terça-feira, 3 de maio de 2011

UBS corta preço-alvo para ações da OGX, mas mantém recomendação de compra

03 de maio de 2011 • 19h22Por: Anderson Figo
SÃO PAULO - O UBS cortou nesta terça-feira (3) seu preço-alvo para as ações da OGX Petróleo (OGXP3) de R$ 27 para R$ 23 ao final deste ano, o que configura um potencial de valorização de 44,84% em relação ao último fechamento. A recomendação do banco para os papéis da companhia, porém, segue de compra. As informações são da Dow Jones
"Nós cortamos nossas estimativas para refletir uma curva (de produção) mais conservadora (...) que é baseada na atual contração na FPSO (Unidade Flutuante de Produção, na sigla em inglês) e, portanto, iremos revisar nossas estimativas quando novos acordos forem assinados", destacou a equipe de análise do banco.
A revisão do preço-alvo para a companhia também decorre das novas estimativas de produção divulgadas recentemente, argumenta o UBS. Agora, a companhia prevê dar início à produção de petróleo no prospecto Waimea entre setembro e outubro, atingindo 40 mil boe (barris de óleo equivalente) diários no final de 2012. Isso é menor do que as projeções anteriores, que davam conta do início da produção em agosto e com 60 mil boe diários produzidos no ano que vem.
Outros cortesVale lembrar que o UBS não foi o primeiro a rever suas estimativas para a OGX depois dos relatórios de estimativas de reservas. Antes dele, BTG Pactual e Citigroup cortaram recomendação e preço-alvo das ações da petrolífera, decepcionados com os números, e os investidores saíram pesadamente do papel. A Link Investimentos também revisou para baixo suas premissas para a OGX.
O único que foi na contramão deste movimento foi o HSBC, que decidiu elevar o preço-alvo dos ativos, de R$ 27,00 para R$ 28,00, e manteve a recomendação overweight.

Após ganhos de 7,8% em abril, XP mantém carteira de small caps para maio

03 de maio de 2011 • 18h12Por: Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - Após um excelente desempenho em abril, a XP Investimentos manteve sua carteira recomendada de small caps para o mês de maio. Não houve inclusões ou exclusões, porém a corretora optou por elevar a participação de Randon (RAPT4) e BR Properties (BRPR3), passando de 17% para 20% cada.
Para a corretora, o mau desempenho da bolsa brasileira em abril não se trata de falta de atratividade ou crise econômica, mas alguns "velhos fantasmas" seguem pressionando o País. Questões como inflação, câmbio, crescimento e investimentos ainda não estão resolvidas e acabam pesando para a economia de modo geral. 
Porém, esse problema é visto pela corretora como algo bom, à medida que permitirá ajustes e melhoras. Como o momento é positivo, alguns setores enfrentam gargalos, sendo assim, novos investimentos poderão ajudar na solução do problema. 
PerformanceEm abril, o portfólio recomendado de small caps da XP acumulou uma alta de 7,8%, performance 11,4 pontos percentuais acima da desvalorização de 3,6% do Ibovespa no mesmo período. "Esse mês o vento soprou a nosso favor e parece que o mercado ficou atento às empresas da nossa carteira", destacou a corretora, ressaltando os sólidos fundamentos das empresas que compõem o portfólio.
O destaque positivo do mês anterior ficou com a Mills (MILS3), que se recuperou da queda de 4,7% de março e avançou 19,9%. A conclusão da emissão de R$ 270 milhões em debêntures deve reforçar a posição de caixa da empresa, segundo a XP. 
Empresas
banco Pine (PINE4), por outro lado, teve uma alta mais modesta: 2,0% em abril. Para a XP, alguns fatores ainda afetam negativamente as ações do banco, como o aperto monetário praticado na economia brasileira, a contenção do crédito e a forte concorrência no segmento foco da empresa, com grandes bancos ampliando a participação no chamado Middle Market.
Para a Randon, a expectativa é de bons números no primeiro trimestre, com os dados de vendas em abril podendo trazer "surpresas positivas". A corretora também se mantém confiante como relação às ações da BR Properties, uma vez que a empresa se beneficia do cenário de alta inflação e da forte demanda por aluguéis no estado de São Paulo. 
Confira a carteira de small caps da XP para maio:
EmpresaCódigoPeso
ValidVLID315%
RandonRAPT420%
Banco PinePINE415%
CR2 EmpreendimentosCRDE315%
MillsMILS315%
BR PropertiesBRPR320%

HSBC eleva preço-alvo para ações da Cia Hering após resultado acima do esperado

03 de maio de 2011 • 17h26Por: Anderson Figo

SÃO PAULO - O HSBC elevou nesta terça-feira (3) seu preço-alvo para as ações da Cia Hering (HGTX3) de R$ 40 para R$ 42 em 12 meses, o que configura um potencial de valorização de 21,74% em relação ao último fechamento. De acordo com os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry a avaliação das ações da varejista é atrativa, uma vez que elas estão sendo negociadas a múltiplos convidativos, tanto depreço/lucro quanto EV/Ebitda.
O principal vetor positivo para a revisão do target dobanco para a empresa foi o desempenho acima do esperado no primeiro trimestre deste ano. "A Heringregistrou lucro por ação de R$ 0,32 no primeiro trimestre de 2011, acima de nossa estimativa de R$ 0,26. (...) Os resultados foram beneficiados pela escala nas despesas, aumentando a margem Ebitda (relação percentual entre receita líquida e geração operacional de caixa) em 2,6%, e o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 59%, para R$ 71 milhões, acima de nossa estimativa de R$ 64 milhões", destacaram os analistas.
Chevez e Manisha também ressaltam positivamente o guidance da Hering, que foi reafirmado na divulgação do balanço do 1T11, prevendo 418 lojas no final deste ano, sendo que o primeiro trimestre foi encerrado com 350.
Recomendação e riscosDiante destes números, o HSBC manteve sua recomendação de desempenho acima da média do mercado aos papéis HGTX3, mas não descartou os riscos para a companhia, os quais incluem um aumento acentuado das taxas de juros no Brasil, assim como problemas com a execução da expansão do nome da marca e concorrência crescente.

Socopa inclui OHL e Pão de Açúcar em sua carteira recomendada para maio

03 de maio de 2011 • 16h18Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A Socopa Corretora divulgou sua carteira recomendada para o mês de maio, com duas alterações em relação ao portfólio anterior: saem as ações da Lupatech (LUPA3) e da Petrobras (PETR4), empresas ligadas ao setor de óleo e gás, para a entrada da OHL (OHLB3) e Pão de Açúcar (PCAR4). 
A corretora havia incluído a Lupatech na última publicação com mente de que havia pouco espaço para novas perdas, visto que o setor apresentava boas perspectivas. Todavia, a empresa teve uma variação negativa acumulada de 15,87% no mês, impactada pelo cancelamento de licitações de sondas pela Petrobras, que trouxe nova onda de incertezas para a cadeia de suprimentos do setor, e atingiu fortemente a Lupatech, devido ao seu nível de alavancagem atual.
Além disso, a corretora também retirou os papéis da Petrobras - que apresentaram queda de 9,77% em abril - devido à ausência de drivers de curto prazo.
A Socopa então promoveu a entrada da OHL, concessionária de rodovias, na carteira, tendo em vista que a companhia é uma das melhores posicionadas para entrar no segmento de concessões de aeroportos - a depender do governo manter seu discurso-, visto que o controlador espanhol já opera nesse segmento na Europa. Ademais, a corretora também afirma que a empresa é um bom player de inflação e que deverá se beneficiar dos preços mais elevados.
Outra entrada é a do Pão de Açúcar, já que a corretora tem "expectativa positiva com relação às sinergia a serem capturadas com a integração das Casas Bahia e do Ponto Frio". 
Confira o portfólio recomendado:
EmpresaCódigo
Banco do BrasilBBAS3
DuratexDTEX3
OHLOHLB3
Pão de AçúcarPCAR4
ValeVALE5

Rendimento e cenárioEm abril a carteira recomendada da Socopa registrou desvalorização de 6,95%, performando abaixo do Ibovespa, que marcou queda de 3,58%. Com isso, a carteira acumula queda de 7,41% no ano, contra 4,58% de recuo do índice da bolsa paulista. Entre as 26 carteiras recomendadas monitoradas pela InfoMoney, a da Socopa é a de pior desempenho no ano.
Para a corretora, esse desempenho foi influenciado pela volatilidade causada pelas boas notícias provindas dos indicadores norte-americanos e pelo temor sobre a inflação no Brasil e a habilidade do governo de conter a ameaça. Esse cenário deverá permanecer em maio.
A Socopa ressalta que o governo manteve a sinalização de ajustes de juros mais prolongados, bem como novas medidas macroprudenciais para redirecionar a inflação para o centro da meta, de acordo com a última ata do Copom (Comitê de Política Monetária). 

Spinelli traz ações defensivas e com drivers de curto prazo em carteira de maio

03 de maio de 2011 • 15h31Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A Spinelli divulgou sua carteira para maio, contendo dez sugestões de investimento para o mês. Segundo os analistas, o portfólio contempla empresas que possivelmente apresentarão melhora de resultados, como a Vale (VALE5), ou que tenham um driver de curto prazo.
A corretora também destaca sua preferência porempresas voltadas para o mercado interno, favorecendo "fatos específicos às empresas a fatores relacionados ao cenário macro". 
Somado a isso, papéis defensivos também foram escolhidos, com destaque para a CCR e a Cielo. A opção por ativos mais defensivos justifica-se pela expectativa da Spinelli de um mês de maio incerto para as bolsas, em meio a elevações de juro no cenário global e questões inflacionárias no País. 
Confira as sugestões da corretora:
Empresa  Código  Preço-alvo*  Upside**   Peso   
BarinsulBRSR6R$ 23,80+28,65%10%
BrookfieldBISA3R$ 12,39+47,32%10%
CCRCCRO3R$ 52,06+5,51%10%
Cia HeringHGTX3R$ 35,44+2,72%10%
CieloCIEL3R$ 13,97+12,66%10%
CosanCSAN3R$ 33,88+43,86%10%
GOLGOLL4R$ 34,12+56,59%10%
Pão de AçúcarPCAR4R$ 82,30+15,92%10%
TIMTCSL3R$ 9,91+16,86%10%
ValeVALE5R$ 65,09+43,81%10%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 2 de maio
 
A decisão de manter os papéis da Brookfield é baseada na boa liquidez das ações e no consenso de mercado, que aponta compra dos papéis. Os analistas acreditam que se houver melhora no Ibovespa, o papel possivelmente irá recuperar parte da perda acumulada no ano, de cerca de 2%.
Segundo a Spinelli, o momento também parece ser interessante para a entrada no Pão de Açúcar, devido aos possíveis ganhos de sinergia da Casas Bahia com o Ponto Frio e por conta da estratégia de atuação do e-business, a Nova Pontocom. Somado a isso, os analistas ressaltam que as vendas na Páscoa impulsionarão o resultado do segundo trimestre deste ano.
Para a Cielo, a recomendação da corretora é de manutenção. Entretanto, os papéis entraram na carteira do mês porque devem ter uma boa performance no curto prazo, impulsionados pelos resultados trimestrais. A Spinelli espera que os números, apesar de possivelmente fracos, sejam melhores do que os da Redecard (RDCD3), queanimaram os investidores nos últimos dias. 
Já os papéis da CCR entraram na carteira por motivos como o caráter conservador das ações, já que as tarifas são atreladas à inflação; o tráfego acima do esperado para a linha 4 do metrô; e os resultados do primeiro trimestre, que refletirão o aumento do tráfego.
No caso do Banrisul - banco preferido da corretora -, a expectativa da Spinelli é que os papéis se recuperem depois de um movimento pontual de queda em abril. A Cosan também oferece um bom ponto de entrada, segundo a corretora, depois de uma dura penalização dos papéis pelo mercado no mês anterior. 
Por fim, GOL e TIM foram incluídas com base na expectativa de bons resultados, enquanto a Hering entrou no portfólio devido ao seu balanço "muito bom" do primeiro trimestre. 
ValeNo caso da Vale, os analistas aguardam o melhor resultado da história da mineradora para o segundo trimestre desse ano, reflexo dos preços médios recordes do minério de ferro no período de referência. Esse cenário favorável para o minério de ferro deverá continuar até a entrada em operação de novos projetos atualmente em desenvolvimento pelas grandes mineradoras.
Além disso, os analistas indicam que estão trabalhando com um cenário de elevados lucros para as mineradoras, cujos retornos possivelmente superarão o índice de referência neste ano, motivo pelo qual a recomendação de compra permanece.