28/04/11 - 15h08
InfoMoney
Em relatório, o analista Andrés Kikuchi destaca que entre os vetores que motivaram o corte nas estimativas da corretora para a companhia está a divulgação, no último dia 15 de abril, do relatório de estimativa de reservas da OGX nas bacias de Campos e Parnaíba no Brasil e na Colômbia, elaborados pela DeGolyer & MacNaughton.
Com base nas informações disponibilizadas pela petrolífera em tais relatórios, a Link promoveu uma revisão em suas estimativas de recursos potenciais líquidos para a OGX, que passaram de 7,6 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) para 8,5 bilhões de boe nas 5 bacias da companhia no Brasil, sendo que a companhia promoveu apenas uma alteração nos números estimados para a bacia de Campos, de 5 bilhões de boe para 5,3 bilhões de boe, e a inclusão de 600 milhões de boe à projeção anterior do potencial da reserva da bacia do Parnaíba.
Premissas Macroeconômicas
Outros cortesVale lembrar que a Link não foi a primeira a rever suas estimativas para a OGX depois dos relatórios de estimativas de reservas. Antes dela, diversas casas de research cortaram recomendação e preço-alvo dos papéis da petrolífera, decepcionadas com os números, e os investidores saíram pesadamente do papel.
O único que foi na contramão deste movimento foi o HSBC, que decidiu elevar o preço-alvo dos ativos, de R$ 27,00 para R$ 28,00, e manteve a recomendação overweight.