sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Petrobras anuncia pagamento de R$ 0,20 por ação em proventos

Por: Equipe InfoMoney
27/08/10 - 20h37
InfoMoney


SÃO PAULO - A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou, na noite desta sexta-feira (27), o pagamento da segunda parcela da distribuição antecipada de proventos para os seus acionistas referentes ao exercício de 2010. 

Sob a forma de juros sobre o capital próprio, serão pagos R$ 0,20 por ação ordinária ou preferencial da companhia, com base na posição acionária do fechamento do pregão do dia 30 de julho deste ano. A estatal aponta que há a incidência de uma taxa de 15% de imposto de renda sobre o valor informado. 

"Os juros sobre o capital próprio, corrigidos pela taxa Selic desde a data do efetivo pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, deverão ser descontados da remuneração que vier a ser distribuída no encerramento do exercício social de 2010", explica, por fim, a Petrobras, lembrando que o pagamento será efetuado pelo Banco do Brasil.

Para Ativa, novo contrato com a Petrobras confirma perspectivas para Lupatech

Por: Equipe InfoMoney
27/08/10 - 20h26
InfoMoney


SÃO PAULO - Apesar de não se mostrar surpreso, Artur Delorme, da Ativa, recebeu com otimismo a notícia do novo contrato entre Lupatech (LUPA3) e a Petrobras (PETR3, PETR4) para fornecimento de cabos de ancoragem de plataformas.

Com prazo de três anos, podendo ser renovado por mais três anos, o contrato tem valor  de R$ 68,8 milhões. Não estão previstos investimentos de capital, apenas o fornecimento de cabos de poliéster para desancoragem, mobilização e ancoragem de plataformas da estatal. 

"Conforme esperado, este contrato ratifica as perspectivas positivas para a companhia, atreladas às oportunidades de negócios para suprir a crescente demanda do setor de petróleo e gás no país", diz Delorme, lembrando que a Lupatech é totalmente dependente da demanda da Petrobras, que representou aproximadamente 60% do faturamento total da companhia em 2009, com um total de R$ 555 milhões.

"Cabe citar ainda que a companhia segue participando de novas licitações com a Petrobras, o que é driver de médio prazo para a ação".

Cenário Econômico Semanal – 23 a 27/Agosto

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal


Em uma semana marcada por uma crescente preocupação de que a recessão mundial pode retornar, se caracterizando como de mergulho grupo, as bolsas de todo o mundo acumularam perdas. Nem mesmo o otimismo da sexta-feira, com a divulgação da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) americano, foi possível de zerar as perdas.

No decorrer da semana, os números do mercado imobiliário ajudaram os investidores a redobrarem a cautela. Os dados do PIB e também o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, colaboraram com a recuperação.

Outro fator que colaborou com o pessimismo dos mercados foram dados negativos da economia de nações asiáticas, com destaque para o Japão.





Cenário Externo


A semana começou com uma agenda econômica fraca nos EUA, com o primeiro indicador de destaque sendo divulgado na terça-feira. No caso, o número mostrou uma forte queda nas vendas de casas existentes, indo de 5,26 milhões para 3,83 milhões de unidades.

Ainda no setor imobiliário, o dia seguinte teve a publicação dos dados de casas novas, que também tiveram uma queda expressiva, de junho para julho, indo de 315 mil para 276 mil.

Para o segmento industrial, o destaque ficou para os números dos pedidos de bens duráveis. O avanço registrado foi de 0,3%, a primeira alta em três meses. No entanto, o resultado ficou abaixo dos 3% esperados pelos investidores.

No mercado de trabalho, os novos pedidos de auxílio desemprego registraram queda de 473 mil solicitações na semana, contra resultado anterior de 504 mil e projeção para este período de 485 mil.

Porém, os principais dados semana foram divulgados somente na sexta-feira. A segunda prévia do PIB americano ficou em 1,6%, contra 2,4% do levantamento passado. Apesar da revisão para baixo, o resultado ficou acima dos 1,3% esperado pelos investidores.

Já o índice de Confiança do Consumidor, da Universidade de Michigan e da Reuters, teve recuo para 68,9 pontos, contra 69,6 do último levantamento.

Neste cenário, o Dow Jones acumulou queda de 0,6% na semana, encerrando aos 10.150,9 pontos. Já o S&P 500 perdeu 0,6% aos 1.064,59 pontos.





Veja gráficos abaixo:










Cenário Interno


No Brasil, como de costume, os destaque ficou para indicadores de inflação. Além disso, o IBGE informou qual foi a taxa de desemprego no país em julho.

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC), para a elaboração do relatório Focus, não esperam mais por aumento da taxa básica de juros, a Selic, neste ano. A expectativa para a próxima reunião, em setembro, e para o final do ano caiu de 11% para 10,75% ao ano, atual patamar da taxa básica. Há quatro semanas, a previsão era de que a Selic fecharia 2010 em 11,75% ao ano. Para o final de 2011, a projeção para a Selic permanece em 11,50% ao ano.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,19% para 5,10%, neste ano. Para 2011, a estimativa subiu de 4,80% para 4,86%, após 18 semanas de estabilidade.

Entre os índices de inflação, a semana começou com a divulgação do IPC-S, que teve retração de 0,17%, após já ter caído 0,19% na semana anterior.Na quarta-feira, a FIPE informou que o seu IPC, apenas do município de São Paulo, teve ligeira variação, indo de 0,2% na pesquisa anterior para 0,21% na atual.

Um importante dado divulgado pelo IBGE foi da taxa de desemprego no país, que em julho caiu para 6,9%, contra 7% de junho e 8% de julho de 2009. O número foi o melhor para o mês de julho na série histórica que teve início em 2002.

Mesmo com a recuperação de sexta-feira, o principal índice acionário brasileiro, o Ibovespa, encerrou a semana acumulando perdas de 1,6% aos 65.585 pontos.





Veja gráfico diário abaixo, seguido de tabela com as maiores altas e baixas do período, bem como relação dos ativos mais negociados:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
CEMIG
CMIG4
28,35
8,58%
BRASKEM
BRKM5
15,76
6,56%
SOUZA CRUZ
CRUZ3
82,00
5,25%
P.ACUCAR-CBD
PCAR5
61,70
3,70%
ECODIESEL
ECOD3
0,91
3,41%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
ROSSI RESID
RSID3
15,30
-5,79%
TIM PART S/A
TCSL3
6,97
-5,43%
LOJAS RENNER
LREN3
53,86
-5,01%
TAM S/A
TAMM4
34,41
-5,00%
TELEMAR N L
TMAR5
46,16
-4,81%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 41,95
2.577.625.728,00
Minerais metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 26,56
1.830.395.264,00
Exploração e/ou refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 20,42
950.359.392,00
Exploração e/ou refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 37,20
665.394.232,00
Bancos
USIMINAS
USIM5
R$ 45,04
645.646.416,00
Siderurgia





Dólar:


Em uma semana marcada pela preocupação dos investidores no mercado acionário, o dólar comercial se manteve sob controle e encerrou o período acumulando perdas de 0,4%. No entanto, a moeda chegou, na terça-feira, a registrar avanço de 1,2%, voltando ao patamar de 1,78. Com o passar dos dias, a procura pela divisa foi menor, até fechar a sexta-feira negociada a R$ 1,7530.


Confira o gráfico:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras






Usiminas e CSN têm cenário negativo para o segundo semestre, diz Ativa

Por: Fernando Ladeira de Azevedo
27/08/10 - 08h49
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa Corretora produziu relatório nesta sexta-feira (27) no qual revela um cenário negativo para a CSN (CSNA3) e a Usiminas (USIM3USIM5), frente a notícias de que as siderúrgicas reduziram os preços dos aços planos entre 10% e 20%. No entanto, as empresas não confirmam as informações.

Entretanto, os papeis das empresas do segmento sofreram no último pregão após a divulgação da matéria. As ações preferenciais classe A e ordinárias da Usiminas fecharam a última sessão com fortes desvalorizações de 3,26% e 2,86%, respectivamente, enquanto as ordinárias da CSN tiveram queda de 1,14%.

Segundo a corretora, “as empresas não conseguirão repassar o aumento de preço dos insumos e por conseqüência terão uma redução em suas margens”. Com isso, os resultados para o segundo semestre do ano deverão ser impactados negativamente.

Discurso Bernanke - 11h

Bernanke: FED pronto p/ mais estímulo não convencional se preciso;
Bernanke: FED ainda não concordou sobre o que ativaria o estímulo;
Bernanke: FED pronto para agir para evitar deflação nos EUA;
Bernanke: não vê risco significativo de deflação agora;
Bernanke: FOMC fará o que for preciso p/ dar suporte à recuperação;
Bernanke: FED precisa pesar custo/benefício de mais compra ativos;
Bernanke: FED tem outros instrumentos para sustentar a economia;
Bernanke: FED pode sinalizar manutenção juro baixo por mais tempo;
Bernanke: não vê suporte no FED para elevação na meta de inflação;
Bernanke: economia deve crescer em ritmo modesto no 2º semestre;
Bernanke: vê alguma alta no crescimento em 2011 e anos seguintes;
Bernanke: inflação deve continuar contida por algum tempo;
Bernanke: FED evitou aperto ao reinvestir recursos de hipotecas;
Bernanke: não descarta mudar estratégia/reinvestimento se rpeciso.

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 10h55

EUA: Universidade de Michigan: Confiança do Consumidor: 68,9; previsão: 69,6

Fonte: Bloomberg

Indicadores EUA - 9h30

EUA: PIB anualizado (T/T): 1,6%; previsão: 1,4%
EUA: Consumo pessoal: 2,0%; previsão: 1,6%
EUA: PIB índice de preços: 1,9%; previsão: 1,8%
EUA: Principais gastos pessoais (T/T): 1,1%; previsão: 1,1%

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores:

10h55
Universidade de Michigan: Confiança do Consumidor