quinta-feira, 15 de julho de 2010

Integração com Medial leva JPMorgan a elevar projeção de lucro para Amil

Por: Equipe InfoMoney
15/07/10 - 14h53
InfoMoney


SÃO PAULO - A integração rápida com a Medial e a diminuição de custos financeiros levou o JPMorgan a rever a projeção para o lucro por ação da Amil (AMIL3), com a expectativa de que os resultados da empresa surpreenderão positivamente. O banco ainda estabeleceu preço-alvo de R$ 20 para as ações da companhia em dezembro de 2011, o que corresponde a um upside de 31,6% em relação ao fechamento de quarta-feira (14).

Para o final de 2010, o preço-alvo é de R$ 16. Os analistas João Mamede e Andrea Teixeira, responsáveis pelo relatório, também aproveitaram as projeções otimistas para a companhia para reiterar recomendação Overweight (expectativa de retorno acima do projetado para o universo de cobertura dos analistas nos próximos 6 a 12 meses) para os papéis da empresa.

Medial
O JPMorgan acredita que a incorporação e a reversão de resultados na Medial têm sido mais rápidos do que era esperado, já que o guidance inicial era elevar a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa) de 0,3% em 2009 para um patamar próximo de 8% em 2013. No entanto, já no resultado referente ao primeiro trimestre de 2010, a margem Ebitda ajustada da Medial foi alçada a 5,9%.

De acordo com os analistas, a performance se deve essencialmente a três fatores: precificação melhor (embora o banco acredite que a taxa de abandono dos serviços oferecidos irá aumentar, esse fator deve ser ofuscado por preços mais altos, o que já foi demonstrado no balanço do primeiro trimestre), aumento do uso de rede própria e diluição de despesas administrativas.

Integração de redes
A Medial, explica o JPMorgan, tem cerca de 40% dos custos integrados a sua própria rede de hospitais e clínicas, que no entanto estavam sendo utilizados abaixo de capacidade considerada ótima. A integração de cerca de 30% entre as companhias, aliada à diluição de custos com o volume de pacientes da Amil, deve contribuir para que as margens do negócio continuem em expansão, avaliam os analistas.

Cade deve aprovar aquisição no final do ano
A instituição ainda prevê que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) irá aprovar o negócio até o final deste ano, com base na sinalização positiva dada pela Agência Nacional de Saúde cerca de um mês após o anúncio da operação. O JPMorgan acredita também que a regulação cada vez mais dura adotada pela ANS deve agir como "importante catalisador para consolidações, já que players menos eficientes devem lutar para sobreviver". Assim, a opção para essas companhias de menor porte, explicam os analistas, é vender o negócio para operadoras maiores (como a Amil) ou deixar a indústria.

Revisão de projeções
Além do aumento da estimativa de lucro por ação para os ativos da companhia em 43% para 2010, passando de R$ 0,57 para R$ 0,85, e em 27% em 2011, para R$ 1,08, o JPMorgan também revisou a projeção para o Ebitda (geração operacional de caixa), que deve dobrar em 2010 e avançar 23% em 2011.

As estimativas anteriores, considera o banco, eram muito conservadoras porque levavam em conta recuperação mais lenta da Medial e também custos financeiros mais altos, já que não se sabia como seria o financiamente da dívida para recompra das ações da companhia adquirida. A Amil, no entanto, conseguiu levantar R$ 750 milhões a um custo baixo, explica o banco, e com o fluxo de caixa saudável da empresa os analistas optaram por adotar postura menos conservadora.

Riscos
Embora as projeções sejam positivas para o setor, com aumento da renda, diminuição da taxa de desemprego e envelhecimento da população no Brasil, os riscos ao negócio ficam por conta da aquisição da Medial, caso uma taxa maior de clientes deixe o plano de cobertura da empresa, epidemias ou guerras de preço com outras operadoras de planos de saúde, avalia o banco.

Santander faz seis alterações em seu portfólio para o mercado de ações brasileiro


Por: Equipe InfoMoney
15/07/10 - 14h23
InfoMoney


SÃO PAULO - O Santander revelou nesta quinta-feira (15) as mudanças em seu portfólio recomendado composto por ações brasileiras, elencando quais as companhias sua equipe acredita que deverão se sobressair no mercado.

Os analistas Marcelo Audi e Leonardo Milane, que assinam o relatório, optaram pela inclusão dos papéis do Bic Banco e da BR Malls. No caso da primeira companhia, a dupla de analistas argumenta que os ativos foram escolhidos para captar as perspectivas de crescimento do crédito no segmento de middle market. Já com relação à segunda, a crença de que a empresa irá atingir seu guidance foi o principal vetor para sua entrada na carteira recomendada.

Por outro lado, as ações de Localiza, Tegma, Cesp e Vivo foram removidas do portfólio. Na visão de Milane e Audi, as duas primeiras registraram um desempenho acima da média do mercado desde o início de junho, o que levou à exclusão. Quanto à Cesp, o motivo de sua saída deve-se ao atual panorama da economia doméstica, que não justifica o desempenho desta ação acima da média do mercado. Por fim, a Vivo foi removida devido às incertezas em torno da possível troca de acionistas da operadora.

Como ficou o portfólio do Santander:
SetorEmpresas  Peso Atual  Peso Prévio 
Construção Civil Cyrela (CYRE3), MRV (MRVE3) e PDG (PDGR3) 12,5% 11,2%
Consumo e Varejo Lojas Renner (LREN3) e Hering (HGTX3) 9,0% 7,4%
Instituições Financeiras Itaú Unibanco (ITUB4), Cielo (CIEL3),
BM&F Bovespa (BVMF3) e Bic Banco (BICB4)
23,7% 23,7%
Indústria Iochpe-Maxion (MYPK3) e Randon (RAPT3) 3,9% 3,0%
Transporte GOL (GOLL4) e CCR (CCRO3) 9,7% 8,7%
Saúde Amil (AMIL3) 2,5% 2,0%
Administração de Propriedades BR Malls (BRML3) 2,2% 0,0%
Mineração  Vale (VALE5) 14,4% 16,8%
Petróleo, gás e Petroquímica Petrobras (PETR3) 16,1% 16,4%
Siderurgia CSN (CSNA3) 6,0% 4,7%

BofA ML eleva projeções para Embraer, refletindo entregas durante segundo trimestre

Por: Equipe InfoMoney
15/07/10 - 12h19
InfoMoney


SÃO PAULO - Dados divulgados na última semana pela Embraer (EMBR3), que apontaram a entrega de 69 jatos  ao longo do segundo trimestre deste ano, foram bem recebidos pelo Bank of America Merrill Lynch, levando o banco a elevar suas projeções de lucro à companhia. 

O número “superou as nossas previsões para 50 aeronaves”, afirmam Ronald J. Epstein, Sara Delfim e Elizabeth Grenfell, analistas que assinam o relatório do BofA. “Como resultado, estamos elevando nossa previsão do segundo trimestre em US$ 0,06, de US$ 0,26 para US$ 0,32”, completa a dupla.

Mais revisões para cima
Além disso, a surpreendente quantidade de aeronaves entregues levou a equipe a expandir também suas projeções para o restante do ano. “Esperamos agora 102 entregas de jatos comerciais em 2010 e 150 jatos executivos, incluindo 133 jatos Phenom”, revelam. Anteriormente, as expectativas eram de 90 jatos comerciais e 137 executivos, inclusos 120 Phenoms.

Dando seqüência à séria de revisões deflagradas com a divulgação da Embraer na última semana, os analistas projetam agora um lucro de US$ 1,25 por ação neste ano, face aos US$ 1,15 esperados anteriormente, sendo US$ 0,32, US$ 0,31 e US$ 0,43 correspondentes aos segundo, terceiro e quarto trimestres deste ano, respectivamente.

Valuation mantido
Embora os números tenham animado os analistas,eles  não foram capazes de elevar nem a projeção de preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipt) - que segue traçado a US$ 25,00 -, nem a visão "underpeform", de desempenho abaixo da média do mercado.

EUA: Senado aprova reforma financeira

EUA: Senado aprova reforma financeira; 60 votos favor, 39 contra;
EUA: Lei exige registro de fundos de hedge e private equity;
EUA: lei estabelece supervisão para agências de rating;
EUA: Lei cria novo escritório federal de seguros;
EUA: lei vai regulamentar mercado de balcão p/ derivativos;
EUA: FED se torna o principal órgão regulador do sistema financeiro;

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: Fed Filadélfia: 5,1; previsão: 10,0

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes para hoje

Indicadores EUA - 10h15

EUA: Produção industrial: 0,1%; previsão: -0,1%;
EUA: Capacidade utilização: 74,1%; previsão: 74,1%

Fonte: Bloomberg

Próximos indicodores:

11h
Fed da Filadélfia: índice de atividade