quarta-feira, 31 de março de 2010

Segue abaixo a tabela com as variações dos setores no Ibovespa. Pode-se observar que o Ibovespa está subindo e pegando tendência porém não é muito forte haja visto que os setores não estão bombando na alta (exceção transporte aéreo por conta de balanço) e na baixa existe uma pressão maior.

Segue a tabela abaixo:

AGRENCO DIZ QUE PODE APRESENTAR BALANÇOS ATRASADOS EM ATÉ 120 DIAS


São Paulo, 31 - A trading de grãos Agrenco informa que mantém os trabalhos com a auditoria KPMG para resolver as pendências para a publicação do balanço do segundo trimestre de 2008. Em fevereiro, a empresa teve a negociação dos recibos de ações (BDRs) suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por conta do atraso na entrega das informações. O último resultado publicado pela companhia foi o do primeiro trimestre de 2008.

Independentemente dos trabalhos para a divulgação do balanço do segundo trimestre de 2008, a Agrenco se diz preparada para concluir no prazo de até 120 dias - a contar do início dos trabalhos pelo auditor - os balanços pendentes até o quarto trimestre de 2009.

De acordo com a empresa, a KPMG poderá deixar de auditar os resultados da companhia após a entrega do resultado do segundo trimestre de 2008. A companhia informa que pretende manter os serviços da KPMG, mas que poderá negociar proposta de outras empresas para auditar os balanços seguintes.

A Agrenco, que não possui atividades operacionais desde agosto de 2008, na esteira da operação da polícia federal que prendeu dirigentes da empresa, informa que o andamento das obras para o início das atividades nas fábricas de Alto Araguaia e Caarapó estão com 93% e 85% dos trabalhos concluídos, respectivamente.

A companhia estima concluir a unidade de Alto Araguaia, que possui capacidade de produzir até 600 toneladas de biodiesel/dia, até 30 de junho de 2010. Já o cronograma de execução de obras de Caarapó está sendo reavaliado. A empresa informa, contudo, que teve suspenso por um ano o selo combustível social pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Sobre o acordo com a Glencore para a operação da companhia, a Agrenco afirma que não possui recursos para garantir o capital de giro mínimo, no valor US$ 30 milhões, por conta da não liquidação de alguns ativos e a demora na liberação de recursos judicialmente bloqueados para término das fábricas, mas que está revendo as necessidades para o cumprimento da obrigação.
(Equipe AE)


Fonte: AE Broadcast

Estoques de Petróleo


EUA/DOE: Estoques de Petróleo:2,929 milhões; previsão: +2,5 milhões de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina:313 milhões; previsão: -1,85 milhões de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados:-1,085 milhões; previsão: -1,375 milhões de barris
EUA/DOE: Utilização das refinarias:1,49% ; previsão: 0,20%

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: Pedidos de fábrica: 0,6%; previsão: 0,5%

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:

11h30
 DOE: Estoques de petróleo bruto

Indicadores EUA - 10h45

EUA: PMI: Índice de gerentes de compras de Chicago: 58,8; previsão: 61,0

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:

11h00:
 Pedidos de fábrica

11h30
DOE: Estoques de petróleo bruto

JBS FRIBOI PROTOCOLA NOVO PROSPECTO E EXCLUI OFERTA SECUNDÁRIA


São Paulo, 30 - A JBS Friboi protocolou novo prospecto da distribuição pública de ações que pretende fazer no País na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e retirou a menção à oferta secundária que havia sido apresentada na primeira versão do documento, arquivado no último dia 12.

A informação de que a empresa desistiria da oferta secundária foi antecipada pela Agência Estado. A reação negativa do mercado ao anúncio de que o grupo controlador venderia parte de suas ações na operação motivou a direção da JBS a voltar atrás, segundo apurou a AE.

Desde que a companhia anunciou a operação, em 11 de março, as ações da JBS acumulam queda de 16,7%. Hoje, caíram mais 1,53%, cotadas a R$ 7,70, perto de seu valor patrimonial, de R$ 7,20 por ação considerando os dados do balanço de dezembro de 2009. O preço em que o papel é negociado hoje também é inferior ao valor da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações da JBS, realizada em 2007, fechada a R$ 8,00.

A versão atualizada do prospecto ainda não traz informações sobre a quantidade de ações, o valor que a empresa pretende captar e sobre o cronograma da oferta. A quantidade limite de ações que podem ser emitidas pela JBS para que a o grupo controlador, a FB Participações, mantenha o controle da empresa é de 400 milhões de ações. Hoje, a holding tem 59,1% da JBS SA. Considerando uma emissão no limite e o preço de fechamento de hoje, a oferta somaria R$ 3,08 bilhões.

A intenção da oferta secundária partiu de alguns membros família Bertin, que tem 48% da FB Participações. A família Batista, que possui 51% da holding e ocupa cargos executivos na JBS SA e subsidiárias, nunca teve a intenção de se desfazer de parte de sua fatia, segundo uma fonte. Para apagar a impressão que ficou no mercado de que a oferta secundária pode ser um sinal de que os controladores não veem potencial de alta significativo para as ações, a direção da empresa decidiu barrar a transação.

Além da oferta secundária, a mudança repentina de planos da JBS para a capitalização da empresa desagradou os investidores. Em julho do ano passado, a companhia protocolou pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da JBS USA, sua subsidiária nos Estados Unidos, na Securities Exchange Commission (SEC).

Desde então, adotou o discurso de que usaria os recursos captados com essa operação, estimada em US$ 2 bilhões, para financiar o projeto de expansão de sua plataforma global de distribuição. Mas, no início deste mês, optou por emitir novas ações no Brasil para essa finalidade, alegando condições adversas no mercado internacional e pegando o mercado financeiro de surpresa.
(Tatiana Freitas)

Fonte: AE Broadcast

terça-feira, 30 de março de 2010

Destaque do dia - Citi Corretora

Rossi Residencial, SA (RSID3.SA) — 4T09 Em Linha com a Expectativa
As vendas da Rossi aumentaram 49%, atingindo os R$ 476 milhões, em linha com nossas expectativas. Os lançamentos e as vendas contratadas cresceram 33% (em linha com nossas estimativas) e 125% (acima das nossas estimativas), respectivamente. As vendas sobre oferta, ou VSO, aumentaram, passando dos 21% no 3T09 para 23% no 4T09. O lucro por ação de R$ 0,33 ficou acima do consenso e em linha com nossa estimativa. A margem EBITDA expandiu, passando dos 8,5% no 4T08 para 20,6% no 4T09. A margem bruta da Rossi cresceu 277 pontos base na comparação anual, alcançando 30,4%, com a eficiência dos custos mais do que compensando os efeitos da capitalização dos juros. A Rossi concluiu uma oferta primária de ações no 4T09, aumentando seu free float de 47,9% para 62,7% e também assinaram uma Joint Venture com o objetivo de expandir suas operações em Manaus e Belém.
Dan McGoey, CFA

Outros destaques
Grupo Pão de Açúcar (PCAR5.SA) — Ricardo Eletro + Insinuante. Concorrência Mais Forte para o GPA
A Ricardo Eletro e a Insinuante anunciaram a fusão de suas operações criando a segunda maior rede de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos no Brasil. A receita consolidada das duas empresas deve chegar a cerca de R$ 4,2 bi com uma rede de mais de 500 lojas. O GPA (Casas Bahia + Ponto Frio + Extra Eletro + a divisão de bens duráveis Extra Hipermercado) continua sendo a maior rede, com receita de aproximadamente R$ 21 bi e mais de 1.000 lojas.
Carlos Albano

Lupatech SA (LUPA3.SA) — Resultados do 4T09 – Mais Fracos que o Esperado.
A Lupatech divulgou resultados mais fracos do que o esperado para o 4T09, devido a vendas abaixo da expectativa, custos e despesas financeiras mais altos. Embora os resultados tenham sido fracos, acreditamos que o mercado já esperava números fracos. Então, não esperamos reações significativas sobre o preço da ação em decorrência destes números. Faremos novos comentários depois da teleconferência para a apresentação dos resultados.
Tereza Mello, CFA

Programa PAC 2 pesa nas ações das construtoras — Minha Casa 2 se concentra em até 3 salários mínimos
O presidente Lula esboçou, na segunda-feira, detalhes da proposta da segunda etapa do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para o período de 2011-14. O PAC 2 prevê investimentos estimados em R$ 959 bilhões em quatro anos, dos quais o valor estimado de R$ 278 bi é atribuído a projetos de construção residencial. Desse total, R$ 72 bi estão especificamente alocados no programa de habitação para famílias de baixa renda Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Dan McGoey, CFA


NY: AÇÕES OPERAM PERTO DA ESTABILIDADE; RECEIO COM EUROPA PESA

Nova York, 30 - Os principais índices acionários dos EUA operam em queda, em sua maioria, mas perto da estabilidade, refletindo a preocupação do mercado com a situação econômica de alguns países europeus. As ações, no entanto, recebem suporte de dados divulgados mais cedo que mostraram um aumento na confiança do consumidor norte-americano.

Às 13h15 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,01%, para 10.897 pontos, com mínima de 10.866,83 pontos e máxima de 10.940,14 pontos durante a sessão. O Nasdaq perdia 0,04%, para 2.403 pontos, enquanto o S&P 500 recuava 0,11%, para 1.172 pontos.

Segundo analistas, os investidores estão questionando o poder da Grécia para obter empréstimos após o país ter sido obrigado a pagar um prêmio elevado numa emissão de 5 bilhões de euros em títulos de sete anos na segunda-feira. Outro fator que alimentou a cautela do mercado foi a divulgação de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em que a organização revisou a previsão de crescimento da Alemanha em 2010 para 1,2%, de uma taxa de 1,5% divulgada anteriormente, e alertou que o setor bancário do país oferece riscos à economia local.

Apesar disso, o vice-presidente da MF Global, John Brady, disse que a notícia sobre a Alemanha não foi uma surpresa e que o declínio dos índices pode ser atribuído ao baixo volume de negociações no encerramento do trimestre. "Para os participantes mais sofisticados, é bastante conhecido que o setor bancário alemão ainda está passando por problemas. Essa notícia já tinha sido misturada no bolo. Muito desse movimento decorre do encerramento do trimestre e de flutuações num volume baixo."

No início da sessão, as bolsas operavam em alta diante de indicadores econômicos positivos nos EUA. O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board subiu de 46,4 em fevereiro para 52,5 em março e ficou acima da previsão média dos analistas, que era de avanço para 51.

O índice de preços de residências em 20 cidades dos EUA caiu 0,7% em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, segundo a S&P/Case-Shiller, superando a previsão de analistas, que esperavam um declínio de 0,4%. Na comparação com dezembro, porém, os preços em 20 cidades subiram 0,3%, em taxa sazonalmente ajustada. As informações são da Dow Jones.
(Gustavo Nicoletta)

Fonte: AE Broadcast

Corretora avalia PAC-2 e comenta ações e setores que devem se beneficiar

Por: Valter Outeiro da Silveira
30/03/10 - 16h25
InfoMoney


SÃO PAULO – Diante do anúncio da segunda fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira (29), a Itaú Corretora publicou relatório sobre o tema. A equipe de análise formada por Carlos Constantini, Marcelo Brisac, Cida Souza e Susana Salaru acredita que as maiores beneficiadas provavelmente serão empresas que procuram investir na geração de energia e na concessão de rodovias, à medida que deverão aproveitar as condições favoráveis de financiamento.

No primeiro grupo, os analistas citam os seguintes nomes: Tractebel (TBLE3), Eletrobrás (ELET3, ELET6), Cemig (CMIG4) e CPFL Energia (CPFE3). Inseridas no segundo nicho aparecem CCR (CCRO3) e OHL Brasil (OHLB3).

Mercado espera“Por outro lado, olhando para a execução do primeiro PAC, acreditamos que o mercado deverá esperar para que o governo pegue o peixe antes de fritá-lo”, avaliam os analistas, em referência aos atrasos nas obras do PAC inicial, que está apenas 40,3% completo a nove meses do prazo final.

Mais adiante no relatório, a Itaú Corretora ressalta que a segunda fase do PAC poderá pesar no lado fiscal. Contudo, a maioria dos investimentos deverá ser concedida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não afetando as contas públicas, conforme a equipe de research.
Além disso, o banco acredita que o PAC poderá ser revisado em 2011 caso a oposição vença as eleições presidenciais deste ano.

Com energia, sem educação e transporte
Para os analistas, há três premissas necessárias para o Brasil manter o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto): investimentos em infraestrutura, geração de energia e capital humano. “O plano apresentado pelo governo obtém sucesso no desafio da geração de energia, mas deixa de lado o transporte e a educação”.
Com somente R$ 11,7 bilhões destinados à educação, a Itaú Corretora avalia que o governo investe pouco na formação de seus cidadãos. Outros dois pontos ressaltados negativamente pelos analistas foram os poucos investimentos na construção de portos e de aeroportos.

Do lado positivo, o banco destaca os US$ 16 bilhões por ano a serem destinados para a geração de energia, cifra “consideravelmente mais alta do que os US$ 10 bilhões que achamos necessários para manter o crescimento da demanda”, completam os analistas. Nesse sentido, a equipe de research acredita que os preços de eletricidade no País deverão diminuir com os maiores investimentos.

Primeiro PAC
Por último, os analistas direcionam o olhar para o desenvolvimento do primeiro PAC, listando quais investimentos estão em dia e quais são os atrasados.

A corretora destaca positivamente o programa “Minha casa, minha vida”, que resultou no progresso de 66,4% dos investimentos do primeiro PAC em habitação. Contudo, os dispêndios logísticos e em energia possuem 41,1 % e 24% das metas cumpridas, respectivamente.

Citi atualiza projeções para MRV, mantendo preço-alvo e recomendação de compra

Por: Valter Outeiro da Silveira
30/03/10 - 12h54
InfoMoney


SÃO PAULO – O Citigroup divulgou relatório de atualização de estimativas para a MRV Engenharia (MRVE3), mantendo a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 17,80 – upside de 26,9%, conforme o último fechamento.

Para os analistas, o foco da companhia no segmento de baixa renda deverá continuar gerando benefícios. “A MRV é uma das maiores construtoras do Brasil focadas exclusivamente na baixa renda”, completa o banco.

Crédito e múltiplos
Diante dos detalhes da segunda fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira (29), o Citi acredita que o plano explicita a maior disponibilidade ao crédito para os consumidores. Ademais, incorporaram os resultados do quarto trimestre de 2009 às suas projeções para a empresa.

Por último, os analistas projetam múltiplo P/L (preço da ação sobre projeção de lucro) de 10,7 vezes em 2010, acompanhado de um EV/Ebitda (valor da empresa sobre projeção da geração operacional de caixa) de 9,1 vezes.

Após resultados, corretora eleva preço-alvo de Ultrapar e mantém outperfom

Por: Equipe InfoMoney
30/03/10 - 12h54
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora elevou o preço-alvo para as ações da Ultrapar (UGPA4), passando de R$ 114,60 para R$ 118,00 por papel, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 37,49%. Além disso, o banco reitera sua recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) aos papéis da companhia.
A posição mais otimista dos analistas Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araújo é decorrência da divulgação do resultado "melhor do que o esperado” da companhia e do novo cenário macroeconômico projetado pela corretora do Itaú.

Destaques: Ipiranga e Oxiteno
No que tange aos números listados pela Ultrapar, os analistas enfatizam o bom desempenho registrado pela Ipiranga e Oxiteno. A primeira foi a “principal responsável pela revisão para cima no valuation”, enquanto a segunda foi fortemente beneficiada pela desvalorização do real e pela “limpeza nos estoques”.
Já quanto ao prospecto macroeconômico, a corretora manteve suas projeções para a expansão da economia doméstica nos anos de 2010 e 2011, de 6,0% e 4,9%, respectivamente. Além disso, prevê o dólar se valorizando em razão das sucessivas perdas registradas pelo euro.

Melhor prospecto
A equipe de análise revela ainda um maior otimismo em suas projeções para a geração de caixa da companhia nos próximos anos. “Nós estimamos um Ebitda [geração operacional de caixa] atingindo R$ 1,717 milhão em 2010 e R$ 1,892 milhão em 2011, 05% e 1,6% maiores do que nossas projeções prévias”.

Futuro promissor
Em conclusão, Itaú Securities justifica a manutenção do outperform devido à “expectativa de que a companhia continue postando bons resultados, especialmente em seus negócios ligados à distribuição de petróleo”, avaliando que, devido à falta de grandes aquisições à vista, o dividend yield estimado para este ano é 4,1% e para 2011 de 4,6%, “enquanto a empresa abre caminho para uma desalavancagem”, conclui.

Corretora eleva preço-alvo das ações da OGX e vê bom ponto de entrada

Por: Equipe InfoMoney
30/03/10 - 13h03
InfoMoney

SÃO PAULO – “Um bom momento para comprar”. Essa é a percepção da equipe de research da Itaú Corretora em relação aos papéis da OGX Petróleo (OGXP3). Incorporando os dados sobre a posição de caixa da empresa no quarto trimestre e ainda novas premissas macroeconômicas, a instituição elevou o preço alvo das ações da OGX para R$ 25,60 ao final deste ano, frente aos R$ 24,20 estimados anteriormente.

Em tom otimista, os analistas Diego Mendes, Paula Kovarsky e Giovana Araújo mantiveram a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado), com sugestão de compra para os papéis da petrolífera OGX.

Na cena macroeconômica, perspectivas de um dólar mais apreciado do que o previsto antes favorecem a OGX, segundo análise da equipe de research do Itaú. Os analistas também ressaltam que as ações da empresa não tiveram desempenho tão satisfatório quanto o esperado nas últimas sessões, algo que reflete em parte o “risco de execução percebido” trazido pela iminente perspectiva de produção da empresa.

No entanto, a equipe de research da instituição revela que, apesar de fatores como a exigência de custos locais e ainda o número de plataformas que terão de ser contratadas no curto prazo, a perspectiva de transformação em uma empresa operacional é positiva para a OGX, que só assim reduziria as preocupações relacionadas ao fato de nunca ter produzido petróleo.

Campos de exploração
Atualmente a petrolífera possui cinco unidades de perfuração na bacia de Campos, sendo já anunciada a presença de hidrocarbonetos em outros dois poços no local (OGX-6 e OGX-8). Avaliando este cenário, os analistas da Itaú Corretora acreditam que até o final de abril deverão ser comunicadas descobertas de volumes adicionais de hidrocarbonetos nestes poços.

Outra questão levantada pela instituição foi a maior possibilidade de que os poços Pipeline, Wimea, Etna e Fuji sejam parte de uma única reserva. Cabe lembrar que a OGX se mostrou ainda mais confiante nessa probabilidade com a coleta novas informações no poço Etna.

Os analistas lembram que estes poços estão próximos e têm características similares. O que torna este fato interessante, independentemente de pertencerem a um único reservatório, é a perspectiva de aumento da quantidade de petróleo recuperável, figurando como agente propulsor da produção em potencial.
Por: Equipe InfoMoney
30/03/10 - 11h31
InfoMoney


SÃO PAULO - A Concórdia Corretora divulgou sua seleção de investimentos, apresentando ao mercado três opções de carteiras recomendadas, cada uma composta por cinco papéis.
Um dos portfólios é composto por ações de companhias com boas perspectivas de distribuição de proventos. Segundo a equipe da corretora, o parâmetro utilizado para a composição da carteira foi o dividend yield elevado.


Por sua vez, o portfólio "Valor" lista sugestões concentradas em papéis de baixo risco e bons fundamentos de longo prazo. Os analistas destacam que o parâmetro utilizado neste caso foi o potencial de crescimento de cada corporação.


Já a última carteira, a "Ibovespa", concentra cinco sugestões focadas em grandes empresas que compõem o índice Bovespa, que, segundo a Concórdia, foram escolhidas através dos parâmetros liquidez e timing.

Confira a carteira de dividendos:
Empresa  Código   Preço-alvo  Upside**  Dividend Yield
Estimado para 2010
Cielo CIEL3 R$ 21,23 30,73% 8,0%
AES Tietê GETI4 R$ 25,51 28,84% 10,9%
CPFL Energia CPFE3 R$ 43,86 20,83% 9,2%
Tractebel TBLE3 R$ 27,31 35,80% 6,9%
Trans. Paulista TRPL4 R$ 63,40 37,83% 13,0%
Cielo
Para a Cielo, a Concórdia destaca que a empresa é líder no setor de cartões de pagamento no Brasil, sendo responsável pelo credenciamento de estabelecimentos, além da captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito da bandeira Visa.

AES Tietê
A corretora ressalta positivamente que a empresa opera 10 usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do estado de São Paulo, com o total de 2.651 MegaWatts de capacidade instalada, respondendo por 21% da energia gerada no estado.

CPFL Energia
A companhia beneficia-se, de acordo com a corretora, das boas perspectivas trazidas pelo forte potencial de crescimento do consumo de energia elétrica nas áreas de sua concessão.

Tractebel
A Concórdia destaca que a empresa é a maior geradora de energia elétrica do setor privado no Brasil, possuindo forte geração de caixa e "excelente histórico de distribuição de dividendos".

Transmissão Paulista
"A companhia é uma das melhores opções de investimento dentre as empresas do setor de energia elétrica, pois combina margens operacionais elevadas com boas perspectivas de crescimento e enorme potencial de diluição dos custos fixos", frisa a Concórdia.

Confira a carteira "Valor":
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
Randon RAPT4 R$ 18,67 35,29%
ALL ALLL11 R$ 19,89 20,55%
CSN CSNA3 R$ 39,51 9,78%
Suzano Papel  SUZB5 R$ 30,08 25,70%
Lojas Americanas LAME4 R$ 19,37 45,09%

Randon
A corretora destaca que a companhia possui oito unidades industriais e escritórios comerciais em mais de 12 países, atuando nos segmentos de implementos rodoviários, ferroviários e veículos especiais, bem como autopeças e sistemas automotivos.


ALL
A equipe da Concórdia ressalta que a companhia é a maior operadora de logística independente da América Latina, oferecendo uma gama completa de serviços de logística de grande porte.


CSN
Para a Siderúrgica Nacional, as boas perspectivas decorrem do fato de a CSN ser a maior produtora de aço integrada do Brasil numa única planta e possui produção própria de minério de ferro, "o que lhe proporciona custos de produção extremamente baixos".


Suzano Papel 
A companhia se destaca por ser uma das maiores do setor de papel e celulose na América Latina, com capacidade de produção de 1,1 milhão de tonelada de papel por ano e de 1,7 milhão de toneladas de celulose.

Lojas Americanas
Além de estar presente em todas as regiões do País, a equipe da corretora avalia que a Lojas Americanas também recebe bons olhares do mercado por conta de sua controlada, a B2W, com 56% de participação em seu capital social.  


Confira a carteira Ibovespa:
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
Bradesco BBDC4 R$ 43,38 35,56%
Vale ON VALE3 R$ 64,48 13,02%
Petrobras PETR4 R$ 45,46 30,26%
Met. Gerdau GOAU4 R$ 40,30 15,14%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 46,92 22,96%
 
Bradesco
O banco possui uma ampla base de clientes pessoa física que lhe garante grande vantagem competitiva em virtude do baixo custo de captação de recursos, segundo a corretora. 

 

Vale
A Concórdia ressalta que, além de ser a maior exportadora de minério de ferro do mundo, a Vale se destaca pela ampla disponibilidade de recursos naturais e excelente infraestrutura de transporte, que se traduzem em grande potencial de crescimento e geração de novos negócios. 

 

Petrobras
De acordo com a instituição, a Petrobras é a maior empresa brasileira do ramo de energia fóssil, atuando em quatro áreas de negócios a destacar: exploração e produção, abastecimento, gás e energia e internacional. 

 

Met. Gerdau
O principal ponto positivo ressaltado é que a companhia é holding que controla a Gerdau, maior siderúrgica de aços longos do continente americano e possui uma forte presença no Brasil e nos Estados Unidos. 

 

Itaú Unibanco
A Concórdia destaca que, além de ser o maior banco privado do País, o Itaú Unibanco atua com ampla rede de agências e plataformas, possuindo forte atuação também nos segmentos de seguros, cartão, previdência e capitalização.

Indicadores EUA - 11h

EUA: Conference Board: Confiança do consumidor:52,5; previsão: 51,0

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:

17h30:
API: Estoques de petróleo

18:00:
Confiança do consumidor

CALENDÁRIO DE BALANÇOS: ELETROBRAS E TAM ANUNCIAM SEUS RESULTADOS


São Paulo, 29 - Os destaques desta última semana de divulgação de balanços do quarto trimestre e do ano de 2009 são os números de Eletrobras e TAM. A estatal do setor de energia apresenta seus resultados amanhã (30) e a companhia aérea, na quarta-feira (31).

Na terça-feira, além de Eletrobras, divulgam seus resultados Celesc, Fleury e Springs Global.

Na quarta-feira, último dia de apresentação de balanços do quarto trimestre e de 2009, será a vez de Agre, Ideiasnet e Marfrig revelarem seus números, além da TAM. 

Fonte: AE Broadcast

Balanços nesta semana e na próxima:

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 10h


EUA: S&P/Case Shiller: preços de casa: 145,3; previsão: 145;
EUA: S&P/Case Shiller: composto 20 cidades (A/A): -0,7%; previsão: -0,6%
EUA: S&P/Case Shiller: composto 20 cidades (M/M): 0,32%; previsão: -0,25%

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:
11h00:
 Confiança do consumidor

17h30:
API: Estoques de petróleo

18:00:
Confiança do consumidor

segunda-feira, 29 de março de 2010

Oeprações para 30/03/2010

Compra de ITUB4
Condição de entrada: rompimento dos R$ 38,38
Condição de stop: rompimento dos R$ 36,85
Motivo da operação: rompimento de topo anterior, tendência de alta em OBV e IFR, e cruzamento de MACD
Tipo da operação: Swing trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 39,95


Venda de RSID3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 12,60
Condição de stop: rompimento dos R$ 18,80 ou fechamento acima dos R$ 13,30
Motivo da operação: rompimento do fundo anterior e importante suporte, com rompimento de OBV e distanciamento de MACD.
Tipo da operação: Swing trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 11,20.

Próximos eventos corporativos

Segue os próximos já divulgados eventos de empresas nesta semana:

GOLL3 / GOLL4:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,701581
Data “com”: 29/03/2010
Data “ex”: 30/03/2010
Data pagamento: 16/04/2010


BVMF3:

Evento: Juros sobre capital próprio
Valor bruto: R$ 0,02989
Valor líquido: R$ 0,025406
Data “com”: 30/03/2010
Data “ex”: 31/03/2010
Data pagamento: 13/04/2010

BRFS3:

Evento: Desdobramento
Relação: 2 para 1
Data registro (“com”): 31/03/2010
Data “ex”: 01/04/2010
Data pagamento: 07/04/2010


Fonte: Bloomberg

Pela segunda vez, ações ON da AES Tietê têm preferência no consenso do mercado

Por: Equipe InfoMoney
29/03/10 - 15h35
InfoMoney


SÃO PAULO - Pela segunda vez desde que teve início a relação - em fevereiro de 2007 -, as ações ordinárias da AES Tietê conseguiram a preferência dos analistas em março, de acordo com o MCI (índice de consenso de mercado) elaborado pela InfoMoney. O indicador, que compila a análise de 24 corretoras e bancos de investimento, atribui a nota 5,00 (máxima) aos ativos da AES, refletindo principalmente a emissão de debêntures anunciada pela companhia e os bons resultados de 2009.
Para uma melhor interpretação do MCI, é sempre importante considerar o número de avaliações atribuídas a cada ativo. Uma maior quantidade de opiniões tende a tornar mais robusta a sugestão. Neste caso especificamente, vale ressaltar que os papéis da AES Tietê receberam o limite mínimo para ser considerado dentro da metodologia do indicador: três sugestões.

Outro ponto importante do indicador é que ele considera os princípios de análise fundamentalista, sendo, portanto, mais recomendado para investidores que atuam com foco no longo prazo.

AES Tietê
Em linhas gerais, a emissão de debêntures anunciada pela AES Tietê e os resultados referentes a 2009, bem como as boas projeções de pagamento de dividendo, foram os principais drivers na recomendação de forte compra. 

O conselho de administração da AES Tietê aprovou no dia 11 de março uma emissão no valor de R$ 900 milhões, com vencimento em cinco anos. As debêntures não serão conversíveis em ações e serão da espécie subordinada. Quanto à remuneração, esta só será determinada após a conclusão do procedimento de bookbuilding (coleta de intenções de investimento), porém, possui como valor limite o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) mais 1,20% ao ano.

O último balanço financeiro da empresa também mexeu com as opiniões dos analistas. No último trimestre de 2009, a AES Tietê reportou lucro líquido de R$ 780,2 milhões, o que representa um avanço de 12,7% frente ao ano anterior. Entre janeiro e dezembro do ano passado, a companhia somou R$ 1,6 bilhão em receitas líquidas, um aumento de 4% frente às receitas vistas em 2008. Apesar dos números terem vindo um pouco abaixo das expectativas do mercado, as projeções de pagamento de dividendos e investimentos da empresa mantiveram as boas perspectivas. 

Na divulgação de resultados, a empresa anunciou proposta de remuneração dos acionistas no valor de R$ 780,2 milhões, correspondentes a 100% do lucro líquido de 2009. “Destacamos o dividend yield de 11,0%, apresentado em 2009, com a perspectiva positiva na manutenção do elevado patamar para os próximos anos”, afirmou o analista Rafael Quintanilha, da Brascan, em relatório sobre o resultado da companhia.

"Apesar do resultado abaixo do esperado (em função principalmente de itens não-recorrentes), reiteramos nossa recomendação de compra. Com os preços atuais, estimamos um potencial de retorno total de 30% (20% de valorização e o restante em dividend yield). A empresa também oferece uma boa proteção contra uma eventual alta da inflação por ter sua receita positivamente relacionada aos índices de preços", avaliou a Gradual Investimentos.

As mais recomendadas
Ação MCI Avaliações
AES Tietê ON 5,00 3
American Banknote ON 4,50 5
Brookfield ON 4,50 7
Marfrig ON 4,47 10
Anhanguera Educ. unit 4,47 9
Petrobras PN 4,42 16
Itaúsa PN 4,38 10
Multiplan PN 4,38 6
Fert. Heringer ON 4,38 5
Telemar PNA 4,33 11
Divisão da prata
Dividindo o segundo lugar no ranking de recomendações elaborado pela InfoMoney, os papéis da American BankNote e da Brookfield receberam nota 4,50. Para a primeira, as boas perspectivas ao setor de serviços e as últimas novidades em termos de fusão e aquisição pesaram nas apostas dos analistas. 


Devendo capturar boa parte da sinergia criada pela retomada do ciclo de expansão da economia brasileira, as empresas do segmento de serviços deverão reeditar em 2010 o desempenho registrado no último ano. Em meio a este cenário, as ações de companhias como American Banknote estão posicionadas para crescer, apontam os analistas.

No último mês, a ABnote anunciou a aquisição da espanhola MME (Microeletrónica Española), empresa subsidiária da Sanisk Corporation, pelo montante de € 13 milhões. A MME é uma empresa especializada na fabricação, desenvolvimento e vendas de cartões inteligentes para operadoras de telefonia celular, e apresentou faturamento de aproximadamente € 16 milhões ao final do ano passado.
A empresa espanhola foi a desenvolvedora do sistema operacional para SIM cards, adotado por importantes operadoras de telefonia móvel da Europa e da América Latina. Dessa forma, a Abnote destacou que, com a aquisição, poderá "atender à demanda de SIM cards de todas as quatro operadoras de telefonia móvel brasileira".

Os resultados da companhia, apesar de terem frustrado os analistas, foram ofuscados pelas boas perspectivas ao setor. No último trimestre do ano passado, a empresa reportou lucro líquido de R$ 9,5 milhões. A cifra representa uma queda de 25,8% em relação aos último três meses de 2008.
Contudo, em relação ao resultado obtido durante os 12 meses do ano passado, o desempenho foi de crescimento. Os ganhos da ABnote aumentaram em 9,3%, enquanto a receita subiu 4,1%, impulsionada pelo segmento de serviços gráficos, que teve alta de 13,1% em sua receita. “Num ano muito difícil, mantivemos nossa liderança de mercado e nos aventuramos com êxito em novos mercados e tecnologias, especialmente nos cartões inteligentes e nos cartões SIM”, afirmou o diretor-presidente da empresa, Sidney Levy.

O empresário segue otimista em relação ao futuro. “Para 2010, planejamos continuar nossa busca incessante de veredas inovadoras, reforçar a posição nos produtos com chip, prosseguir na renovação das lideranças e retornar a lucratividade aos níveis que vínhamos alcançando até há pouco”, completou Levy.

Brookfield
As recomendações aos papéis da Brookfield, por sua vez, também refletem os bons resultados de 2009. Entre outubro e dezembro, a companhia acumulou R$ 51,6 milhões em lucros, número 2.571% maior do que o R$ 1,9 milhão reportado no último trimestre de 2008. Em termos de receita líquida, o avanço foi de 90,6%, ficando em R$ 537,9 milhões ao fim do período. Na passagem anual houve alta de 72,5%, somando R$ 201,9 milhões no ano.


"Positivo. A empresa se destacou em seus dados operacionais, principalmente nos lançamentos do último trimestre de 2009 que totalizaram cerca de 50% do lançado no ano. A recuperação no último trimestre de 2009 fez com que, no ano de 2009, a Brookfield terminasse com lançamentos estáveis em relação a 2008, porém com vendas cerca de 97% maiores, além de boas margens, dentro da expectativa para a empresa", avaliou a Ativa Corretora.

MarfrigAs boas perspectivas ao setor alimentam as recomendações positivas à Marfrig, que assumiu o terceiro lugar no ranking de recomendações da InfoMoney. Ocupando as manchetes empresariais diversas vezes durante 2009, os frigoríficos brasileiros se apresentam como uma figura nova dentro do panorama internacional. Combinando boas perspectivas de longo prazo e grande presença no exterior, as empresas do setor foram alvo de um relatório do Goldman Sachs, que anunciou o início de cobertura do segmento do segmento na América Latina, e alertou que nem todos os analistas estão atentando para a "nova importância" delas.

Gustavo Wigman e Cláudio Lensing, analistas do banco norte-americano, argumentam que, conforme o Brasil passa de uma posição de tomador de preços para o papel de fixador de preços dentro do âmbito de agronegócios, as empresas do setor assumem uma nova relevância no panorama global, o que pode ser comprovado por alguns indicadores.

"Nos últimos 15 anos, o Brasil surgiu como um líder global em proteína animal. Em 1995, as exportações brasileiras de proteína eram equivalentes a 25% das remessas norte-americanas. Contudo, em 2010, esperamos que o País supere os EUA e lidere os segmento de carne bovina e avícola", escrevem os analistas.

O que é o MCI?
O Market Consensus Indicator (MCI) tem como principal objetivo facilitar as decisões de investimento dos usuários do site no mercado de ações. Considerando uma amostra com informações e projeções de diversos bancos de investimento e corretoras, o benchmark busca trazer um indicador de consenso entre os analistas de mercado a respeito das recomendações de uma determinada ação.

Variando em uma escala de 0 (venda forte) a 5 (compra forte), o indicador é calculado a partir das recomendações dos analistas consultados, trazendo um resumo do consenso. É importante destacar que o MCI é calculado apenas para ações com ao menos três recomendações de analistas distintos.

NIKKEI: NIPPON E VALE FECHAM PRÉ-ACORDO PARA ALTA DE 90% NO MINÉRIO

Tóquio, 29 - A japonesa Nippon Steel e a Vale chegaram a um acordo provisório para estabelecer o preço do minério de ferro em cerca de US$ 105 por tonelada no trimestre entre abril e junho deste ano, aproximadamente 90% acima do valor do ano fiscal de 2009, segundo reportagem do jornal japonês The Nikkei.

As negociações sobre preços vão continuar porque as duas partes não estão em total acordo, diz o jornal. A Nippon e a Vale esperam resolver as divergências até o fim do próximo mês e o preço a ser fechado então, será aplicado retroativamente a 1º de abril.

O preço final do minério provavelmente vai quebrar o recorde de quase US$ 79 estabelecido no ano fiscal de 2008 e será o primeiro aumento de preços em dois anos. As siderúrgicas provavelmente pedirão às montadoras e outros clientes para aceitarem preços maiores para o aço.

A siderúrgica sul-coreana Posco, que conduz as negociações de preço junto com a Nippon Steel, também já aceitou provisoriamente um aumento de 90%. Se o preço do minério de ferro consumido pelo Japão subir 90% em todo o ano fiscal de 2010, a indústria siderúrgica japonesa verá seus custos crescerem 570 bilhões de ienes (US$ 6,15 bilhões) em comparação com o ano fiscal anterior.

A Vale propôs um forte aumento nos preços no início deste mês, apoiada no crescimento da demanda em mercados emergentes e na recuperação da produção de aço global. A mineradora também tenta negociar preços trimestralmente, no lugar de uma vez por ano. A Nippon Steel se opõe ao estabelecimento de preços com maior frequência.

As siderúrgicas japonesas também já concordaram em comprar carvão de coque por US$ 200 por tonelada de grandes mineradoras no período entre abril e junho, o que representa aumento de cerca de 55% em relação ao negociado no ano fiscal de 2009. As informações são da Dow Jones.
(Danielle Chaves)


Fonte: AE Broadcast

Segue abaixo a tabela com as variações dos setores no Ibovespa. Pode-se observar que o Ibov está forte com direção definida para alta pela primeira vez em diversos pregões. São 18 setores subindo contra 2 que estão caindo. Os setores que estão caindo estão sendo impactados por notícias pontuais. Fusão no setor de varejo entre a Insinuante e Ricardo Eletro afetando PCAR5 e a outra notícia é sobre o PAC2 e o programa “minha casa minha vida” que está derrubando o setor de Real State.

Segue a tabela abaixo:

Destaque do dia - Citi Corretora

Cyrela Brazil Realty, SA (CYRE3.SA) — Forte Crescimento – Mesmo com Baixa Base de Comparação
Em forte contraste com o 4T08, a intensa atividade econômica no 4T09 levou a Cyrela a registrar um aumento de 287% das vendas contratadas. Embora a margem bruta tenha sido levemente afetada em função do mix do produto, com maior peso no segmento econômico e na capitalização de custos financeiros, esses efeitos foram mais do que compensados por uma redução das despesas com vendas, gerais e administrativas, que levou a margem EBITDA da Cyrela dos 10,1% no 4T08 para 21,6% no 4T09. A melhora das despesas com vendas, gerais e administrativas, se deveu tanto a reduções das despesas recorrentes como também ao adiamento de lançamentos do 4T08. A margem líquida cresceu, passando dos 5% no 4T08 para 17,4% no 4T09. O lucro líquido expandiu 457%. A receita de um evento não-recorrente referente à venda de terrenos correspondeu a 134% no ano fiscal de 2009. O Lucro por Ação no 4T09 de R$ 0,53/ação ficou ligeiramente abaixo da estimativa de R$ 0,57/ação do CIRA, mas superou o consenso.
Dan McGoey, CFA

Outros destaques
Cosan e São Martinho — Anunciado Projeto em Logística de Açúcar
A Cosan e a São Martinho S.A. anunciaram um projeto em logística de açúcar e álcool e um acordo de prestação de serviços envolvendo transbordo e transporte ferroviário de açúcar em duas fases distintas. Vemos o anúncio como positivo para as duas empresas já que as mesmas estão focadas em aumentar a geração de caixa com a melhora da estrutura logística para o açúcar. Reiteramos nossos ratings de Comprar para a Cosan e de Manter para a São Martinho.
Tereza Mello, CFA

Macro Flash Brasil — Ata do Copom Garante Elevação da Selic em Abril
A ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) parece conter uma mensagem clara de que o ciclo de aperto monetário vai começar na próxima reunião. Houve um consenso entre todos os membros do Copom sobre a necessidade de elevar a taxa básica de juros, embora não tenha havido acordo sobre o prazo. Três diretores votaram a favor de um aumento de 50 p.b. com base na piora das projeções de inflação e do balanço de riscos. Mas a maioria optou por iniciar o ciclo de aperto monetário em abril, uma vez que o aumento na exigência de reservas já foi implementado. Assim sendo, por conta deste forte sinal sobre o próximo passo da política monetária, acreditamos mais do que nunca que a primeira alta da Selic deva ocorrer na próxima reunião do Copom, em 28 de abril.
Marcelo Kfoury

Tele Norte Leste Participações (TNLP4.SA) — Nova Relação de Troca – Complicada mas Positiva
A Telemar anunciou na manhã de ontem a nova relação de troca para a etapa final de fusão da Brasil Telecom. A relação de troca para as ações ordinárias (BRTO3 pela TMAR3) é de 0.3955, queda de 9,8% em comparação à última relação. Para as ações preferenciais (BRTO4 pela TMAR5/7), a nova relação de troca é de 0.2191, queda de 20,7%.
James Rivett

Ultrapar Participações SA (UGPA4.SA) — 18a Conferência da América Latina do Citi. Comprar.
O diretor financeiro da Ultrapar, André Covre, fez uma apresentação na 18ª Conferência da América Latina do Citi. Ele destacou as iniciativas da companhia para a distribuição de combustível em 2010 e discutiu o cenário geral dos diversos negócios da Ultrapar. A apresentação sustenta nossa visão otimista em relação à companhia e reiteramos nossa recomendação de Comprar/Risco Médio a R$ 115/ação (US$ 62/ADR).
Tereza Mello, CFA

Companhias Aéreas da América Latina — Comentários sobre a Conferência Anual da América Latina
Ontem, quinta-feira, a LAN e a GOL apresentaram na 18 a Conferência da América Latina do Citi. Permanecemos compradores da LAN e vendedores da GOL.
Stephen Trent

Siderurgia e Mineração – América Latina — Encontros com os Diretores de Finanças: Usiminas, Gerdau S.A.
O Citi está realizando sua Conferência Anual sobre a América Latina, em Nova York. Apresentamos as informações divulgadas em encontros com os diretores de finanças da Usiminas, da Gerdau S.A. e do Grupo México.
Alexander Hacking, CFA

Destaques Internacionais

Grécia — Pacote de Ajuda da Zona do Euro com Apoio do FMI
Em sua reunião de cúpula ontem, em Bruxelas, os chefes de estado da zona do euro chegaram a um acordo com relação a um pacote de ajuda emergencial à Grécia com recursos da Europa e do FMI. Em situações de emergência os países da zona do euro disponibilizariam empréstimos bilaterais à Grécia (com base no capital subscrito do BCE) e o FMI forneceria recursos adicionais. Mas, como a definição de situação de emergência não é clara – situação em que o "financiamento obtido no mercado for insuficiente" – e como a aprovação por parte dos países da zona euro para a ativação deste mecanismo terá de ser unânime, o uso efetivo dos recursos é muito incerto.
Jürgen Michels