| Cenário Econômico Semanal |
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| Se por um lado a semana foi tranquila no calendário econômico dos Estados Unidos, o mundo teve uma semana bastante tensa. O terremoto, seguido de tsunami, da última semana no Japão desencadeou uma série de problemas para a economia do país, além da possibilidade de uma catástrofe nuclear.
Além disso, o mundo árabe segue em ebulição. Na Líbia, as forças do ditador Kadhafi reagiram às ofensivas dos rebeldes e conseguiram retomar pontos importantes. No fim da semana, após a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar um ataque, o governo líbio anunciou um cessar-fogo.
Os protestos no mundo árabe se agravaram no Bahrein. A Arábia Saudita foi outro país que registrou manifestações violentas contra o atual regime. |
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| Cenário Externo |
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| Depois de uma segunda-feira sem indicadores de destaque, a terça-feira foi marcada pela divulgação dos preços dos produtos importados pelos EUA, que tiveram forte alta em fevereiro, ao subirem 1,4% no período, informou o Departamento de Trabalho. Para o núcleo do índice, que exclui os preços de combustíveis, a alta foi de 0,6%. O resultado veio acima do esperado, ao passo que o dado de janeiro foi revisado para 1,3%.
Já o índice Empire State Manufacturing subiu para 17,5 pontos em março, contra os 15,4 registrado em fevereiro, informou o New York Federal Reserve Bank.. O ganho ficou acima do esperado, de 16 pontos. Este é nível mais alto do índice desde junho do ano passado.
Pouco mais tarde, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou que em janeiro os estrangeiros diminuíram as compras de ativos do país. As compras dos investidores de outros países atingiram um total líquido de US$ 51,5 bilhões em ativos de longo prazo. Em dezembro, o resultado havia sido de US$ 62,5 bilhões.
Em seguida, foi divulgado índice que mede a atividade do setor imobiliário. Ele apresentou em março leve alta, ao passar de 16 para 17 pontos, informou a Associação Nacional dos Construtores de Imóveis, órgão responsável pela realização do indicador.
Na parte da tarde, o Federal Reserve anunciou que decidiu pela manutenção da taxa de juros entre 0% e 0,25%. O Fomc informou, também, que irá seguir com o programa de compra de ativos até o fim do trimestre.
No dia seguinte, o índice de preços ao produtor norte-americano teve alta de 1,6% em fevereiro, puxado pelos altos custos de alimentos, os maiores desde 1974, informou o Departamento de Trabalho. O núcleo do indicador, que exclui do cálculo os preços de energia e alimentos, teve alta de 0,2%, dentro do esperado.
As novas construções de imóveis residenciais caíram em fevereiro 22,5% para um total de 479 mil. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou bastante abaixo do que o mercado esperava, já que aposta estava entre 560 e 570 mil. Esta foi a maior queda para o mês desde março de 1984 e também o nível mais baixo desde abril de 2009, quando foram registradas 477 mil casas iniciadas.
A quinta-feira foi o último dia com indicadores importantes. Destaque para o Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos, que apresentou em fevereiro alta de 0,5%, impulsionado pelos preços da gasolina. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Trabalho do país. O núcleo do indicador, que exclui os gastos voláteis com gasolina e alimentos, teve alta de 0,2%. O mercado apostava em alta de 0,4% para o indicador cheio e de 0,1% para o núcleo.
Os novos pedidos de auxílio desemprego na semana passada atingiram 385 mil, contra 397 mil registrados no período anterior, também informou o Departamento de Trabalho. Na média das últimas quatro semanas, o indicador registrou uma média de 392,5 mil, um dos menores resultados em três anos. Já a produção industrial recuou 0,1% em fevereiro, contrariando expectativa de alta de 0,6%, de acordo com o Federal Reserve. Em janeiro, o resultado foi revisado e passou para -0,1% contra estimativa anterior de 0,3%. A capacidade utilizada da indústria teve leve alta, de 76,3% para 76,4% no período. O índice que mede as condições de negócios no distrito da Filadélfia, conhecido como Philadelphia Fed Survey, registrou em março um avanço expressivo, para um total de 43,4 pontos, contra 35,9 pontos de fevereiro. O resultado surpreendeu o mercado, que estimava queda para 32 pontos. Com isso, o Dow Jones acumulou queda de 1,5% aos 11.859 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,9% aos 1.279,20 pontos. |
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| Confira os gráficos de longo prazo: |
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| Cenário Interno |
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| No Brasil, o destaque da semana ficou para os dados do comércio varejista, que registrou em janeiro crescimento de 1,2% no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Já a receita nominal cresceu 1,1%. Com isso, o setor completou nove meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e 13 meses seguidos em receita nominal.
Entre os índices de inflação, Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,84%, em março. A taxa apurada em fevereiro foi de 1,03%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Já o IPC-S de 15 de março de 2011 apresentou variação de 0,64%, 0,05 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação.
No caso do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a variação foi de 0,59% no segundo decêndio do mês de março. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,88%. Além disso, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta sexta-feira os números do seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na segunda leitura de março. De acordo com a entidade, a cidade de São Paulo teve um avanço de 0,36% nos preços no período.
Na contramão dos mercados externos, o Ibovespa fechou a semana com ganhos, acumulando avanço de 0,3% aos 66.893 pontos.
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| Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: |
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| As maiores altas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
HYPERMARCAS | HYPE3 | 19,79 | 9,94% |
FIBRIA | FIBR3 | 25,24 | 9,64% |
LLX LOG | LLXL3 | 4,73 | 6,53% |
ECODIESEL | ECOD3 | 0,87 | 6,10% |
P.ACUCAR-CBD | PCAR5 | 66,71 | 5,87% |
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| As maiores baixas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
B2W VAREJO | BTOW3 | 23,90 | -7,97% |
TAM S/A | TAMM4 | 31,85 | -6,79% |
CYRELA REALT | CYRE3 | 15,29 | -5,62% |
TIM PART S/A | TCSL3 | 7,47 | -5,08% |
CCR SA | CCRO3 | 45,36 | -4,71% |
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| Mais negociadas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
VALE | VALE5 | R$ 46,83 | 3.711.331.776,00 | Minerais Metálicos |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 27,90 | 2.417.766.592,00 | Exploração e/ou Refino |
ITAUUNIBANCO | ITUB4 | R$ 35,98 | 1.017.102.144,00 | Bancos |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 18,90 | 981.312.136,00 | Exploração e/ou Refino |
CYRELA REALT | CYRE3 | R$ 15,29 | 937.687.600,00 | Construção Civil |
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| Dólar: |
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| Em uma semana bastante movimentada, o mercado cambial também sofreu com a volatilidade. Mesmo com a expressiva da queda da última sessão, a moeda americana fechou acumulando ganhos de 0,3% e negociada da R$ 1,6700 para a venda e R$ 1,6680 para a compra; |
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| Confira o gráfico de longo prazo: |
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