Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 20h36
InfoMoney
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SÃO PAULO - Com a proximidade da temporada de resultados, a Itaú Corretora revela suas perspectivas para os números que estão por vir, apontando de quais companhias espera um desempenho surpreendente e de quais prevê dados decepcionantes.
“Nomes para observar no lado positivo incluem: AmBev (AMBV3), Marcopolo (POMO4), Hering (HGTX3), Even (EVEN3), PDG Realty (PDGR3), CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3), GOL (GOLL4) e Braskem (BRKM3)”, elencam os analistas do banco. Por sua vez, asempresas nas quais a equipe do Itaú vislumbra um fraco desempenho no terceiro trimestre são: Cielo ( CIEL3), Cremer (CREM3), Profarma (PFRM3), B2W (BTOW3), Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e Cesp (CESP6).
Setor financeiro
No setor financeiro, os analistas avaliam que a única companhia em seu universo de cobertura que deverá reportar números positivos é a Cetip (CTIP3), “impulsionada pela expansão em sua receita bruta”. Em contrapartida, a Cielo irá sofrer os impactos iniciais do ambiente mais competitivo no mercado de cartões, ao passo que a BM&F Bovespa ( BVMF3) não deverá sustentar a boa performance do segundo trimestre.
“No geral, não esperamos que os resultados sejam importantes gatilhos para a Cetip e BM&F, uma vez que seus dados operacionais já são do conhecimento do mercado”, comenta o Itaú. “Quanto à Cielo, os resultados da empresa e a teleconferência podem trazer alguma volatilidade às ações”.
Varejistas: números sólidosPassando aos varejistas, os analistas preveem “resultados sólidos” – à exceção de B2W e do Pão de Açúcar (PCAR5), devido aos gastos com fusões e custos financeiros, e do setor de vestuário, devido a fusões e aquisições.
Como referido, a AmBev é frisada, já que “provavelmente será o destaque, exibindo uma combinação de volumes elevado e estrutura de custo mais suave”, comenta a equipe do Itaú.
Saúde e educação: de neutro a fraco
Nos setores de saúde e educação, “esperamos um resultado de neutro a fraco para companhias de saúde e à Kroton (KROT11), devido à receita bruta relativamente fraca”. Os destaques devem ser, segundo os analistas, OdontoPrev (ODPV3) e Fleury (FLRY3), “mantendo a boa evolução de crescimento e margens”.
Cremer e Profarma, por sua vez, devem manter suas divulgações “não atrativas”, enquanto de Diagnósticos da América (DASA3), Amil (AMIL3) e Drogasil (DROG3) espera-se um resultado de neutro a misto.
Indústria, transporte e logística
Dentre as companhias de transporte, logística e indústria, “é provável que os resultados venham forte para as companhias aéreas, concessionárias, e para a maioria das empresas industriais que cobrimos”. Já em logística, embora ainda não esperem um resultado surpreendente, os analistas enaltecem a melhora nos desempenhos.
Petróleo, gás, petroquímica e agronegócio
No setor de petróleo, “a Braskem (BRKM5) provavelmente será o destaque positivo do trimestre, com melhoras significativas publicadas pela Quattor”, enquanto para a Petrobras (PETR3, PETR4) e Lupatech (LUPA3), a previsão é de desempenhos semelhantes ao trimestre anterior.
Para o agronegócio, as previsões são de aumento na lucratividade, “com São Martinho (SMTO3) sustentando seus elevados padrões e Cosan (CSAN3) melhorando sobre o trimestre anterior, enquanto a Fertilizantes Heringer fará um retorno para o lado positivo”, comenta o banco.
Imobiliárias
“Para incorporadoras residenciais do Brasil, esperamos que esta temporada continue a acompanhar a tendência positiva dos lançamentos do segundo trimestre e um forte aumento na velocidade de vendas”, comentam os analistas, otimistas com os números do setor.
Mineração e siderurgia
Enquanto as projeções para Vale (VALE3, VALE5) - Ebitda (geração operacional de caixa) recorde - e CSN (CSNA3) são bastante positivas, ante à ascensão dos preços do minério de ferro, as perspectivas do Itaú para Gerdau e Usiminas são opostas, dado o aumento de seus custos com o avanço da cotação de suas matérias-primas.
Papel e Celulose
“Prevemos resultados leves para Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5), à medida que os preços da celulose em reais ficaram estáveis enquanto os volumes de celulose provavelmente diminuíram”, frisa a equipe do banco, para as demais empresas do setor sob sua cobertura.
Telecomunicações e elétricas
Para os analistas, Vivo (VIVO4) deve manter um bom desempenho, enquanto a TIM (TCSL4) deve dar continuidade à sua melhora operacional. Já para Telesp (TLPP4), a melhoria em suas receitas só poderão ser observadas nos próximos trimestres, enquanto Telemar deve reportar receita bruta estável devido aos seus esforços promocionais, segundo os analistas.
Por último, o Itaú prevê que “o 3T10 é provável que seja um trimestre leve para as elétricas, com crescimento um pouco menor volume de vendas comparação com 2T10”. No setor, os destaques positivos devem ser Tractebel (TBLE3) , Coelce (COCE5), Equatorial (EQTL3) e Eletrobras (ELET3).
“Nomes para observar no lado positivo incluem: AmBev (AMBV3), Marcopolo (POMO4), Hering (HGTX3), Even (EVEN3), PDG Realty (PDGR3), CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3), GOL (GOLL4) e Braskem (BRKM3
No setor financeiro, os analistas avaliam que a única companhia em seu universo de cobertura que deverá reportar números positivos é a Cetip (CTIP3
Varejistas: números sólidosPassando aos varejistas, os analistas preveem “resultados sólidos” – à exceção de B2W e do Pão de Açúcar (PCAR5), devido aos gastos com fusões e custos financeiros, e do setor de vestuário, devido a fusões e aquisições.
Como referido, a AmBev é frisada, já que “provavelmente será o destaque, exibindo uma combinação de volumes elevado e estrutura de custo mais suave”, comenta a equipe do Itaú.
Saúde e educação: de neutro a fraco
Nos setores de saúde e educação, “esperamos um resultado de neutro a fraco para companhias de saúde e à Kroton (KROT11), devido à receita bruta relativamente fraca”. Os destaques devem ser, segundo os analistas, OdontoPrev (ODPV3) e Fleury (FLRY3), “mantendo a boa evolução de crescimento e margens”.
Cremer e Profarma, por sua vez, devem manter suas divulgações “não atrativas”, enquanto de Diagnósticos da América (DASA3), Amil (AMIL3) e Drogasil (DROG3) espera-se um resultado de neutro a misto.
Indústria, transporte e logística
Dentre as companhias de transporte, logística e indústria, “é provável que os resultados venham forte para as companhias aéreas, concessionárias, e para a maioria das empresas industriais que cobrimos”. Já em logística, embora ainda não esperem um resultado surpreendente, os analistas enaltecem a melhora nos desempenhos.
Petróleo, gás, petroquímica e agronegócio
No setor de petróleo, “a Braskem (BRKM5) provavelmente será o destaque positivo do trimestre, com melhoras significativas publicadas pela Quattor”, enquanto para a Petrobras (PETR3, PETR4) e Lupatech (LUPA3), a previsão é de desempenhos semelhantes ao trimestre anterior.
Para o agronegócio, as previsões são de aumento na lucratividade, “com São Martinho (SMTO3) sustentando seus elevados padrões e Cosan (CSAN3) melhorando sobre o trimestre anterior, enquanto a Fertilizantes Heringer fará um retorno para o lado positivo”, comenta o banco.
Imobiliárias
“Para incorporadoras residenciais do Brasil, esperamos que esta temporada continue a acompanhar a tendência positiva dos lançamentos do segundo trimestre e um forte aumento na velocidade de vendas”, comentam os analistas, otimistas com os números do setor.
Mineração e siderurgia
Enquanto as projeções para Vale (VALE3, VALE5) - Ebitda (geração operacional de caixa) recorde - e CSN (CSNA3) são bastante positivas, ante à ascensão dos preços do minério de ferro, as perspectivas do Itaú para Gerdau e Usiminas são opostas, dado o aumento de seus custos com o avanço da cotação de suas matérias-primas.
Papel e Celulose
“Prevemos resultados leves para Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5), à medida que os preços da celulose em reais ficaram estáveis enquanto os volumes de celulose provavelmente diminuíram”, frisa a equipe do banco, para as demais empresas do setor sob sua cobertura.
Telecomunicações e elétricas
Para os analistas, Vivo (VIVO4) deve manter um bom desempenho, enquanto a TIM (TCSL4) deve dar continuidade à sua melhora operacional. Já para Telesp (TLPP4), a melhoria em suas receitas só poderão ser observadas nos próximos trimestres, enquanto Telemar deve reportar receita bruta estável devido aos seus esforços promocionais, segundo os analistas.
Por último, o Itaú prevê que “o 3T10 é provável que seja um trimestre leve para as elétricas, com crescimento um pouco menor volume de vendas comparação com 2T10”. No setor, os destaques positivos devem ser Tractebel (TBLE3) , Coelce (COCE5), Equatorial (EQTL3) e Eletrobras (ELET3).