Por: Equipe InfoMoney
15/04/10 - 19h26
InfoMoney
15/04/10 - 19h26
InfoMoney
SÃO PAULO - O Credit Suisse rebaixou para "neutra" (expectativa de performance até 15% superior ou inferior ao Ibovespa) sua recomendação para os ativos da Copel (CPLE6) e também revisou o preço-alvo para as ações da companhia de R$ 46 para R$44 ao fim do ano. As mudanças, segundo Vinicius Canheu, Emerson Leite e Carlos Lucato, analistas responsáveis pelo relatório, refletem o fato de que embora políticas destrutivas de valor não ocorrerão no mandato do próximo governador do Paraná, também não é certo que melhorias serão feitas.
Além disso, os três analistas consideram que é "bastante improvável" que avanços cruciais na administração da empresa, como remoção de desconto na tarifa ou maior distribuição de dividendos, ocorrerão ainda neste ano. Além disso, o Credit Suisse avalia que são poucas as chances de que os planos do novo governador sejam divulgados antes que ele assuma o cargo.
Desconto na tarifa
A revisão também é decorrência do fato de que o Credit Suisse não está certo de que haverá a remoção do desconto da tarifa ainda em 2010, como é consenso no mercado. Embora os analistas do banco projetem uma variação neutra ou levemente negativa no IRT (ajuste anual das tarifas) da empresa, frente a uma queda de 7% na estimativa anterior, o cenário de remoção do atual desconto é pouco provável com um IRT neutro.
Isso porque o mercado espera justamente um ajuste negativo da tarifa para que a administração possa remover essa diferença sem repassar os preços para o consumidor. Sem esse fator, o Credit Suisse acredita que o Ebitda (geração operacional de caixa) da empresa pode ser revisado negativamente em 10% ou 15% até junho, se a diferença atual se mantiver até o final de 2010.
Estimativas
Embora o Credit Suisse tenha rebaixado o preço-alvo para a Copel em R$ 2 reais e diminuído em 1% a estimativa de Ebitda da companhia, o banco aumentou em 2%, para US$ 1,88, a perspectiva de lucro por ação da empresa.
Além disso, os três analistas consideram que é "bastante improvável" que avanços cruciais na administração da empresa, como remoção de desconto na tarifa ou maior distribuição de dividendos, ocorrerão ainda neste ano. Além disso, o Credit Suisse avalia que são poucas as chances de que os planos do novo governador sejam divulgados antes que ele assuma o cargo.
Desconto na tarifa
A revisão também é decorrência do fato de que o Credit Suisse não está certo de que haverá a remoção do desconto da tarifa ainda em 2010, como é consenso no mercado. Embora os analistas do banco projetem uma variação neutra ou levemente negativa no IRT (ajuste anual das tarifas) da empresa, frente a uma queda de 7% na estimativa anterior, o cenário de remoção do atual desconto é pouco provável com um IRT neutro.
Isso porque o mercado espera justamente um ajuste negativo da tarifa para que a administração possa remover essa diferença sem repassar os preços para o consumidor. Sem esse fator, o Credit Suisse acredita que o Ebitda (geração operacional de caixa) da empresa pode ser revisado negativamente em 10% ou 15% até junho, se a diferença atual se mantiver até o final de 2010.
Estimativas
Embora o Credit Suisse tenha rebaixado o preço-alvo para a Copel em R$ 2 reais e diminuído em 1% a estimativa de Ebitda da companhia, o banco aumentou em 2%, para US$ 1,88, a perspectiva de lucro por ação da empresa.