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Hoje, as ações de Vale teriam repercutido mais cedo a informação de que as mineradoras estão pedindo aumento de 50% dos preços contratuais de referência para o minério a partir do ano fiscal que começa em 1 de abril, segundo o jornal China Daily, citando fontes que não se identificaram. Seria um reajuste e tanto, se for considerado que a maioria das casas vem trabalhando com reajuste médio de 35%. No começo da tarde, às 14h20, Vale operava perto da estabilidade, com viés positivo, afetada pelo infraquecimento dos metais, que perdem terreno para o dólar. Vale PNA subia 0,24% e a ON avançava 0,04% 0,12%.
As ações da Petrobras registram baixa moderada no day after da aprovação pela Câmara do uso de recursos do FGTS na capitalização da Petrobras, mas apenas para os cotistas que já são acionistas da empresa, no limite de 30% do saldo que possuem atualmente no fundo. A proposta poderá ser modificada quando for votada no Senado. O governo é contra a utilização do FGTS na capitalização da Petrobras porque não quer deslocar recursos da habitação e de outras aplicações do fundo, como saneamento básico. Petrobras PN cedia 0,31% e a ON -0,79%.
Segundo analistas, a votação ajuda a remover o peso da indefinição que vinha travando os papéis. Mas as ações de Petrobras só devem receber impulso mesmo se a votação do marco regulatório do pré-sal ganhar agilidade e for concluída logo para não coincidir com a agenda da eleições presidenciais. No exterior, o petróleo recuo levemente, mas se mantém acima de US$ 80 por barril.
Em termos de balanços, o destaque é o lucro líquido de R$ 1,764 bilhão da AmBev no quarto trimestre. O número veio em linha com as estimativas de analistas de cinco casas consultados pela AE, de R$ 1,889 bilhão. O Ebitda da companhia no quarto trimestre, de R$ 3,021 bilhões, também ficou próximo da média das estimativas, de R$ 3,161 bilhões. Ambev PN recuava 1,47% às 14h30.
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Fonte: AE Broadcast