quarta-feira, 9 de março de 2011

ALL e Itaú dão lugar para Fibria e Cesp em carteira recomendada pela SLW

Por: Equipe InfoMoney
09/03/11 - 18h31
InfoMoney



SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para a segunda semana de março, período mais curto de negociação na bolsa paulista e que será bastante influenciado pelos indicadores chineses. Em relação a semana anterior, duas modificações foram realizadas, com a entrada de Cesp (CESP6) e Fibria (FIBR3) nos lugares de ALL (ALLL3) e Itaú Unibanco (ITUB4). 


A carteira recomendada registrou desempenho positivo de 1,58% entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, puxada pela alta de 4% da ALL, 3,1% da Terios e 2,9% do Itaú Unibanco. Por sua vez, o Ibovespa avançou 1,7% no mesmo período.


Indicadores chineses e ata do CopomA agenda nacional terá como destaque a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que será divulgada na quinta-feira (10), aliada à expectativa de que o governo anuncie novas medidas para impedir a depreciação do dólar em relação ao real.


Já a agenda internacional será influenciada pelos indicadores chineses, com balança comercial, dados de inflação, produção industrial e vendas ao varejo. Ademais, a crise no mundo islâmico influenciará negativamente o humor dos mercados.


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço JustoUpside*
TereosTERI3R$ 6,5098,17%
ValeVALE5R$ 64,6731,84%
GOLGOLL4R$ 31,2946,48%
CespCESP6R$ 32,7717,66%
FibriaFIBR3R$ 36,4853,27%
*Calculado com base no fechamento do dia 4 de março


Tereos
O preço atual da ação abre espaço para o posicionamento do investidor, embora as operações do grupo na Europa continuem a preocupar. Já sua operação no Brasil deve manter o bom desempenho, através da Açúcar Guarani.



ValeA tendência de alta dos preços de minério de ferro, cobre e níquel continuam a corroborar a visão positiva da SLW para a empresa. Além disso, os problemas climáticos na Austrália deverão impedir a Rio Tinto e BHP Billiton de satisfazer a demanda chinesa, levando a Vale a realizar vendas físicas de maior representatividade. 


GOL
As ações foram fortemente penalizadas em meio ao aumento das tensões políticas na Líbia, que fez com que as cotações de petróleo disparassem nas últimas semanas. Por conta disto, a corretora espera uma recuperação no curto prazo. A criação de uma secretaria para controlar a Infraero e a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) tambem é vista com bons olhos, por mostrar uma suposta intenção governamental de melhorar a infraestrutura no setor.



Cesp
A empresa tem bons fundamentos para o curto prazo, como a perspectiva do equacionamento de sua dívida, a vencer em março, sem que ocorra um aumento do endividamento da companhia. A venda de energia descontratada por três anos e a recente desvalorização da ação sugere recuperação. A sinalização de que o estudo da renovação das concessões será retomado também confirma o bom momento para a empresa.



Fibria
As ações da empresa, na visão da SLW, estão em um ponto atrativo para posicionamento. O cenário para a celulose também é visto com bons olhos para este ano.

Cemig, CSN e Usiminas estão entre as recomendações da Concórdia para semana

Por: Equipe InfoMoney
09/03/11 - 17h34
InfoMoney


SÃO PAULO - A Concórdia divulgou suas três carteiras recomendadas para a segunda semana de março, cada uma composta por cinco ações e trazendo diferentes estratégias. Acorretora não promoveu alterações em relação às últimas sugestões.


A carteira "Dividendos" lista ativos de companhias com boa distribuição de proventos, enquanto a "Valor" caracteriza-se por sugerir papéis de baixo risco e com bons fundamentos de longo prazo. Por fim, a carteira denominada "Ibovespa" foca em ações que compõem o índice de mesmo nome, escolhidos por sua liquidez e timing.


Desempenho
Na última semana, todos os portfólios tiveram desempenho positivo, acompanhando o movimento do Ibovespa. A carteira "Valor" foi a única a apresentar desempenho inferior ao do índice, com alta de 0,08%, enquanto o Ibovespa registrou alta de 1,66%. Por outro lado, as carteiras "Dividendos" e "Ibovespa" acumularam valorização de 3,18% e 4,01%, respectivamente.



Carteira Dividendos:
Empresa  Código    Preço-alvo     Upside*    Dividend Yield **  
AES TietêGETI4R$ 27,7018,6%9,5%
Transmissão PaulistaTRPL4R$ 65,4526,6%6,3%
CopasaCSMG3R$ 41,0443,0%5,0%
Tractebel TBLE3R$ 33,7127,7%4,4%
CemigCMIG4R$ 39,5937,1%6,0%


Carteira Valor:
Empresa  Código     Preço-alvo   Upside*
RandonRAPT4R$ 16,5750,5%
CSNCSNA3R$ 38,3042,5%
DuratexDTEX3R$ 23,6948,4%
PDG RealtyPDGR3Em revisão-
Cia HeringHGTX3R$ 27,194,1%


Carteira Ibovespa:
Empresa  Código    Preço-alvo  Upside*  
PetrobrasPETR4R$ 38,6232,8%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 80,2626,2%
UsiminasUSIM5R$ 31,0549,3%
Itaú UnibancoITUB4R$ 50,4835,2%
ValeVALE3R$ 72,0729,5%

Citi eleva preço-alvo para Suzano após aquisição e projeto de Maranhão

Por: Equipe InfoMoney
09/03/11 - 08h07
InfoMoney



SÃO PAULO – O Citi manteve a recomendação de compra e elevou o preço-alvo para os papéis preferenciais da Suzano (SUZB5) de R$ 20,00 para R$ 21,00 – o que representa potencial teórico de valorização de 51,5% sobre a cotação do último fechamento -, de modo a refletir a aquisição dos 50% restantes na Conpacel - que passou a ser totalmente operada pela Suzano em 31 de janeiro - e no projeto de celulose em Maranhão para 2013. A empresa é a preferida do Citi para o setor na América Latina.


Segundo os analistas Juan Tavarez e Felipe Koh, o potencial de crescimento da empresa foi elevado após as recentes notícias, o que levou a uma revisão positiva das projeções do Ebitda (geração operacional de caixa) para 2011 e 2012 de 7% a 10%, e em 30% para 2013.


Ações descontadasAlém disso, o valuation da empresa está atrativo, escrevem em relatório. Tavarez e Koh apontam que as ações estão 40% descontadas sobre o valor do fluxo de caixa descontado ao atingir a mínima de 52 semanas. Ademais, o preço das ações reflete uma visão muito pessimista para o valor da celulose – de US$ 595 por tonelada, ante projeção do Citi de US$ 680 por tonelada -, indicam.


Os responsáveis pelo relatório do Citi apontam que o projeto de crescimento da Suzano permite que a companhia atinja o posto de segunda produtora global de celulose nos próximos cinco anos, ante a atual oitava colocação. Já no segmento de papel, a recente aquisição consolida a empresa como a número um no Brasil em papel revestido e a segunda no não revestido.


Ingredientes para tendência de alta“Durante a última década, nos períodos em que as ações da Suzano superaram o índice local, dois ingredientes geralmente estiveram presentes: gastos do capex para crescimento e alta nos preços da celulose”, relembram, e apontam que o primeiro destes fatores já veio à tona com a aprovação dos investimentos em Maranhão, ao passo que há a expectativa de um momentum positivo para o preço da celulose na segunda metade de 2011 e de 2012.


Emissão de açõesO grande temor dos investidores é a emissão de novas ações para financiar os projetos de crescimento da companhia. “No entanto, enquanto olhamos para os próximos 12 a 18 meses, a possibilidade de novas ações parece pouco provável devido à colocação de debêntures convertíveis para o projeto de Maranhão (...) e a revisão do projeto de Piauí”, afirmam.


Quanto ao último item, os analistas indicam que a melhor opção seria o adiamento do projeto em um a dois anos, para eliminar completamente os temores de alavancagem e melhorar os fundamentos da celulose.