terça-feira, 19 de julho de 2011

SLW troca Vale e Cemig por Natura e Telesp em carteira semanal

19 de julho de 2011 • 18h31Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A SLW optou por alterar sua carteira recomendada para o período entre 18 e 22 de julho, retirando as ações PNA da Vale e ON da Cemig e incluindo as ações ON da Natura e PN da Telesp.
corretora avalia que teremos mais um período de elevada volatilidade no mercado acionário global, por conta do receio em relação à ajuda da Grécia e o impasse sobre o limite da dívida dos Estados Unidos. No mercado doméstico, a SLW cita a decisão sobre a Selic (taxa básica de juros) na quarta-feira (20).
Como aspecto positivo, a corretora cita a temporada de divulgação de balanços corporativos do segundo trimestre de 2011 no exterior e por aqui. Com a expectativa de bons resultados, os analistas da SLW vislumbram que esse período pode trazer um movimento pontual de melhora no humor dos investidores.
Desempenho
Na semana passada, a carteira sugerida pela SLW apresentou desvalorização de 1,04%, enquanto o Ibovespa recuou 3,3%. Já no acumulado de 2011, o portfólio da corretora registra valorização de 6,16%, enquanto o benchmark aponta recuo de 14,18%.
Dentre as ações recomendadas pela SLW na semana passada os destaques ficaram para as ações ON da Lojas Marisa (+3,5%) e ON da Cemig (+2%).
Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço JustoUpside*
TelemarTNLP4R$ 37,8867,61%
Lojas MarisaAMAR3R$ 29,9242,48%
NaturaNATU3R$ 50,6640,49%
FibriaFIBR3R$ 32,07
78,17%
TelespTLPP4R$ 49,258,48%
*Calculado com base no fechamento do dia 18 de julho

Prévia da Rossi agrada mercado e analistas mantém recomendação

19 de julho de 2011 • 16h00Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A prévia de lançamentos da ordem de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre deste ano divulgada nesta terça-feira (19) pela Rossi (RSID3) agradou aosanalistas do mercado. 
Segundo a avaliação da Citi Corretora, caso os resultados se confirmem, serão melhor que o esperado. Essa também é a opinião dos analistas do Banco BTG Pactual. “A empresa foi capaz de aumentar significativamente sua quantidade de lançamentos, mantendo o bom desempenho de vendas”, afirma Marcello Milman, analista do Pactual. 
Os 67% de crescimento em termos de lançamento em relação ao mesmo período de 2010 parecem ter agradado, mas a Citi Corretora, mesmo conservando a recomendação de “manter” para as ações da Rossi com preço-alvo de R$ 17,20, faz a ressalva.  “Apesar do elevado potencial de alta implícito em nosso preço-alvo, atualmente preferimos investimentos em outras empresas do setor imobiliário”, explicam os analistas. Entre as ações indicadas pela corretora estão PDG Reality, MRV, Gafisa e Cyrela
Com uma avaliação mais arriscada, os analistas do BTG Pactual preferem manter a recomendação de compra das ações da Rossi. “Mantemos a classificação de compra das ações em virtude dos bons números operacionais, já esperando mais rentabilidade daqui para frente”, afirma o também analista do Banco, Gustavo Cambauva. 
Recapitulando
A Rossi reportou nesta terça-feira (19) lançamentos de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre deste ano, valor 67% maior do que o anunciado no mesmo período de 2010. Os lançamentos totais da companhia foram de R$ 1,6 bilhão.
Tomando como base o primeiro semestre de 2011, a parte referente à Rossi nos lançamentos atingiu R$ 2 bilhões, um aumento de 50% se comparado aos seis primeiros meses de 2010. Já os lançamentos totais foram de R$ 2,3 bilhões.

Santander introduz preço-alvo de 2012 para ALL e mantém recomendação

19 de julho de 2011 • 16h38Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Revisando suas projeções, o Santander introduziu um novo preço-alvo para as ações da ALL (ALLL3) em 2012. O patamar de R$ 15 estipulado ficou R$ 3 abaixo do target estabelecido para este ano. Diante deste cenário, o novo preço-teórico implica em um potencial de valorização de 20,11% frente ao fechamento da última segunda-feira (18). Já a recomendação de manter foi reiterada.
Os analistas Caio Dias, Bruno Amorim e Alexandre Amsom que assinam o relatório do banco destacam que o preço-alvo para o ano que vem inclui R$ 1 por ação, o qual se refere a estimativa do banco para a Brado, criada para aumentar a participação da ALL no transporte ferroviário de contêineres.
Revisões
As estimativas revisadas refletem uma evolução significativamente mais conservadora dos yields, considerando uma análise da evolução histórica, de acordo com os analistas. O relatório aponta que, a nível consolidado, a ALL ainda não transferiu completamente os aumentos nos preços do diesel e da inflação para os preços dos fretes no passado recente. "Portanto, assumimos que o aumento do rendimento será semelhante aos níveis observamos recentemente", explicam os analistas.
Pelas novas projeções, a companhia deve apresentar margens de rentabilidade um pouco menores do que as previstas anteriormente, principalmente em função das expectativas de custo do combustível.
Projeção de volume movimentado
O Santander acredita que os volumes da ALL no Brasil devem crescer a uma taxa anual média de 10% nos próximos cinco anos, principalmente, em função do aumento da participação da companhia em transporte de cargas por meio da rede ferroviária em relação a outros modais, bem como pela contribuição de novos projetos.
Riscos
A instituição avalia que os riscos atrelados ao investimento incluem incertezas relacionadas a possíveis mudanças no marco regulatório que rege o sistema ferroviário brasileiro que podem impedir a companhia de atingir o volume de crescimento anual esperado de 10% nos próximos cinco anos; dúvidas quanto a volta de novos projetos os quais a ALL possa se envolver, intervenções governamentais desfavoráveis, além de aumentos potenciais na taxa de juros brasileira que podem afetar o lucro da ALL.

Citi mantém call de compra para MRV ao ver vendas de imóveis em bons patamares

19 de julho de 2011 • 16h48Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - O Citi manteve a recomendação decompra para as ações da MRV (MRVE3), projetando um preço-alvo de R$ 21,50, o que implica em um potencial teórico de valorização de 92,83% frente ao fechamento de segunda-feira (18), embora oslançamentos da prévia operacional da companhia tenham desapontando o banco. No entanto, as vendas de imóveis continuam elevadas e não demonstram sinais de desaceleração.
A companhia lançou imóveis  somando o valor de R$ 751 milhões no segundo trimestre de 2011, cerca de 40% abaixo dos números projetados pelo Citi, embora aempresa acredite que os lançamentos aumentem no segundo semestre, tendo em vista o padrão sazonal da empresa e do setor.
As vendas contratadas da companhia também desapontaram, já que os R$ 969 milhões estiveram 14% abaixo da projeção de R$ 1,1 bilhão do Citi.
Além disso, a velocidade de vendas aumentou para 25%, mas ainda esteve abaixo da média de 2009 e 2010. O banco também lembra que a companhia vendeu parte da MRV Log, sua subsidiária no segmento de galpões e construção de shoppings de médio porte. 

Prévia da BR Malls mostra melhora e Citi continua recomendando compra

19 de julho de 2011 • 16h22Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A prévia operacional do segundo trimestre da BR Malls (BRML3) foi bem avaliada pelo Citi, que viu melhora nos principais indicadores, exceto na taxa de ocupação - influenciada pelas inaugurações e aquisições do trimestre.
A corretora continuou com a recomendação de compra para as ações da operadora de shopping centers, projetando um preço-alvo de R$ 20,80, potencial teórico de valorização de 20,58% frente ao fechamento de segunda-feira (18). 
Desempenho trimestral
Os números mostraram  crescimento de 10% nas vendas dos empreendimentos administrados pela companhia, enquanto os aluguéis aumentaram em 14,2%, superiores aos 8% arredondados do crescimento do varejo medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mensal), um importante benchmark para o preço dos aluguéis.
Além disso, o crescimento "mesmas lojas", ou seja, estabelecimentos que já existiam no período anterior, foi o melhor da história da empresa.
Citi também lembra que a taxa de ocupação teria sido de 98,3% sem as inaugurações, mas  caiu para 97,7% em função das mesmas. A inadimplência também seria menor, sem as aquisições, uma vez que poderia ter alcançado 3 aos invés dos 3,4% aferidos.

XP inclui Brasil Telecom e Ultrapar em carteira recomendada para a semana

18 de julho de 2011 • 19h26Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – A XP Investimentos fez alterações em sua carteira de recomendações para a semana de 18 a 22 de julho. Foram retiradas da carteira as ações da Itaúsa (ITSA4) e da Queiroz Galvão (QGEP3), ao passo que foram incluídas as ações da Brasil Telecom (BRTO4) e Ultrapar (UGPA4). Os papéis que completam o portfólio são CCR (CCRO3), Transmissão Pauista (TRPL4) e Drogasil (DROG3).
No cenário doméstico, a corretora destacou os dados a serem divulgados na semana, como o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), a pesquisa mensal do emprego, o IPCA-15 (ìndice de Preços ao Consumidor Amplo), a dívida pública federal,  a sondagem industrial e o Caged (cadastro geral de empregados e desempregados).
Na Ásia, destaque para a balança comercial e o PMI chinês. Na Zona do Euro, serão divulgados a confiança do consumidor da Alemanha, a sondagem industrial e a pesquisa de clima de negócios no bloco econômico. Já nos EUA, a XP citou as novas construções residenciais, concessão de alvarás, vendas de moradias usadas, preços residenciais, além de indicadores antecedentes e sondagem industrial.
Desempenho do portfólioNa última semana, a carteira da XP obteve uma performance positiva de 0,5% ante perdas de 2,1% do Ibovespa. O destaque da semana novamente foi a Queroz Galvão, que anunciou o início da perfuração de um poço na Bacia de Santos, testando quatro prospectos, tendo um deles como objetivo reservatórios de pré-sal, animando os investidores. Assim, as ações QGEP3 acumularam ganhos de 7,7% na semana,19,3% acima do Ibovespa desde sua entrada na carteira.
Confira a carteira top picks da XP para a semana: 
EmpresaAção
Brasil TelecomBRTO4
UltraparUGPA4
DrogasilDROG3
CCRCCRO3
Transmissão PaulistaTRPL4
Brasil TelecomConforme expectativas da XP, a Telemar anunciou em maio deste a intenção de realizar uma reestruturação societária, tal medida aumenta significativamente a liquidez dos seus papéis, melhora a governança corporativa e reduz custos que as empresas separadas impõem. Por isso, a opção da XP em investir na companhia que alia operação estável com forte dividend yield. 
Ultrapar
Apesar de negociar múltiplos elevados, a XP acredita que a exposição na empres é interessante, devido ao atual momento em bolsa. Segundo a corretora, a Ultrapar apresenta sólida estrutura financeira, que com o bom momento do setor automotivo, se reflete em aumento na geração de caixa por meio da distribuição de combustíveis. Vale ressaltar que a empresa anunciou a migração para o Novo Mercado, que melhorará sua governança corporativa.
Drogasil
Na avaliação da XP, a companhia deverá exercer no curto/médio prazo papel fundamental no movimento de consolidação na região Sudeste, sendo este um grande alavancador para seus papéis. Para os resultados da empresa no segundo trimestre do ano, a XP espera uma melhora em relação ao primeiro trimestre, funcionando como trigger para a recuperação do valor de seus ativos em bolsa. 
CCR
De acordo com a XP, a CCR é destaque no setor por ser uma empresa de fluxo de caixa estáveis, sendo beneficiada por reajustes inflacionários em seus contatos de concessão rodoviária. A empresa se destaca, entre outros, por sua capacidade de investimento em novas concessões, melhor disposição de vias para capatação do movimento de crescimento da economia do País e liquidez em bolsa. 
Transmissão Paulista
Para a XP, a companhia, por ter como sua atividade a transmissão, não fica exposta as oscilações de demanda e preço de energia. Com este perfil a empresa apresenta um excelente histórico de dividendos, com yield médio nos últimos cinco anos ficando em 11%.