quinta-feira, 26 de maio de 2011

Gradual inclui Alpargatas e retira Coelce de carteira recomendada para a semana

25 de maio de 2011 • 14h52Por: Flávia Furlan Nunes

SÃO PAULO – A Gradual incluiu as ações da Alpargatas (ALPA4) em sua carteira recomendada para o período de 25 de maio a 1º de junho, com peso de 5% no portfólio, ao mesmo tempo em que excluiu a Coelce (COCE5).
De acordo com a corretora, a Coelce é um excelente papel defensivo, mas com uma certa resistência na faixa dos R$ 30, enquanto a Alpargatas é uma ação de consumo com múltiplos atraentes em relação às médias do setor.
No entanto, a Gradual manteve o peso de 20% em Petrobras (PETR4), uma vez que a agência de classificação de risco Standard & Poor´s revisou a perspectiva para a nota da empresa de estável para positiva, acompanhando a mesma mudança do rating soberano do Brasil.
Neste ano, enquanto a carteira da Gradual teve um rendimento de 0,85%, o Ibovespa apresentou queda de 8,61%. No mês, o portfólio da corretora caiu 1,79%, contra 4,23% de queda do referencial de mercado.
Confira a carteiraConfira, abaixo, a carteira recomendada da Gradual para esta semana:
EmpresaCódigo Preço-alvo*  Upside**   Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,5057,23%20%
ValeVALE5R$ 60,5047,09%10%
RandonRAPT4R$ 15,1030,17%10%
BrookfieldBISA3R$ 11,7041,81%10%
Brasil Telecom BRTO4R$ 20,6022,83%10%
Banco do BrasilBBAS3R$ 39,4043,11%10%
FerbasaFESA4R$ 17,7051,80%10%
ConfabCNFB4R$ 6,5043,80%10%
AlpargatasALPA4R$ 16,6046,77%5%
LocalizaRENT3R$ 34,1033,72%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 24 de maio

Cenário econômicoA bolsa brasileira está descolada da internacional e, de acordo com a corretora, isso tem acontecido principalmente por causa da preocupação com a inflação doméstica.
No entanto, a Gradual vê como gatilho para um possível rali corretivo a queda nas expectativas quanto à inflação brasileira em 2011, identificada no boletim Focus do Banco Central, somada à elevação da perspectiva de rating soberano do Brasil para positiva pela S&P.
O risco maior para a bolsa, na opinião da corretora, é o cenário externo. Os fatos que preocupam são os problemas recorrentes na Europa e as dúvidas em relação à recuperação da economia norte-americana.