terça-feira, 15 de março de 2011

Goldman Sachs reduz de R$ 26,50 para R$ 22,50 o preço-alvo das ações da Cyrela

Por: Thiago Salomão
15/03/11 - 19h35
InfoMoney



SÃO PAULO - Repercuntindo o anúncio da redução do guidance de 2011 e 2012 feito pela Cyrela (CYRE3), a equipe do Goldman Sachs revisou para baixo suas estimativas para os resultados da construtora entre os anos de 2010 e 2012, o que levou também a uma redução de R$ 4,00 no preço-alvo para as ações ao final de 12 meses, que passa a ser agora de R$ 22,50.


Mesmo com o target atual indicando um potencial de valorização de 50,4% - com base no fechamento de terça-feira (15) -, os analistas Leonardo Zambolin e Bianca Cassarino mantiveram arecomendação  neutra aos papéis da companhia. A dupla ressalta que, embora as ações já tenham recuado 31,5% em 2011, prefere ver uma melhora tanto em execução de obras quanto emlucratividade antes de melhorar sua percepção em relação à empresa, fato que não deve ser visto neste semestre.


Projeções revisadas
Na sexta-feira, a Cyrela reduziu suas estimativas de lançamentos, vendas e margens para os resultados de 2011 e 2012. "A Cyrela agora vai desacelerar os lançamentos e as vendas para integrar de maneira mais eficiente suas divisões operacionais", explicam Zambolin e Bianca, que estimam que a companhia terceiriza cerca de 40% dos seus projetos para pequenas construtoras, tendo em vista a dificuldade que ela tem enfrentado em termos de execução e crescimento equilibrado.



Com isso, os lucros por ação estimados pelo Goldman para 2010, 2011 e 2012 foram revisados para R$ 1,74, R$ 1,76 e R$ 2,50, respectivamente - as projeções anteriors eram, nesta mesma ordem, de R$ 1,84, R$ 2,28 e R$ 2,76.


As vendas projetadas para o triênio também sofreram alterações. A de 2010, anteriormente de R$ 5,018 bilhões, passou a ser de R$ 4,960 bilhões. Já a estimativa de 2011 foi de R$ 6,163 bilhões para R$ 5,767 bilhões, enquanto de 2012, por sua vez, recuou de R$ 7,518 bilhões para R$ 7,103 bilhões.

Após disparada de 11% neste ano, UBS reduz recomendação para a Light

Por: Equipe InfoMoney
15/03/11 - 17h42
InfoMoney



SÃO PAULO - Desde o início do ano, as ações da Light (LIGT3) acumulam alta de 11,3%, principalmente por conta da pacificação das favelas no Rio de Janeiro e o restabelecimento das redes de energia elétrica no local. Na visão do UBS, o preço dos papéis está muito elevado neste momento, não condizente com os múltiplos daempresa. Por conta disto, o banco reduziu a recomendação dos ativos de 'outperform' para 'neutral', além de fazer uma elevação sutil em seu preço-alvo.


O banco frisa, contudo, que graças à nova situação das favelas cariocas, as margens devem se expandir em um nível acima do esperado pelo mercado até 2013, o que irá se refletir nas tarifas futuras. Ao mesmo tempo, a analista Lilyanna Yang destaca o desafio de gerir os elevados custos para as novas redes elétricas, enquanto um novo reajuste também é esperado para equilibrar as despesas com investimentos nas Olimpíadas e Copa do Mundo.


Mesmo com o recuo da recomendação, a Light continua a ser a empresa favorita em meio ao universo de cobertura do UBS no setor elétrico, que inclui os papéis da Eletropaulo (ELPL4), Equatorial Energia (EQTL3) e Celesc (CLSC6).


Ajuste no preço-alvo
Lilyanna também optou por elevar o preço-alvo da ação, de R$ 27,00 para R$ 31,00 ao final de 2011, um upside de apenas 9% em relação ao pregão desta terça-feira (15). O preço reflete um aumento entre 2% e 6% para o Ebitda (geração operacional de caixa) e ao EPS (ganho por ação) estimado para entre 2011 a 2013, em meio a um cenário de menor crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e o aumento da inflação e da Selic este ano.

Ações da Copel substituem papéis da Gol em carteira semanal da SLW

Por: Equipe InfoMoney
15/03/11 - 09h37
InfoMoney



SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para a terceira semana de março, período que "deve mostrar novamente volatilidade no mercado acionário global". Em relação à semana anterior, somente uma modificação foi realizada  no portfólio, com a entrada da Copel (CPLE6) no lugar das ações da Gol (GOLL4).


A carteira recomendada registrou desempenho negativo de 1,82% entre os dias 9 e 11 de março, ao passo que o Ibovesparecuou 2% no mesmo período. O destaque da semana passada ficou por conta das ações da Cesp (CESP6), que apresentaram valorização de 2,3%.


Terremoto no Japão e indicadores relevantesO cenário internacional será marcado pela avaliação dos estragos causados pelo terremoto e tsunami que abalaram o Japão, ao passo que os agentes de mercado estarão avaliando as consequências do incidente para a economia mundial, dado o tamanho considerável dos investimentos a serem realizados. Na agenda de indicadores econômicos, o destaque fica por conta dos dados da indústria, estoques de petróleo e do setor de habitação dos EUA.


Além disso, no radar ainda a continuidade dos conflitos na região do Oriente Médio e a saúde dos países e bancos europeus. Por fim, a semana é marcado pela divulgação de resultados corporativos referentes ao quarto trimestre de 2010, encerrando a safra de balanços brasileira.


"Chamamos atenção para os preços das ações no Brasil terem atingido um patamar convidativo, o que pode gerar movimento de caça as pechinchas em alguns períodos da semana", concluiu a corretora. 


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço JustoUpside*
TereosTERI3R$ 6,50104,40%
ValeVALE5R$ 64,6738,65%
CopelCPLE6R$ 50,5015,56%
CespCESP6R$ 32,7714,98%
FibriaFIBR3R$ 36,4859,30%
*Calculado com base no fechamento do dia 14 de março


Tereos
O preço atual da ação abre espaço para o posicionamento do investidor, embora as operações do grupo na Europa continuem a preocupar. Já sua operação no Brasil deve manter o bom desempenho, através da Açúcar Guarani.



Vale
A tendência de alta dos preços de minério de ferro, cobre e níquel continuam a corroborar a visão positiva da SLW para a empresa. Além disso, os problemas climáticos na Austrália deverão impedir a Rio Tinto e BHP Billiton de satisfazer a demanda chinesa, levando a Vale a realizar vendas físicas de maior representatividade. 



Copel
Os bons resultados referentes ao quarto trimestre da Copel não deverão surpreender, avalia a SLW, e os papéis devem "continuar refletindo de maneira positiva os drives de curto prazo". A Copel informou previamente o início de sua estratégia de enriquecer os negócios referentes à área de energia, destacando alterações positivas para os acionistas no que diz respeito à política de distribuição de dividendos.



Cesp
A empresa tem bons fundamentos para o curto prazo, como a perspectiva do equacionamento de sua dívida, a vencer em março, sem que ocorra um aumento do endividamento da companhia. A venda de energia descontratada por três anos e a recente desvalorização da ação sugerem recuperação. A sinalização de que o estudo da renovação das concessões será retomado também confirma o bom momento para a empresa.



Fibria
As ações da empresa, na visão da SLW, estão em um ponto atrativo para posicionamento. O cenário para a celulose também é visto com bons olhos para este ano.

Ativa adiciona Tractebel e Pão de Açúcar em carteira recomendada para a semana

Por: Equipe InfoMoney
15/03/11 - 09h15
InfoMoney



SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou sua carteira recomendada para a terceira semana de março, em que optou pela substituição das ações da Cemig (CMIG4) e do Itaú Unibanco (ITUB4) pelas da Tractebel (TBLE3) e do Pão de Açucar (PCAR5).


De acordo com a corretora, no período de 9 de março até 14 de março (média até às 12h35), sua carteira recomendada registrou desvalorização de 0,5% (considerando as cotações médias do período), performance 1,2 ponto percentual acima do Ibovespa, que registrou queda de 1,7% no mesmo período. Nas últimas quatro semanas, a carteira acumulou um retorno positivo de 2,3%, frente a uma alta de 1,5% do índice.


Confira as recomendações da corretora:
Empresa  Código     Preço-alvo    Upside*  
RandonRAPT4R$ 17,4253,75%
 TractebelTBLE3R$ 35,1032,70%
Pão de AçucarPCAR5R$ 88,1234,63%
Vivo VIVO4R$ 68,0012,76%
PetrobrasPETR4Em Revisão-


RandonA produção interna de veículos pesados deverá continuar se expandindo este ano, sustentada pelas perspectivas positivas para a atividade econômica, segundo a Ativa. A isenção do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) até dezembro e a manutenção das linhas de financiamento do Finame PSI também são drivers importantes para a ação da empresa, destacou a corretora. "A divulgação de bom resultado em 2010 pode ser driver de curto prazo para RAPT4", pontuou a Ativa. 


Tractebel
Além das ações da empresa apresentarem perfil defensivo, estão associadas ao crescimento do consumo de energia, em especial pela classe industrial. A recente queda das ações é considerada exagerada pelos analistas da Ativa, que acreditam que os possíveis riscos relacionados a Jirau já estão precificados. Sendo assim, tornam-se interessante para o investidor no curto prazo.



VivoAlém de sustentar uma rentabilidade superior à de seus concorrentes, a Vivo apresentou resultados positivos no quarto trimestre de 2010, em razão do forte crescimento de receitas de dados e voz e devido ao controle de custos mais eficiente. Com isso, a corretora acredita que estas ações encontram-se atraentes para os investidores no curto prazo.


Pão de Açúcar
Para a corretora, a exposição ao segmento de alimentos, considerada de perfil defensivo, adiciona uma ponderação mais equilibrada à companhia, que também está exposta ao segmento de eletro. Por fim, as ações foram incluídas no portfólio em razão da fraca perfomance relativa ao setor de varejo.



PetrobrasAlém dos resultados do quarto trimestre de 2010 mostrarem um bom desempenho operacional, o cenário de preços do petróleo ainda encontra-se favorável. Com isso, a Ativa sugere que os preços atuais destas ações são interessantes para o investidor no curto prazo.

Petrobras, OGX e Cemig são as ações de maior peso na carteira semanal da Socopa

Por: Equipe InfoMoney
15/03/11 - 06h58
InfoMoney



SÃO PAULO - A Socopa divulgou sua carteira recomendada para a primeira semana de março, contendo 12 ações com perspectivas de valorização no período. Com relação ao último portfólio, a corretora optou por não realizar nenhuma alteração.


Segundo a corretora, a semana será marcada pela continução dos balanços corporativos no Brasil, enquanto os EUA traz a divulgação de índices de inflação e de indicadores do setor industrial. Ademais, o cenário no mundo islâmico e as consequências do terremoto japonês, principais agentes de volatilidade na bolsa na semana anterior, continuam lançando incertezas ao cenário internacional. 


Desempenho
Na última semana, a carteira registrou recuo de 2,27%, enquanto o Ibovespa marcou desvalorização de 1,95%. O portfólio registra desempenho negativo no ano de 4,49%, ante queda de 3,78% do índice. 



Confira as sugestões para a semana:
Empresa  Código  Preço-alvo*  Upside**PesoRisco
OGXOGXP3R$ 24,50***+28,60%9,9%Elevado
PetrobrasPETR4Em revisão-10,0%Reduzido
ValeVALE5R$ 61,00+30,78%9,2%Moderado
CemigCMIG4R$ 42,50+42,57%9,7%Reduzido
Banco do BrasilBBAS3R$ 40,00+40,35%8,0%Moderado
GerdauGGBR4R$ 36,00+64,98%7,9%Moderado
EcorodoviasECOR3R$ 15,00***+15,56%8,3%Moderado
FibriaFIBR3Em revisão-7,7%Moderado
JBSJBSS3R$ 10,00***+56,74%8,1%Moderado
Lojas AmericanasLAME4Em revisão-8,0%Moderado
LupatechLUPA3R$ 31,00***+115,12%6,7%Elevado
CopelCPLE6R$ 49,00***+12,12%6,6%Elevado
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 14 de março
*** Preço-alvo consenso Thomson Reuters