quarta-feira, 30 de junho de 2010

Santander eleva recomendação das ações da Embraer para compra

Por: Equipe InfoMoney
30/06/10 - 20h15
InfoMoney


SÃO PAULO - Acreditando que os ativos da Embraer ainda não refletem as melhores perspectivas traçadas para a companhia nos próximos anos, o Santander elevou a recomendação tanto das ações listadas na bolsa brasileira (EMBR3), quanto de seus ADRs(American Depositary Receipts), para compra.


Além disso, o analista Caio Dias traça preço-alvo para o final de 2011 de R$ 13,50 para as ações e de US$ 29 para os ADRs, que indicam um potencial de valorização de 40% e de 35%, respectivamente, em relação à cotação de fechamento vista na quarta-feira (30).


Relembrando a teleconferência da Embraer referente aos resultados do primeiro trimestre deste ano, Dias destacou os números apresentados pelos diretores da companhia, mostrando que as campanhas de vendas de aeronaves têm aumentado significativamente. "Acreditamos que a demanda de aeronaves está mostrando sinais de que isso vai se tornar realidade", prevê o analista.


Expansão nos jatos comerciaisDentre os segmentos de atuação da Embraer, o especialista do Santander espera ver uma aceleração no fluxo de pedidos por jatos comerciais da empresa em 2011, "acompanhando a melhora na liquidez no financiamento de aeronaves e também a tendência de recuperação na procura por viagens aéreas".


Além dos dados mais recentes apontarem um aumento no número de passageiros transportados nos primeiros três meses do ano, as melhores condições do setor financeiro deverão sustentar as vendas de aeronaves comerciais no curto e médio prazo, espera Dias. Vale mencionar que, em 2009, este segmento foi responsável por 62% das receitas da companhia.


Aeronaves de defesa e executivasJá sobre as aeronaves militares e do governo, que ocuparam uma fatia de 9% da receita total do ano passado, Dias também traça um cenário favorável para os próximos exercícios. "Esperamos que o programa KC-390 de US$ 1,3 bilhão seja o principal driver de crescimento das receitas com aeronaves de defesa nos próximos cinco anos, fazendo com que esta divisão responda por 11% da receita consolidada nesse período", projeta.


Por fim, o mercado de jatos executivos, que respondeu por 16% das vendas de 2009, também mostra sinais de um horizonte mais favorável. De acordo com o analista, o número de voos de aeronaves dessa linha registrou em janeiro um crescimento de 8,5% na Europa e de 10,9% nos EUA, ambos em comparação com o mesmo mês do ano passado. "O recente aumento significativo no volume é uma indicação provável que as vendas de jatos executivos vão acelerar mais rapidamente", espera.

Operação de Venda para 01/07/2010

Venda de BBAS3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 24,55
Condição de stop: rompimento dos R$ 25,65
 Motivo da operação: Rompimento de fundo anterior, OBV e forte aumento no volume. Cruzamento de MACD.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 23,80.

Gradual divulga carteira recomendada para semana de 30 de junho a 7 de julho

Por: Equipe InfoMoney
30/06/10 - 13h45
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 11 ações em seu portfólio recomendado para os pregões de 30 de junho a 7 de julho, com poucas mudanças e forte exposição a setores ligados a commodites, que respondem por 50% da carteira. 

Para os analistas da Gradual, apesar dos temores de que a economia chinesa desacelere e puxe consigo os preços das empresas de commodities, as reações são excessivas, dada as críticas anteriores que eram sobre o oposto: o superaquecimento da economia chinesa. 

"Reafirmamos como pouco provável o cenário de 'double dip' acenado por alguns economistas e enxergamos nestes movimentos de forte volatilidade acionária janelas de oportunidade para investidores de longo prazo", destaca a equipe de análise.

Eles também não veem muito espaço para uma queda acentuada da bolsa brasileira e lembram que o Ibovespa-alvo para dezembro, "mesmo rebaixado de 81 para 75 mil pontos, ainda embute uma valorização potencial de mais de 20% neste ano", projetam.

Alterações na carteiraEm relação à semana passada, a única alteração foi a troca dos papéis da Ferbasa (FESA4) pelos da Tractebel (TBLE3). "Retiramos Ferbasa, ação com grande potencial de valorização, mas sem catalisadores no curto prazo, e colocamos Tractebel, que inclusive foi nosso call de compra no dia 24 de junho", comentam os analistas.

Além disso, eles falam que a Tractebel atua no segmento de geração, o mais atrativo do setor atualmente, e possui como driver a conclusão em breve de um estudo que permitirá um maior alinhamento com seus acionistas minoritários. 

Desempenho da carteiraNos sete dias anteriores, o portfólio de recomendações da Gradual teve um desempenho negativo de 2,95%, resultado melhor que o Ibovespa durante o período, cuja performance ficou negativa em 4,37%. No ano, a carteira da corretora acumula baixa de 5,09%, contra recuo de 9,64% do benchmark.
Empresa Código Preço-alvo* Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 57,80 15%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 40,00 10%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 10%
Marcopolo POMO4 R$ 11,80 10%
Light LIGT3 R$ 29,00 10%
Fibria FIBR3 R$ 39,00 10%
Suzano SUZB5 R$ 21,00 10%
BR Foods BRFS3 R$ 30,00 10%
Brookfield BISA3 R$ 10,50 5%
Tractebel Energia TBLE3 R$ 27,50 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 56,00 5%
* Para o final de 2010

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: -2 milhões; previsão: -1 milhão de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: +537 mil ; previsão: -400 mil
EUA/DOE: Estoques de Destilados: +2,46 milhões; previsão: +950 mil barris
EUA/DOE: Utilização das refinarias: -1,00%; previsão: +0,15%

Fonte: Bloomberg

USIMINAS se desmembrando

"Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – USIMINAS ("Usiminas" ou "Companhia"), em cumprimento aos termos do § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 358/02, vem informar que o Conselho de Administração, dando continuidade ao plano de otimização e agregação de valor aos negócios relacionados à exploração de minério de ferro e atividades de logística relacionadas, conforme noticiado no Comunicado ao Mercado divulgado em 25 de fevereiro de 2010, autorizou a Companhia, em reunião realizada na data de 29 de junho de 2010, a implementar as seguintes operações: 1) Transferência do conjunto patrimonial de titularidade da Usiminas relacionado às atividades de mineração e logística ferroviária respectiva, mediante integralização de aumento de capital com emissão de novas ações das seguintes sociedades: 

Para a Usiminas Participações e Logística S.A. ("UPL"), sociedade holding controlada pela Companhia, sem qualquer operação ou atividade anterior, será transferida a totalidade da participação acionária detida pela Usiminas na MRS Logística S.A., sujeita à aprovação prévia da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.
Para a Mineração Usiminas S.A. ("Mineração Usiminas"), sociedade recentemente constituída e controlada pela Companhia, destaca-se a transferência dos seguintes ativos:
i. Ativos minerários e participações societárias em terminais de embarque de minério na região de Serra Azul, MG; ii. Ações representativas de 49,9% do capital votante e 83,3% do capital total da UPL; iii. Terreno localizado em Itaguaí, RJ, após a finalização do processo de remediação, já autorizado.
2) Aquisição, pela Sumitomo Corporation, de 30% do capital social da Mineração Usiminas, através da subscrição de novas ações, pelo preço total de até US$ 1.929 milhões, dos quais US$579 milhões estão condicionados à confirmação de eventos futuros. A formalização da subscrição de ações da Mineração Usiminas pela Sumitomo Corporation está sujeita à assinatura dos contratos definitivos, com previsão para final de agosto deste ano, e à satisfação de determinadas condições. Belo Horizonte, 30 de junho de 2010."

 Ronald Seckelmann Vice Presidente de Finanças, Relações com Investidores e Tecnologia da Informação

Fato Relevante - Mineração Usiminas


A USIMINAS informa que o Conselho de Administração, dando continuidade ao plano de otimização e agregação de valor aos negócios relacionados à exploração de minério de ferro e atividades de logística relacionadas, autorizou a Companhia, em reunião realizada na data de 29 de junho de 2010, a implementar as operações descritas conforme Fato Relevante anexo.

Clique aqui para acessar o arquivo

Análise técnica: cansado de operar falsos rompimentos? Trix pode ser a solução

Por: Rafael de Souza Ribeiro
30/06/10 - 11h04
InfoMoney


SÃO PAULO - O avanço computacional ao longo dos últimos anos e a aceitação cada vez maior da análise técnica  entre os investidoresbrasileiros abriu espaço para um novo nicho de mercado, especializado em elaborar softwares com inúmeros aplicativos e estudos gráficos.

Entre a gama oferecida, como MACD, ADX e IFR, os indicadores de momento talvez sejam os mais procurados pelos investidores, pois oferecem, teoricamente, o timing de compra e venda dos ativos.

Baseados majoritariamente nas oscilações das médias móveis, os indicadores de momento fornecem informações importantes sobre possíveis reversões de mercado e ajudam o investidor na confirmação de rompimentos de resistências e padrões gráficos.

Contudo, quando utilizados, os indicadores costumam pecar ao fornecer uma série de sinais falsos, caindo na desgraça dos investidores. A fim de minimizar este risco, Jack Hutson elaborou nos anos 1980 o Trix (Triple Exponential), resultado de uma tripla média móvel exponencial*.

TrixSendo um indicador de momento, o Trix oscila entre um eixo zero, que serve como delimitador para indicar o início de uma nova tendência. Como dito, o oscilador é resultado da variação percentual de três médias móveis de um mesmo período, como mostra o cálculo:
  1. Calcula-se a média móvel exponencial de n dias (MME1) com base no fechamento.
  2. Calcula-se outra média móvel exponencial para o mesmo período utilizando a MME1 (MME2).
  3. Calcula-se outra média móvel exponencial para o mesmo período utilizando a MME2 (MME3).
  4. Para finalizar, calcula-se a diferença percentual entre os preços de n em relação ao dia anterior (n-1), utilizando a MME3.
  5. O resultado é uma tripla média móvel exponencial.
Aparentemente complexa, a formulação do Trix é a principal característica positiva do indicador. O filtro de três médias móveis exponenciais aproxima muito mais o oscilador do preço à vista, uma vez que pondera por três oportunidades os valores mais recentes.

Deste modo, ele torna-se mais fiel à tendência média do mercado e elimina as oscilações bruscas que podem afetar a interpretação do movimento. Apesar das vantagens, é recomendado utilizá-lo sempre acompanhado com um outro indicador de tendência, para minimizar os falsos movimentos.

Antecipando os movimentosPopular entre os analistas técnicos, o Trix pode ser encontrado na maioria das plataformas disponíveis no mercado. Uma vez plotado no gráfico, o investidor tem a opção de escolher a forma na qual o oscilador será apresentado, sendo por uma linha ou histograma, como exemplificado através do Ibovespa:

Neste caso, os sinais são dados conforme o cruzamento do Trix em relação ao eixo zero. Caso passe a oscilar acima do delimitador, indica compra, enquanto movimentos abaixo sinalizam venda.

Outra maneira de utilizar o Trix é combinando-o com uma média móvel de curtíssimo prazo (5 – 8 períodos, por exemplo) como uma linha de sinal de compra e venda. O cruzamento para cima do indicador em razão da média móvel sinalizará compra, enquanto o inverso deixa um sinal de venda.

Contudo, o investidor deve ficar atento ao utilizar este método, pois pode gerar mais sinais falsos de rompimento em relação à primeira sugestão. Outra alternativa é trabalhar com as divergências de preço ante a tendência do indicador, que costuma ser um bom termômetro para as operações.

Pontos importantesAntes de utilizar o Trix como base de sua estratégia, recomenda-se simular o resultado através de backtesting, e, se possível, por meio de um Portfólio Backtesting, a fim de testar a eficiência do indicador com base no histórico de preços do mercado.

Além disso, vale sempre lembrar que toda operação deve ser subsidiada por um controle de risco adequado, a fim de evitar prejuízos exponenciais ao patrimônio. Caso o Trix se encaixe ao modelo, ou seja, eleve a probabilidade de lucro, não tenha dúvidas em utilizá-lo para operar e bons ganhos!

*média que dá maior peso aos valores mais recentes da amostra na execução do cálculo.

Citi eleva recomendação para Usiminas e ações da siderúrgica disparam

Por: Equipe InfoMoney
30/06/10 - 10h47
InfoMoney


SÃO PAULO – O Citi elevou a recomendação para as ações da Usiminas (USIM5) de “manter” para “comprar”, avaliando catalisadores de curto-prazo e o desempenho dos papéis abaixo do índice. Neste pregão, os papéis da companhia são destaque de alta do Ibovespa.

“O preço-alvo para a Usiminas está em R$ 64,00 por ação, o equivalente a US$ 18 bilhões, somando US$ 11 bilhões de aço (múltiplo Ebitda de 6x para 2011), US$ 3,5 bilhões da operação de minério de ferro integrado, US$ 2 bilhões de outros negócios e US$ 1 bilhão da fatia da Ternium”, fala a analista Claudia Feddersen, em relatório.

A analista comenta que as ações da Usiminas estão sendo negociadas cerca de 18% abaixo do desempenho do Ibovespa e setor de aço nos últimos três meses, o que indica um potencial de alta mais à frente.

NegóciosPara Claudia Feddersen, a venda pela Usiminas de sua fatia minoritária (30%) de seu projeto de minério de ferro à Sumitomo Corporation (por até US$ 1,929 milhões) é positiva, uma vez que projeto era avaliado entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões.

Além disso, a analista do Citi conta que as siderúrgicas aumentaram os preços do aço em torno de 10%, o que eleva os ganhos das empresas no balanço do segundo trimestre e deve implicar em um crescimento de mais 10% nos preços do terceiro trimestre, movimento considerado agressivo neste momento em que os preços globais estão em queda.

Disparada
As ações da companhia lideram os ganhos do Ibovespa nesta sessão, com destaque para os ativos preferenciais, que registram avanço de 3,60%, para R$ 51,49.

BRF - Brasil Foods S.A. | Fato Relevante - Parecer SEAE

Relações com Investidores
Fato Relevante
A administração da BRF – Brasil Foods S.A. (“BRF” ou “Companhia”) vem a público informar, nos termos da Instrução CVM nº 358/02 e do § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404/76, que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda, divulgou ontem o Parecer SEAE - AC 08012.004423/2009-18 (“Parecer”), que trata da operação societária que envolve a Sadia S.A. (“Sadia”) e a Perdigão S.A. (“Perdigão”), divulgada ao mercado anteriormente por meio do Fato Relevante de 19.05.2009, com vistas à formação da BRF – Brasil Foods S.A.

A SEAE recomendou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) que a operação seja aprovada com restrições, sugerindo duas alternativas que podem ou não ser acolhidas pelo CADE.

Ressalte-se que, nos termos da Lei nº 8.884/94, o Parecer da SEAE não tem conteúdo decisório ou vinculante, mas apenas auxilia o julgamento da operação pelo CADE, que não está adstrito aos seus termos. A íntegra do Parecer está disponível no site da SEAE (www.seae.fazenda.gov.br).

A BRF ressalta sua convicção de que há argumentos técnicos capazes de demonstrar ao CADE que a operação é pró-concorrencial e reforça a presença e a competitividade do Brasil no exterior. Tendo em vista a ausência de barreiras relevantes à entrada, a existência de intensa rivalidade e a geração de substanciais sinergias e eficiências, a BRF se mantém confiante na aprovação da operação pelo CADE.

Para acessar o documento, clique aqui.



São Paulo, 30 de junho de 2010.

Leopoldo Viriato Saboya
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Citi eleva preço-alvo e recomendação às ações do Bradesco

Por: Equipe InfoMoney
30/06/10 - 09h35
InfoMoney


SÃO PAULO – A equipe de análise do Citi elevou o preço-alvo em doze meses às ações preferenciais do Bradesco (BBDC4) de R$ 38,50 para R$ 40,00, a fim de incorporar novas estimativas de lucropor ação do banco em 2010.


O novo preço-alvo permite um potencial de valorização de 40% em relação ao último fechamento dos papéis (R$ 28,56). “O Bradesco agora possui uma taxa de retorno esperada de 43,4% nos próximos 12 meses: 40,1% de potencial de alta mais 3,4% de dividend yield. Além disso, nós elevamos o Bradesco para ‘compra’ de uma recomendação anterior de ‘manutenção’”, diz o analistaDaniel Abut.


MúltiplosAbut explica que o novo preço-alvo é derivado de um múltiplo P/B (price-to-book, ou seja, valor de livro por valor atual de mercado) de 2,8x por papel, o mesmo da estimativa para 2011. Atualmente, ele avalia que o Bradesco esteja negociando com um múltiplo de 2,3x, o que dá uma taxa de desconto de 18%.


Já o ROE (Retorno sobre o Patrimônio) estimado para o banco brasileiro é de 20% para 2010, enquanto que os ganhos por ação podem crescer em torno de 7,5%, “em linha com a taxa de crescimento do PIB brasileiro no longo prazo”, comenta Abut.


Top pick
Entretanto, a despeito das boas expectativas do Citi ao Bradesco, a ação top pick do setor financeiro para Abut segue sendo a do Itaú Unibanco (
ITUB4), com um preço-alvo de R$ 55,50 e recomendação de "manutenção". 

terça-feira, 29 de junho de 2010

MITO OU VERDADE: O preço das ações sobe no boato e cai no fato?

Terça-feira, 29 de junho de 2010 às 16:00

29 de junho de 20210 - "Isso acontece sim. Vamos pegar casos práticos, como o que aconteceu com a LLX Logística, com notícias de que a empresa faria uma grande parceria com uma siderúrgica chinesa (Wisco) para a instalação de uma unidade industrial no terreno da LLX, ao lado do porto. As ações subiram muito na expectativa de que isto aconteceria e quando o anúncio foi confirmado perderam força e até devolveram um pouco", diz o especialista.

Galdi cita outros exemplos, como o que aconteceu recentemente com as ações da  Vale. "A expectativa de que o preço do minério de ferro aumentaria até 80% fez com que os papéis subissem por alguns dias seguidos, até sair o percentual correto. Depois que a notícia oficial foi divulgada, o papel devolveu. Nesses casos, você tem de ter outro vetor para puxar o preço", aponta.

A opinião é compartilhada pelo analista chefe da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira. "Não existe nenhuma pesquisa que comprove, mas realmente isso acaba acontecendo. Quando está aquele burburinho no mercado de que vai acontecer uma fusão ou mesmo de que a empresa vai ser comprada, cria-se uma certa expectativa no investidor. E criando esta expectativa, o papel realmente sobe. Mas quando o negócio é consumado, às vezes não é aquilo que o investidor estava esperando. As vezes o preço é mais caro, por exemplo", diz Vieira.

E ainda existem os casos de que os boatos não são confirmados. "Geralmente sai a notícia de que a empresa vai comprar o controle acionário da outra, então surge aquela expectativa, os papéis sobem e aí de repente não sai a venda e volta tudo para trás", ressalta o analista da SLW.

(Diego Lazzaris - www.ultimoinstante.com.br)

Fitch eleva perspectiva de rating da Eletrobrás de estável para positiva


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 19h46
InfoMoney

SÃO PAULO - A Fitch Ratings revisou nesta terça-feira (29) de estável para positiva a perspectiva dos IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência) em moeda local e estrangeira da Eletrobrás (ELET6, ELET3) e de sua subsidiária Furnas Centrais Elétricas, que também obteve seu rating nacional de longo prazo elevado de 'AA(bra)' para 'AA+(bra)'. 


Segundo a agência de classificação de risco, as alterações refletem o desempenho econômico do Brasil diante da recessão, que, segundo a Fitch, deve influir positivamente na Eletrobrás, em função do seu vínculo direto com a economia doméstica, representando 38% da capacidade instalada de geração e 56% das linhas de transmissão do País.


Já em relação a Furnas, as mudanças se devem à ligação da empresa com sua controladora. Uma das maiores companhias do grupo Eletrobrás, representando aproximadamente 25% da capacidade instalada de geração do grupo e 32% de sua cobertura de transmissão em quilômetros.

Goldman Sachs inicia cobertura do ABC Brasil com recomendação de compra


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 19h08
InfoMoney

SÃO PAULO – O Goldman Sachs iniciou nesta terça-feira (29) a cobertura dos papéis do banco ABC Brasil (ABCB4) com recomendação de compra, ante preço-alvo de R$ 17,00 para o período de 12 meses, o que equivale a um upside de 38% frente ao fechamento das ações neste pregão.


De acordo com os analistas Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada, que assinam o relatório, o banco opera descontado em relação aos pares do setor, mesmo contando com um modelo de negócio mais defensivo aos choques de liquidez frente seus concorrentes. Além disso, a equipe destaca os bons dividendos pagos pelo banco ABC, sendo um contraponto à baixa liquidez do ativo.


A boa estrutura do ABC Brasil chama atenção dos analistas. Segundo eles, o banco apresenta um histórico sólido, com gestores experientes e forte suporte de uma instituição internacional, a Arab Banking Corporation, que atua como financiadora em situações de crise. Além disso, os diretores do próprio banco detêm quase 10% das ações em circulação, alinhando seus interesses com aqueles dos acionistas minoritários.


Por fim, o Goldman destaca que a instituição financeira localiza-se em um nicho de mercado que compete diretamente com grandes bancos. “Provendo produtos financeiros sob medida, o banco é capaz de conviver em meio aos grandes concorrentes. O segmento SME (que engloba vendas entre RS 30 milhões e R$ 250 milhões) traz margens maiores e deve beneficiar a lucratividade no médio prazo”, afirma a equipe.


RiscosVisto como ponto negativo, as ações do banco apresentam pouca liquidez. Além disso, a competição com grandes bancos do setor pode prejudicar suas taxas e lucros. Outro ponto que deve ser ponderado é a relação direta entre o setor e o crescimento da economia. Caso o ritmo de crescimento diminua, as estimativas feitas para os papéis podem ser desproporcionais, alertam.


Caso o banco ABC continue a expandir seus empréstimos em um ritmo similar ao dos últimos trimestres, o capital poderia tornar-se uma preocupação no curto prazo. Para resolver o problema, o banco precisaria crescer mais devagar, levantar mais receita ou até diminuir o pagamento de dividendos.


Além do mais, o modelo de financiamento do banco ABC baseia-se em investidores institucionais. Embora este modelo funcione em períodos de crescimento da economia, ele exacerba os problemas em períodos de crise. Além disso, ainda não está claro o quão sustentável é a estratégia no longo prazo, quando os ativos do banco atingirem uma posição maior.


Iniciando coberturaEnxergando a possibilidade de aumento de ganhos do setor em função da expansão do PIB doméstico, a equipe também iniciou a cobertura das ações do BicBanco (BICB4) e dos papéis do Banco PanAmericano (BPNM4), ambos com sugestão neutra. 


Neste nicho, é estimado que o número de empréstimos anuais cresça entre 35% e 50%, frente à expansão de 25% prevista para os grandes bancos, o que sugere um bom potencial de valorização no longo prazo.

Bank of America reitera recomendação de compra às ações da Petrobras


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 16h45
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SÃO PAULO - Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) têm sido duramente penalizados nos últimos dias, sobretudo pelas incertezas acerca de seu plano de capitalização. Na última semana, tanto as ações ordinárias quanto as preferenciais lideraram as perdas do Ibovespa com quedas de mais de 5%, enquanto que o índice paulista subiu 0,6% no período.


Mesmo com essa semana negativa, o Bank of America Merrill Lynch mantém-se otimista em relação aos ativos da petrolífera, tendo inclusive reiterado a recomendação de compra dada a eles. "Acreditamos que o nível de incertezas em relação à oferta de ações deverá diminuir ao longo das próximas semanas, tendo um efeito positivo no preço das ações", acreditam os analistas Frank McGann e Conrado Vegner.


O preço-alvo esperado ao final de 12 meses para os papéis PETR4 foi mantido em R$ 52, indicando um potencial de valorização de 89,6% em relação à cotação de fechamento vista na última segunda-feira (28). Na análise dos múltiplos da companhia, McGann e Vegner afirmam que as ações da Petrobras estão sendo negociados com um prêmio em relação aos seus pares do setor, que é justificável por conta da expectativa de melhores retornos sobre a petrolífera brasileira.


Produção de maio e descoberta em TupiAlém disso, a dupla de análise do BofA também comentou os dados sobre a produção de petróleo e gás da companhia em maio, período no qual sua produção média de óleo e LGN (Líquido de Gás Natural) no Brasil fechou em 2,02 milhões boed (barris de óleo equivalente por dia), "número 0,6% abaixo do recorde alcançado em abril". Já no exterior, eles afirmam que a produção de 152 mil boed (alta de 0,2% na passagem mensal e de 11,3% na passagem anual) foi impulsionada pelo contínuo crescimento das operações na África.


Por fim, os especialistas do banco comentam a confirmação da presença de óleo leve no 7º poço perfurado na área de Tupi. Para McGann e Vegner, a confirmação deixa a Petrobras mais confiante em relação à presença do volume de petróleo e gás estimado por ela na região, que gira em torno de 5 bilhões a 8 bilhões de barris.


Com o prazo final para o início da comercialização do óleo no campo de Tupi estabelecido em 31 de dezembro desse ano, a dupla de análise do BofA espera que esse anúncio seja feito durante o quarto trimestre, "quando o projeto piloto de produção estiver pronto para seguir em frente". "Uma vez declarada a comercialização, será possível incluir algumas reservas do campo no conceito de reservas provadas", concluem.

Top picks: XP Investimentos recomenda cinco ações para a semana


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 15h47
InfoMoney

SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira recomendada semanal com cinco sugestões de ações que, na visão da corretora, devem ter desempenho acima da média do mercado. O portfólio para o período entre 28 de junho e 2 de julho não traz alterações em relação à semana anterior, mantendo uma maior exposição ao mercado doméstico.


Para a semana, a instituição segue com a expectativa de volumes ainda reduzidos em decorrência da Copa do Mundo e, no front macroeconômico, foca os dados oficiais de emprego nos Estados Unidos e o indicador brasileiro de produção industrial.


Na semana passada, entre notícias positivas vindas da China (principalmente a flexibilização do câmbio) e negativas dos EUA (especialmente no setor imobiliário), a carteira recomendada pela XP valorizou 1%, cerca de 1,7 ponto percentual acima do Ibovespa, com destaque para o desempenho das ações da OGX Petróleo, PDG Realty e Randon.

  Top Picks da semana  
EmpresaCódigo
PDG Realty PDGR3
OGX Petróleo OGXP3
Randon RAPT4
AmBev AMBV4
Vale VALE3

Ações ordinárias da AES Tietê mantêm a preferência dos analistas em junho


Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 15h15
InfoMoney

SÃO PAULO -  Pela quinta vez desde que teve início a compilação elaborada pela InfoMoney - em fevereiro de 2007 -, as ações ordinárias da AES Tietê (GETI3) conseguiram a preferência dos analistas em junho, de acordo com o MCI (índice de consenso de mercado). O indicador, que compila a análise de 24 corretoras e bancos de investimento, atribuiu a nota 4,75 aos ativos da AES, refletindo principalmente as boas perspectivas para o setor elétrico no Brasil.


Para uma melhor interpretação do MCI, é sempre importante considerar o número de avaliações atribuídas a cada ativo. Uma maior quantidade de opiniões tende a tornar mais robusta a sugestão. Neste caso especificamente, vale ressaltar que os papéis da AES Tietê receberam uma recomendação a mais do que o limite mínimo para ser considerado dentro da metodologia do indicador: três sugestões.


Outro ponto importante do indicador é que ele considera os princípios de análise fundamentalista, sendo, portanto, mais recomendado para investidores que atuam com foco no longo prazo.


Quinta vez na liderançaEm linhas gerais, as boas perspectivas para o setor elétrico influenciaram as recomendações aos papéis da AES Tietê no sexto mês deste ano. Conhecida como um forte player defensivo, a empresa foi incluída no universo de cobertura da Planner, com recomendação de compra e preço justo de R$ 24,29 por ação.


Ricardo Tadeu Martins e Rafael Andreata, analistas da corretora, destacaram a previsibilidade do fluxo de caixa da empresa, que tem sua demanda de energia garantida até 2015 e um baixo endividamento. "Estes elementos tornam a empresa uma opção defensiva no setor, com baixos riscos em sua operação", avaliam.


Os analistas também chamaram atenção para o fato da principal fonte de receita da empresa ser corrigida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Tendo isto em mente, e em face da recente aceleração da inflação ocorrida neste ano, eles dizem esperar "um bom ajuste no próximo mês de julho", o que deve se traduzir em maiores receitas no segundo semestre, contribuindo, por fim, para um bom resultado em 2010.


Além disso, o histórico de pagamento de dividendos da empresa segue animando os analistas: nos últimos anos, a AES Tietê tem consistentemente distribuído 100% de seu lucro líquido em forma de dividendos para seus acionistas. "Dada sua boa posição de caixa e baixo endividamento, consideramos que essa política não será alterada", explicam Martins e Andreata, que projetam um dividend yield de 11,0% para os papéis neste ano.


Com um olhar pouco mais negativo, de modo geral, a equipe do BTG Pactual se mostrou cautelosa com o setor, citando o aumento da taxa de juros no País e os sinais decepcionantes dos preços de geração. Mesmo assim, a recomendação do banco para a AES Tietê se manteve positiva, com os analistas sugerindo compra dos papéis. 


Em relatório assinado por Gustavo Gattass, Antonio Junqueira e Rafael Fonseca, o BTG sustenta que desde o início do ano o cenário tem sido positivo - com aumento forte no volume e a questão regulatória praticamente inalterada - mas apesar disso os resultados trimestrais não conseguiram impressionar. "Dada a demanda vista, os resultados deveriam ter vindo acima das expectativas. Mas não vieram", observam.


Cabe mencionar que, em maio, as ações ordinárias da AES Tietê haviam recebido apenas três recomendações no MCI InfoMoney, atingindo nota máxima (5,00 pontos). Contudo, neste mês, os papéis foram sugeridos por quatro corretoras e bancos, sem um consenso positivo, o que levou a nota da ação à 4,75 pontos - ainda sim, liderando o ranking de junho.


As mais recomendadas
Ação MCI Avaliações
AES Tietê ON 4,75 4
UOL PN 4,67 3
American BankNote ON 4,58 6
Brookfield ON 4,50 7
Vale ON 4,47 9
Petrobras ON 4,46 8
Marfrig ON 4,40 10
Cyrela ON 4,40 13
Petrobras PN 4,38 14
Cia. Hering ON 4,38 4
Setor de tecnologia assume vice-liderança
Assumindo o segundo lugar no MCI, os papéis da UOL também se beneficiam do cenário positivo ao setor. Os papéis da empresa receberam três recomendações em junho - nota mínima exigida para ingressar no indicador -, depois de alguns meses esquecidos.



Em entrevista recente ao portal InfoMoney, o analista Raphael Cordeiro, da Omar Camargo, explicou o motivo de as corretoras não recomendam frequentemente as ações de tecnologia. Segundo Cordeiro, os fatores que mais influenciam outros analistas a não recomendarem ações do segmento são a restrita liquidez dos papéis e as baixas margens das companhias.
A despeito dos pontos positivos e negativos no investimento em papéis do setor de tecnologia, uma particularidade importante que deve ser levada em consideração pelos investidores são as especificidades de cada companhia, de acordo com a Omar.


Para a UOL, mesmo sendo mais próxima das empresas de software, Cordeiro destacou que a empresa seria favorecida no setor por conseguir capturar o crescimento e maior poder de acesso à Internet da classe C.


American BankNote cai para o terceiro lugar
A ação da American BankNote caiu para o terceiro lugar do MCI em junho, depois de ter figurado no topo do ranking em maio, ao lado da AES Tietê. Para a companhia, as recomendações deste mês podem ter sido influenciadas pelo fluxo de indicadores do setor industrial. 



A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou recentemente a Sondagem Industrial de maio. De acordo com a pesquisa, a evolução da produção marcou 54,9 pontos no mês, acima da linha divisória de 50 pontos. Cabe ressaltar que valores acima desse patamar indicam aumento da produção.


Apesar da alta no nível de produção na comparação com abril, o indicador mostrou que a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) efetiva ficou de acordo com o usual para os meses de maio, em 50,3 pontos.


Da mesma forma, a pesquisa da CNI mostrou que o estoque efetivo ficou próximo ao planejado, com o indicador marcando 49,7 pontos. "Os estoques mantêm-se próximos ao nível planejado desde janeiro de 2010, o que mostra que a produção tem sido capaz de acompanhar a evolução da demanda", avaliou a CNI.


Em meio a este cenário, o otimismo do empresário industrial ficou praticamente estável no sexto mês do ano, passando de 66,3 pontos em maio para 66 pontos em junho, segundo o Icei (Índice de Confiança do Empresário) divulgado também pela CNI. Apesar da leve queda, de 0,3 ponto, o índice permaneceu 6,8 pontos acima da média histórica, de 59,2 pontos.


O que é o MCI?
O Market Consensus Indicator (MCI) tem como principal objetivo facilitar as decisões de investimento dos usuários do site no mercado de ações. Considerando uma amostra com informações e projeções de diversos bancos de investimento e corretoras, o benchmark busca trazer um indicador de consenso entre os analistas de mercado a respeito das 
recomendações de uma determinada ação.


Variando em uma escala de 0 (venda forte) a 5 (compra forte), o indicador é calculado a partir das recomendações dos analistas consultados, trazendo um resumo do consenso. É importante destacar que o MCI é calculado apenas para ações com ao menos três recomendações de analistas distintos.