sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Análise Semanal 11/02


Fonte: http://www.chrinvestor.com/

Banif revisa modelo e altera recomendação e preço-alvo para ações de tecnologia

Por: Equipe InfoMoney
11/02/11 - 16h27
InfoMoney



SÃO PAULO - O Banif atualizou suas projeções para o setor de tecnologia no País, introduzindo também os preços-alvo para 2011. Segundo o analista Alex Pardellas, houve algumas mudanças nas hipóteses macroeconômicas para o Brasil ao longo do ano, além das alterações nas suposições para cada empresa.


As ações da Bematech (BEMA3) e da Contax (CTAX3) recebem recomendação de compra, enquanto as da Totvs (TOTS3) e do UOL (UOLL4) têm recomendação neutra. Os preços-alvo de todos os ativos foram elevados, com exceção da Bematech, que permaneceu com o mesmo valor.


TOTVSAs perspectivas para a Totvs são favoráveis, principalmente por conta do acordo internacional realizado entra a empesa e a IBM. A estimativa é de que o negócio, no qual fica acordado que a IBM oferecerá para as pequenas e médias empresas softwares da Totvs, impulsione as receitas da Totvs Internacional.


Em relação aos riscos, o analista destaca a concorrência, principalmente de grandes companhias como SAP e Oracle. Ambas possuem atuação diferente da Totvs, trabalhando principalmente com grandes empresas, no entanto, a SAP já iniciou operações focadas nas pequenas empresas, foco da Totvs.


Recomendações Banif para 2011 - Setor de Tecnologia
  Empresa  Ticker  Preço-Alvo * Upside **  Recomendação  
TotvsTOTS3R$ 189,0028,6%Neutra
BematechBEMA3R$ 12,0041,2%Compra
 UOLUOLL4R$ 16,009,7%Neutra
ContaxCTAXR$ 48,0053,3%Compra

Se a concorrência preocupa, o grande espaço para penetração do Software ERP da Totvs em empresas de pequeno e médio porte localizadas na América Latina é uma oportunidadeapontada por Alex Pardellas. Com isso em mente e também levando em conta a parceria com a IBM, o preço-alvo das ações da companhia, para o final de 2011, subiu para R$ 189,00, o que corresponde a um upside (potencial de valorização) de 28,6% frente o fechamento da última sessão.


ContaxO preço-alvo para os papéis da Contax também foi elevado, passando de R$ 35,50 para 48,00. Já a recomendação ficou mantida em compra. Para a empresa, o destaque de negociações fica com a fusão com a Dedic, empresa de Call Center controlada pela Portugal Telecom.


A expectativa é favorável quanto ao negócio, uma vez que irá gerar ganhos de sinergia e avanços na economia de escala. Ainda, esse movimento adicionará valor aos papéis da Contax. Vale destacar que o analista do Banif não considerou essa fusão em suas revisões.


BematechFalando da Bematech, o destaque fica com as boas perspectivas quanto sua margem Ebitda (relação percentual que aponta quanto da receita líquida se converte em geração operacional de caixa) para o próximo ano. Apesar da companhia não ter mostrado um desempenho muito interessante ao longo de 2010, algumas medidas tomadas pela empresa irá ajudá-la a atingir seu guidance para a margem Ebitda.


Pardellas ainda aponta que uma performance fraca em suas vendas internacionais, principalmente na América Latina, é um forte fator de risco para a empresa. No entanto, a baixa taxa de penetração nos processos de automação entre as pequenas e médias empresas deve ser vista como uma oportunidade.


UOLRefletindo as mudanças anunciadas pelo UOL no final de 2010, o analista elevou o preço-alvo dos papéis da companhia, de R$ 8,80 para R$ 16,00, e também a recomendação, que passou de venda para neutra.


A aquisição de 100% da Diveo anunciada pelo UOL em dezembro de 2010 poderá impulsionar sua estrutura de capital. Outra questão levantada pelo Banif foi a venda da participação da Portugal Telecom na UOL para João Queiroz Filho. O novo acionista poderá trazer mais dinamismo para a companhia, acredita Pardellas.

Citi recomenda compra de Fibria e Suzano, mas vê volatilidade no curto prazo

Por: Equipe InfoMoney
11/02/11 - 09h30
InfoMoney



SÃO PAULO – Ao analisar o setor de papel e celulose, o Citi indica que a volatilidade deve permanecer no curto prazo, mas recomenda a compra de Fibria (FIBR3) e de Suzano (SUZB5), devido aos valuations atrativos e aos bons fundamentos para 2011 – ciclo de alta para a celulose no segundo semestre, aprovações decrescimento e desalavancagem, ao passo que indica a manutenção de Klabin (KLBN4).


Para as duas primeiras, é estimado um preço-alvo de US$ 20,50 para as ADRs e de R$ 20,00, o que representa um potencial teórico de valorização de 41,08% e de 45,98%, respectivamente. Já para a Klabin é projetado um upside de 15,88%, com preço-alvo de R$ 6,20 por ação.


China se destaca...Quanto ao cenário externo, Juan Tavarez e Felipe Koh se surpreendem com a atuação da China. “Nós nos impressionamos em ver que as exportações para a China permaneceram acima da tendência em janeiro, em meio ao ano novo chinês”, escrevem em relatório.


As vendas para o país oriental retraíram-se sobre dezembro, mas foram 23% maior que a média de 2010 e, segundo contatos dos analistas na China, este movimento pode ter ocorrido devido às expectativas de preços do papel maiores por lá, fato que favoreceria a demanda por celulose.


...mas exportações caemNo entanto, as exportações brasileiras retraíram-se em 15% na passagem mensal, uma vez que as vendas para a China caíram 7% e a fraca atividade na Europa também pressionou o setor de celulose. Mesmo assim, os dados foram neutros para os analistas, que realizaram um alerta.


“Com os produtores operando a níveis normais durante o mês, as fracas atividades exportadoras sugerem uma elevação nos estoques dos produtores”, concluem.

Barclays eleva preço-alvo para ADRs da Petrobras, com recomendação overweight

Por: Anderson Figo
10/02/11 - 20h17
InfoMoney



SÃO PAULO - O Barclays Capital elevou nesta quinta-feira (10) os preços-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) representativos das ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR3PETR4) para US$ 39 e US$ 40, respectivamente, com projeção para 12 meses. O banco também elevou sua recomendação para estest papées de equal-weight (expectativa de desempenho em linha com o setor, dentro do universo de cobertura do banco, num horizonte de 12 meses) para overweight (expectativa de desempenho acima do setor).


Os analistas Paul Cheng, Christina Cheng e Danielle Diamond destacaram que tanto os ADRs ON quanto os PN são "igualmente importantes". "Embora as ações preferenciais não tenham o direito a voto, nós acreditamos que os eventos do último ano provaram nossa visão antiga de que não há valor no direito ao voto uma vez que a parcela controladora da companhia pertence ao governo brasileiro", destacaram.


Além disso, segundo os analistas, enquanto os ativos ordinários deverão continuar sendo negociados com um prêmio em relação aos PN, aparentemente não há uma boa razão fundamental que justifique o atual gap entre as duas classes de ADRs. Assim, a equipe de research demostrou preferência pelo investimento nos papéis preferenciais.


Valuation atrativo
De acordo com a equipe do Barcalys, o valuation da pretrolífera brasileira está atrativo. Cheng, Christina e Danielle ressaltaram que desde junho de 2009 os ADRs PBR e PBR.A figuram entre as piores performances dentro do setor de commodities energéticas. As duas classes de ações caíram 21% e 12%, nesta ordem, segundo o banco. Em contrapartida, os preços do petróleo subiram 27% no mesmo período.



Assim, o banco destacou que a Petrobras segue sendo negociada com um desconto  de 20% em relação aos seus pares no continente americano. "Como resultado da substancial 'underperformance' - desempenho abaixo do mercado - nos últimos 20 meses, nós acreditamos que a taxa de risco/retorno da companhia mudou favoravelmente em comparação com seus pares, particularmente para as ações preferenciais", disse o Barclays.


Embora ainda estejam preocupados em relação à interferência do governo brasileiro nas decisões de investimentos da estatal no futuro, além da ameaça da pressão inflacionária no País, estes drivers já estão totalmente conhecidos pelo mercado, segundo os analistas, sendo razoavelmente compensados pelo valuation da empresa.


Target de produção
Outro ponto positivo avaliado pelo Barclays à Petrobras foi sua produção neste ano. Segundo os analistas do banco, a Petrobras tem entregado as maiores taxas de crescimento na produção da indústria de petróleo global. Por outro lado, a companhia também é apontada como uma das principais empresas de petróleo que não têm alcançado suas metas de produção nos últimos anos. Mas, para 2011, este cenário deverá ser diferente, na análise do Barclays.



"Nós achamos que isso deve finalmente mudar neste ano. Pela primeira vez em anos, nós acreditamos de verdade que a companhia pode alcançar seu guidance de produção. Atualmente, nós projetamos que a média para a produção de óleo doméstico pela empresa fique em 2,077 milhões de boed (barris de óleo equivalenete)", disseram os analistas do Barclays em relatório.


Confira abaixo as projeções para a produção de petróleo do Barclays para as principais companhias petrolíferas do globo:
 Fonte: Barclays Capital