sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fitch Ratings anuncia elevação e exclusão do rating da Unipar

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 20h16
InfoMoney


SÃO PAULO - A Fitch Ratings anunciou nesta sexta-feira (30) a elevação da classificação de risco da Unipar (UNIP6). O rating nacional de longo prazo da companhia passar a ser A+(bra), com perspectiva estável, subindo de A-(bra). Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco comunicou que retirou a empresa de seu universo de cobertura.

"A ação no rating da Unipar reflete o anúncio, pela companhia, da conclusão da venda da totalidade de sua participação acionária na Quattor", revelam Debora Jalles e Ricardo Carvalho, analistas da Fitch. Conforme nota enviada ao mercado, a companhia recebeu ao todo R$ 647,3 mil pela operação.
"O controle e a gestão de todos os negócios da Quattor são assumidos pela Braskem a partir desta data", afirmou a empresa.

Desta forma, apontam os analistas, o rating da Unipar passa a refletir exclusivamente a força de crédito de seu único ativo, a Carbocloro, que apresenta um histórico de forte e estável geração de caixa operacional, aliado a uma estrutura de capital bastante conservadora. "A Unipar detém 50% do capital votante e total da companhia", destaca a Fitch.

"Esta ação de rating considerou o fato de que o grupo Unipar preservará, de forma conservadora, uma posição de caixa satisfatória e compatível com os compromissos de pagamento futuro da holding, ainda que a agência não tenha obtido da empresa uma posição definitiva quanto à aplicação destes", ressaltam, por fim, Debora Jalles e Ricardo Carvalho.

Operações de Compra para 03/05/2010


Compra de PDGR3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 16,15
Condição de stop: rompimento dos R$ 14,35
Motivo da operação: formação rompimento de topo anterior e de linha de tendência de baixa. Rompimento de OBV, IFR e segunda onda de MACD pra compra.
Tipo da operação: Swing trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 16,95.

Fitch rebaixa rating de longo prazo da Suzano após corte na dívida abaixo do esperado

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 19h52
InfoMoney


SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou nesta sexta-feira (30) seu rating nacional de longo prazo da Suzano (SUZB5) de "AA-(bra)" para "A+(bra)". A Fitch também aplicou a mesma nota para a terceira emissão de debêntures da companhia, com vencimento em 2014 e 2019. A perspectiva dos ratings é estável.

"Estas ações de rating se devem à redução da dívida da Suzano menor do que a esperada, desde a conclusão do projeto Mucuri, em 2007", destacou a agência de classificação de risco. "Como consequência, os índices dívida líquida/Ebitda, pelas projeções da Fitch, deverão ser superiores a 3,5 vezes em 2012 e 2013, à medida que a companhia expanda sua capacidade de produção de celulose de mercado para 4,4 milhões de toneladas por ano até 2014, de 1,8 milhão de toneladas por ano em 2009", completou.

Ademais, a Fitch destaca que os ratings de crédito da Suzano continuam baseados na posição de liderança da empresa nos mercados brasileiros de papel para imprimir e escrever e de papelão, bem como na forte posição das suas operações na indústria de celulose branqueada de eucalipto (BEKP).

Possível elevação nas notas
Sobre uma possível elevação das notas no futuro, a agência de classificação de risco afirmou que poderá afetar positivamente os ratings da Suzano uma decisão da administração da empresa em manter a dívida total em níveis mais baixos por um período sustentável. Uma mudança na estrutura de capital da companhia e um aumento da mesma para suportar o projeto de expansão também seria positivo aos ratings, concluiu a Fitch.

Após rumores, Petrobras confirma parceria com Açúcar Guarani

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 18h06
InfoMoney


SÃO PAULO - Nas últimas horas do pregão desta sexta-feira (30) a movimentação das ações da Açúcar Guarani (ACGU3) chamou a atenção dos investidores. Em torno das 15h (horário de Brasília), os papéis da companhia, que registravam fortes ganhos , acentuaram essa trajetória ascendente, até encerrar o dia em sua máxima do intraday (R$ 4,75), indicando uma forte alta 12,29%.

A brusca valorização desses ativos pode ser justificada pelos rumores de uma possível parceria com a Petrobras (PETR3, PETR4). Sem trazer muitos detalhes, a agência Reuters noticiou que a empresa controlada pelo grupo francês Tereos estaria negociando a união de suas operações com a gigante petrolífera brasileira.

Procurada pela InfoMoney para prestar esclarecimentos sobre esse boato, a área de Relação com Investidores da Açúcar Guarani não foi localizada, por estar em reunião.

Cenário Econômico Semanal – 26 a 30/Abril

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Em semana marcada pela alta volatilidade dos mercados, gerada pela turbulência causada mais uma vez pela crise na Grécia e pelo Goldman Sachs, o pessimismo se sobressaiu aos resultados positivos da economia norte-americana e pressionou as cotações.





Cenário Interno


Na segunda-feira, dia foi de indefinição, a Fipe divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu para 0,34% na 3º quadrissemana de abril em São Paulo, contra variação de 0,23% no período anterior. Das sete classes de despesas avaliadas, o grupo Alimentação teve o aumento mais expressivo, de 1,46%, seguido de Vestuário e Saúde, com elevação de 0,77% e 0,71%, na ordem.
Em seguida, o mercado conheceu que na quarta semana de abril, entre os dias 19 e 25 (quatro dias úteis), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 93 milhões (média diária de US$ 23,3 milhões). Esse valor foi resultante de exportações de US$ 3,022 bilhões (média diária de US$ 755,5 milhões) e importações de US$ 2,929 bilhões (média diária de US$ 732,3 milhões), segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na terça-feira, a Bovespa acompanhou o pessimismo global e terminou no vermelho. Durante o dia, a FGV divulgou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, elevou-se em 3,5% entre março e abril de 2010, ao passar de 111,4 para 115,3 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
No pregão de quarta-feira, o mais importante e aguardado da semana, o destaque ficou por conta da Decisão dos Juros pelo BC, que foi anunciada somente após o fechamento do mercado. Após especulações, que previam aumento entre 0,5 p.p. e 0,75 p.p, o Copom anunciou aumento da Selic de 8,75% para 9,5% ao ano.
No dia seguinte, o IBGE divulgou que, em março, a taxa de desocupação (7,6%) estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE ficou estável em relação a fevereiro e caiu 1,4 ponto percentual frente a março de 2009, no conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Regionalmente, em relação a fevereiro, a taxa subiu nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e Porto Alegre, 0,8 ponto percentual em ambas e ficou inalterada nas demais. Na análise anual, a taxa de desocupação recuou 2,3 pontos percentuais em Recife e São Paulo.
Já a FGV informou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou em abril variação de 0,77%. No mês anterior, a taxa foi de 0,94%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de março para abril: IPA, de 1,07% para 0,72%; IPC, de 0,83% para 0,73% e INCC, de 0,45% para 1,17%.
Nesta sexta-feira, a FGV informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,0% entre março e abril de 2010, ao passar de 116,5 para 115,3 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
De acordo com a instituição, o resultado interrompe a série de 14 altas consecutivas do ICI. Apesar da diminuição em relação ao mês anterior, o índice mantém patamar elevado em termos históricos, sendo comparável ao de junho de 2008 (115,4), período anterior à crise internacional.
No final do dia, a Bovespa fechou 0,66%, aos 67530 pontos. Na semana, a Bolsa Paulista acumula -2,9%. No mês, houve desvalorização de 4,2%.





Veja gráfico diário abaixo, seguido de tabela com as maiores altas e baixas do período, bem como relação dos ativos mais negociados:


Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
CESP
CESP6
25,18
5,84%
LOJAS RENNER
LREN3
43,01
4,90%
B2W VAREJO
BTOW3
38,37
4,12%
PDG REALT
PDGR3
15,96
3,42%
KLABIN S/A
KLBN4
5,47
3,40%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
FIBRIA
FIBR3
34,49
-11,02%
GERDAU MET
GOAU4
34,04
-7,70%
GERDAU
GGBR4
28,45
-6,60%
USIMINAS
USIM3
54,62
-6,07%
TELEMAR
TNLP4
26,24
-6,02%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 46,53
3.948.705.536,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 32,80
2.168.770.912,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 17,32
1.096.813.248,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE3
R$ 53,10
793.581.936,00
Minerais Metálicos
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 37,70
672.899.792,00
Bancos





Cenário Externo


Fora do Brasil, o período foi de grande movimentação e expectativa. Logo no início da semana, o ministro das Finanças grego disse que o país deverá anunciar em breve novas medidas para reduzir seu déficit público, tão logo sejam concluídas as atuais negociações em Atenas com uma missão conjunta da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, a quem recorreu para ativar um programa de ajuda, informou nesta segunda o ministro das Finanças grego.
No dia seguinte, agentes receberam bem a notícia de que, em abril a Confiança do consumidor atingiu o maior nível desde setembro de 2008, aos 57,9 pontos, segundo informou o Conference Board. No mercado imobiliário, a S&P informou que o índice de preços de imóveis Case-Shiller caiu 0,9% em fevereiro.
Apesar disso, o depoimento do CEO do Goldman Sachs ajudou a pressionar as cotações. Em discurso no congresso norte-americano, Lloyd Blankfein afirmou que a tradução efetuada pela SEC "de fato parece ruim para o público, porém, ao houve fraude". Há quinze dias a Comissão de valores mobiliários dos EUA, (SEC, na sigla em inglês) moveu ação civil contra o banco, acusado de enganar investidores ativos ligados a empréstimos hipotecários.
No mesmo dia, aconteceu o que o mercado chamou de "golpe duplo". A agência de classificação de risco Standard & Poor´s rebaixou a nota da Grécia e de Portugal. A redução da avaliação soberana de longo prazo de Portugal passou de "A+"para"A-". O rating de crédito de curto prazo caiu de "A-1" para "A-2". As notas têm perspectiva negativa, ou seja, é possível que a classificação piore no futuro. Já o rebaixamento da Grécia teve implicações ainda piores porque o país perdeu o grau de investimento pela escala da S & P. O rating de longo prazo caiu de"BBB+"para"BB+".
Na quarta-feira, o otimismo voltou a reinar em Wall Street, puxado pela manutenção da taxa de juros nos EUA, entre 0% e 0,25% ao ano, que sustentou as cotações no azul, impedindo que o pessimismo oriundo das bolsas européias contagiasse os investidores do lado de cá do Atlântico.
Depois de rebaixar a nota da Grécia e de Portugal na terça-feira, foi a vez da Espanha receber a notícia de redução do rating soberano da Standard & Poor´s (S & P), que cortou de AA+ para AA a nota do país europeu, o terceiro em dois dias. Assim como no caso da Grécia, a S&P classificou a perspectiva da Espanha como negativa, o que implica a possibilidade de novo rebaixamento. Além das Bolsas, o euro também sofreu os reflexos da crise de origem na Grécia. Durante a madrugada de quarta-feira a moeda do bloco europeu atingiu o menor valor perante o dólar em um ano, a US$ 1,3190.
Destaque ainda para os novos pedidos de seguro-desemprego anunciados na quinta-feira, que totalizaram 448 mil na semana encerrada no dia 24, ou 11 mil a menos no comparativo com a marca da semana retrasada (459 mil). Nas quatro últimas semanas, porém, houve aumento de 1,5 mil solicitações, para 462,5 mil.
Na sessão de hoje, o Departamento de Comércio anunciou que os gastos dos consumidores norte-americanos aumentaram no ritmo mais rápido em três anos no primeiro trimestre deste ano, impulsionando a economia a uma taxa de crescimento de 3,2%. O aumento de 3,2% em termos reais corrigidos de sazonalidade do produto interno bruto saiu exatamente como o esperado pelo mercado.
Em seguida, a Universidade Michigan apontou que a Confiança do consumidor norte-americano subiu em abril, após forte queda verificada no início do mês. De acordo com o levantamento, o índice subiu para 72,2 pontos, ante 69,5 em meados de abril. Economistas esperavam um aumento para 71 pontos.
Mesmo assim, a investigação ao Goldman Sachs seguiu causando forte impacto no setor financeiro dos EUA nesta sessão, o que acabou por puxar as cotações para o vermelho, apesar dos resultados positivos divulgados.
No final do dia, o Dow Jones terminou com queda acumulada de 1,8% na semana. No mês, porém, o índice teve +1,41%, aos 11008 pontos, aos passo que o S&P perdeu 2,5% na semana e fechou o mês com variação positiva de 1,50%, aos 1186 pontos. Já o Nasdaq perdeu 2,8% na semana, mas acumulou alta de 2,6% no mês de abril.


Confira os gráficos abaixo:


Dow Jones
SP 500
Nasdaq





Dólar:


Na semana, o dólar comercial perdeu forças frente ao período anterior, e fechou em território negativo, mesmo com a baixa instalada na Bovespa. No período, a moeda norte-americana acumulou -1,4%. No mês, houve recuo de 2,4%.


Veja o gráfico abaixo da divisa, que terminou o dia cotada a R$ 1,7380:


Dólar



Enfoque Informações Financeiras






Animado com os resultados do Bradesco, BB eleva preço-alvo da ação para R$ 40

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 16h01
InfoMoney


SÃO PAULO - Em meio à divulgação do resultado trimestral do Bradesco (BBDC4), o BB Investimentos revisou suas premissas sobre o banco. Animada com os resultados, a corretora do Banco do Brasil optou por elevar o preço-alvo esperado para as ações ao final desse ano, indo de R$ 37 para R$ 40 - upside de 25,3% sobre a cotação de fechamento da última quinta-feira (29). A recomendação de compra aos papéis foi mantida.

"O resultado do 1T10 fortalece as perspectivas positivas para a empresa em 2010, sobretudo devido ao crescimento do crédito, redução da inadimplência, redução das provisões, recuo das despesas administrativas e pelo avanço da lucratividade no Grupo Segurador", enaltece o analista do BB, Nataniel Cezimbra.

Entre janeiro e março deste ano, a carteira de crédito total do Bradesco atingiu R$ 235,2 bilhões, o que mostra um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período de 2009. Desse montante, a carteira PJ (Pessoa Jurídica) respondeu por R$ 149,2 bilhões, enquanto que o segmento PF (Pessoa Física) ficou com os R$ 86 bilhões restantes - evolução de 7,1% e 16,7%, respectivamente, na mesma base comparativa.
Outro destaque mencionado por Cezimbra, o Grupo Segurador teve um resultado positivo em R$ 703 milhões no primeiro quarto de 2010, evolução de 8,1% ante o mesmo trimestre do ano passado. "Deste resultado, R$ 409 milhões vieram do ramo Vida e Previdência, R$ 148 milhões do ramo Saúde, R$ 65 milhões de Capitalização e R$ 81 milhões dos Ramos Elementares".

Mais eficiênciaO total de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) em relação ao crédito fechou o primeiro quarto do ano em 8%, sentindo os efeitos positivos de uma melhora na qualidade e nos níveis de risco de crédito. Além disso, o índice de inadimplência do banco relatou seu terceiro trimestre consecutivo de queda.
Já as despesas administrativas recuaram 4,1% na comparação com o último trimestre de 2009, atingindo R$ 2,564 bilhões, principalmente por conta da redução das despesas de processamento de dados, publicidade e transportes, ressalta Cezimbra.

"Com isso, o Índice de Eficiência, que mede quanto do resultado é consumido com as despesas de pessoal e administrativas mostrou leve aumento de 0,7 p.p., para 41,2%, após queda de quatro trimestres consecutivos", conclui o analista do BB Investimentos, destacando ainda o confortável Índice de Basiléia do banco, atualmente em 16,8% - o Banco Central exige que o indicador seja de, no mínimo, 11%.

Veja mais:
Bradesco destaca queda da inadimplência e nível de provisões em seu balanço
Bradesco: forte resultado bate expectativas de Citi e leva BB a elevar preço-alvo
Entre críticas e elogios, resultado do Bradesco vem dentro do esperado pela Link

Analistas de BB e Brascan veem com otimismo resultados da Lojas Renner

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 14h32
InfoMoney


SÃO PAULO – A Brascan Corretora e o Banco do Brasil recebem bem os resultados operacionais da Lojas Renner (LREN3) divulgado na última quinta-feira (29). No entanto, os analistas ressaltam a fraca base de comparação dos números – no caso, o primeiro trimestre de 2009 -, devido à crise na época.

Brascan: "bom desempenho"
Na opinião da analista da Brascan, Julia Monteiro, a companhia apresentou “um bom desempenho”, apontando a elevação na receita líquida com vendas de mercadorias como um dos destaques do período.

Para a analista, a melhora no indicador deveu-se, “principalmente”, ao melhor cenário macroeconômico - “retomada do crédito, em conjunto com o aumento da renda média e da massa salarial”.

Além disso, Julia demonstra otimismo quanto ao desempenho futuro da companhia. “Acreditamos que neste próximo trimestre a companhia será positivamente impactada pela inauguração de novas lojas, além da data comemorativa do Dia das Mães”.

Quanto aos serviços financeiros, a postura otimista se mantém, com a previsão de que sua participação continue contribuindo positivamente para o Ebitda (geração operacional de caixa), “com elevação das receitas financeiras”.

Mercado mais acirrado
Por fim, a analista faz uma ressalva negativa à companhia. “Julgamos que a empresa contará com o acirramento da concorrência (...) gerando consequente diminuição nas margens”.
Boa avaliação mantida
A Brascan reitera sua recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da Lojas Renner, traçando um preço-alvo de R$ 46,60 - cifra que desenha um upside (potencial teórico de valorização) de 12,3% conforme fechamento do pregão de 29 de abril.

BB: confirmação do bom momento
Do mesmo modo, a equipe de research do BB festeja os bons números da companhia. “O ótimo resultado apresentando pela Renner no primeiro trimestre de 2010 confirma o bom momento que a companhia e o setor de vestuário contemplam no País atualmente”.

Para Marianna Waltz e Mário Bernardes Junior, analistas do BB Investimentos, as projeções para a companhia são animadoras. “Para o próximo trimestre, as receitas e margens devem continuar apresentando altos índices de expansão na comparação com o mesmo trimestre de 2009“.

O bom prospecto de Waltz e Junior deriva do feriado do Dias da Mães, em conjunto com a nova coleção da companhia – “que contém produtos de maior tíquete médio”. "Somado a esses fatores, temos o cenário macroeconômico favorável ao comércio varejista, pois mesmo com a taxa de juros maior, o comportamento do consumidor não é afetado no curto prazo”, completam.

Comparação fraca
No entanto, lembram que a base de comparação no último trimestre é bastante anêmica e no segundo trimestre enxergam um desempenho não tão forte em bases anuais dada “a base de comparação mais forte".

Renda em ascensão: de solução a problema
Por último, apontam um risco à companhia proveniente de um fator que trouxe bons frutos até o momento: a elevação na renda. “O risco gira em torno de mudanças na preferência de compra dos consumidores, que com renda maior, possam procurar bens de maior valor agregado”.

Valuation
Por sua vez, o BB recomenda a manutenção dos papéis da varejista, com a projeção de um preço-alvo para o final de dezembro de R$ 42,18 – cifra que configura um upside de 2%.

Diante da aquisição de 51% da BSG, Spinelli avalia que negócio é positivo para Vale

Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 12h33
InfoMoney


SÃO PAULO - A Spinelli Corretora avalia como sendo "positiva" para a Vale (VALE3, VALE5) a aquisição de 51% de participação na BSG Resources. “A aquisição irá contribuir para expandir o portfólio de projetos da Vale”, ressalta o analista da corretora Max Bueno.

Além disso, Bueno frisa o fato da mineradora estar expandindo suas atividade em uma “fronteira relativamente pouco explorada” - no caso, a África – e enaltece ainda a ocorrência de um minério de “alta qualidade” na região.

Reflexos no futuro
No entanto, o analista avalia que o impacto da aquisição só deverá ser sentido no longo prazo, uma vez que a BSG é detentora de concessões e licenças de exploração de minério de ferro, tendo a Vale que desenvolver seus projetos nestas regiões – o que demanda tempo e capital.

Papéis em queda acentuada
A notícia parece não ter sido muito bem recebida pelo mercado. Há instantes, os papéis ordinários da companhia exibiam recuo de 1,59%, cotadas a R$ 47,90; ao passo que as ações preferenciais caiam 2%, chegando aos R$ 53,31. Enquanto isso, o Ibovespa registrava queda de 0,57%.

A transação
Cabe lembrar que a BSG Resources, de Guiné, detém concessões de minério de ferro no país sede, em Simandou Sul (Zogota) e licenças de exploração em Simandou Norte (Blocos 1 e 2).

A mineradora pagará US$ 2,5 bilhões pela aquisição desses ativos, dos quais US$ 500 milhões à vista, e os US$ 2 bilhões restantes em etapas sujeitas ao cumprimento de metas específicas.

FONTE:MIGRAÇÃO DE AÇÕES DA GUARANI PARA TEREOS DEVE OCORRER ATÉ JUNHO

São Paulo, 29 - A migração dos atuais acionistas da Açúcar Guarani para a Tereos Internacional deve acontecer até o final de junho, segundo fonte próxima à operação. As etapas de incorporação da Guarani pela Tereos têm acontecido dentro do cronograma estimado e a expectativa é de que já no início do segundo semestre a ação listada na Bovespa seja a da Tereos Internacional.

A Açúcar Guarani irá fechar o seu capital neste processo. Não haverá intervalo na migração das ações da Guarani para a Tereos e as ações das empresas serão negociadas sem interrupção. A Tereos Internacional já está com pedido na Comissão de Valores Mobiliários para ser uma empresa de capital aberto. Consultado, um dos bancos que acompanham a operação afirmou que, no início, a Tereos continuará operando com o "ticker" da Guarani na Bovespa mas que a migração para seu próprio "ticker" será rápido.

Esta migração é consequência do anúncio, no final de março, que a Açúcar Guarani, subsidiária do grupo francês Tereos, passará a fazer parte da Tereos Internacional, nova companhia a ser criada a partir da combinação dos ativos da brasileira Guarani com os ativos de cereal da empresa francesa na Europa e os de cana-de-açúcar do Oceano Índico. A empresa Tereos Internacional terá sede no Brasil.

No momento do anúncio, os ativos da Tereos a serem transferidos para o Brasil foram avaliados em 1,021 bilhão de euros e os da Guarani em 686 milhões de euros, baseado no valor de mercado das empresas no dia 9 de março. Esta avaliação criou uma paridade de 40% para a Guarani e 60% para os demais ativos da Tereos.

Para a operação de troca de ações, foi referendado o valor de R$ 5,83 por ação da Guarani, que está sendo avaliado por um comitê independente. Este comitê deverá definir a relação de troca para que a migração entre as ações ocorra. Pelo valor de hoje na bolsa a ação da empresa está cotada a R$ 4,30. A Guarani já divulgou chamada de acionistas para uma assembleia em 13 de maio, onde será apresentada a relação de troca proposta pelo comitê independente para aprovação ou não dos acionistas. Se for aprovada, os acionistas minoritários, então, poderão fazer a opção de
migrar para as ações da Tereos Internacional.

Minoritários - Atualmente a participação de mercado (free float) na Guarani é de 32%, o equivalente a um valor em torno de R$ 420 milhões. A expectativa é de que com a migração para a Tereos Internacional esta participação caia para um valor em torno de 12%, embora o valor absoluto permaneça o mesmo, porque o patrimônio total da Tereos
Internacional é bem superior ao da Guarani.

Como pelas leis do novo mercado, o free float deve ser de no mínimo 25%, a Tereos Internacional planeja fazer uma emissão pública de ações em até 12 meses depois de iniciar suas negociações na Bovespa. O objetivo é retornar o free float para um patamar acima de 25% ao mesmo tempo que capitaliza a nova empresa. A expectativa é de que no momento da oferta pública na Bovespa a Tereos Internacional também seja listada na Euronext de Paris.
(Eduardo Magossi)


Fonte: AE Broadcast


VALE ADQUIRE 51% NA BSG RESOURCES NA GUINÉ


São Paulo, 30 - A Vale informa que adquiriu da BSG Resources participação de 51% na BSG Resources (Guinea), que detém concessões de minério de ferro na Guiné, em Simandou Sul e licenças de exploração em Simandou Norte (Blocos 1 & 2), na Guiné.

A Vale pagará pela aquisição dos ativos US$ 2,5 bilhões, dos quais US$ 500 milhões à vista. Segundo a empresa, os US$ 2 bilhões restantes serão pagos em etapas sujeitas ao cumprimento de metas específicas.

De acordo com informações da Vale, Simandou Blocos 1& 2 e Zogota estão entre os melhores depósitos de minério de ferro ainda não explorados no mundo "com alta qualidade e potencial para o desenvolvimento de projeto de larga escala e longa duração, com baixo custo operacional e de investimento".

A joint venture entre Vale e BSGR implementará o projeto Zogota e conduzirá estudos de viabilidade para os Blocos 1 & 2, com a criação de um corredor logístico para escoamento dos produtos por meio da Libéria.

Pelo direito de escoar pela Libéria, a joint venture tem o compromisso de renovar 660 km da ferrovia Trans-Guiné para transporte de passageiros e cargas leves. A Vale será responsável pela gestão dos ativos, marketing e vendas da joint venture com a exclusividade do off-take do minério de ferro produzido.
(Equipe)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 10h55

EUA: Univ. de Michican: Confiança do consumidor: 72,2; previsão: 71,0

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes

Indicadores EUA - 10h45

EUA: Índice de gerentes de compras de Chicago: 63,8; previsão: 60,0

Fonte: Bloomberg

Próximos indicadores:

10h55:
Univ. de Michigan: confiança do consumidor

Abertura do Mercado

Nesta última sexta-feira do mês, após uma aula de futebol do Atlético Goianiense (não condizente com o resultado do jogo), mercados abrindo de olho na preliminar do PIB trimestral dos EUA e em maiores detalhes sobre o socorro financeiro à Grécia. A expectativa é que neste final de semana será anunciado um pacote de pelo menos 120 bilhões de euros para os próximos 3 anos para o país helênico, o que deixa os investidores aliviados. Para tal, a Grécia teria concordado com um pacote de austeridade em cerca de 24 bilhões de euros, incluindo o congelamento por três anos nos salários do funcionalismo público. Lembrando que o setor público responde por cerca de 40% do PIB do país, tendo assim elevadíssimos gastos para o governo.

Sobre o PIB do 1º trimestre norte-americano, é esperada uma alta de 3,3%, principalmente por conta de uma retomada na demanda doméstica. Lembrando que o PIB do 4º tri de 2009 apresentou uma variação positiva de 5,6%, porém, segundo especialistas, devido a uma menor liquidação de estoques, não sendo sustentável.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2870,611
0,08%
-7,67%
-3,97%
-4,18%
-12,40%
HONG KONG
21108,59
1,59%
-0,62%
4,90%
-2,96%
-3,49%
JAPÃO
11057,4
1,21%
-0,29%
8,43%
11,79%
4,84%
ÍNDIA
17558,71
0,32%
0,18%
7,34%
10,46%
0,54%
IBOVESPA
67978,05
1,98%
-3,40%
3,94%
10,45%
-0,89%
DOW JONES
11167,32
1,10%
2,86%
10,93%
14,98%
7,09%
S&P
1206,78
1,29%
3,19%
12,38%
16,46%
8,22%
LONDRES
5590,31
-0,49%
-1,57%
7,74%
10,82%
3,28%
PARIS
3828,38
-0,32%
-3,66%
2,38%
6,12%
-2,74%
ALEMANHA
6153,34
0,14%
0,00%
9,71%
13,64%
3,29%

Ásia

As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta, na esteira de bons resultados corporativos e do bom desempenho das bolsas em NY na véspera. No Japão, a Bolsa de Tóquio subiu 1,2%, após a incorporadora Mitsubishi Estate divulgar um bom balanço, ocasionando um forte rali em ações do setor imobiliário. Além disso, o Banco do Japão (BOJ) manteve a taxa básica de juros em 0,1% a.a. e não tomou nenhuma medida adicional para combater a deflação. Na China, as 22h, será divulgado o índice de atividade industrial (CFLP)

Agenda

EUA: PIB do 1º trimestre (9h30); Índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago (10h45); Índice de sentimento do consumidor, da Universidade de Michigan (10h55). Todos indicadores de alta relevância.
Brasil: Confiança da indústria de abril (8h); resultado do setor público consolidado de março (10h30).
Na temporada de balanços, nos EUA destaque para os números da petroleira Chevron (antes do pregão).
No Brasil, teremos os resultados da Redecard, Confab (antes da abertura) e da Tarpon Inv. (após o fechamento).

Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
85,49
0,38%
2,07%
17,29%
11,03%
7,72%
COBRE
336,2
0,34%
-5,88%
9,32%
12,59%
-0,25%
NIQUEL
25343
-0,97%
1,53%
37,48%
36,11%
37,35%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
275,29
0,28%
0,71%
3,65%
1,82%
-2,85%


Brasil

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
47,85
3,35%
-3,43%
13,55%
21,29%
13,39%
24,28946
BHP BILLITON
40,75
0,62%
-6,52%
3,43%
8,81%
-5,50%
22,48597
RIO
72,1
-0,68%
-8,04%
6,03%
13,04%
-3,73%
20,35651
XSTRATA
1119,5
-1,19%
-10,33%
8,53%
26,86%
-0,13%
68,62311
ANGLO AMERICAN
2850
-1,04%
-0,84%
22,74%
28,67%
5,13%
21,6483
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
33,02
1,95%
-6,70%
-3,37%
-5,76%
-10,00%
9,996543
SHELL
23,61
0,68%
10,25%
16,91%
16,82%
11,90%
13,27904
BP
577,8
-1,10%
-7,31%
-1,55%
0,96%
-3,70%
8,2606
CHEVRON
82,29
2,07%
8,52%
14,10%
7,51%
6,88%
16,13529


Futuros em NY apontando para uma abertura em leve alta, mas a tendência é que os investidores aguardarão o fim de semana. Para mais detalhes sobre o novo plano de ajuda à Grécia. PIB norte-americano, às 9h30, assim como os outros indicadores às 10h45 e 10h55 serão os balizadores do dia.