quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Credit Suisse eleva ação da Lojas Renner para outperform, após queda exagerada

Por: Equipe InfoMoney
17/02/11 - 17h34
InfoMoney



SÃO PAULO – O Credit Suisse elevou a sua recomendação para as ações da Lojas Renner (LREN3) de neutra para outperform, acreditando que, nos próximos meses, as ações da empresa terão performance superior à do Ibovespa em ao menos 10% a 15%. Mesmo com a elevação do preço do algodão e alta das taxas de inflação, o forte mercado de trabalho brasileiro minimizaria os impactos decorrentes do repasse de custos aos preços finais. 


O banco também elevou em 5% seu preço-alvo para os papéis, que agora está fixado em R$ 72,50, representando um upside de 40,23% em relação ao fechamento da quarta-feira (16). 
De acordo com o banco suíço, a recente queda do preço da ação, justificada pelo temor do mercado com a alta do preço do algodão e aumento das taxas de inflação, foi exagerada, o que deve criar uma boa oportunidade de recuperação destas ações. 


As preocupações que causaram a queda de 22% das ações ante a máxima alcançada em outubro são reais, mas devem ser minimizadas pelo forte mercado de trabalho brasileiro, que pressiona para cima os salários, o que colabora para o crescimento das vendas e abre espaço para que a Lojas Renner ajuste seus preços. 


Os próximos trimestres devem demonstrar se a varejista é capaz de ajustas seus preços sem penalizar as vendas, o que diminuiria a percepção do mercado sobre o risco iminente nos maiores custos de produção e maiores taxas de inflação. 


Maior lucro por açãoO Credit Suisse acredita em um aumento de 12% em 2011 e 15% em 2012 no lucro por ação da empresa, sustentado pelo seu modelo que leva em conta uma visão mais conservadora em relação ao negócio de varejo da empresa, mas fortalecido pelo braço financeiro da companhia, que teve resultados acima dos esperados no ano de 2010.

Banif inicia cobertura das ações de EzTec, Even e Rodobens com viés otimista

Por: Equipe InfoMoney
17/02/11 - 16h09
InfoMoney



SÃO PAULO - Com o aumento da inflação, cresce a expectativa de que o Banco Central execute novas medidas macroprudenciais e eleve a taxa básica de juro a fim de conter o ritmo dos preços e atingir a meta de inflação. Por conta deste cenário, a cautela cresce em relação às empresas mais sensíveis aos juros e às restrições de crédito, como as construtoras.


No entanto, o Banif acredita que existem "boas companhias a preços muito atrativos" no setor de construção, e, por conta desta perspectiva, inicou a cobertura das ações de EzTec (EZTC3), Even (EVEN3) e Rodobens (RDNI3), com recomendação de compra para as duas primeiras e de manutenção para a última.


Segundo Paulo R. Conde, que assina o relatório, todas as empresas "são bem administradas, tem histórico de sucesso, nichos bem definidos, assim como área geográfica". A diferença na recomendação deve-se à capacidade de crescimento de cada construtora. "As duas com recomendação de compra devem crescer mais nos próximos 5 anos, com menos dívida e maior lucratividade, principalmente a EZTEC", afirma Conde.


    Empresa        Ticker        Recomendação        Preço-alvo (dez/11)        Upside*    
EzTecEZTC3CompraR$ 20,6052,93%
EvenEVEN3CompraR$ 11,0040,84%
RodobensRDNI3ManterR$ 20,0028,27%


Setor segue atrativo no Brasil
A atratividade do setor de construção civil no Brasil se dá baseada em dois pilares principais - volume de crédito ainda incipiente no País e demanda reprimida por moradias. 



No que se refere ao crédito, o analista lembra do abismo que existe entre o mercado brasileiro e outros países. No brasíl, o volume atual de crédito equivale a 4% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto nos EUA, Alemanha e Japão este valor responde por 72%, 44% e 58% do PIB, respectivamente.


Na visão do Banif, o momento de aversão às ações, justificado pela trinca aumento da inflação, aumento do juro e novas medidas de restrição ao crédito, é exagerado por parte do 
mercado, culminando em um bom ponto de entrada nas ações citadas, visto os preços baixos.


Análise das empresas"Maior renabilidade do setor e alto crescimento justificam a compra". É a partir desta premissa que Conde concede a recomendação para as ações da EzTec. O histórico de sucesso da empresa foi construído com baixo endividamento, dado que no momento possui caixa superior às suas dívidas, algo raro no setor, destaca. Quanto as projeções futuras, os lançamentos e vendas devem crescer entre 103% e 117%, respectivamente, no período de 2011 até 2014.


Para o Banif, a Even está prestes à avançar de patamar estrutural, na medida em que conseguiu reverter um ano de 2009 financeiramente difícil para a empresa, recuperando suas estabilidade através de um processo de reestruturação de capital e ampliação das áreas administrativas e de vendas. A partir de agora, calcula-se que a empresa irá saltar de R$ 2 bilhões em lançamentos em 2011 para R$ 3 bilhões em 2014.


Para a Rodobens, o cenário é um pouco distinto das demais. A diferença se dá em razão da projeção de crescimento moderado até 2014 frente à dívida líquida relativamente alta.

BB Investimentos revisa preço-alvo e recomenda compra para Comgás

Por: Equipe InfoMoney
17/02/11 - 15h38
InfoMoney



SÃO PAULO – De olho nos últimos dados operacionais divulgados, o analista do BB Investimentos, Nelson Rodrigues de Matos, revisou o preço-alvo das ações da Comgás (CGAS5) para R$ 60,00 até dezembro de 2011, valor que representa um upside de 34,6% frente ao fechamento da última sessão. 


Entre os fatores que levaram a corretora alterar o target para a companhia, destaque à última tabela tarifária divulgada pela agência que regula o setor de saneamento e energia do estado de São Paulo, os recentes dados operacionais e financeiros publicados, além das perspectivas macroeconômicas positivas para o País. 


Em relação aos resultados da companhia, Rodrigues indica que o momento econômico vivido pelo Brasil impulsionará as vendas da empresa este ano, que podem voltar ao patamar observado em 2008. Além disso, os projetos associados à Petrobras (PETR3;PETR4) devem render frutos tanto no curto como no longo prazo.


Parceria estratégica
A proximidade entre as reservas da Bacia de Campos e a área de concessão da companhia traz grande otimismo ao analista. Segundo Matos, o projeto de gás do campo de Mexilhão, cuja capacidade nominal é de 15 milhões de metros cúbicos diários, será uma importante alavanca para a companhia no curto prazo. 



No longo prazo, as projeções são ainda mais favoráveis - "com o desenvolvimento de toda a potencialidade do Pré-sal da Bacia de Santos, cujo início ocorreu no final do ano passado, bem como pela declaração de sua comercialidade, acreditamos que a produção brasileira de gás apresentará forte crescimento", destaca a corretora. Vale lembrar que a Petrobras pretende produzir 176 milhões de metros cúbicos diários de gás até 2020.


Na visão do analista da corretora, com o expressivo volume de gás produzido nos campos, o Brasil deverá se tornar um exportador de gás natural, abrindo espaço para a Comgás entrar neste nicho de atuação internacional.

Para Citi, investidores devem aguardar por ponto de entrada em Duratex

Por: Equipe InfoMoney
17/02/11 - 09h24
InfoMoney



SÃO PAULO - Um novo ciclo de investimentos aliado à expectativa de desempenho relativamente fraco no primeiro semestre deste ano motivou os analistas do Citigroup a reiterarem sua recomendação de manter as ações da Duratex (DTEX3), de forma a aguardar pontos de entrada nos papéis.


O preço-alvo atribuído pelos analistas às ações da Duratex é de R$ 20,00, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 19,69% em relação ao último fechamento.


Curto prazo nebulosoNa visão de Luis Vallarino e Maria Luna, analistas do Citi que assinam o relatório, a Duratex está entrando numa “profunda fase de investimentos” e isso, junto de uma expectativa de desempenho mais fraco da empresa no primeiro semestre de 2011, deixa nebuloso o “horizonte de curto prazo para as ações”.


Essa posição mais conservadora dos analistas é tomada mesmo com a avaliação positiva dos resultados da Duratex no ano passado, divulgados na última terça-feira. “Os resultados de 2010 foram melhores que o esperado”, afirma a dupla, que classifica o ano passado como um período “marcado pela integração da Satipel nas operações tradicionais da Duratex”.


Investimentos e distorçõesA dupla do Citi destaca os planos de investimentos da empresa, que preveem um total de R$ 500 milhões entre 2011 e 2014, que serão gastos com expansões e aquisições. A avaliação é de que esses planos mostram que a Duratex está no meio de um ciclo de investimentos que foi retomado.


Ademais, os analistas lembram que a partir de agora, a empresa irá reportar seus resultados com a normal contábil internacional IFRS, o que pode causar distorções nos números apresentados. “Somos favoráveis ao IFRS, mas há um período de ajustes para osinvestidores que pode dificultar o desempenho das ações”, afirmam.


Por fim, para os ganhos por ação, a perspectiva de uma menor pressão nos preços fez com que os analistas do Citi reduzissem suas expectativas. A projeção aponta para um ganho por ação de R$ 1,12 em 2011 e R$ 1,37 em 2012.