segunda-feira, 3 de maio de 2010

Link: ciclo de investimentos da CPFL Energia coloca dividendos em atenção

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 21h05
InfoMoney


SÃO PAULO - Revisando projeções e incorporando os resultados de 2009, a Link Investimentos divulgou suas novas projeções para a CPFL Energia (CPFE3). "Incorporamos os novos investimentos em geração programados para os próximos anos, além das novas premissas macroeconômicas", explica o analista Andrés Kikuchi.

Apesar de se mostrar otimista em relação a empresa, tendo inclusive elevado o preço-alvo para dezembro de 2010 de R$ 39,80 para R$ 40,80, Kikuchi reduziu a recomendação dos papéis para underperform - desempenho abaixo da média do mercado - "em função do limitado potencial de valorização.

Entre os pontos fortes da empresa, o analista destaca a elevada capacidade de geração de caixa, que permite a distribuição de 95% do lucro líquido anual. Além disso, "novos investimentos no segmento de geração de energia deverão elevar a capacidade assegurada de energia, contribuindo positivamente para a elevação das margens da CPFL Energia nos próximos anos".

Riscos
Contudo, os maiores volumes de investimento trazem uma contrapartida. "Novos investimentos podem elevar significativamente o endividamento da empresa, podendo afetar a distribuição de dividendos temporariamente", destaca Kikuchi.


Atualmente a quarta maior companhia do segmento privado, a CPFL Energia pretende investir R$ 1,8 bilhão em geração e R$ 4,6 bilhões em distribuição no ciclo 2010-2014 para encerrar o período em segundo lugar no ranking.

Contudo, as projeções permanecem positivas por enquanto. "Salvo um grande investimento nos próximos anos, não vemos razão para uma alteração significativa na distribuição de dividendos". 

Petrobras: acompanhe todos os eventos que resultaram na forte queda das ações

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 20h53
InfoMoney


SÃO PAULO - Rumores, acordos internacionais, parcerias, plano de capitalização e recomendações. Desde a última sexta-feira (30), a Petrobras (PETR3, PETR4) tem ganhado forte destaque no noticiário corporativo. As notícias ganham ainda mais notoriedade levando em conta seus reflexos, haja vista a queda abrupta das ações da petrolífera nesta segunda-feira (3).

Neste primeiro pregão da semana, os papéis ON e PN da companhia desvalorizaram 4,19% e 3,96%, respectivamente, liderando as perdas do Ibovespa e, consequentemente, contribuindo para o desempenho negativo do Ibovespa, tendo em conta a grande participação desses ativos na composição da carteira teórica. Com isso, o principal benchmark da bolsa brasileira fechou com queda de 0,61%.

É evidente que qualquer comunicado ou notícia envolvendo a Petrobras acabe ganhando muita repercussão nos negócios, tendo em vista o status que essa empresa carrega - a maior do Brasil em valor de mercado e também uma das maiores do mundo.

O que acabou justificando uma movimentação tão drástica dos ativos da companhia neste pregão? Vale mencionar que as principais bolsas internacionais fecharam em alta, sinalizando um sentimento de mais otimismo por parte dos investidores. Além disso, as cotações do petróleo também terminaram o dia no azul, o que tem grande correlação com a empresa, já que sua principal fonte de receita está atrelada à venda dessa commodity.

Sexta-feira: parcerias e capitalização
O primeiro evento envolvendo a Petrobras ocorreu na última sexta-feira (30), quando rumores sobre uma possível parceria da estatal com a Açúcar Guarani (ACGU3) corriam pelos ouvidos dos investidores. Tal boato fez com que os papéis da produtora de cana-de-açúcar disparassem quase 13% naquele pregão.

Logo após o fechamento dos negócios, a Petro confirmou a parceria. Em um negócio próximo a R$ 1,6 bilhão - ou R$ 5,83 por ação -, a Petrobras Biocombustível, uma das subsidiárias da estatal, irá obter uma participação de 45,7% no capital social da Açúcar Guarani, por intermédio de uma parceria com o controlador da empresa sucroalcooleira, o grupo francês Tereos.

Contudo, a noite de sexta-feira da Petrobras prometia ser bem mais agitada do que isso. Logo após confirmar essa parceria, a empresa informou que vai manter julho de 2010 como o prazo meta para a realização de sua tão aguardada capitalização. Mais tarde, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, afirmou em entrevista ao Estado de São Paulo que, apesar de estar confiante que o Congresso aprovará o projeto de lei de Cessão Onerosa, tem ideias em mente para uma possível negação.

"Se, apesar de nossa aposta, essa aprovação não sair, então teremos de fazer a capitalização de outro jeito", afirmou o diretor à coluna de Celso Ming. Algumas modificações no plano, como a realização da Cessão Onerosa com base em um valor por barril negociado com a União, cuja fundamentação seja o laudo da consultoria americana especializada DeGolyer & MacNaughton, já contratada pela Petrobras, foram mencionadas.

A companhia ainda anunciou na sexta-feira a assinatura de um acordo junto ao Estado Português para exploração de hidrocarbonetos em águas profundas na Bacia de Alentejo. Para isso, a subsidiária integral Petrobras Internacional Braspetro irá adquirir 50% de participação nos Blocos de Gamba, Lavagante e Santola, áreas que juntas correspondem a 9.000 km² e com profundidade de 200 até 3.000 metros.

Segunda-feira: novos acordos e repercussão dos fatos
Já que os anúncios feitos pela petrolífera ocorreram quando os mercados já estavam fechados, a repercussão desses fatos pode ser vista nesta segunda-feira. Contudo, antes disso, a Petrobras ainda anunciou a aprovação de mais uma parceria firmada em território português. Neste caso, trata-se de um investimento de US$ 530 milhões da companhia na Galp Energia, para o desenvolvimento de um projeto de biodiesel em Portugal.

Contudo, embora alguns analistas comentassem a negociação envolvendo a Açúcar Guarani e a Petrobras, o que realmente esteve em pauta nos principais relatórios de investimento foi exatamente a questão envolvendo a capitalização. Entre interpretações divergentes por parte dos especialistas do assunto e novas notícias mencionadas pela imprensa brasileira, a estatal enviou mais um comunicado ao mercado durante a manhã, enfatizando que os valores de sua capitalização. "Os eventuais números utilizados pela companhia tiveram o objetivo de facilitar o entendimento do público e constituem meras hipóteses usualmente formuladas pelos executivos", disse a empresa em sua nota emitida ao mercado, a despeito de qualquer cifra que tenha sido mencionada à imprensa.

Recomendação negativa e queda das ações
Somando-se às notícias e interpretações sobre o plano de capitalização, um dos fatos que mais teve repercussão no rumo dos negócios foi um relatório do JPMorgan. Demonstrando incertezas com o rumo das negociações envolvendo a capitalização da Petrobras, o banco norte-americano rebaixou de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra a recomendação dos ADRs (American Depositary Receipts) da companhia. O preço-alvo também foi revisado, indo de US$ 57 para US$ 48.

Para os analistas do JP, Sérgio Torres e Felipe dos Santos, o maior pessimismo se pauta na crença de que a capitalização da petrolífera será realizada através de uma oferta global de ações, a qual geraria diluição acionária. Além disso, o prazo para o processo é curto na visão deles, visto que a estatal possui até julho para se capitalizar, o que produz incertezas sobre a capacidade de capitalização.

"Nossa recomendação anterior de overweight sugeria aos investidores construir posições depois da capitalização. Com o novo cenário acreditamos ser melhor esperar para que muitas questões sobre o tema sejam resolvidas", revela a dupla de análise.

ADRs também cedem
Seguindo a trajetória negativa dos papéis na bolsa brasileira, os ADRs da Petrobras também registraram desvalorização na bolsa dos EUA, tendo fechado com queda de 3,3% no pregão da NYSE, a US$ 41.

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Com foco nos resultados, Link lista dez ações em carteira sugerida para maio

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 20h46
InfoMoney


SÃO PAULO - Os analistas da Link listaram nesta segunda-feira (3) dez ações em seu portfólio recomendado para maio. A lista reúne papéis que, segundo avaliação da equipe de research, terão um bom desempenho no período. Frente ao portfólio anterior, a carteira deste mês conta com a saída das ações do Bradesco (BBDC4), Marfrig (MRFG3), NET (NETC4) e TAM (TAMM4), que deixam espaço para a entrada dos ativos do Itaú Unibanco, JBS, GOL e Petrobras.

Em abril, a carteira recomendada acumulou uma desvalorização de 5,10%, ficando abaixo do desempenho do Ibovespa, que registrou queda de 4,04% no mês.

Alterações
Trocando nomes dentro do mesmo setor, a corretora saiu de sua posição no Bradesco e voltou para o Itaú Unibanco, presente na carteira de março, tendo em vista um provável bom momento do papel após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, em 4 de maio. "As margens e rentabilidade do banco devem ser melhores devido à redução das despesas de provisão, com a melhora da carteira", afirmam os analistas.

Com justificativa similar, ela também recomenda a troca das ações da Marfrig pela JBS, uma vez que os números da primeira devem ser penalizados pela consolidção da Seara, enquanto o balanço do JBS deve ter incremento nas margens, sobretudo capturando sinergias de Pilgrim's e Bertin.

Ainda com foco nos resultados trimestrais, os analistas trocaram as ações da TAM - que podem reagir de forma negativa após os resultados - pelos da GOL, que por sua vez, deve registrar bons resultados.

Por fim, os analistas decidiram reincorporar as ações ordinárias da Petrobras no portfólio, após queda expressiva em abril (- 6,3%), expectativa de que a capitalização ocorra até julho. A perspectiva de que o resultado seja favorecido pela recuperação do preço do petróleo e margens melhores no segmento Exploração e Produção também justifica a volta dos papéis.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
BR Foods BRFS3 R$ 28,50 25,8%
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 14,80 31%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 46,50 23%
GOL GOLL4 R$ 30,00 29,5%
OGX OGXP3 R$ 22,50 29,3%
Oi TMAR5 R$ 88,00 87,2%
JBS JBSS3 R$ 12,00 45,4%
Petrobras PETR3 R$ 55,50 56,8%
Suzano SUZB5 R$ 34,00 91%
Vale VALE5 R$ 62,00 36,7%
* Para dezembro de 2010
**Potencial de valorização com base no fechamento de 1o de maio

SLW faz três alterações em carteira recomendada para a primeira semana de maio

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 20h34
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para os pregões da primeira semana de maio, contendo cinco sugestões que, de acordo com a análise da corretora, tendem a apresentar um desempenho acima da média do mercado.

Para o período, tanto o noticiário da Grécia como indicadores e resultados corporativos ganham destaque. Com o anúncio de ajuda de € 110 bilhões à economia grega, a SLW avalia que o mercado deixará seus olhares para a Europa um pouco de lado e dará mais atenção aos resultados das empresas e indicadores econômicos que estão sendo divulgados por aqui.

"Desta forma, aguardamos que o Ibovespa registre recuperação nesta semana", completou, otimista, a corretora.

Mudanças na carteira
Nesta passagem semanal, três mudanças ocorreram no portfólio: os papéis preferenciais classe A da Vale (VALE5), bem como os preferenciais da AES Tietê (GETI4) e os ordinários da Brasil Foods (BRFS3) foram retirados, sendo substituídos pelos ativos de Suzano, Bradespar e Cyrela.
 
Na última semana, a carteira sugerida da SLW registrou queda de 2,8%, em linha com a desvalorização auferida pelo Ibovespa no período.
 
Confira as recomendações para a semana:

Ação Preço Justo* Upside
Marfrig ON R$ 25,73 39,45%
Suzano PNA R$ 25,39 42,64%
Cyrela ON R$ 30,05 39,76%
Bradespar PN R$ 50,50 29,85%
CSN ON R$ 39,02 27,10%

* Para o final de 2010
 
 
Marfrig
Assim como na semana anterior, a corretora ressalta que a companhia deverá tirar proveito do cenário macroeconômico esperado para este ano. "Aguardamos que fatores como crescimento da atividade industrial, maior geração de emprego e de renda, impulsionem o consumo de alimentos no Brasil", afirma a SLW, que também destaca que a empresa detém uma forte marca como fornecedora de produtos como peixes, vegetais, conservas e alimentos importados.
 
Suzano
A corretora acredita na melhora substancial do cenário de atuação da empresa, com aumento da demanda tanto para a celulose como para papéis. Ademais, a equipe da SLW destaca que a produtora de celulose conseguiu um novo aumento de preços para este início de maio, levando o preço da celulose a US$ 900 por tonelada - acima da máxima alcançada antes da crise financeira.    


Cyrela
A recomendação dos papéis da companhia pela corretora baseia-se na perspectiva de recuperação no curto prazo. Além disso, a SLW acredita que a empresa divulgará bons resultados no primeiro trimestre de 2010, reflexo do bom desempenho do setor e da recuperação econômica. 


Bradespar
A corretora destaca que a empresa possui forte potencial de crescimento neste ano por conta do aumento de preços e dos volumes vendidos pela mineradora Vale, uma vez que os resultados da Bradespar são originados de sua participação acionária na Vale e na CPFL Energia. "Visualizamos as ações da Bradespar como uma oportunidade de ganho no curto prazo", disseram os analistas. 


CSNPara a SLW, dentre as empresas do segmento de siderurgia, a CSN será a que menos sofrerá com o aumento do minério de ferro, já que produz minério suficiente para atender suas necessidades e ainda exporta os excedentes produzidos, o que beneficiará seu fluxo de caixa. Além disso, o nervosismo em relação ao Goldman Sachs levou os papéis a registrarem quedas na última semana, "e acreditamos que exista espaço para uma recuperação na semana atual", conclui a corretora.

Corretora traz três novidades em carteira Top Five do mês de maio

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 20h05
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora apresentou seu portfólio Top 5 de maio, contendo suas cinco principais sugestões de investimento no mercado acionário durante o mês. Em relação à carteira anterior, as novidades são as ações ordinárias da Cyrela, Cosan e Dasa. Vale PN e Mafrig ON completam as sugestões da corretora. Os analistas da corretora ressaltam a preferência por uma carteira diversificada e com presença nos principais setores da economia.

No mês de abril, a carteira Top 5 do Itaú teve uma rentabilidade negativa de 5,16%, ao passo que o Ibovespa terminou o período com queda de 4,04%.

"Os destaques negativos ficaram para as ações da Mafrig, com queda de 10,3%, e Petrobras (PETR3), com desvalorização de 6,3%", afirmou a analista Cida Souza. Os papéis da Petrobras e da Fosfertil (FFTL4) foram retirados da carteira do mês de maio.

Conheça as ações recomendadas pela Itaú Corretora para maio:
Empresa Código
Cyrela CYRE3
Cosan CSAN3
Marfrig MRFG3
Dasa DASA3
Vale VALE5

Cyrela
Retornando ao setor de contrução civil no mês de maio, os analistas da Itaú Corretora acreditam na manutenção da forte demanda para o setor imobiliário que, combinada com uma potencial revisão positiva do PIB (Produto Interno Bruto) este ano, traz boas perspectivas para o setor. Os analistas afirmam ainda que a a forte queda das ações no ano (-10,23%) pode ser uma boa oportunidade de compra.

Cosan
A corretora acredita no aumento do interesse de investidores, principalmente estrangeiros, após a joint venture com a Shell. Na opinião dos analistas, esta parceria trará melhora de governança corporativa e uma redução nas despesas gerais e administrativas. “Além disso, esperamos que a empresa apresente resultados operacionais robustos, com uma receita Ebtida recordes”, afirmam.

Marfrig
Os analistas da corretora estão otimistas em relação ao êxito da empresa, mas com premissas mais conservadoras. Na visão da corretora o preço justo é de R$ 26,00, o que implica em um potencial de valorização de 40,92%.

Dasa
A expectativa de maior lucratividade combinada com um valuation atraente e possíveis aquisições para este ano não estão precificadas no atual patamar de preços das ações, o que pode representar uma interessante oportunidade de compra. Por consequência disso, os analistas da Itaú corretora acreditam no desempenho "outperform" (acima da média do mercado) para as ações.

Vale
Mesmo com a forte realização apresentada nas ultimas semanas ( -11,4% desde o pico em abril) os analistas acreditam na valorização das ações, com um preço justo de R$ 62,00 para 2010, pois os fundamentos da empresa continuam sólidos e ainda há a possibilidade de novos aumentos para os seus clientes. Isso se deve ao elevado patamar de preços do minério de ferro no mercado à vista.

Operações de Compra para 04/05/2010

Compra de GFSA3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 12,45
Condição de stop: rompimento dos R$ 11,70.
Motivo da operação: rompimento de topo anterior, de OBV e IFR, além de segunda onda de MACD pra compra.
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 13,10.



Compra de RSID3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 13,25
Condição de stop: rompimento dos R$ 11,90 ou fechamento abaixo dos R$ 12,90.
Motivo da operação: rompimento de topo anterior e de linha de resitência. Rompimento de OBV, IFR e segunda onda de MACD pra compra.
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 14,10.


Corretora inicia cobertura da Br Properties com recomendação outperform

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 17h18
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora iniciou cobertura da Br Properties (BRPR3) com recomendação outperform (acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 17,60 para o final deste ano, representando upside de 41,3% frente ao fechamento de sexta-feira (30). Bom posicionamento no mercado e aquisições sólidas são citados como pontos positivos.

A empresa está bem posicionada no mercado imobiliário de escritórios, que é muito fragmentado e com perfil de alto crescimento, dada a "alta qualidade e localização do seu portfólio, sólido histórico de aquisições, estrutura de capital eficiente para financiar crescimento futuro, e time de gestores experientes", afirma David Lawant, analista da Itaú Corretora.

Pontos positivos
Lawant cita ainda a combinação entre equilíbrio apertado da oferta e demanda nos mercados em que a empresa atua, combinado com um plano de aquisições agressivo, que devem levar a um crescimento no FFO (Funds from Operations, que representam o fluxo de caixa das operações), com maiores margens e volumes.
"A companhia foca em aquisições, desenvolvimento, gerência e venda de propriedades comerciais, a maioria no setor industrial e comercial", explica Lawant. São 57 ativos, com valor de mercado estimado em R$ 2,2 bilhões. A alta fragmentação do setor deve se traduzir em maiores receitas e gerar oportunidades de consolidação para os players mais capitalizados, adiciona o analita.

"Acreditamos que a Br Properties está bem posicionada para capturar aumentos nas receitas de aluguel que esperamos para o mercado como um todo, uma vez que 62% dessas receitas vêm de contratos que tem potencial para renovação a preços de mercado antes de 2011", afirma Lawant, que acredita ainda que a dinâmica atual do setor brasileiro deve permitir que a empresa continue o plano de expansão nos próximos anos, com aquisições de R$ 1,8 bilhão estimadas para 2010.

Múltiplos
O analista afirmou que o valuation da empresa pode se mostrar conservador no médio para longo prazo, uma vez que não considera vendas de ativos, mas apenas a maturação do portfólio atual, mais R$ 1,8 bilhão de capex (gastos com investimentos) adicional para aquisições em 2010.

Riscos
Com relação aos riscos, Lawant lembra que o setor imobiliário no Brasil está altamente relacionado às condições macroeconômicas. Assim, apesar do cenário-base não ter de surpresas negativas nos principais indicadores da economia, caso ocorram estes podem ter impacto negativo nas estimativas.

"Nós não assumimos que as taxas de juros de longo prazo sejam afetadas pela alta nas taxas em 2010, mas se os juros reais de longo prazo subirem e se mantiverem altos por um extenso período, a percepção do investidor de empresas imobiliárias pode ser negativamente afetada", observa Lawant.
Com relação aos riscos específicos da companhia, o analista cita a possibilidade de as aquisições não serem realizadas em exato acordo com o timing e alavancagem das projeções.

Ibovespa por Setores


Segue a planilha com o Ibovespa aberto por setores. Pode-se observar que os setores que estão ligados a commodities foram os principais responsáveis pela baixa no índice. Muito explicado pelas noticias recentes da capitalização de Petrobras, notícias em relação ao aperto monetário na China e possível taxação das mineradoras na Austrália.

Segue a planilha abaixo. 

Oi: Link considera positiva convocação de assembleia sobre relação de troca

Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 16h05
InfoMoney


SÃO PAULO - A Oi (TMAR3TMAR5) convocou para o dia 16 de junho a assembleia sobre a relação de troca entre as ações da da Brasil Telecom (BRTO3, BRTO4) e as ações da Telemar, nos moldes do fato relevante divulgado em 25 de março. A Link Investimentos avaliou como positiva a marcação da data, embora ressalte que a aprovação da nova relação, reajustada de modo a refletir novas provisões para contingências judiciais, de acordo com a Oi, ainda não é garantida. 

Na visão da corretora, o acionista minoritário será menos prejudicado ao aderir à proposta de troca, já que "a manutenção de duas empresas listadas separadamente implica em travamento de valor e dispersão da liquidez". A Link aponta também para a estrutura societária "complexa" da empresa, que seria mantida caso a relação de troca não seja aprovada. 

Por último, como estratégia, a corretora recomenda posicionamento long (ou comprado) em BRTO3 e short (ou vendido) em TMAR3, mas ressalta que a falta de garantia em relação à aprovação é um entrave para a operação. Por último, reiterou recomendação outperformance para TMAR5, TNLP4 e TNLP3, em função do desconto em que esses ativos estão sendo negociados, tanto em relação a seus pares internacionais quando às empresas de telecomunicações do País.

Para analistas, acordo da Petro e Açúcar Guarani traz fortes benefícios a ambas

Por: Julia Ramos M. Leite
03/05/10 - 15h52
InfoMoney


SÃO PAULO – A parceria da Petrobras (PETR3, PETR4) com o Grupo Tereos Internacional, anunciada na última sexta-feira (30), foi bem vista por analistas do Bradesco BBI. Segundo o acordo, a Petrobras adquiriu 45,7% da Açúcar Guarani (ACGU3) (subsidiária do grupo) por R$ 1,6 bilhão, ou R$ 5,83 por ação.

Para Auro Rozenbaum e Bruno Varella, a transação é “altamente positiva” para a Açúcar Guarani não só porque coloca a empresa em uma posição estratégica mais forte tendo a Petrobras como parceira, mas também porque a Guarani pode ser um veículo para a estatal se aproveitar da consolidação do setor de etanol, açúcar e bioenergia no País.

“Os acionistas da empresa terão representação no conselho da companhia – que contará com três representantes da Petrobras e três da Tereos”, destaca a corretora. “Da mesma forma, a Petrobras se beneficia do fato de que a Tereos é um dos mais importantes players internacionais no setor de etanol”, apontam os analistas.

“Definitivamente positivo”
Os valores anunciados representam um prêmio de 22,7% sobre o patamar de fechamento dos ativos ACGU3 na sexta-feira, dia em que estas ações dispararam 12,9% por conta dos rumores deste acordo. “A transação é definitivamente bastante positiva para os acionistas minoritários da empresa, já que traz um parceiro forte e complementar, além de um substancial volume de dinheiro”, afirmam os analistas, que mantêm a recomendação de outperform (desempenho 10% ou mais acima do Ibovespa) e preço-alvo de R$ 13,96 para os ativos – um upside de 193,9% sobre o último fechamento.


Entretanto, a transação não está livre de riscos. “O negócio com a Tereos ainda traz incertezas, já que não sabemos o balanço das demais unidades da Tereos que estarão envolvidos no acordo”.

Souza Barros divulga carteiras recomendadas para o mês de maio

Por: Valter Outeiro da Silveira
03/05/10 - 15h37
InfoMoney

SÃO PAULO - A Souza Barros divulgou suas carteiras recomendadas para o mês de maio:  uma contendo cinco ações e outra com dez.

Em relação ao portfólio de abril com cinco papéis, a corretora optou pela retirada de Petrobras e Vivo. No lugar, entraram os ativos de Tractebel e Eletropaulo.

Por sua vez, na carteira com 10 ações recomendadas houve a remoção das duas companhias citadas acima mais OGX Petróleo e Banco Panamericano. Nesta seleção de ações, a Souza Barros optou pela inclusão de Tractebel, Eletropaulo, Randon e Contax.

Confira as recomendações:
Carteira de 5 ações
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
Brookfield BISA3 R$ 11,82 53,7%
Tractebel TBLE3 R$ 28,00 26,4%
Eletropaulo ELPL6 R$ 44,00 28,8%
Natura NATU3 R$ 46,00 24,6%
Vale VALE5 R$ 55,00 18,2%
Carteira de 10 ações
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
BR Malls BRML3 R$ 31,89 44,0%
Natura NATU3 R$ 46,00 24,6%
Contax CTAX4 R$ 38,00 75,9%
Ultrapar UGPA4 R$ 102,00 24,3%
Vale VALE5 R$ 55,00 66,1%
Randon RAPT4 R$ 16,00 26,4%
Eletropaulo ELPL6 R$ 44,00 18,8%
Tractebel TBLE3 R$ 28,00 28,8%
Gerdau  GGBR4 R$ 32,50 14,2%
Usiminas USIM5 R$ 62,50 11,3%
*Valor projetado para o final de 2010.
**Com base no fechamento do dia 30 de abril.

Balanços da semana - Brasil

São Paulo, 03 - Esta semana a agenda de divulgação de balanços do primeiro trimestre de 2010 está pesada, com 24 empresas. Os destaques são os resultados da TIM e Vivo na segunda-feira, Itaú Unibanco na terça-feira, AmBev, Gol e Vale na quarta-feira, e Cemig, CSN e Gerdau na quinta-feira.

Hoje (3), serão apresentados os balanços de Bematech, BR Malls, Gafisa, Klabin e M Dias Branco, além de TIM e Vivo.

Amanhã (4), além do Itaú Unibanco, divulgam seus números do primeiro trimestre CCDI, Log-In e Porto Seguro.

Na quarta-feira (5), ao lado de AmBev, Gol e Vale, saem os dados de Energias do Brasil (EDP), Souza Cruz e Ultrapar.

Cyrela Commercial Properties (CCP), Gerdau Metalúrgica e MRV Engenharia divulgam seus balanços na quinta-feira (6), além de Cemig, CSN e Gerdau.

Fonte: AE Broadcast

Balanços nesta semana:
Data
Empresa
Horário
3/mai
Bematech
Balanço, após o fechamento do mercado
3/mai
BR Malls
Balanço, após o fechamento do mercado
3/mai
Gafisa
Balanço, após o fechamento do mercado
3/mai
Klabin
Balanço, antes da abertura do mercado
3/mai
M Dias Branco
Balanço, após o fechamento do mercado
3/mai
TIM
Balanço, após o fechamento do mercado
3/mai
Vivo
Balanço, antes da abertura do mercado
4/mai
CCDI
Balanço, após o fechamento do mercado
4/mai
Itaú Unibanco
Balanço, antes da abertura do mercado
4/mai
Log-In
Balanço, após o fechamento do mercado
4/mai
Porto Seguro
Balanço, antes da abertura do mercado
5/mai
AmBev
Balanço, antes da abertura do mercado
5/mai
Energias do Brasil (EDP)
Balanço, após o fechamento do mercado
5/mai
Gol
Balanço, após o fechamento do mercado
5/mai
Souza Cruz
Balanço
5/mai
Ultrapar
Balanço, após o fechamento do mercado
5/mai
Vale
Balanço, após o fechamento do mercado
6/mai
Cemig
Balanço, após o fechamento do mercado
6/mai
CSN
Balanço, após o fechamento do mercado
6/mai
Cyrela Commercial Properties (CCP)
Balanço, após o fechamento do mercado
6/mai
Gerdau
Balanço, antes da abertura do mercado
6/mai
Gerdau Metalúrgica
Balanço, antes da abertura do mercado
6/mai
MRV Engenharia
Balanço, após o fechamento do mercado
7/mai
Ecorodovias
Balanço, após o fechamento do mercado
10/mai
Banco ABC Brasil
Balanço
10/mai
Braskem
Balanço, antes da abertura do mercado
10/mai
Duratex
Balanço, antes da abertura do mercado
10/mai
Even
Balanço, após o fechamento do mercado
10/mai
Hypermarcas
Balanço
10/mai
LLX
Balanço
10/mai
Marcopolo
Balanço, após o fechamento do mercado
10/mai
Marisa
Balanço, após o fechamento do mercado
10/mai
Randon
Balanço
10/mai
SEB
Balanço