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quinta-feira, 3 de junho de 2010
Mercados sobem após pregão instável; ADRs de brasileiras recuam
Santander introduz novo preço-alvo e recomenda compra de JBS
Por: Giulia Santos Camillo
03/06/10 - 15h49
InfoMoney
03/06/10 - 15h49
InfoMoney
SÃO PAULO – “Você provavelmente comeu os produtos dela… agora é hora de comprar suas ações”. O título do relatório do Santander resume com fidelidade a nova avaliação do banco em relação da JBS (JBSS3), através da qual eleva a recomendação de manutenção para compra dos papéis.
“Na nossa opinião, a JBS oferece uma oportunidade de investimento atrativa”, afirmam os analistas Luis Miranda e Gabriel Vaz de Lima. Exemplo disso é o potencial de valorização de quase 75% implícito no novo preço-alvo calculado pelo banco visando o final de 2011, de R$ 13,50 por ação. Antes, o Santander adotava um target de R$ 11,90 para o final de 2010 em seu modelo de avaliação.
“Nós elevamos nossas estimativas para levar em consideração um mercado de carne mais saudável do que o esperado nos Estados Unidos e premissas macroeconômicas atualizadas”, explicam os analistas. Dessa forma, as projeções para o Ebitda (geração operacional de caixa) foram elevadas em 26% e 3% para 2010 e 2011, respectivamente.
Os novos números implicam um crescimento médio anual do Ebitda de 66% entre 2009 e 2012, com avanços de 10,4% em 2011 e 11,5% em 2012. Vale ressaltar que os dados são calculados em dólares.
Motivos do otimismo
De acordo com Miranda e Lima, a atratividade da JBS reside em quatro pontos principais. O primeiro é a perspectiva positiva para os fundamentos da indústria frigorífica e a expectativa de que a empresa, como a maior do mundo no segmento, beneficie-se dessa tendência.
O segundo ponto leva em consideração as sinergias da aquisição da Pilgrim’s Pride e da Bertin, que devem adicionar 110 pontos-base na expectativa de margem Ebitda (que mede a relação percentual entre Ebitda e receita líquida) de longo prazo.
Em terceiro lugar, os analistas listam a previsão de que a recente oferta de ações deva acelerar o projeto de distribuição direta, que pode elevar em 120 pontos-base as margens da empresa nos próximos três anos.
Por fim, o valuation atrativo da empresa também pesa na avaliação do Santander. Conforme as contas de Miranda e Lima, o múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre geração de caixa) da JBS é negociado a 6,1 vezes, 15% abaixo da média histórica, de 7,8 vezes, e com um desconto de 30% em relação à Brasil Foods.
Premissas e riscos
A avaliação do Santander leva em consideração um WACC (Weighted Average Cost Of Capital) de 10,1% e uma taxa de crescimento nominal perpétuo de 2,5%, representando um alvo de EV/Ebitda de 7,9 vezes em 2011. Ao mesmo tempo, o modelo não inclui nos cálculos um possível IPO (Initial Public Offering) da JBS USA.
Entre os riscos ressaltados estão preços acima do esperado do gado e dos grãos, recuperação mais fraca do que o estimado nos Estados Unidos e um câmbio mais forte do que o previsto em 2010.
Os novos números implicam um crescimento médio anual do Ebitda de 66% entre 2009 e 2012, com avanços de 10,4% em 2011 e 11,5% em 2012. Vale ressaltar que os dados são calculados em dólares.
Motivos do otimismo
De acordo com Miranda e Lima, a atratividade da JBS reside em quatro pontos principais. O primeiro é a perspectiva positiva para os fundamentos da indústria frigorífica e a expectativa de que a empresa, como a maior do mundo no segmento, beneficie-se dessa tendência.
O segundo ponto leva em consideração as sinergias da aquisição da Pilgrim’s Pride e da Bertin, que devem adicionar 110 pontos-base na expectativa de margem Ebitda (que mede a relação percentual entre Ebitda e receita líquida) de longo prazo.
Em terceiro lugar, os analistas listam a previsão de que a recente oferta de ações deva acelerar o projeto de distribuição direta, que pode elevar em 120 pontos-base as margens da empresa nos próximos três anos.
Por fim, o valuation atrativo da empresa também pesa na avaliação do Santander. Conforme as contas de Miranda e Lima, o múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre geração de caixa) da JBS é negociado a 6,1 vezes, 15% abaixo da média histórica, de 7,8 vezes, e com um desconto de 30% em relação à Brasil Foods.
Premissas e riscos
A avaliação do Santander leva em consideração um WACC (Weighted Average Cost Of Capital) de 10,1% e uma taxa de crescimento nominal perpétuo de 2,5%, representando um alvo de EV/Ebitda de 7,9 vezes em 2011. Ao mesmo tempo, o modelo não inclui nos cálculos um possível IPO (Initial Public Offering) da JBS USA.
Entre os riscos ressaltados estão preços acima do esperado do gado e dos grãos, recuperação mais fraca do que o estimado nos Estados Unidos e um câmbio mais forte do que o previsto em 2010.
Socopa mantém tom mais conservador em sua carteira de junho e prega cautela
Por: Equipe InfoMoney
03/06/10 - 13h20
InfoMoney
03/06/10 - 13h20
InfoMoney
SÃO PAULO - Mantendo uma postura mais conservadora, a Socopa divulgou sua carteira top pick para o mês de junho, trocando as ações da Agre (AGEI3) pelos papéis da PDG.
A corretora afirma que a bolsa deverá continuar a apresentar bastante volatilidade durante o mês, com elevado risco de notícias negativas vindas dos países europeus afetarem a economia nacional, o que motivou a manutenção do tom cauteloso no portfólio.
Em relação a lista de top picks de maio, a corretora revela que a carteira obteve um desempenho negativo em 7,82% durante o mês, ficando atrás do desempenho do Ibovespa, que registrou queda de 6,64% no período.
Confira a carteira:
PDG
A troca de Agre por PDG pode ser considerada apenas um ajuste da carteira à aprovação da incorporação das ações da empresa, que serão substituídas por papéis da PDG. "Acreditamos que as ações desta companhia deverão refletir o seu novo porte no mercado, lembrando que neste setor os múltiplos de empresas de porte mais relevante, normalmente, apontam maior precificação em relação às companhias de menor porte, devido aos ganhos de sinergia e menor risco operacional", escrevem os analistas da corretora.
Lojas Americanas
A melhora do cenário interno, iniciada no ano passado, deve se estender durante este ano, tornando o momento interessante para os papéis do setor, apontam os analistas. Eles também chamam atenção para o "agressivo" plano de expansão anunciado pela empresa.
Copel
Apresentando múltiplos descontados em relação ao setor, a estatal deverá passar por bom momento por conta da saída do atual governador do Paraná. "Além disso, a empresa tem boa exposição à curva de preços de energia mais altos nos próximos anos e registrou impacto moderado da redução da demanda de energia elétrica em sua área de atuação", completa a Socopa.
TAM
"O cenário para o setor aéreo neste ano é favorável, com boas perspectivas de crescimento do tráfego de passageiros, em especial pela retomada do número de viagens a negócios, após o fraco desempenho registrado no ano passado", destaca a corretora, ressaltando o fato da TAM ser a empresa líder do setor aéreo no País. "Esperamos que a recuperação dos yields no mercado doméstico e principalmente no externo continue em 2010, o que deve se traduzir em melhora da rentabilidade e das margens operacionais para a companhia".
Vale
"Acreditamos que o cenário para o setor de mineração é positivo para os próximos anos, amparado na recuperação gradativa das economias desenvolvidas e nas elevadas taxas de crescimento esperadas para os países em desenvolvimento", escrevem os analistas.
Confira a carteira:
Empresa | Código | Preço-alvo* | Upside** |
PDG | PDGR3 | R$ 23,50 | 51,4% |
Lojas Americanas | LAME4 | R$ 18,40 | 45,4% |
Copel | CPLE6 | R$ 49,00 | 47,5% |
TAM | TAMM4 | R$ 45,00 | 76,4% |
Vale | VALE5 | R$ 61,00 | 42,1% |
* Para 12 meses
** Potencial de valorização baseado na cotação de fechamento de 2 de junho
** Potencial de valorização baseado na cotação de fechamento de 2 de junho
PDG
A troca de Agre por PDG pode ser considerada apenas um ajuste da carteira à aprovação da incorporação das ações da empresa, que serão substituídas por papéis da PDG. "Acreditamos que as ações desta companhia deverão refletir o seu novo porte no mercado, lembrando que neste setor os múltiplos de empresas de porte mais relevante, normalmente, apontam maior precificação em relação às companhias de menor porte, devido aos ganhos de sinergia e menor risco operacional", escrevem os analistas da corretora.
Lojas Americanas
A melhora do cenário interno, iniciada no ano passado, deve se estender durante este ano, tornando o momento interessante para os papéis do setor, apontam os analistas. Eles também chamam atenção para o "agressivo" plano de expansão anunciado pela empresa.
Copel
Apresentando múltiplos descontados em relação ao setor, a estatal deverá passar por bom momento por conta da saída do atual governador do Paraná. "Além disso, a empresa tem boa exposição à curva de preços de energia mais altos nos próximos anos e registrou impacto moderado da redução da demanda de energia elétrica em sua área de atuação", completa a Socopa.
TAM
"O cenário para o setor aéreo neste ano é favorável, com boas perspectivas de crescimento do tráfego de passageiros, em especial pela retomada do número de viagens a negócios, após o fraco desempenho registrado no ano passado", destaca a corretora, ressaltando o fato da TAM ser a empresa líder do setor aéreo no País. "Esperamos que a recuperação dos yields no mercado doméstico e principalmente no externo continue em 2010, o que deve se traduzir em melhora da rentabilidade e das margens operacionais para a companhia".
Vale
"Acreditamos que o cenário para o setor de mineração é positivo para os próximos anos, amparado na recuperação gradativa das economias desenvolvidas e nas elevadas taxas de crescimento esperadas para os países em desenvolvimento", escrevem os analistas.
Carteira recomendada do Safra para junho tem maior exposição à Vale e Petrobras
Por: Equipe InfoMoney
03/06/10 - 13h05
InfoMoney
03/06/10 - 13h05
InfoMoney
Em junho, entram para a lista os papéis da Cesp e da Suzano, enquanto que as ações da AES Tietê (GETI4) deixam o portfólio. Segundo os analistas, a exclusão da AES Tietê da lista deve-se, entre outras coisas, à percepção de que existem melhores opções no setor de energia elétrica, bem como à redução de 21% prevista para o preço dos futuros contratos.
O portfólio recomendado para o mês de junho do Safra conta com maior exposição aos papéis do setor de mineração e petróleo e gás, representados pelas ações da Vale e da Petrobras.
O que esperar?
Os analistas destacam que o principal catalisador do mês será a o desfecho da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) em meio ao desenrolar da crise fiscal europeia. O banco acredita que a autoridade monetária nacional irá elevar a taxa básica de juro brasileira em 75 pontos-base.
Ademais, os analistas ressaltam que desde o último encontro do Copom houve uma mudança no cenário macroeconômico global. Segundo eles, a crise na Europa passou do setor privado para o setor público de alguns países pertencentes a Zona do Euro, que se endividaram para evitar uma crise sistêmica e agora enfrentam dificuldades para rolagem de suas dívidas soberanas.
"Entendemos que é cedo para afirmar que a crise mundial afetará a economia global como ocorreu em 2008, criando uma forte desconfiança entre os agentes de mercado, o que naquele momento paralisou o mercado de crédito", avaliou o Safra.
Confira o portfólio para março:
Empresa | Código | Peso | Preço-alvo | Upside* |
---|---|---|---|---|
BM&F Bovespa | BVMF3 | 5% | R$ 16,50 | 38,54% |
CCR | CCRO3 | 5% | R$ 44,60 | 22,53% |
Cesp | CESP6 | 7% | R$ 31,00 | 36,86% |
Cyrela Realty | CYRE3 | 7% | R$ 28,50 | 40,74% |
Drogasil | DROG3 | 4% | R$ 36,98 | 24,51% |
Duratex | DTEX3 | 4% | R$ 21,40 | 39,96% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 10% | R$ 47,20 | 35,01% |
Lojas Americanas | LAME4 | 5% | R$ 16,45 | 30,04% |
Marcopolo | POMO4 | 4% | R$ 10,30 | 18,40% |
Pão de Açúcar | PCAR5 | 6% | R$ 78,60 | 35,59% |
Petrobras | PETR4 | 16% | R$ 45,00 | 54,64% |
CSN | CSNA3 | 5% | R$ 41,00 | 49,04% |
Suzano | SUZB5 | 4% | R$ 27,00 | 69,17% |
Vale | VALE5 | 18% | R$ 65,00 | 51,51% |
*Com base na cotação de fechamento de 2 de junho |
Novidades na carteiraCesp: a inclusão dos papéis da companhia no portfólio para junho reflete, entre outras coisas, o elevado potencial de valorização em relação ao preço-alvo do banco, o forte crescimento do Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) projetado pelo Safra para os próximos anos e o significativo aumento nos dividend yields.
Suzano: já a inclusão das ações da produtora de papel e celulose foi realizada com o intuito de adicionar ao portfólio um player mais defensivo no contexto de commodities, em meio ao cenário atual de maior volatilidade. "A Suzano oferece uma opção mais defensiva já que aproximadamente 50% de sua receita é representada pelo segmento de papel, negócio mais regional e com fluxos de caixa mais estáveis ao longo do ciclo", avaliaram os analistas.
ADP Employment mostra aceleração na criação de vagas de emprego
Por: Giulia Santos Camillo
03/06/10 - 09h20
InfoMoney
03/06/10 - 09h20
InfoMoney
SÃO PAULO - O número de postos de trabalho no setor privado dos EUA avançou em maio, de acordo com os dados do ADP Employment Report, divulgados em parceria com a entidade privada Macroeconomic Advisers nesta quinta-feira (3).
Foram abertas 55 mil vagas no setor privado do país na passagem entre abril e maio, resultado inferior às expectativas do mercado, que previa criação de 60 mil vagas. Ainda assim, o desempenho foi melhor do que a medição anterior, que mostrou criação de 32 mil vagas de trabalho.
Mais sinais
Esses dados do ADP são tidos como uma prévia do Employment Report, esperado para a próxima sexta-feira. O Relatório de Emprego é composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
Os indicadores do mercado de trabalho costumam mexer com as expectativas dos investidores no que diz respeito à condução da política monetária.
Mais sinais
Ativa Corretora inclui ações da PDG em sua carteira recomendada para junho
Por: Equipe InfoMoney
03/06/10 - 11h24
InfoMoney
03/06/10 - 11h24
InfoMoney
Ainda sobre maio, a Ativa mostrou que seu portfólio sugerido para o mês teve uma variação negativa de 6,4%, 1,3 ponto percentual melhor do que o índice paulista. Contribuiu para a queda menor que a do benchmark a alta acumulada pelas ações da BR Malls no período (+6,6%). No outro extremo, Gerdau, Petrobras e NET registraram desvalorizações de 12,6%, 11,2% e 10%, respectivamente.
Empresa | Código | Peso |
BR Malls | BRML3 | 6,9% |
Bradesco | BBDC4 | 7,4% |
Itaúsa | ITSA4 | 6,2% |
Petrobras | PETR4 | 11,7% |
MPX Energia | MPXE3 | 5,0% |
Vale | VALE5 | 15,3% |
Gerdau | GGBR4 | 7,7% |
CCR | CCRO3 | 6,5% |
NET | NETC4 | 6,7% |
Brookfield | BISA3 | 5,4% |
WEG | WEG3 | 5,7% |
AmBev | AMBV4 | 5,5% |
Tractebel | TBLE3 | 5,0% |
PDG Realty | PDGR3 | 5,0% |
Segundo os analistas, a boa performance da companhia no mês passado pode ser explicada em partes por dois fatores: os resultados do primeiro trimestre de 2010, que mostraram a continuidade da boa gestão da empresa e reajustes reais de dois dígitos nos contratos de aluguel, e a aquisição da participação no shopping Via Brasil. "Nossa visão é de que a BR Malls está bem posicionada no atual cenário macroeconômico, com caixa elevado para aquisições", disse a corretora, que mantém-se otimista em relação ao setor de shopping centers.
Bradesco
A expectativa de expansão em sua carteira de crédito e da manutenção de sua rentabilidade em patamares "saudáveis", além de sua extensa capilaridade proporcionam ao banco um bom posicionamento para se aproveitar do cenário de expansão do setor financeiro, que é esperado pela corretora por conta da combinação da queda da inadimplência com a alta na taxa de juros.
Itaúsa
Os papéis da Itaúsa são vistos pela Ativa como um veículo de compra das ações do Itaú Unibanco, "uma vez que o desconto atualmente praticado da primeira em relação à segunda é de 21%". Com boas perspectivas em relação ao setor e, principalmente, sobre a manutenção dos bons níveis de rentabilidade do banco, os analistas esperam ver mais ganhos de sinergia decorrentes da união das duas instituições em 2008.
Petrobras
O declínio de suas ações no mês de maio refletiu a aversão dos investidores (principalmente os estrangeiros) ao risco, aliada com a queda no preço do petróleo no mercado internacional e as indefinições acerca de seu processo de capitalização, diz a Ativa. Acreditando que essas incertezas permaneçam em junho e as ações continuem pressionadas, a corretora mantém recomendação neutra para os papéis da estatal.
MPX
A corretora acredita que a empresa tem sofrido de "descrédito por parte do mercado", desde que ela anunciou a revisão das reservas de carvão das minas da MPX Colômbia. Apesar de acreditar que o fluxo de notícias futuras sobre a companhia tende a ser mais positivo, a Ativa optou por reduzir em 1 p.p. a participação dos ativos MPXE3 de seu portfólio, "considerando que no curto prazo os ousados planos de crescimento da geradora deverão continuar refletindo em volatilidade do papel".
Vale
Apostando em mais volatilidade no mercado em junho, a corretora diminuiu a participação da mineradora em 0,8 p.p. de sua carteira. No entanto, ela mantém seu viés positivo para o horizonte de médio prazo, acreditando que 2010 seja marcado por uma aumento tanto na produção quanto no volume de vendas de commodities metálicas.
Gerdau
Reportando o pior desempenho mensal da carteira da Ativa em maio, a siderúrgica é tida pela corretora como uma das empresas "que mais se beneficia do cenário de expansão do setor imobiliário no Brasil". Investimentos na infraestrutura brasileira e a retomada gradual de suas operações internacionais também garantem o otimismo dos analistas sobre a Gerdau.
CCR
A companhia possui forte exposição à infraestrutura no País, considerado um ponto importante pela corretora. Além disso, seu histórico de resultados positivos e a expectativa de novas aquisições em seu portfólio de concessões também são vistos como bons fatores para manter-se alocado na empresa.
NET
O aguardo do mercado à divulgação mensal dos dados da base de TV por assinatura tem trazido volatilidade às suas ações, diz a Ativa, que não espera ver evolução no nível de adições líquidas de TV na passagem entre março e abril. Contudo, a corretora mantém-se esperançosa em relação ao potencial de crescimento de assinantes em 2010.
Brookfield
A empresa continua sendo, na visão da Ativa, um bom veículo de exposição ao setor imobiliário, principalmente por conta de sua alta participação no segmento de média renda. Contudo, com a entrada da PDG no portfólio, os analistas optaram por diminuir a fatia das ações da incorporadora em sua lista de recomendações.
WEG
A Ativa optou por reduzir em 1,2 p.p. a participação das ações da WEG em sua carteira, um função da boa performance verificada recentemente."A expansão do consumo (...), bem como a necessidade de investimentos em infraestrutura nos próximos anos, deverão levar a uma necessidade da retomada dos investimentos em aumento de capacidade instalada por parte das indústrias, proporcionando uma recuperação das vendas da companhia no ano", completa a corretora.
AmBev
Acreditando que a Copa do Mundo deste ano impulsione o consumo de cerveja no País, a corretora também aposta no caráter defensivo da empresa, esperando que ela sofra menos com uma uma possível desaceleração do consumo no segundo trimestre do ano, por conta da tendência de novas altas na taxa de juros.
Tractebel
"Consideramos o investimento em Tractebel o melhor veículo para aproveitar o cenário positivo de aumento de consumo de energia, inflação em alta e baixa volatilidade de fluxo de caixa", salientam os analistas, justificando sua recomendação de compra aos ativos TBLE3.
PDG
Única novidade no portfólio, a Ativa acredita que a conclusão do "deal" que incorporará a totalidade das ações da Agre por meio de troca de ativos deverá ocorrer em breve. "Com a unificação das duas companhias, a operação assume um novo porte, entrando em patamares comparáveis aos da Cyrela, até então líder absoluta em termos de lançamentos", diz a corretora.
Spinelli aposta no varejo, mas planeja operar em todos os segmentos
Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 20h35
InfoMoney
02/06/10 - 20h35
InfoMoney
Além de investimentos no home broker, que é próprio, a Spinelli também pretende em breve começar a captar investidores internacionais, após passar por processo de adequação para esse serviço. Além disso, uma das últimas inovações da corretora foi a criação de uma mesa de derivativos, com profissionais aptos a desmistificar esse produto para os clientes.
Além de Desempenho Geral, a InfoMoney premiou neste 3º Ranking de Corretoras outras cinco categorias (Home Broker, Atendimento, Operacional, Conteúdo e Ferramentas e Custo-Benefício), cujos vencedores podem ser conhecidos na edição que está nas bancas da Revista InfoMoney - Invista.
Confira a íntegra da entrevista a seguir:
Portal InfoMoney: Em primeiro lugar, gostaria de saber como a Spinelli recebeu a notícia de que estava entre as três corretoras mais bem avaliadas na categoria Desempenho Geral? Quais os diferenciais que o senhor destacaria na atuação da corretora?
Marcos Amaral: Estamos focados no segmento de varejo, sempre procurando modernizar nossas ferramentas, o atendimento, focando bastante o cliente final. Esse é a preocupação que a Spinelli tem: atender o cliente de acordo com as demandas que ele apresenta. E, claro, é com uma enorme satisfação que recebemos essa notícia de estar entre as três primeiras corretoras nessa categoria.
Quais são as maiores apostas da Spinelli? A corretora ficou muito bem colocada nas categorias Home borker, Conteúdo e Ferramentas e Atendimento. A corretora realmente costuma focar mais nesses três segmentos?
A Spinelli tem no DNA a questão de ter sua atuação centrada no varejo. Com 56 anos de existência, a nossa ideia é permanecer com foco nesses clientes. No que tange ao home broker, queremos não apenas estar neste patamar do ranking, mas queremos melhorar nossa posição. Acho que a Spinelli em 2008 subiu muito em relação à concorrência, tanto que ganhou o prêmio de melhor home broker. A concorrência correu atrás, então ficamos numa posição um pouco inferior em 2009, mas já estamos com avanço de ferramentas, produtos diferenciados, focando sempre nas necessidades finais do cliente.
Por outro lado, a corretora também quer crescer em outros segmentos. Reestruturamos todo o nosso private banking, em que queremos oferecer atendimento diferenciado a cliente de média e alta renda, focando sempre em fundos de investimento. Vale lembrar que pelo ranking da bolsa somos a corretora que tem mais fundos de investimento no mercado. E estamos desenvolvendo uma parceria com uma gestora de recursos para distribuição de fundos terceiros. Criamos também uma mesa de derivativos, com bastante foco em produtos para pessoa física.
Temos também ferramentas de DMA (acesso direto ao mercado, na sigla em inglês), apropriadas aos diversos segmentos e apropriada a investidores pessoa física e institucionais. E por fim estamos nos preparando para receber clientes internacionais. O diferencial é o atendimento, é perceber as necessidades que cada segmento de mercado tem e procurar criar o produto adequado.
O senhor mencionou que pretender receber clientes internacionais. O que a Spinelli precisa mudar ou criar para atrair esses investidores?
Na verdade, a Spinelli precisava do básico, desde a parte documental, como cadastro apropriado, a contratos, a parte de roteamento de ordens e até mesmo mostrar para o mercado internacional que a corretora é adequada para receber esse tipo de público. O processo começou em dezembro do ano passado e já está em fase de finalização.
Os derivativos ainda assustam um pouco a pessoa física. Como a Spinelli trabalha para explicar o que é o produto e os riscos que ele oferece? Além disso, existe boa demanda por essa classe de produtos?
A demanda existe e de fato os derivativos assustam um pouco, até porque muitas vezes quem os oferece não tem um conhecimento adequado do produto. Então não há o cuidado de mostrar todos os riscos embutidos nesse tipo de operação.
Agora, os derivativos são amplos. Podemos ter derivativos protegidos, que limitem perdas ou alavanquem lucros e é necessário que haja adequação a cada perfil de cliente. A nossa primeira preocupação foi com a contratação de profissionais especializados nesse segmento. Depois, quisemos efetivamente treinar as pessoas que estarão em contato com os clientes, para avaliar se o cliente tem perfil para esse tipo de produto. Quando falamos de derivativos, estamos falando desde operações de hedge mais simples até os mais sofisticados.
Eu acho que existe uma mística em torno dos derivativos, mas se forem bem trabalhados e bem canalizados para cada perfil de cliente, eles podem trazer um grande sucesso, não só para o investidor como também para a corretora.
A corretora já oferece uma plataforma de negociação para o iPhone. A Spinelli pretende expandir essa ferramenta para outros modelos de celular?
Nós temos versões mobile para qualquer aparelho que utilize Java. Desse modo, o cliente pode ver cotações, enviar ordens e conferir análises. Em breve, também teremos essa ferramenta para telefones que utilizem a linguagem Android.
Quais ferramentas podem ser oferecidas quando o home broker é próprio?
Temos procurado observar as demandas, as necessidades dos clientes e levar a ele o que ele está pedindo. As mais diversas ferramentas podem ser oferecidas, desde uma plataforma operacional mais amigável, análise técnica, seja própria ou de terceiros, operações com opções, com derivativos, enfim, o universo de oferta de produtos e serviços é muito grande. Claro que tudo isso depende do custo-benefício. Existe uma briga muito grande por preço. Por isso, colocamos novas ferramentas à medida que a clientela exige e reconhece, através do preço que é pago, aquilo que está sendo desenvolvido.
Como foi o desempenho da corretora até aqui? A instabilidade gerada pela crise na Europa afetou os negócios?
Como não temos atuação muito forte no segmento institucional, isso não nos afeta de uma maneira tão relevante. No varejo, não sentimos grande diferença. Continuamos abrindo entre 30 e 40 cadastros por dia e o fluxo de pessoa física continuou igual.
E quais são os planos para 2010?
Nós estamos nesse trabalho de tornar a Spinelli uma full broker, ou seja, atender todos os segmentos do mercado. A ideia é continuar fazendo isso, continuar investindo fortemente no varejo e é claro que aí entra investimento em tecnologia, em melhoria do serviços e novas ferramentas.
Vamos seguir nessa linha, junto com a criação da mesa de derivativos, da adequação ao mercado internacional, e olhar os rumos que o mercado estará tomando. Somos conservadores e investimos procurando o retorno que estes investimentos nos concedem. Mas ser corretora é o nosso negócio, nós não queremos ser uma casa de investimentos.
Corretora acredita que construtoras residenciais brasileiras estão baratas
Por: Equipe InfoMoney
02/06/10 - 19h57
InfoMoney
02/06/10 - 19h57
InfoMoney
O setor imobiliário como um todo também mostra uma performance negativa. Enquanto o Ibovespa acumula baixa de 8,23% neste ano, o IMOB - índice que compreende os papéis do setor imobiliário listados na bolsa paulista - tem perdas que somam 10,61% desde janeiro.
"Por algum tempo nos preocupamos com estas questões, porém, com o fraco desempenho do setor e com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) surpreendendo pelo seu vigor, adicionamos a Cyrela (CYRE3) à nossa carteira recomendada em 30 de abril, tendo em vista que acreditamos que as construtoras residenciais integradas, que possuem maior acesso aos segmentos de renda média e alta, devem apresentar um desempenho acima da média nos próximos meses", destacaram os analistas.
Juros e IFRS
De acordo com a corretora, a elasticidade das aquisições residenciais às taxas de juros no Brasil é um tanto restrita, uma vez que os financiamentos imobiliários e os recursos para esses financiamentos são indexados à TR (definida todo mês pelo Banco Central de acordo com a remuneração média das aplicações bancárias), que apresenta uma baixa correlação com taxas-base.
Em relação às práticas contábeis internacionais, a Itaú ressalta que as construtoras residenciais seriam prejudicadas se parassem de reconhecer ganhos utilizando o método da POC (percentage of completion, na sigla em inglês). Segundo os analistas, as construtoras residenciais estão pressionando o órgão regulador para a criação de um "IFRS brasileiro", o que ainda pode levar alguns anos. "Nesse interim, as companhias estão pressionando no sentido de obterem um adiamento do prazo de adoção das alterações contábeis, e este parece ser o cenário mais provável", afirma a equipe da corretora.
Valuations menores
Os analistas também ressaltaram que, principalmente por conta destes fatores, os valuations destas empresas retornaram à sua média de três anos, ficando bem abaixo dos picos registrados anteriormente.
"Acreditamos que as construtoras residenciais para a renda alta e média apresentam maior elasticidade ao crescimento do PIB deste ano. Considerando que as construtoras residenciais para a renda alta e média (EVEN3, JHSF3) não são suficientemente líquidas para a maior parte dos investidores, também nos inclinamos a favor das companhias integradas em comparação com as empresas exclusivamente orientadas para a baixa renda", concluíram os analistas.
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