terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cielo e Redecard: Citi supõe ajuste de preços mais veloz e corta preços-alvo

Por: Equipe InfoMoney
09/11/10 - 16h53
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup revisou suas perspectivas acerca das operadoras de cartões de crédito, prevendo que o processo de ajuste de preços aconteça em um ritmo mais acelerado, passando de dois para um ano. Desta forma, foram revistos os lucros esperados para a Redecard (RDCD3) e Cielo (CIEL3) nos períodos de 2011 e 2012 e reduzidos os preços-alvo para suas ações.


O target da Redecard foi cortado de R$ 33,50  para R$ 28,85 por ação, embora a recomendação de compra tenha sido mantida dado o potencial teórico de valorização de 30,8% frente ao último fechamento (R$ 22,06). No mesmo sentido, o preço-alvo para os papéis da Cielo caiu de R$ 21,50 para R$ 18,10, o que representa um upside potencial de 25,4% frente ao último fechamento (R$ 14,43).


Perspectivas
"Justamente porque a queda de preços está acontecendo mais depressa do que pensávamos, o crescimento do volume acelerou, e acreditamos que será sustentado em níveis maiores que os anteriormente projetados", afirmam os analistas Daniel Abut e Ricky Sperber. As novas perspectivas dão conta de que o crescimento da indústria de cartões será de 22% em 2010, 25% em 2011 e 25% em 2012.



Assim, é esperado que o elevado volume de negociações e a melhora na alavancagem operacional  de muitos negócios de custos fixos abrandem em parte os fracos ganhos em 2011, promovendo a base para uma retomada do crescimento em 2012. A nova projeção é de que os lucros da Cielo e Redecard recuem de 10% a 15% em 2011, mas recuperem 15% em 2012. As margens devem se estabilizar mais rápido, mas a menores níveis do que o anteriormente previsto


Market Share
É esperada uma perda conjunta das operadoras de 7% do market share entre 2010 e 2012, com perda total de participação no mercado para a Cielo, enquanto a Redecard deve permanecer relativamente estável. A antiga projeção era de 14%. Com a compressão das margens e preços, o número de novos entrantes deve ser menor que o anteriormente projetado e trazer limitações para os atuais participantes. 



Compare as novas projeções:
 Projeção atual de
lucro por ação
Antiga Projeção de
lucro por ação
 AçãoRecomendação2010 2011 2012  201020112012
 Cielo Compra R$ 2,07R$ 1,86  R$ 2,14R$ 2,16 R$ 2,16R$ 2,14
Redecard Compra R$ 1,33R$ 1,13 R$ 1,30  R$ 1,29R$ 1,29R$ 1,29

Goldman Sachs eleva target do Itaú, ressaltando que fusão não foi precificada

Por: Giulia Santos Camillo
09/11/10 - 16h49
InfoMoney


SÃO PAULO – Mesmo com as despesas maiores do que o esperado, a divulgação dos resultados do Itaú Unibanco (ITUB4) foi seguida por uma série de revisões positivas nas recomendações dos papéis; a mais recente delas foi feita nesta terça-feira (9) pelo Goldman Sachs.


Os analistas Jason Mollin, Carlos Macedo e Wesley Okada optaram por elevar em 0,2% o preço-alvo de 12 meses, agora em R$ 52,70 por ação, o que representa um potencial teórico de valorização de 21% frente ao último fechamento. Com o movimento, a recomendação de compra dos papéis foi mantida.


“Nós acreditamos que no quarto trimestre de 2010, quando as despesas de integração declinarem e o foco voltar para os aspectos positivos da fusão de 2008, as ações vão reagir positivamente”, afirmaram os analistas, em relatório. Segundo eles, os ganhos emsinergia da operação ainda não foram completamente precificados, podendo tornar-se um catalisador para as ações do banco.


Resultados do terceiro trimestre
De maneira geral, o destaque do terceiro trimestre foram os maiores custos, impulsionados principalmente pelas despesas com a integração entre Itaú e Unibanco, cuja fusão foi anunciada em 2008. Além disso, as margens também prejudicaram o resultado final, sendo mais fracas em parte devido ao mix de empréstimos, segundo o Goldman Sachs.



Com esses dois fatores pesando no desempenho, o Itaú Unibanco encerrou o período com lucro líquido recorrente de R$ 3,158 bilhões, queda de 4% frente aos R$ 3,298 bilhões reportados no trimestre imediatamente anterior. O lucro por ação atingiu R$ 0,70, 3,2% abaixo da expectativa dos analistas.


Ainda assim, o Goldman Sachs ressalta destaques positivos dos números: o sólido crescimento na carteira de crédito e o crescimento com qualidade das receitas com taxas e serviços.


Estimativas rebaixadas
Apesar da elevação do preço-alvo, os analistas do banco revisaram negativamente as estimativas para os números anuais do Itaú. “No geral, nós reduzimos as projeções de lucro por ação de 2010 a 2012 em 1,8%, 1,2% e 1,2%, para R$ 2,92, R$ 3,82 e R$ 4,52, respectivamente”, informaram Mollin, Macedo e Okada.



No entanto, a equipe mostra-se otimista com os resultados da instituição financeira no próximo ano. “Nós ainda estamos esperando um forte crescimento no lucro por ação do Itaú Unibanco em 2011 e uma melhora no RoE (retorno sobre patrimônio) para acima de 26%”, concluem os analistas.

Santander Aprova Recompra de Units

Segundo a Bloomberg o banco Santander aprovou hoje, depois do fechamento do mercado, a recompra de 1,45 milhões de units,equivalente a 0,21% das ações em circulação, com prazo de até 365 dias. 

Geração Futuro mexe em carteira de ações e concentra suas apostas nas blue chips

Por: Equipe InfoMoney
09/11/10 - 16h43
InfoMoney


SÃO PAULO - A Geração Futuro Corretora divulgou sua carteira recomendada para o mês de novembro, listando cinco ações em seu portfólio.


Dentre os cinco ativos sugeridos, apenas Itaú Unibanco (ITUB4) foi mantido em comparação com o mês anterior. A corretora decidiu retirar os papeis de Tractebel (TBLE3), Cielo (CIEL3), CSN (CSNA3) e EcoRodovias (ECOR3) para a inclusão das ações de Petrobras (PETR4), Vale (VALE5), Pão de Açúcar (PCAR5) e Cemig (CMIG4).


Em novembro, a aposta recai sobre as blue chips: todas as cinco ações recomendadas na carteira mensal da Geração Futuro integram o Índice Bovespa.


Confira a carteira da Geração Futuro para novembro:
Geração Futuro
EmpresaAção
PetrobrasPETR4 
ValeVALE5
Pão de AçúcarPCAR5
CemigCMIG4
Itaú UnibancoITUB4

SLW exclui Pão de Açúcar e Cemig de carteira moderada para novembro

Por: Equipe InfoMoney
09/11/10 - 15h10
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW divulgou nesta quinta-feira (4) sua carteira recomendada moderada para novembro,  promovendo a exclusão dos papéis de Romi, Pão de Açúcar e Cemig, ao passo em que incluiu as ações de Embraer, Eletrobras e Telemar.


Segundo os analistas, o mês anterior foi marcado pela divulgação de indicadores econômicos importantes, sinalizando uma recuperação lenta por parte dos países ricos, enquanto os emergentes apresentaram dinamismo de crescimento mais sólido.


Além disso, o mês foi marcado pela volatilidade no mercado de ações,enquanto as expectativas para o final de 2010 repousam na montagem do novo ministério da presidente eleita Dilma Roussef. 


Em outubro, a lista de recomendações moderada acumulou uma valorização de 4,6%, apresentando performance acima do Ibovespa, que obteve variação positiva de 1,8% no mesmo período. No acumulado anual o portfólio registra ganhos de 26%, enquanto o índice subiu 3%. Em relação ao mês anterior, a carteira segue inalterada.


Expectativas
A Corretora acredita que no mês de novembro o viés para o Ibovespa deve continuar sendo de alta, embora alguns eventos ao longo do mês possam causar certa volatilidade. Dentre estes eventos, destaca-se a divulgação de resultados corporativos até o dia 19, a nova reunião do G-20 que ocorrerá nos dias 11 e 12 do corrente mês para lidar com o tema da "guerra cambial".



Além disso, o novo pacote de estímulos promovido pelo Federal Reserve, no montante de US$ 600 bilhões, deve beneficiar a economia dos EUA e contribuir para a elevação da confiança por parte dos investidores. Assim, a expectativa da corretora é que o Ibovespa siga em recuperação, buscando o patamar atingido antes da crise e, então, caminhar para um patamar mais elevado, testando 80 mil pontos no final do ano.  


Confira as recomendações da Carteira Moderada:
EmpresaCódigoPreço-alvoUpside*Peso
MarfrigMRFG3R$ 25,2774,4%10%
RandonRAPT4R$ 16,0011,1%10%
BradescoBBDC4R$ 40,409,5%10%
CCRCCRO3R$ 48,356,4%10%
ALLALLL11R$ 20,4628,2%10%
EmbraerEMBR3R$ 18,2942,5%10%
FosfertilFFTL4R$ 22,7019,1%10%
KlabinKLBN4R$ 6,4034,5%10%
EletrobrasELET6R$ 39,0840,1%10%
TelemarTNLP4R$ 40,1357,7%10%
*Potencial de valorização em 12 meses, com base na cotação de fechamento do dia 5 de novembro


MarfrigA Corretora mantém a recomendação de compra para as ações da empresa devido o atual patamar de preços atrativo. Deve-se ressaltar também a compra da "Keystone", que deve gerar forte crescimento da receita e ampliar a presença da marca, inclusive em outros mercados.


Randon
A forte recuperação na demanda de ônibus e caminhões no país, em resposta à recuperação da economia após a crise econômica mundial de 2009 deve favorecer a Randon. É esperado um aumento de encomendas para este ano e a empresa deve ser uma das favorecidas nesse cenário. 



Bradesco
As perspectivas positivas para o crescimento da economia brasileira neste ano seguem em linha com as projeções para o setor financeiro. A SLW ressaltou que o Bradesco é uma das instituições financeiras que devem se beneficiar do grande crescimento na demanda por crédito, em decorrência do crescimento da economia brasileira. Adicionalmente, as linhas de financiamento para o setor imobiliário, "que não param de crescer", devem apresentar grande aumento de demanda também, o que favorecerá o Bradesco impactando positivamente a sua lucratividade.



CCR
No caso da CCR, a corretora avalia que a empresa tem mostrado forte crescimento de sua geração operacional de caixa, o que deve ajudar a melhorar sua rentabilidade ao longo deste ano, além de contar com um projeto em fase pré-opercaional, o "Via Quatro" e outros dois em andamento, "Rodoanel" e "Controlar". A corretora destacou ainda que possui uma boa perspectiva em relação ao resultado da CCR no terceiro trimestre de 2010, que deve continuar a apresentar melhorias de rentabilidade ao longo do ano.



ALL
Com boa expectativa para o crescimento da colheita no Brasil, sendo considerado que boa parte da safra poderá ser exportada, a corretora ressaltou que a ALL deve ter os ganhos reais de yield ao longo do ano sustentados pelo desempenho nos segmentos agrícola e industrial.



EmbraerApesar de a companhia ter realizado lucros motivada pelo fraco desempenho operacional, a corretora acredita na recuperação a curto e médio prazo, impulsionada principalmente pela melhoria  no guindance para 2010. 


Fosfertil
Com a aquisição do controle da companhia pela Vale (VALE3VALE5) feita em maio, o cenário para a empresa deve ser favorecido. Além disso, no mês anterior as ações da empresa apresentaram desempenho superior ao Ibovespa, com alta de 8,15% frente a 1,8% do índice.



Klabin
A empresa é favorecida pela melhora do cenário de atuação da empresa, com a demanda fortalecida e a previsão de operar em plena capacidade em breve.



Eletrobras
A SLW incluiu as ações da empresa na carteira recomendada, pois acredita na continuidade da recuperação de curto prazo no preço das ações, que "refletiram as expectativas favoráveis dos resultados consolidados no terceiro trimestre".



Telemar
A corretora acredita na recuperação dos preços na bolsa. Recentemente, a Anatel aprovou a participação da Portugal Telecom nas empresas do grupo Oi, "coincidindo com o equacionamento das pendências financeiras junto à agência reguladora dentro de um mês". A empresa também divulgou os resultados do terceiro trimestre do ano, sendo este considerado como "dentro das expectativas do mercado, mas superior ao mesmo período do ano anterior". Assim, a corretora incluiu os papéis da Telemar nas recomendações para a carteira de novembro.

SLW revela as apostas de sua carteira agressiva para o mês de novembro

Por: Equipe InfoMoney
09/11/10 - 14h00
InfoMoney


SÃO PAULO - A SLW apresentou sua carteira de recomendações agressivas para o mês de novembro, trazendo três modificações em relação ao período anterior. 


"Acreditamos que o viés para o Ibovespa neste mês continua sendo de alta, mas teremos importantes eventos ocorrendo ao longo do período, que podem gerar momentos de volatilidade", aponta a equipe da corretora, pedindo atenção para a temporada de divulgação de resultados, à reunião do G20 e as repercussões do QE2. 


"nossa expectativa é que o Ibovespa siga em recuperação, buscando num primeiro momento atingir o patamar de 73 mil pontos, que foi registrado antes da crise econômica global se instalar e caminhar para um patamar mais elevado no fi nal do ano, testando os 80 mil pontos", dispara a SLW. 


Portfólio
Em relação à carteira agressiva de outubro, a corretora optou pela retirada das ações da Cosan (CSAN3), Fertilizantes Heringer (FHER3) e MMX (MMXM3), colocando em seu lugar os papéis da Tereos (TERI3), da Localiza (RENT3) e da Petrobras (PETR4). 



Confira as indicações da carteira agressiva de novembro:
EmpresaAção  Preço-alvo    Upside*    Peso  
TereosTERI3R$ 6,5048,0%15%
CyrelaCYRE3R$ 28,5428,2%10%
Localiza RENT3R$ 30,515,2%10%
Gafisa GFSA3R$ 16,6515,6%15%
Vale VALE5R$ 64,67
29,9%
10%
PetrobrasPETR4R$ 39,9745,1%10%
Gerdau GGBR4R$ 32,7744,3%15%
FibriaFIBR3R$ 36,4816,9%15%
* Potencial teórico de alta, baseado na cotação de fechamento de 8 de novembro