terça-feira, 8 de junho de 2010

Taxa de crescimento é insustentável, diz Gustavo Loyola

Segundo ex-presidente do BC, demanda está crescendo mais que a oferta.
PIB brasileiro cresceu 9,0% no 1º trimestre ante o mesmo período de 2009.
Thais Herédia Especial para o G1

Gustavo Loyola (Foto: Reprodução/GloboNews)
A expansão da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano não surpreendeu o economista Gustavo Loyola, da consultoria Tendências. As expectativas de Loyola de que a economia brasileira segue em ritmo muito forte se confirmaram com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8).


De acordo com o Instituto, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% na comparação com os três meses anteriores, e 9,0% frente ao primeiro trimestre de 2009 – na maior expansão da série histórica da pesquisa, iniciada nestes moldes em 1995.


O ex-presidente do Banco Central, no entanto, afirma que a taxa de crescimento do PIB está “acima do que é sustentável” e faz um alerta sobre o aumento das importações no período: “o aumento das compras no exterior [importações] em 13,1% [frente ao trimestre anterior] revela que a demanda interna está crescendo mais do que a oferta. Por isso é preciso importar mais porque a produção não esta sendo suficiente.” Ainda segundo ele, a capacidade ociosa da indústria já foi “engolida” e este é o cenário para o aumento da inflação.


 Gráfico mostra a evolução do PIB brasileiro nos últimos trimestres. (Foto: Editoria de arte G1)
Loyola aponta o aumento dos investimentos (formação bruta de capital fixo) em 7,4% como uma boa noticia do PIB. “A retomada do investimento mostra que a capacidade de produção está crescendo para gerar mais oferta doméstica, o que pode dar maior sustentabilidade ao crescimento. Mas os números do IBGE também confirmam que o aumento na taxa investimento na economia ainda está tirando o atraso do período pré-crise em 2008.”
Gustavo Loyola chama atenção para outro dado divulgado pelo IBGE, o consumo do governo, que cresceu 0,9%. “Esse número é muito desproporcional ao efeito que os gastos elevados do governo geram na economia, que é uma pressão forte na inflação. É uma luz amarela acesa indicando que o ritmo de gastos públicos não pode continuar assim, para que o Banco Central não tenha que ser mais duro com a política monetária.”

Nesta quarta-feira, o Banco Central se reúne para definir a taxa de juros básica da economia e para Loyola, o aumento de 0,75% na Selic agora é inevitável. As projeções da Tendencias prevêem mais quatro aumentos dos juros até o final do ano fechando em 12,25% em 2010. Apesar das altas esperadas, o economista já percebe uma melhora nas expectativas de inflação para este ano.

Coinvalores lista 18 ações em carteira recomendada para o mês de junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 17h07
InfoMoney

SÃO PAULO - A Coinvalores apresentou sua carteira recomendada para junho, listando 18 ações que devem ter melhor desempenho no mês. Pela divisão setorial, o destaque ficou com as empresas de Consumo e Saúde, detendo 15% e 12% de peso na carteira, nesta ordem.

Em sua análise da conjuntura econômica, a Coin revela pessimismo e vê o Ibovespa com um viés de baixa, refletindo a fragilidade fiscal europeia. "A instabilidade econômica da Zona do Euro poderá trazer novos episódios e ocasionar novamente uma fuga de recursos estrangeiros de nossa bolsa”, destacou a corretora.

Embora questões relacionadas à economia europeia ainda sejam o foco principal, a Coin também considera os impactos das decisões chinesas no mercado brasileiro. A corretora não espera um aperto monetário já em junho, mas, dado o forte crescimento do país, acredita que este é um destino inevitável para os chineses.

Ademais, a instituição ressalta que “os meses de junho, julho e agosto costumam ser menos animadores para a bolsa paulista em termos de volume, devido às férias de verão no hemisfério norte”.

CarteiraCom relação ao portfólio do mês passado, foram retiradas as ações do Itaú Unibanco, Pão de Açúcar, Cemig, TAM, Açúcar Guarani, Marcopolo, SulAmérica e Cyrela, para entrada de Telesp, Porto Seguro, ALL, Positivo, Brookfield, Bradesco, Randon, Ultrapar, Hypermarcas e AmBev.

Vale lembrar que, no mês de março, a carteira da Coin registrou desvalorização de 4,13%, resultado superior ao desempenho negativo de 6,64% do Ibovespa no mesmo período.

Confira o portfólio sugerido para junho:
Empresa Código  Peso  Preço-alvo Upside**
Vale VALE5 9% R$ 59,00  48,1%
OdontoPrev ODPV3 6% R$ 82,00  49,1%
Bradesco BBDC4 6% R$ 39,50 34,4%
Lojas Renner LREN3 5% R$ 52,00 19%
AmBev AMBV4 15% - -
Hypermarcas HYPE3 5% - -
Trans. Paulista TRPL4 5% R$ 58,00 27,5%
Petrobras PETR4 5% R$ 45,50 54,1%
Ultrapar UGPA4 5% R$ 102,00 23,9%
Randon RAPT4 6% R$ 13,00 41,0%
Brookfield BISA3 6% R$ 10,50 39,4%
Positivo POSI3 5% R$ 25,50 50,3%
ALL Logística ALLL11 5% - -
Cremer CREM3 6% R$ 21,00 15,4%
Porto Seguro PSSA3 5% - -
BR Malls BRML3 6% R$ 27,00 21,9%
CSN CSNA3 5% R$ 40,00    56,3%
Telesp  TLPP4 5% - -
* Para maio de 2011.
** Com base na cotação de fechamento de 7 de junho.

Senso troca Souza Cruz por Light na carteira sugerida de dividendos para junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 17h02
InfoMoney


SÃO PAULO - A Senso Corretora divulgou sua carteira recomendada para o mês de junho com foco em ações que devem distribuir bons dividendos. Dentre as seis sugestões, destaque para as empresas atuantes no setor de energia: AES Tietê, Eletropaulo, Transmissão Paulista e Light. As únicas empresas fora do setor são Cielo e Telesp, que completam o portfólio de seis ações sugeridas para junho.

Em relação à carteira de maio, os papéis da Souza Cruz (CRUZ3) cederam lugar às ações da Light.

Confira o portfólio sugerido:
Empresa Código Preço-Alvo
2010
Upside* Peso
Cielo CIEL3 R$ 22,00 38,36% 15%
Telesp  TLPP4 R$ 68,56  78,54%   20%
AES Tietê GETI4 R$ 25,00 25,94% 20%
Eletropaulo ELPL6 R$ 42,52 26,36% 15%
Transmissão Paulista TRPL4 R$ 59,52 30,81% 15%
Light LIGT3 R$ 31,00 56,41% 15%
* Baseado na cotação do dia 7 de junho

SLW faz duas mudanças em sua carteira recomendada off-índice para junho

Por: Camila F. de Mendonça
08/06/10 - 16h39
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW Corretora divulgou seu portfólio off-índice para o mês de junho, listando nove ações que devem, na percepção da corretora, apresentar bom desempenho no mês. Em relação à maio, a corretora realizou duas mudanças: retirou os papéis da Localiza (RENT3) e MRV (MRVE3), substituindo-os pelas ações da Fosfertil e Marcopolo.

Confira as sugestões:
Empresa Código Preço-alvo* Upside Peso
Coelce COCE5 R$ 32,86 29,37% 10%
Marfrig MRFG3 R$ 25,73 49,59% 15%
Fosfertil FFTL4 R$ 22,62 64,86% 10%
AES Tietê GETI4 R$ 21,93 10,47% 15%
Randon RAPT4 R$ 11,52 24,94% 10%
Tegma TGMA3 R$ 17,30 33,59% 10%
Alpargatas ALPA4 R$ 7,13 1,42% 10%
Marcopolo POMO4 R$ 10,92 24,8% 10%
Rossi RSID3 R$ 17,79 33,45% 10%
*Potencial de valorização em 12 meses, com base na cotação de fechamento do dia 7 de junho

Coelce
A expectativa da corretora é de que a performance operacional em 2010 seja boa, acompanhando a estratégia de comercialização, a boa administração dos custos e despesas operacionais e financeiras.


Marfrig
A empresa tem forte diversificação tanto em seus produtos quanto nos locais de atuação, o que acaba diluindo seus riscos operacionais. O destaque do ano deverá ficar com a absorção da compra da Seara, cujas sinergias devem aparecer nos resultados do segundo semestre. As expectativas quanto ao aumento da presença da Marfrig no mercado nacional, na divisão de frangos, também animam a corretora.


Fosfertil
Com a aquisição do controle da companhia pela Vale (VALE3, VALE5) feita em maio, o cenário para a empresa deve ser favorecido. 
"A probabilidade da Fosfertil acelerar seu crescimento aumenta, uma vez que estará capitalizada e deverá ser o principal canal de investimentos da Vale no setor de fertilizantes", escrevem os analistas.

AES Tietê
A SLW destaca que a empresa não possui dívida bancária, o que elimina o risco envolvendo a variação de moedas. Além disso, os ativos da AES Tietê "permanecem como um dos mais defensivos do setor elétrico", indicados para os momentos de instabilidade nas bolsas.


RandonA corretora ressalta a recuperação na demanda por ônibus e caminhões no País, fruto da recuperação da economia. Atualmente é estimado que a idade média da frota de caminhões no Brasil esteja na faixa de 17 anos, considerado fora dos parâmetros internacionais de utilização e segurança. "Desta forma, considerando que o País deve ingressar em um ciclo de crescimento forte para os próximos cinco anos, aguardamos que a Randon seja uma das empresas favorecidas por este cenário de crescimento econômico", afirmam os analistas.

Tegma
A SLW se mostra otimista com a empresa, destacando seu bom nível de crescimento no primeiro trimestre do ano. 


Alpargatas
Apostando no crescimento das vendas no setor de consumo, em consequência do bom cenário econômico, a SLW recomenda os papéis da Alpargatas, que trabalha principalmente no setor de calçados e atende da classe A à D. O trabalho de reposicionamento da marca Topper também deve agregar valor à marca e melhorar as vendas da companhia, segundo a corretora.


Marcopolo
Após ser bastante atingida pela crise econômica em 2008 e 2009, a empresa projeta que carteira de pedidos da Marcopolo supere as expectativas e gere novas contratações, decorrentes da recuperação da conjuntura econômica nacional e do período eleitoral.


Rossi
Embora tenham apresentado queda acumulada de 12% no ano, os papéis da companhia registraram alta de 3,1% no mês de maio, contra queda de 6,6% no Ibovespa. A SLW aposta na tendência de recuperação das ações, impulsionadas por boas perspectivas para a empresa e para o setor.

Coinvalores divulga sua carteira de ações com foco em dividendos para junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 15h47
InfoMoney

SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou seu portfólio de recomendações para junho com foco em papéis de companhias com "elevada projeção de dividend yield, satisfatória liquidez, presença mínima de 80% de mercado e histórico de boa pagadora de dividendos".

A carteira vem com duas alterações em relação à lista de maio: as ações da Odontoprev (ODPV3) e Vale (VALE5) foram trocadas pelos ativos da Cremer e para a entrada das ações do Bradesco. 

Confira as recomendações: 
Empresa Código Peso
Cremer CREM3 20%
AmBev AMBV4 20%
Copasa CSMG3 20%
Bradesco BBDC4 20%
Trans. Paulista TRPL4 20%

XP realiza uma mudança em sua carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 15h16
InfoMoney


SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou seu portfólio de ações recomendadas para a segunda semana de junho, concentrando as apostas entre as blue chips integrantes do Ibovespa. Esperando que o cenário econômico nebuloso se mantenha nesta semana, o time de análise da corretora chama atenção para agenda movimentada nas próximas sessões, destacando dados da economia chinesa e a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na qual a XP espera ver um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juro do Brasil.

Em comparação à lista de sugestões da primeira semana do mês, a corretora optou por substituir as ações PN do Itaú Unibanco pelos papéis ON da Multiplan. "Em função do cenário externa e da agenda econômica, optamos por manter um portfólio com ativos preponderantemente voltados ao mercado interno, com exceção da Bradespar (exposição aos dados da economia chinesa)".

Top Picks da semana
CódigoEmpresa
PDGR3 PDG Realty
OGXP3 OGX Petróleo
MULT3 Multiplan
AMBV4 AmBev
BRAP4 Bradespar
PDG RealtyApós a recente incorporação da Agre, a companhia passa a disputar a liderança do setor imobiliário brasileiro com a Cyrela. Com abrangência nacional e exposição a diversas classes econômicas, a XP lembra que a companhia é bastante descontada por múltiplos frente a seus principais concorrentes na bolsa.

OGX
Para a XP Investimentos, a 
empresa de exploração de petróleo está subavaliada na bolsa, e pode ser considerada uma boa opção de investimento "em função da gestão notoriamente qualificada, elevada posição em caixa e excessivo desconto por barril".

MultiplanA corretora destaca que o setor de shopping centers, apesar de exposto ao varejo, não possui uma correlação tão forte com a Selic, o que acaba colocando a companhia em uma posição mais privilegiada em torno de uma possível elevação nos juros. Além disso, sua fraca performance em relação ao seus pares nos últimos pregões torna suas ações uma opção interessante neste segmento.

AmBev
A líder no mercado de cervejas deve se beneficiar do calendário de eventos do mês, como a Copa do Mundo. Por ser uma empresa voltada ao setor de consumo, deve ser menos impactada pelo cenário econômico, o que faz com que o desempenho de suas ações tenda a oscilar menos em momentos de instabilidade.


Bradespar
A companhia de investimento é constituída principalmente de sua participação na Vale (94% no valor de seus ativos) e na CPFL. Para a Vale, a XP espera a manutenção do forte volume de produção de aço na China, com a expansão do market share da mineradora. A corretora analisa que o preço do minério no mercado permanece alto, com rumores de um novo reajuste de preço a partir de junho. Assim, os papéis da Vale devem se valorizar refletindo o aumento de preço do minério e novas expectativas de reajuste.

Ativa traz alterações em sua carteira defensiva para o mês de junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 14h13
InfoMoney


SÃO PAULO - Fazendo apenas uma alteração, a Ativa divulgou sua carteira defensiva para junho.  A corretora trocou, em sua lista, as ações da Telesp pelos papéis PNA da Telemar.

A explicação da retirada das ações da Telesp do portfólio parte da análise dos resultados do primeiro trimestre de 2010, que mostraram deterioração de receitas e margens operacionais, comprometendo, na opinião da Ativa, a capacidade de pagamento de dividendos da companhia no curto prazo.

Desempenho
Em maio, a carteira apresentou queda de 3,39%, desempenho melhor do que o apresentado pelo Ibovespa, que acumulou uma desvalorização média de 7,72%.  Vale destacar que, dos papéis relacionados no último mês, somente as ações da Telesp e da AES Tietê registraram saldo positivo, com valorização de 2,8% e 4,6%, respectivamente. 

Confira as recomendações:
Ação Código Peso
AES Tietê  GETI4   23,2% 
Telemar  TMAR5  20,5% 
Trans Paulista  TRPL4   20,8% 
Eletropaulo  ELTL6   25,2% 
Tegma  TGMA3   10,4% 

AES Tietê
Com desemprenho bastante positivo em maio, outperformando de forma significativa o Ibovespa, os papéis tem sua recomendação assegurada por conta do perfil estável da AES Tietê, tanto pelas característica do perfil de contratação da energia assegurada da empresa, quanto pela localização do parque gerador que mantém um fluxo hidráulico e financeiro relativamente constante. "A geradora tem dividend yield esperado para 2010 de 11%", destaca a corretora.


Telemar
Considerando o histórico recente da empresa, que revelou recuperação de sua rentabilidade operacional no primeiro trimestre de 2010, a Ativa incluiu as suas ações no lugar dos papéis da Telesp. "Acreditamos que a tendência para 2010 seja de uma melhora gradual dos resultados, com foco na recuperação de margens, como reflexo o aproveitamento de sinergias operacionais a partir da unificação da Brasil Telecom. Adicionalmente, vislumbramos uma perspectiva positiva no que diz respeito ao fluxo de dividendos da companhia este ano, tendo em vista o pagamento de R$ 1,2 bilhão de dividendos extraordinários realizados pela holding TNL em abril", escreve a corretora.


Transmissão Paulista
"A Transmissão Paulista tem, pela natureza de seu negócio, um appeal de muita estabilidade e dividend yield projetado para 2010 de 10,5%", destaca a Ativa, lembrando que a empresa se beneficia do aumento esperado para o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), uma vez que as tarifas de transmissão são anualmente reajustadas de acordo com a variação deste índice.


Eletropaulo
A distribuidora do estado de São Paulo tem como características uma relativa estabilidade operacional e boas perspectivas no curto prazo devido à sua base de clientes diversificada. "Mantemos uma visão positiva, tanto para a rentabilidade da ação no curto prazo, quanto para o fluxo de dividendos a ser observado nos próximos anos". O dividend yield estimado para ELPL6 é de 13,8% para este ano, o maior retorno de dividendos esperado da carteira defensiva, destaca a Ativa.


Tegma
 
"Apesar de esperarmos uma desaceleração gradual da demanda para os próximos meses, acreditamos que as perspectivas continuam positivas para a indústria automobilística nacional no médio e longo prazo, atreladas à elevada disponibilidade de crédito e aos alongados prazos de financiamento", o que, na opinião da Ativa, deve garantir bons resultados para a empresa em 2010. "Mantemos uma visão positiva, tanto para a rentabilidade da ação, quanto para o fluxo de dividendos a ser observado no próximo ano".

Mineração: Morgan Stanley reitera overweight para ações de MMX e Vale

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 13h08
InfoMoney


SÃO PAULO - Apesar da fraqueza temporária nos preços do aço, os analistas do Morgan Stanley reafirmaram a visão positiva com relação ao setor de mineração na América Latina, e veem riscos limitados no preço do minério de ferro, dado o mercado atualmente apertado.
O relatório, assinado por Carlos de Alba e Bruno Montanari, reiterou ainda a recomendação de overweight (peso acima da média do portfólio) para as ações de Vale (VALE3, VALE5) e MMX (MMXM3).

Preços do minério de ferro
Alba e Montanari explicam que os preços do minério de ferro à vista se estabilizaram em cerca de US$ 146 por tonelada, depois de variar entre US$ 144/ton e US$ 148/ton por algumas semanas. "Embora alguns riscos de queda no preço persistam - dadas as condições fracas de precificação e as incertezas com relação à situação fiscal europeia - acreditamos que essa queda esteja limitada a um declínio de 21%".

Com relação aos preços de contrato calculado pelo índice Platts, os preços do minério de ferro ficaram em média de US$ 159 por tonelada entre março e maio, o que irá determinar o preço do contrato do terceiro trimestre, segundo o novo sistema de precificação. Esse valor é aproximadamente 26% maior do que a média entre dezembro e fevereiro (média de US$ 126/ton, que determinou os preços do segundo trimeste).

"Acreditamos que a nova precificação deve permanecer, dado o pequeno gap entre os preços de contrato e à vista, e ao fato de que os fabricantes de aço verão o benefício de algum declínio nos preços do minérios de preço na precificação do quarto trimestre [que serão baseado na média de preços entre junho e agosto]", apontam os analistas do Morgan Stanley.

Omar Camargo divulga carteira recomendada de ações small caps para junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 12h20
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Omar Camargo divulgou a sua carteira de ações small caps recomendadas para o mês de junho. Frente à relação de ações de maio, nenhuma mudança foi realizada. 

No mês passado, a carteira small caps da Omar Camargo sofreu variação negativa de 0,77%. De acordo com a corretora, foi " um desempenho fantástico". A Omar destacou que a performance do portfólio no quinto mês do ano superou o desempenho do índice SmallCaps da bolsa paulista (-4,29%), bem como o Ibovespa (-6,64%).

"Não faremos qualquer alteração da carteira para o mês de junho, porém em julho poderemos trazer novidades - faremos algumas visitas a empresas neste mês", destacou a Omar Camargo.

Confira as recomendações para junho:
Empresa Código Peso (%)
Banrisul BRSR6 14,29%
Confab CNFB4 14,29%
Hering HGTX3 14,29%
Equatorial EQTL3  14,29% 
 Eternit ETER3  14,29% 
 Randon RAPT4  14,29% 
Sul América  SULA11  14,29% 

HUNGRIA/PREMIÊ: CONSTRUIREMOS AS BASES PARA NOVO SISTEMA ECONÔMICO

Budapeste, 8 - O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, afirmou que seu governo vai construir as bases para um novo sistema econômico e disse que o setor bancário deve fazer parte da recuperação econômica. Segundo Orban, o governo planeja introduzir um imposto temporário sobre bancos em seu novo programa econômico neste ano, que expiraria em três anos.

O novo programa econômico pretende ajudar o governo a atingir sua meta de reduzir o déficit orçamentário a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano. O plano, que está sujeito a negociações com o setor bancário, envolve aumentar as receitas orçamentárias do país com impostos bancários para 200 bilhões de florins (US$ 383,6 milhões), de 13 bilhões de florins neste ano.

A Hungria também planeja gerar economias orçamentárias de 120 bilhões de florins com limites aos gastos das instituições do governo, revisando o orçamento dos ministérios.

Outra mudança planejada para o sistema fiscal húngaro é a redução da taxa de imposto corporativo a 10% para companhias com lucro anual de até 500 milhões de florins, o que vai afetar principalmente empresas pequenas e médias. Dentro de dois anos, uma taxa de imposto pessoal estável de 16% também será introduzida, juntamente com uma taxação sobre as famílias.

O partido Fidesz obteve uma vitória esmagadora nas eleições realizadas em abril e rapidamente criticou as medidas de austeridade do governo anterior e os números sobre o déficit orçamentário, dizendo que há "esqueletos" no orçamento e que o déficit pode ser de 7% a 7,5% do PIB neste ano. O anúncio do novo plano econômico foi feito depois de uma reunião extraordinária de três dias entre autoridades do governo liderado pelo Fidesz e especialistas em economia. As informações são da Dow Jones. (Danielle Chaves)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores Brasil - 9h

Brasil: FGV: IPC-S: 0,21%; previsão: 0,17%;
Brasil: IBGE: PIB (A/A): 9,0%; previsão: 8,5%;
Brasil: IBGE: PIB (T/T): 2,7%; previsão: 2,6%

Fonte: Bloomberg


Pax Corretora traz uma mudança em sua carteira recomendada para junho

Por: Equipe InfoMoney
08/06/10 - 07h32
InfoMoney


SÃO PAULO - A Pax Corretora divulgou sua carteira recomendada para o mês de junho, contendo 16 sugestões de ações. Apesar do cenário de volatidade, os analistas apostam nos múltiplos atraentes da bolsa (relação preço/lucro da bolsa brasileira em torno de 11 vezes) e preferem continuar posicionados.

A carteira de maio apresentou queda de 5,56%, melhor do que o Ibovespa, que caiu 6,64% no mesmo período. As ações do setor de varejo mostraram resistência ao mau humor que tomou conta do mercado em maio, com Cia Hering e Lojas Renner como destaques de alta, com ganhos de 5,91% e 1,14%, respectivamente, além da Vivo (8,26%). 

Em relação à carteira do mês passado, foi adicionada a Marfrig com 5% de peso. Para acomodar a nova ação, a Vale teve seu peso reduzido para 13%.

Confira as recomendações:
Empresa Código Peso
Bradesco BBDC4 7,0%
BicBanco BICB4 6,0%
CSN CSNA3 5,0%
Fibria FIBR3 4,0%
Gerdau GGBR4 5,0%
Hering HGTX3 6,0%
Itaú Unibanco ITUB4 8,0%
Lojas Renner LREN3 6,0%
MRV  MRVE3 4,0%
Marfrig MRFG3 5,0%
PDG Realty PDGR3 5,0%
Petrobras PETR4 10,0%
Randon RAPT4 6,0%
Localiza RENT3 6,0%
       Vale VALE5 13,0%
Vivo  VIVO4 4,0%

BicBanco 
Na visão dos analistas, o banco é negociado com múltiplos atrativos, apesar da forte valorização no ano de 2009. A aposta da Pax é que bancos médios se favoreçam com o incremento do crédito neste ano.

Bradesco
Com foco nas linhas de crédito para pessoas físicas, que incluem financiamentos imobiliários e cartões de crédito, o banco também planeja ganhar via o acréscimo de clientes, para isso“ pretende incrementar em 20% o plano de investimento, totalizando R$ 4,2 bilhões, incluindo a abertura de mais 400 agências, expansão de infraestrutura e programa de tecnologia”.

CSN
Com a estratégia focada no mercado interno, que agrada a equipe, a siderúrgica tende a se beneficiar do reajuste de preços de minério de ferro neste ano. Na visão dos analistas, a negociação para a aquisição de duas novas fábricas no ramo de cimento, além do plano de adquirir uma nova planta de mineração próxima ao eixo de logística da MRS, trazem boas perspectivas para a empresa.

Fibria
Maior empresa produtora de celulose de fibra de eucalipto do mundo, a Fibria é considerada pelos analistas uma ótima aposta para o ano de 2010. A corretora classifica o momento como ideal para a exposição ao setor, “pois estamos diante de um rali nos preços das fibras e aquecidos pela demanda chinesa”.

Gerdau
Visando a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil, a Gerdau deve manter seu foco voltado para o mercado interno. Além disso, o programa Minha Casa Minha Vida deve beneficiar a empresa, pois o mercado de construção civil é um dos principais consumidores de aço da compania.

Hering
Os analistas acreditam que a enorme disponibilidade de crédito e a alta confiança do consumidor devem trazer uma boa performance aos papéis da empresa. “A Hering vem reposicionando sua marca como moda acessível, refletindo em mais vendas e expansão do cartão Hering”.

Itaú Unibanco
Na visão da corretora, as sinergias resultantes da integração com o Unibanco e o avanço do mercado de crédito doméstico e redução da inadimplência serão decisivos para o bom desempenho do banco.

Localiza
As boas perspectivas para a economia brasileira podem trazer forte crescimento à empresa, que se destaca pela plataforma integrada de negócios, a maior do Brasil com 214 agências de locação.

Lojas Renner
A corretora acredita que, 
com o crescimento da massa salarial e ampliação da classe média, as perspectivas para o varejo em 2010 são bastante promissoras, e a empresa deve continuar sua expansão apresentada ao longo dos últimos anos.

Marfrig
Após adquirir a marca Seara, a companhia do ramo alimentício teve bom reposicionamento na mesa dos brasileiros, apresentando "excelentes resultados operacionais e forte crescimento ao longo dos últimos trimestres". 

MRV
Principal parceira da Caixa Econômica Federal e com 70% de suas vendas direcionadas à população incluída no plano Minha Casa Minha Vida, a empresa tem potencial para obter "ótimos resultados" em 2010.

PDG Realty
Na visão da corretora, a fusão com a Agre pode gerar importantes ganhos de sinergia. Além disso, “a empresa tem superado constante as próprias expectativas”, se tornando, assim, uma empresa com grande potencial de crescimento. "Acreditamos fortemente no potencial de crescimento da empresa e confirmação da execução de seu ambicioso guidance", afirmam os analistas.

Petrobras
Os analistas mantêm sua recomendação aos papéis preferenciais da estatal, apesar de ressaltarem que a companhia tem sido penalizada no curto prazo devido à aprovação do plano de capitalização e pela alta volatilidade do preço do barril de petróleo.

Randon
A retomada da economia brasileira deve aumentar o fluxo nas rodovias durante o ano. Por este motivo, os analistas acreditam em um ano positivo para a empresa, com recuperação nas vendas e margens.

Vale
A forte demanda  da China, que é o principal destino das exportações da empresa, e o reaquecimento econômico mundial, trazem boas perspectivas para 2010. Na visão dos analistas, “o bom momento vivido pela economia brasileira, principalmente no setor de construção civil, também deve trazer bons resultados”.

Vivo
Com um market share de 29,57%, a empresa se mantém na liderança do mercado. O aumento do nível de emprego e a retomada da economia pode, segundo a corretora, beneficiar as ações da empresa, que tem demonstrado austeridade nos custos de aquisição de clientes.