|
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Em semana mais curta, bolsas acumulam alta
Gradual inclui Coelce e Brasil Telecom em carteira de ações para a semana
Por: Tatiane Monteiro Bortolozi
20/04/11 - 17h10
InfoMoney
20/04/11 - 17h10
InfoMoney
SÃO PAULO – Embora mais curta, a semana trouxe muitas surpresas e volatilidade aos mercados. Preocupações com a inflação na China, a crise fiscal na Europa e diminuição da perspectiva do rating norte-americano levaram o principal índice da bolsa brasileira a recuar 1,1% nos últimos sete dias. Enquanto isso, a carteira recomendada da gradual recuou 0,15% no mesmo período.
O portfólio da corretora acumula ganhos de 2,96% desde o início do ano e traz duas novidades entre as recomendações válidas de 20 a 27 de abril. A primeira é a exclusão dos papéis da Telemar Norte Leste (TMAR5). Em seu lugar entram os ativos da Brasil Telecom (BRTO4) e da Coelce (COCE5), ambos com peso de 5% no portfólio.
A corretora aposta na aporte de capital na Brasil Telecom e nas perspectivas de simplificação da complexa estrutura acionária da Oi ao sugerir o papel. Ao mesmo tempo, a Coelce foi alocada por ter "múltiplos atrativos e um dos maiores dividend yields da Bovespa".
Inflação segue em pauta
No mercado interno, as atenções continuam voltadas ao cenário inflacionário, diz o economista André Perfeito.A terceira reunião de 2011 do Copom (Comitê de Política Monetária) traz a perspectiva de um novo aumento na taxa básica de juros, entre 0,25 e 0,50 pontos base. Perfeito acredita que o cenário inflacionário tende a continuar em alta, tanto pelo aumento de preços de alimentos como do etanol e gasolina.
Confira a carteira recomendada da Gradual:
O portfólio da corretora acumula ganhos de 2,96% desde o início do ano e traz duas novidades entre as recomendações válidas de 20 a 27 de abril. A primeira é a exclusão dos papéis da Telemar Norte Leste (TMAR5). Em seu lugar entram os ativos da Brasil Telecom (BRTO4) e da Coelce (COCE5), ambos com peso de 5% no portfólio.
A corretora aposta na aporte de capital na Brasil Telecom e nas perspectivas de simplificação da complexa estrutura acionária da Oi ao sugerir o papel. Ao mesmo tempo, a Coelce foi alocada por ter "múltiplos atrativos e um dos maiores dividend yields da Bovespa".
Inflação segue em pauta
No mercado interno, as atenções continuam voltadas ao cenário inflacionário, diz o economista André Perfeito.
Confira a carteira recomendada da Gradual:
Empresa | Código | Preço-alvo* | Upside** | Peso |
---|---|---|---|---|
Petrobras | PETR4 | R$ 37,50 | 46% | 10% |
Vale | VALE5 | R$ 60,50 | 32% | 15% |
Copasa | CSMG3 | R$ 33,00 | 17% | 10% |
Eternit | ETER3 | R$ 14,00 | 27% | 15% |
EzTec | EZTC3 | R$ 18,00 | 16% | 5% |
Brookfield | BISA3 | R$ 11,70 | 34% | 10% |
Brasil Telecom | BRTO4 | R$ 20,60 | 25% | 5% |
Banco do Brasil | BBAS3 | R$ 39,40 | 40% | 10% |
Ferbasa | FESA4 | R$ 17,70 | 38% | 10% |
Cielo | CIEL3 | R$ 20,00 | 45% | 5% |
Coelce | COCE5 | R$ 39,00 | 14% | 5% |
* Preço-alvo para 12 meses **Potencial de valorização em relação ao fechamento de 12 de abril |
Votorantim Corretora recomenda compra em início de cobertura de Wilson Sons
Por: Equipe InfoMoney
20/04/11 - 10h45
InfoMoney
SÃO PAULO - A Votorantim Corretora iniciou cobertura da Wilson Sons ( WSON11) com recomendação de compra para as ações daempresa. Os analistas Eduado Puzziello e Priscila Kurata baseiam sua análise na estrutura da companhia, uma das maiores provedoras no Brasil de serviços integrados, com atuação nos segmentos marítimo, portuário e logístico.
Além disso, a companhia tem uma base diversificada de clientes, que vai desde agências marítimas a exportadores e importadores com atuação em diversos segmentos, tais como alimentício, petrolífero e siderúrgico, por exemplo.
"Essa diversificação, combinada com o processo de integração e ganhos de sinergia entre os diferentes segmentos da companhia, contribui para fortalecer ainda mais os resultados da Wilson Sons", escreveram os analistas em relatório.
Setorial: perspectivas favoráveis
Puzziello e Kurata também têm boa percepção em relação às perspectivas para o setor, mantendo a avaliação de que o investimentoem portos e setores relacionados é uma maneira interessante de aproveitar o esforço que será necessário para desenvolver a infraestrutura no Brasil.
A empresa ainda conta com um segmento offshore, que provê serviços para a indústria do petróleo e gás. Neste ponto, destaca-se o papel da Petrobras (PETR3, PETR4), que em função do pré-sal terá de aumentar consideravelmente seus investimentos nos próximos anos.
Riscos
Os analistas ressaltam, no entanto, que o investimento não está isento de riscos. Por ser um setor que é intensamente dependente da regulação, a companhia está sujeita às decisões do governo e mudanças na regulamentação, o que acaba por fazer com que estas variáveis ultrapassem o nível de controle da companhia.
Além disso, os analistas destacam que a atividade portuária é sensível à performance da economia doméstica e global, e por isso os resultados variam de acordo com o nível de atividade. Por fim, a "fraca" infraestrutura de logística do País pode ser uma barreira para os ganhos em eficiência da companhia no futuro.
Recomendações
A Votorantim corretora tem recomendação de compra para os papéis da empresa, com um preço-alvo projetado para o final do ano em R$ 35,30, equivalente a um potencial de valorizaçãp (upside) de 28,74%, com base no último fechamento (19).
20/04/11 - 10h45
InfoMoney
Além disso, a companhia tem uma base diversificada de clientes, que vai desde agências marítimas a exportadores e importadores com atuação em diversos segmentos, tais como alimentício, petrolífero e siderúrgico, por exemplo.
"Essa diversificação, combinada com o processo de integração e ganhos de sinergia entre os diferentes segmentos da companhia, contribui para fortalecer ainda mais os resultados da Wilson Sons", escreveram os analistas em relatório.
Setorial: perspectivas favoráveis
A empresa ainda conta com um segmento offshore, que provê serviços para a indústria do petróleo e gás. Neste ponto, destaca-se o papel da Petrobras (PETR3, PETR4
Riscos
Os analistas ressaltam, no entanto, que o investimento não está isento de riscos. Por ser um setor que é intensamente dependente da regulação, a companhia está sujeita às decisões do governo e mudanças na regulamentação, o que acaba por fazer com que estas variáveis ultrapassem o nível de controle da companhia.
Além disso, os analistas destacam que a atividade portuária é sensível à performance da economia doméstica e global, e por isso os resultados variam de acordo com o nível de atividade. Por fim, a "fraca" infraestrutura de logística do País pode ser uma barreira para os ganhos em eficiência da companhia no futuro.
Recomendações
A Votorantim corretora tem recomendação de compra para os papéis da empresa, com um preço-alvo projetado para o final do ano em R$ 35,30, equivalente a um potencial de valorizaçãp (upside) de 28,74%, com base no último fechamento (19).
Pensando em longo prazo, Spinelli recomenda comprar CSN, Gerdau e Usiminas
Por: Anderson Figo
19/04/11 - 20h20
InfoMoney
19/04/11 - 20h20
InfoMoney
SÃO PAULO - A Spinelli Corretora revisou nesta terça-feira (19) sua recomendação aos papéis preferenciais da Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), além dos ordinários da CSN (CSNA3), de manter para compra. Mesmo mantendo sua perspectiva de que os resultados da siderúrgicas brasileiras no primeiro trimestre deste ano serão "bastante fracos", o analista Max Bueno avalia que a nova recomendação decorre da visão da corretora de elevado potencial de valorização às ações, considerando um horizonte de investimento superior a um ano.
Bueno explica que a perspectiva positiva no longo prazo para as siderúrgicas leva em consideração fatores como a entrada em operação de novos projetos de expansão de capacidade e melhora do mix de produção para as companhias. Além disso, o analista também vê com bons olhos um possível retorno dos preços de bulk materials (minério de ferro e carvão) para um patamar mais elevado no longo prazo.
Neste cenário, a Spinelli também revisou seus preços-alvo para os papéis USIM5, GGBR4 e CSNA3, que passaram para R$ 25, R$ 28 e R$ 30, respectivamente, para o final deste ano.
ResultadosPara o primeiro trimestre deste ano, Bueno acredita que Usiminas, CSN e Gerdau deverão mostrar um balanço "ainda bastante fraco e alinhado aos resultados do quatro trimestre de 2010". Apesar disso, o analista mencionou em relatório que, com a demanda aquecida e a redução dos descontos impactando positivamente as receitas e margens a partir do 2T11, espera-se uma melhora gradativa na rentabilidade do setor ao longo de 2011.
Mesmo assim, Bueno afirma que esta melhora ainda será limitada pela inexistência momentânea de espaço para altas adicionais nos preços dos produtos, levando em consideração a paridade dos preços e o custo de internação do produto importado, bem como a continuidade das pressões de custos com minério de ferro, carvão/coque e sucata.
Riscos
A corretora destacou como risco às empresas do setor a crescente oferta de aço no cenário internacional e a redução da demana. "Aparentemente, a redução da oferta japonesa de aço no mercado externo no curtíssimo prazo, decorrente do desastre natural, tem sido compensada pela redução da demanda por aço por parte da indústria automotiva, devido a interrupções na cadeia de suprimento global de autopeças, da qual o Japão é um importante elo", destacou Bueno.
Confira as projeções de resultados da Spinelli para as siderúrgicas brasileiras no primeiro trimestre deste ano:
Neste cenário, a Spinelli também revisou seus preços-alvo para os papéis USIM5, GGBR4 e CSNA3, que passaram para R$ 25, R$ 28 e R$ 30, respectivamente, para o final deste ano.
ResultadosPara o primeiro trimestre deste ano, Bueno acredita que Usiminas, CSN e Gerdau deverão mostrar um balanço "ainda bastante fraco e alinhado aos resultados do quatro trimestre de 2010". Apesar disso, o analista mencionou em relatório que, com a demanda aquecida e a redução dos descontos impactando positivamente as receitas e margens a partir do 2T11, espera-se uma melhora gradativa na rentabilidade do setor ao longo de 2011.
Mesmo assim, Bueno afirma que esta melhora ainda será limitada pela inexistência momentânea de espaço para altas adicionais nos preços dos produtos, levando em consideração a paridade dos preços e o custo de internação do produto importado, bem como a continuidade das pressões de custos com minério de ferro, carvão/coque e sucata.
Riscos
Confira as projeções de resultados da Spinelli para as siderúrgicas brasileiras no primeiro trimestre deste ano:
(em R$ milhões) | CSN | Usiminas | Gerdau |
---|---|---|---|
Receita Líquida | R$ 3.754 | R$ 3.155 | R$ 8.021 |
Ebitda | R$ 1.539 | R$ 568 | R$ 666 |
Resultado Líquido | R$ 768 | R$ 192 | R$ 196 |
Assinar:
Postagens (Atom)