segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Agenda Econômica Semanal – 15 a 19/Novembro

Agência Enfoque




Agenda Econômica Semanal

País
Hora*
Indicador
Referência








Segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BR
-
Feriado no Brasil - Mercados Fechados
-








Terça-feira, 16 de novembro de 2010

BR
09:00
IPC-S
2ºQ Novembro/10


BR
09:00
Relatório Focus
Semanal


BR
11:00
Balança Comercial
Semanal


US
11:30
PPI
Outubro/10


US
12:00
TIC Flow
Setembro/10


US
12:15
Produção Industrial
Outubro/10


US
13:00
House Market Index
Novembro/10








Quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BR
09:00
IPC-S Capitais
2ºQ Novembro/10


BR
09:00
IPC Fipe
2ºQ Novembro/10


BR
09:00
IGP-10
Novembro/10


US
11:30
Casas Iniciadas
Outubro/10


US
11:30
CPI
Outubro/10


US
13:30
Estoques de Petróleo
Semanal








Quinta-feira, 18 de novembro de 2010

BR
09:00
Sondagens da América Latina
Outubro/10


US
11:30
Pedidos de Auxílio Desemprego
Semanal


US
13:00
Indicadores Antecedentes
Outubro/10


US
13:00
Filadélfia Fed
Novembro/10


US
13:30
Estoques de gás natural
Novembro/10








Sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BR
09:00
IGP-M
2º Decêncio Novembro/10



As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.




Vale é a ação mais recomendada por analistas pelo 11° mês consecutivo

Por: Thiago C. S. Salomão
15/11/10 - 19h42
InfoMoney


SÃO PAULO - Repetindo o resultado dos últimos dez meses, a Vale (VALE5) manteve a liderança nas carteiras recomendadas para o mês de novembro. A segunda posição ficou com as açõespreferenciais da Petrobras (PETR4), que voltam a ocupar o pódio depois de ter ficado na quarta posição em outubro. Perdendo uma posição em relação ao mês passado,os papéis preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4) aparecem como o terceiro mais presente nas carteiras recomendadas desse mês.


Ao todo, 29 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ágora (3 carteiras), Ativa, Banif, BB Investimentos, Brascan, BTG Pactual, Citi Corretora, Coin, Fator (2 carteiras), Geração Futuro, HSBC, Itaú, Link Investimentos, Omar Camargo (2 carteiras), PAX Corretora, Planner, Safra, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV e Win.


Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em novembro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.


Vale: 11 meses na liderança
Os ativos preferenciais classe A da Vale (VALE5) seguem como preferidos dos analistas para novembro, com 20 recomendações nas 29 carteiras compiladas. Em outubro, a mineradora havia conquistado 17 recomendações entre 29 carteiras compiladas. Cabe ressaltar ainda que os papéis ordinários da companhia (VALE3) também foram lembrados, tendo recebido uma recomendação nesse mês, da Link Investimentos.



Em meio à temporada de resultados, a mineradora divulgou no dia 27 de outubro seu balanço referente ao terceiro trimestre do ano, período no qual ela teve um lucro líquido recorde de R$ 10,6 bilhões, 253% maior do que os ganhos reportados nos mesmos três meses de 2009, batendo também a média das projeções compiladas pela InfoMoney. Esse lucro trimestral ficou 33% acima do último recorde, visto no segundo trimestre de 2008, além de também representar mais da metade dos ganhos acumulados em 2010 (R$ 20,068 bilhões).


Segundo a equipe da Brascan Corretora, o resultado do terceiro trimestre da Vale reforçou as impressões positivas dos analistas para a companhia. A força do mercado de minério de ferro, que apresentou geração de caixa maior em 59% comparado com o trimestre anterior, e a recuperação de 5,4 pontos percentuais na margem Ebit (receita líquida/ lucro antes dos juros e impostos) fortaleceram o otimismo do time da corretora com o papel VALE5.


Além disso, a expectativa da Brascan é de que a empresa mostre uma evolução ainda maior nos últimos três meses do ano, refletindo uma alta nos volumes e nos preços de alguns metais, como o cobre e o níquel, e também um maior ganho de eficiência operacional de processamento de níquel.


Quem também enxerga um horizonte positivo para a mineradora é a equipe da Itaú Corretora. Segundo relatório assinado pela analista Cida Souza, o desempenho atual da companhia reiterou o otimismo em relação aos resultados a serem reportados no próximo ano. "Mantemos as ações da empresa como nossas preferidas dentro do universo de commodities", afirma Cida, que projeta um preço justo de R$ 59 para os ativos VALE5 ao final de 2011 - upside de 18% em relação ao fechamento da última quinta-feira (11).


Já a Planner Corretora acredita que, embora a força do resultado recente da Vale possa deixar a empresa "acomodada" para o restante de 2010, o papel continua bastante atrativo, por conta da sua exposição ao mercado chinês, "que sempre traz muito dinamismo aos negócios em Bolsa". Por fim, o time de analistas da Planner considera que os ativos permanecem subavaliados pelo mercado, o que pode ser atribuído "à questão do mandato de seu diretor presidente Roger Agnelli, que se encerra em 2011".


Além do resultado divulgado, a Vale também virou manchete no dia 18 de outubro, após Agnelli descartar um novo aumento na oferta de compra das ações da Paranapanema (PMAM3). No início de setembro, a Vale havia realizado uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) pelas ações da Paranapanema mas, como não alcançou a adesão mínima suficiente, a oferta foi recusada. A expectativa, após o ocorrido, era que a Vale aumentasse sua proposta, o que acabou sendo descartado por Agnelli. "Nós oferecemos, eles não aceitaram. Então, pronto”, disse o presidente da companhia.


Ação  Recomendações  
Vale PNA20
Petrobras PN14
Itaú Unibanco PN12
OGX Petróleo ON11
Pão de Açúcar PNA10
Tractebel ON8
Gerdau PN8
PDG Realty ON7
Bradesco PN7
Cosan ON7
Lojas Americanas PN6
Vivo PN6
Petrobras retoma pódio após conclusão da capitalização
Voltando a figurar entre as três ações mais recomendadas pelos especialistas do mercado, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) estiveram presentes em 14 carteiras de bancos e corretoras. Essa volta das ações às carteiras recomendadas deve-se sobretudo à conclusão de seu processo de capitalização, que chegou ao final em outubro.



Vale mencionar que, após o término de sua oferta de ações - a maior da história -, os ativos da estatal sofreram cortes de recomendação por diversos analistas. Os principais motivos giravam em torno da diluição provocada pela grande quantidade de ativos ofertados ao mercado e do alto prêmio com que estes papéis estavam sendo negociados. O risco político, decorrente das eleições presidenciais, também pesaram sobre a sugestão dada por bancos e corretoras.
"Como já estava previsto, os analistas revisaram para baixo seus preços alvos de modo a refletir a forte diluição dos resultados (também esperada), em função do expressivo aumento de 48,7% da base acionária que passou de 8,77 bilhões de ações para 13,04 bilhões", disse a Planner em relatório. Contudo, a corretora afirma que os bons fundamentos da petrolífera permanecem inalterados, o que pode trazer uma melhor precificação para os seus papéis, caso as futuras reservas do pré-sal consigam uma rentabilidade adequada.


Outro ponto que colabora para que o ativo volta a ser alvo de recomendações é a forte desvalorização que ele já sofreu em 2010 - até o fechamento da última quinta-feira, os papéis preferenciais da empresa acumulavam perdas de 25,2%. Segundo o Banco Safra, as cotações atuais oferecem uma boa oportunidade de entrada no investimento.


Ainda sobre o assunto pré-sal, vale a pena destacar o comunicado enviado pela Petrobras ao mercado no último dia 22, afirmando que a conclusão da perfuração do poço 3-BRSA-854-RJS confirmou o potencial da área de Tupi, estimado entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente. "[O poço] comprova que a acumulação de petróleo não só se estende até o extremo sul da área do Plano de Avaliação de Tupi, como também que a espessura do reservatório com óleo chega a cerca de 128 metros", disse a estatal.


Itaú Unibanco completa o pódio
Descendo um degrau em relação a outubro, as ações preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4) aparecem como a terceira mais recomendada do mês, sendo vista em 12 das 29 carteiras compiladas. Boa parte dessas sugestões estavam relacionadas ao resultado trimestral do banco, que foi divulgado no dia 3 de novembro. O balanço mostrou que o lucro líquido da instituição somou R$ 3,03 bilhões entre julho e setembro, cifra que, embora tenha sido 33,8% maior do que o número reportado no mesmo período de 2009, ficou abaixo do que esperavam os analistas.



Apesar de não ter empolgado grande parte dos analistas, os números foram considerados sólidos por boa parte dos avaliadores. OUBS, por exemplo, elevou o preço-alvo esperado para as ações ao final de 12 meses, indo de R$ 44,10 para R$ 55 - upside de 31% em relação ao fechamento de quinta-feira -, revisando também a recomendação do ativo, que passou de neutra para compra, segundo relatório assinado por Alcir Freitas.


Já o Bank of America Merrill Lynch como uma de seus top picks do setor financeiro da América Latina. Vale ressaltar que ambas as instituições não participaram da compilação feita pela InfoMoney.

Coin revela carteira semanal com destaque para setores de varejo e imobiliário

Por: Equipe InfoMoney
15/11/10 - 08h32
InfoMoney


SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou sua carteira recomendada para a semana de 15 a 19 de novembro com 5 papéis recomendados. As indicações são Ultrapar (UGPA4) e Telemar (TNLP4), além das ações representantes dos setores de varejo e imobiliário,  Hypermcarcas (HYPE3), MRV (MRVE3) e Iguatemi (IGTA3). Dentre os papéis listados, Iguatemi e Hypermarcas não pertencem ao Ibovespa.


O único preço alvo divulgado pela corretora foi da Hypermarcas, com estimativa de R$ 32,00. A carteira foi totalmente modificada em relação à anterior. Na ocasião, o portfólio recomendado era composto por AmBev (AMBV4), Cosan (CSAN3), Tegma (TGMA3), CCR (CCRO3) e Telesp (TLPP4). 


"Esperamos maior volatilidade para a bolsa paulista nesta semana, tendo em vista a ausência de um acordo prático no G-20 e a possibilidade de novas medidas governamentais para controle da apreciação do real", segundo análise da corretora.


Indicações
A Coin destacou que a MRV voltou a apresentar resultados sólidos no terceiro  trimestre do ano, sendo que o lucro líquido  atingiu a marca de R$ 216 milhões. Além disso, a receita líquida e a margem Ebitda (releção percentual entre receita líquida e geração operacional de caixa) também registraram alta.



EmpresaCódigoPreço-alvo
MRV Engenharia MRVE3Em revisão
IguatemiIGTA3Em revisão
UltraparUGPA4Em revisão
HypermarcasHYPE3R$ 32,00
TelemarTNLP4Em revisão
Seguindo a tendência de melhoria do consumo, a Iguatemi apresentou forte desempenho no terceiro trimestre. Isso se deve, segundo a Coin, ao reajuste  doa aluguéis acima da inflação e à manutenção do custo de ocupação em níveis satisfatórios.


No mesmo ritmo, a Ultrapar também apresentou resultados positivos no terceiro trimestre, na análise da corretora. Além disso, destaca-se a aquisição da DNP (Distribuidora Nacional de Petróleo), que permitirá participação regional de mercado de 14%, consolidando, assim, a empresa como a segunda maior distribuidora de combustíveis da região.


A Hypermarcas, por sua vez, também teve seus resultados destacados pela Coin. A empresa apresentou forte crescimento na receita líquida, de 67,8%, Ebitda (geração operacional de caixa), de 33,5% e lucro líquido de R$ 79,6 milhões no terceiro trimestre. A recomendação é de compra, em decorrência do crescimento da companhia e da melhora dos principais indicadores do setor de bens de consumo.


Por fim, a corretora ressaltou que a Telemar apresentou lucro líquido de R$ 427 milhões no terceiro trimestre, ficando acima de suas expectativas. Outro ponto positivo foi a redução dos custos e das despesas operacionais, o que favoreceu o Ebitda da empresa.