas de recuperação de seus ganhos nos próximos anos, sua liderança em diversos segmentos e a elevada qualidade de seus produtos.


Ademais, vale mencionar que o UBS elevou a recomendação dos ADRs (American Depositary Receipts) da Vale, de neutra para compra, citando o valuation atrativo dos papéis devido à recente correção. Além disso, os analistas ressaltaram a expectativa de que a demanda física será forte no primeiro semestre de 2010.


Petrobras aumenta número de recomendações
Com 15 votos para suas ações preferenciais - um a mais que o visto no mês passado-, a Petrobras segue como vice- líder nas recomendações dos analistas para março. O plano de capitalização da empresa continua como o principal foco das projeções, mas em março dividiram espaço com as estimativas de investimentos da companhia e as descobertas de novos poços. 



A Petrobras submeteu ao governo sua proposta de dispêndio e investimento referentes a 2010. Em nota, a estatal salientou que nos documentos encaminhados ao governo consta o limite orçamentário autorizativo de investimento de R$ 79,5 bilhões. Do montante total, R$ 35,69 bilhões representam investimentos em exploração e produção, enquanto que outros R$ 30,75 bilhões serão injetados na área de abastecimento e petroquímica.


Além disso, mais R$ 4,82 bilhões serão destinados a gás e energia, enquanto que R$ 5,01 bilhões terão como finalidade questões internacionais. Distribuição, biocumbustível e gastos corporativos receberão R$ 660 milhões, R$ 750 milhões e R$ 1,76 bilhão, respectivamente. A petrolífera salienta ainda que os planos de negócios referentes ao intervalo entre os anos de 2010 e 2014 “encontram-se em discussão”.


Ainda em relação às aplicações financeiras da estatal, a Itaú Corretora espera que o capex (capital expenditure) da Petrobras em 2009 tenha sido de R$ 70 bilhões. De acordo com os analistas, o número ficaria praticamente em linha com os R$ 72,3 bilhões anunciados pela estatal em 2008 como montate a ser investido no exercício seguinte.


As descobertas de novos poços também animaram os analistas a recomendar os ativos da petrolífera. Recentemente, a companhia descobriu um poço de petróleo em terra na Colômbia, com potencial inicial de extração de mais de mil barris por dia. As operações de teste continuam e são realizadas pela Petrobras Colombia Limited.


Por aqui, a nova descoberta de petróleo foi na Bacia de Santos, conforme dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Os vestígios foram encontrados no poço 3BRSA788SPS, localizados em lâmina d’água de 2.118 metros, no bloco BM-S-9, o mesmo dos poços Guará e Carioca. Vale ressaltar que a Petrobras é a operadora do projeto, com uma fatia de 45%. A BG e a Repsol detêm o restante, com participações de 30% e 25%, respectivamente.


No mais, os analistas do Citigroup destacam que são “compradores” das ações da petrolífera em 2010. “Enquanto o primeiro semestre pode ser volátil devido às incertezas quanto à regulação do sistema brasileiro para o setor e ao aumento de capital da Petrobras, esperamos que os preços das ações tenham um forte desempenho neste ano”, avaliam.


Usiminas assume o terceiro lugar no pódio
A Usiminas foi a terceira colocada nas carteiras recomendadas para o mês, com 11 votos. Para este mês, as recomendações à siderúrgica refletem os resultados positivos do último ano e novidades sobre uma possível nova emissão de ações por parte da companhia.

Depois da divulgação de seus resultados, a Usiminas observou um rali de suas ações na bolsa. Mais que o resultado em si, o mercado começa a prestar maior atenção nos ativos de mineração da companhia. Pudera. O Conselho Administrativo da siderúrgica autorizou sua Diretoria Executiva a trabalhar em novas propostas para o setor de minério de ferro.“Deverá ser considerada a segregação dos ativos que compõem estes negócios em uma sociedade controlada pela Usiminas”, sublinha o anúncio.


E vai além. Na teleconferência dos resultados, o CEO (Chief Executive Officer), Marco Antônio Castello Branco, confirmou que é de interesse da empresa criar valor para seu negócio de mineração, através de alternativas que envolvem parceiros estratégicos e a possibilidade da divisão se tornar pública. O fato novo é a expectativa de um IPO (Initial Public Offering) da divisão J. Mendes.


De acordo com matéria da Revista Ferroviária, a intenção da Usiminas é realizar ainda este ano a cisão de seus ativos de mineração e logística com o objetivo de criar uma nova empresa responsável pelo eixo mineração-ferrovia-porto, operação conhecida como spin-off.
Ainda segundo a matéria, o foco é atrair um sócio estratégico minoritário para esta nova empresa para posteriormente abrir seu capital na bolsa. As declarações da teleconferência reforçaram os rumores, alimentando a possibilidade da Usiminas buscar a formação de uma joint-venture com este sócio estratégico.

GOL Anuncia Pagamento de Dividendos e Aumento de Capital

GOL Anuncia Pagamento de Dividendos e Aumento de Capital
Acionistas da GOL receberão R$185,8 milhões (R$0,70/ação) em dividendos e terão
direito de preferência se optarem por reinvestir no plano estratégico da Companhia

São Paulo, 11 de Março de 2010 - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (Bovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia que em reunião do Conselho de Administração realizada hoje foi deliberado, entre outras matérias, o pagamento de dividendos aos acionistas da Companhia e, ato contínuo, um aumento de capital, no montante equivalente aos dividendos declarados. Para acessar o documento, por favor, clique aqui.

CONTATO:

Rodrigo Alves
Gerente Geral de RI
Raquel Kim
Relações com Investidores
Mario Liao
Relações com Investidores
Tel.: (11) 2128-4700
E-mail: ri@golnaweb.com.br
Website: www.voegol.com.br/ri
Twitter: twitter.com/GOLinvest


Sobre a GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A.
A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBOVESPA: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, oferece cerca de 800 voos diários para 50 destinos que conectam todas as mais importantes cidades do Brasil e dez mercados internacionais na América do Sul e Caribe. A Companhia opera uma frota jovem e moderna de Boeing 737 Next Generation, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe, com altos índices de utilização e eficiência. Sempre empenhada em buscar soluções inovadoras por meio do uso de tecnologia de última geração, a Companhia - com as marcas GOL, VARIG, GOLLOG, SMILES e VOE FÁCIL - oferece aos clientes facilidade de compra, ampla oferta de serviços complementares e a melhor relação custo-benefício do mercado.

PETROBRAS AMERICA PERDE AÇÃO NO TEXAS

08:55 PETROBRAS AMERICA PERDE AÇÃO NO TEXAS

São Paulo, 12 - Um juiz federal do Texas ordenou a Petrobras America, braço americano da estatal Petrobras, a pagar mais de US$ 639 milhões à Astra Oil, confirmando decisão de 2009 de uma comissão de arbitragem.

A sentença, datada do dia 10, confirmou decisão de abril de 2009 do Centro Internacional para Resolução de Disputas de que a Petrobras devia essa quantia à Astra pela metade que cabia à Astra na Refinaria Pasadena.

A Astra é uma unidade da corporação belga Transcor Astra Group, segundo a sentença. A Petrobras comprou uma participação de 50% na refinaria em 2006 por US$ 360 milhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.