quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Itaú Corretora se antecipa à temporada de resultados e revela suas apostas

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 20h36
InfoMoney


SÃO PAULO - Com a proximidade da temporada de resultados, a Itaú Corretora revela suas perspectivas para os números que estão por vir, apontando de quais companhias espera um desempenho surpreendente e de quais prevê dados decepcionantes.


“Nomes para observar no lado positivo incluem: AmBev (AMBV3), Marcopolo (POMO4), Hering (HGTX3), Even (EVEN3), PDG Realty (PDGR3), CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3), GOL (GOLL4) e Braskem (BRKM3)”, elencam os analistas do banco. Por sua vez, asempresas nas quais a equipe do Itaú vislumbra um fraco desempenho no terceiro trimestre são: Cielo (CIEL3), Cremer (CREM3), Profarma (PFRM3), B2W (BTOW3), Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e Cesp (CESP6).


Setor financeiro
No setor financeiro, os analistas avaliam que a única companhia em seu universo de cobertura que deverá reportar números positivos é a Cetip (
CTIP3), “impulsionada pela expansão em sua receita bruta”. Em contrapartida, a Cielo irá sofrer os impactos iniciais do ambiente mais competitivo no mercado de cartões, ao passo que a BM&F Bovespa (BVMF3) não deverá sustentar a boa performance do segundo trimestre.


“No geral, não esperamos que os resultados sejam importantes gatilhos para a Cetip e BM&F, uma vez que seus dados operacionais já são do conhecimento do mercado”, comenta o Itaú. “Quanto à Cielo, os resultados da empresa e a teleconferência podem trazer alguma volatilidade às ações”.


Varejistas: números sólidosPassando aos varejistas, os analistas preveem “resultados sólidos” – à exceção de B2W e do Pão de Açúcar (PCAR5), devido aos gastos com fusões e custos financeiros, e do setor de vestuário, devido a fusões e aquisições.


Como referido, a AmBev é frisada, já que “provavelmente será o destaque, exibindo uma combinação de volumes elevado e estrutura de custo mais suave”, comenta a equipe do Itaú.


Saúde e educação: de neutro a fraco
Nos setores de saúde e educação, “esperamos um resultado de neutro a fraco para companhias de saúde e à Kroton (
KROT11), devido à receita bruta relativamente fraca”. Os destaques devem ser, segundo os analistas, OdontoPrev (ODPV3) e Fleury (FLRY3), “mantendo a boa evolução de crescimento e margens”.


Cremer e Profarma, por sua vez, devem manter suas divulgações “não atrativas”, enquanto de Diagnósticos da América (DASA3), Amil (AMIL3) e Drogasil (DROG3) espera-se um resultado de neutro a misto.


Indústria, transporte e logística
Dentre as companhias de transporte, logística e indústria, “é provável que os resultados venham forte para as companhias aéreas, concessionárias, e para a maioria das empresas industriais que cobrimos”. Já em logística, embora ainda não esperem um resultado surpreendente, os analistas enaltecem a melhora nos desempenhos.



Petróleo, gás, petroquímica e agronegócio
No setor de petróleo, “a Braskem (
BRKM5) provavelmente será o destaque positivo do trimestre, com melhoras significativas publicadas pela Quattor”, enquanto para a Petrobras (PETR3PETR4) e Lupatech (LUPA3), a previsão é de desempenhos semelhantes ao trimestre anterior.


Para o agronegócio, as previsões são de aumento na lucratividade, “com São Martinho (SMTO3) sustentando seus elevados padrões e Cosan (CSAN3) melhorando sobre o trimestre anterior, enquanto a Fertilizantes Heringer fará um retorno para o lado positivo”, comenta o banco.


Imobiliárias
“Para incorporadoras residenciais do Brasil, esperamos que esta temporada continue a acompanhar a tendência positiva dos lançamentos do segundo trimestre e um forte aumento na velocidade de vendas”, comentam os analistas, otimistas com os números do setor.



Mineração e siderurgia
Enquanto as projeções para Vale (
VALE3VALE5) - Ebitda (geração operacional de caixa) recorde - e CSN (CSNA3) são bastante positivas, ante à ascensão dos preços do minério de ferro, as perspectivas do Itaú para Gerdau e Usiminas são opostas, dado o aumento de seus custos com o avanço da cotação de suas matérias-primas.


Papel e Celulose
“Prevemos resultados leves para Fibria (
FIBR3) e Suzano (SUZB5), à medida que os preços da celulose em reais ficaram estáveis enquanto os volumes de celulose provavelmente diminuíram”, frisa a equipe do banco, para as demais empresas do setor sob sua cobertura.


Telecomunicações e elétricas
Para os analistas, Vivo (
VIVO4) deve manter um bom desempenho, enquanto a TIM (TCSL4) deve dar continuidade à sua melhora operacional. Já para Telesp (TLPP4), a melhoria em suas receitas só poderão ser observadas nos próximos trimestres, enquanto Telemar deve reportar receita bruta estável devido aos seus esforços promocionais, segundo os analistas. 


Por último, o Itaú prevê que “o 3T10 é provável que seja um trimestre leve para as elétricas, com crescimento um pouco menor volume de vendas comparação com 2T10”. No setor, os destaques positivos devem ser Tractebel (TBLE3) , Coelce (COCE5), Equatorial (EQTL3) e Eletrobras (ELET3).

Ativa inicia cobertura de Lupatech com recomendação de compra aos papéis

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 19h14
InfoMoney

SÃO PAULO - Passada a capitalização da Petrobras (PETR3,PETR4), o setor petroleiro do País passa a viver a expectativa dodesenvolvimento das atividades no pré-sal. Neste cenário já próximo, a Lupatech (LUPA3) começa a despontar como um case interessante, fato que motivou a sua integração ao universo de cobertura da Ativa Corretora. 


Citando a posição de liderança da empresa no mercado interno de válvulas e cabos de ancoragem para plataformas, o analista Artur Delorme inicia a cobertura da Lupatech com recomendação de compra e preço justo para dezembro de 2011 de R$ 35,97, número que representa um potencial de valorização de 69% em relação ao fechamento desta quarta-feira (20). 


Excelente relação com a PetrobrasDelorme ressalta a proximidade entre as atividades da Petrobras e da Lupatech, ligação estreitada pela exigência do índice de conteúdo local do novo marco do pré-sal, o que, frente às perspectivas de investimento da estatal reveladas em seu plano de investimentos, deve garantir, neste ano, um faturamento líquido de R$ 625 milhões para a empresa, com forte viés de alta deste valor até, pelo menos, 2014. 


Outro razão de otimismo exaltada pelo analista é a baixa utilização da capacidade instalada da empresa, permitindo que ela se beneficie, no médio e longo prazo, dos ganhos de escala atrelados ao aumento da utilização desta capacidade. O baixo número de concorrentes locais e a adequação do nível de alavancagem e da estrutura de capital também são destacados como pontos positivos. 


RiscosO analista recomenda atenção com a baixa diversificação do portfólio de clientes da empresa e sua elevada dependência da Petrobras. Adicionalmente, é importante ressaltar que grande parte da dívida da empresa está atrelada ao dólar.

Planner recomenda compra no início de cobertura de ações da Tractebel Energia

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 17h39
InfoMoney


SÃO PAULO – A Planner Corretora iniciou a cobertura para os papéis da Tractebel Energia (TBLE3) com a recomendação decompra, ao estimar um preço justo de R$ 32,04, o que representa um potencial teórico de valorização de 24,6% com base na cotação de fechamento do último pregão.


A corretora destaca que a empresa possui uma forte geração de caixa, aliado a um saudável nível de endividamento, sendo a capacidade instalada o principal diferencial para valorização da empresa, já que resulta em ganhos de escala aliados à redução de custos e despesas.


Elevação do consumo e redução dos riscosO analista Rafael Andreata aponta, em relatório, que o consumo energético entre 2010 e 2019 deverá crescer ao redor de 5% ao ano no Brasil, de acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas), além de que o preço da energia deverá seguir tendência de alta.


Já quanto aos fatores específicos da empresa, Andreata ressalta a redução dos riscos acerca de determinados setores industriais, uma vez que nenhum deles possui participação superior a 20% da energia negociada pela companhia neste segmento.


Ebitda e dividendosQuanto aos números da empresa, a margem Ebitda (relação percentual entre geração de caixa e receita líquida) deverá sofrer elevação de 400 pontos-base na passagem de 2010 para 2011, com a redução de 46% no volume de energia comprada para revenda.


Andreata destaca a política de distribuição de 55% do lucro líquido em dividendos, porcentagem que deverá ser mantida nos próximos anos, devido às perspectivas de expansão da empresa. “No entanto, caso a Tractebel Energia não tenha novos projetos ou aquisições há um grande espaço para a distribuição de dividendos, podendo atingir níveis próximos a 100% de seu lucro líquido”, afirmou em relatório.


Além disso, 23,2% da energia assegurada da empresa em 2015 está livre para negociação. “Acreditamos que esta seja uma estratégia vencedora, uma vez que a perspectiva de elevação nos preços de energia para os próximos anos contribuirá positivamente com a geração de receita da empresa”, escreveu o analista.


Novas usinasPor fim, o relatório também chama a atenção para o início das operações da Usina de Estreito no primeiro semestre de 2011, a transferência dos ativos da usina de Jirau para a Tractebel possivelmente no final de 2011 ou início de 2012, e a provável participação da empresa em leilões de novos projetos de usinas hidrelétricas localizadas no rio Teles Pires, a serem realizados pelo Governo no final deste ano.


RiscosOs riscos da empresa são, em grande parte, relativos ao próprio setor. Andreata aponta a volatilidade dos preços de energia no mercado à vista acima de patamares normais, a alteração de regras do setor, alterando o cálculo do preço ou mudanças nas regras para as usinas térmicas, o baixo crescimento econômico do país, que afetaria as margens da empresa, além de reservatórios das usinas abaixo da curva de aversão a risco, o que levaria a empresa a comprar energia para entregar aos clientes como os principais pontos.

Citi inicia cobertura de Indústrias Romi com recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 16h44
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup iniciou a cobertura dos papéis das Indústrias Romi (ROMI3) com recomendação de compra. Os analistas Luis Vallarino e Maria Jose Luna estabeleceram preço-alvo em R$ 20,00, representando um potencial teórico de valorização de 39,9% das ações em relação ao fechamento da última terça-feira (19). 


Segundo a análise, a companhia apresenta boas perspectivas de crescimento, em virtude dos crescimento do parque industrial brasileiro como um todo, dado que a Romi produz maquinário para as mais diversas atividades.


Os especialistas esperam recuperação nos resultados da companhia no último trimestre de 2010, e apontam que a partir daí o mercado reavaliará suas posições quanto aos papéis da empresa. O Citi estima que as receitas da Romi atinjam R$ 694 milhões no ano, e que o lucro líquido fique em R$ 74 milhões. O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, deve ficar em R$ 106 milhões. 


Já para 2011, as projeções são de receita de R$ 802 milhões e Ebitda ajustado na casa de R$ 134 milhões. O lucro líquido é estimado em R$ 98 milhões. 


RiscosO relatório enfatiza o risco acerca dos papéis da Romi, em função da baixa liquidez e alta volatilidade das ações. Os riscos podem se aprofundar caso haja elevação dos preços de matérias-primas, redução da oferta de crédito aos seus consumidores e/ou diminuição da atividades do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no setor.

Gradual substitui ações da Copasa por Suzano em carteira para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 16h01
InfoMoney


SÃO PAULO – A Gradual Investimentos substituiu as ações da Copasa pela Suzano na carteira recomendada para a semana de 20 a 27 de outubro. A decisão leva em conta o adiamento das metas do plano de expansão da Copasa e a oportunidade de compra vista nos papéis da Suzano, cujos múltiplos mostram-se bastante atrativos devido à forte queda das ações.
Cenário econômico
Para a Gradual, o Ibovespa já enfrenta um movimento de correção, após sete semanas de altas consecutivas. "No entanto, não vemos espaço para uma queda prolongada diante dos cenários macroeconômicos e corporativos para os próximos dias", diz a corretora em relatório.
No período, os destaques no front externo ficam com a elevação da taxa de juros na China e a temporada de balanços nos Estados Unidos. Por aqui, o principal impacto na bolsa deve decorrer do aumento das alíquotas de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para 6% sobre investimentos externos em renda fixa, fundos e margens de garantia sobre operações de mercado futuro. 
DesempenhoA carteira da Gradual teve melhor desempenho do que o Ibovespa nos últimos sete dias, ao apresentar perdas de 1,69%, contra a queda de 2,53% do benchmark. No acumulado do ano, o portfólio proposto pela corretora registra valorização de 8,92%, ante alta de 1,86% do índice.
Confira a carteira recomendada da Gradual entre os dias 20 e 27 de outubro:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**  Peso  
ValeVALE5R$ 60,5026%15%
Suzano PapelSUZB5R$ 21,0041%10%
EzTecEZTC3R$ 14,0046,5%10%
BrookfieldBISA3R$ 10,5016%10%
MarcopoloPOMO4R$ 7,1015%10%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 74,0019%5%
PetrobrasPETR4R$ 37,5048%10%
Gerdau MetGOAU4R$ 42,5071%10%
TelemarTNLP4R$ 37,0046%10%
EucatexEUCA4R$ 8,0033%5%
FerbasaFESA4R$ 17,7045%5%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização em relação no fechamento de 19 de outubro