quarta-feira, 14 de julho de 2010

BofA lista suas cinco ações mais e menos preferidas na América Latina para julho

Por: Anderson Figo dos Santos
14/07/10 - 18h51
InfoMoney


SÃO PAULO - O Bank of America Merrill Lynch divulgou seu portfólio de ações mais e menos preferidas dentre os papéis da América Latina sob sua cobertura  para julho. Apesar do foco na AL, a lista do banco é praticamente dominada por ativos de empresas brasileiras.

De acordo com o BofA, "a lista de ações mais/menos preferidas representa um apanhado de papéis baseado em catalisadores de curto prazo que podem incluir o principal assunto em foco no mês, a performance absoluta e relativa das ações e parâmetros de valuations, bem como eventos específicos de cada empresa".

Em julho, o principal critério de avaliação do BofA para a lista de ações mais preferidas foi a inclusão de papéis com recomendação de compra ou neutra que estivessem performando abaixo de seus pares, com um valuation atrativo e elevado potencial de crescimento em relação aos seus preços-alvo.

Já para a lista dos papéis menos preferidos do BofA, o banco optou por inserir ativos com recomendação neutra ou de underperform (com perspectiva de performance menos atrativa entre as ações sob cobertura do banco), que são negociadas com um prêmio em relação aos seus pares e apresentem fracos indicadores técnicos.

Cabe mencionar que a lista das ações mais preferidas do BofA na América Latina para julho é formada somente por ativos brasileiros, já o portfólio dos papéis menos atrativos é composto por duas ações brasileiras.

Confira a lista das ações mais preferidas:
Fibria  (ADR): o BofA destacou o momento positivo dos resultados da empresa, se mostrando confiante que a companhia continuará a apresentar números fortes no segundo trimestre deste ano, bem como ao longo da segunda metade de 2010. Muito desse otimismo deve-se aos elevados preços da celulose e da perspectiva de ganhos contínuos de sinergia entre VCP e Aracruz. 

Iguatemi (IGTA3): para o banco, o valuation da Iguatemi é atrativo. "A companhia deverá ser negociada com múltiplos de valuation similares aos da BR Malls (BRML3) e da Multiplan (MULT3) dado seu crescimento superior e expansão nas margens apesar do menor volume de negócios", destacou o BofA.

CSN (CSNA3): a perspectiva do BofA para as ações de empresas ligadas ao aço permanece positiva. Para a CSN, o banco manteve sua recomendação de compra aos papéis, ressaltando sua preferência pela companhia entre as empresas do setor siderúrgico no Brasil.

Light (LIGT3): o BofA espera que a ação da Lighjt seja negociada com um prêmio em relação aos seus pares, justificado pela projeção de geração de crescimento mais forte e uma melhora nos resultados. Além disso, o banco destacou que vê como positivo o plano da companhia em investir em projetos de geração de energia, aumentando sua capacidade instalada em pelo menos 50%.

Telemar (ADR): os papéis da Telemar chamam atenção do BofA por seu perfil defensivo. O banco mencionou o resiliente fluxo de caixa da companhia, bem como o elevado dividend yield.

Confira a lista das ações menos preferidas:
Multiplan (MULT3): a inserção dos papéis da Multiplan na lista das ações menos preferidas pelo BofA na América Latina decorre do rebaixamento da recomendação às ações de neutra para underperform. Além disso, o banco destacou que a forte qualidade do portfólio da empresa já está refletida em seu valuation.

Energias do Brasil (ENBR3): o banco destacou que entre os riscos que podem afetar suas projeções à Enegrias do Brasil estão a questão regulatória, o atraso nos projetos de geração de energia e liquidez limitada. "A inabilidade de desenvolver novos projetos de geração pode desapontar investidores", disse o BofA.

O restante da lista de ações menos preferidas pelo BofA na América Latino para julho é composto pelos papéis das empresas Telmex, Buenaventura e Copec.

Taxa de ocupação internacional registra novo recorde com o melhor índice histórico para o mês de junho

Taxa de ocupação internacional registra novo recorde com o melhor índice histórico para o mês de junho
 No mercado doméstico apresentamos aumento sequencial do yield e da taxa de ocupação

SÃO PAULO, 14 de Julho de 2010 - A TAM (BM&FBOVESPA: TAMM4, NYSE: TAM) comunica que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou hoje os dados operacionais referentes ao mês de junho de 2010.

Clique aqui para acessar o relatório completo.



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Sobre a TAM
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Somos membros da Star Alliance, lideramos o mercado doméstico desde 2003 e fechamos o mês de junho de 2010 com 42,9% de market share no mercado doméstico e com 86,5% de market share no mercado internacional. Voamos para 44 cidades do Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chegamos a 88 destinos diferentes do território nacional. As operações para o exterior abrangem vôos diretos para 18 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul: Nova York, Miami e Orlando (EUA), Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha), Madri (Espanha), Buenos Aires (Argentina), La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Santiago (Chile), Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Caracas (Venezuela) e Lima (Peru). Além disso, mantemos acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em vôos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 78 destinos nos EUA, América do Sul e Europa. A Star Alliance, por sua vez, oferece voos para 1.172 aeroportos em 181 países. A TAM é pioneira no lançamento de um programa de fidelização para companhia aérea no Brasil. Pioneiros no lançamento de um Programa Fidelidade para empresa aérea no Brasil.  A partir de 01 de janeiro de 2010, o programa TAM Fidelidade começou a ser gerenciado pelo Multiplus Fidelidade, que atualmente possui 6,9 milhões de membros e já distribuiu 10,6 milhões de bilhetes aéreos por meio do resgate de pontos.


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Gradual recomenda 14 ações como boas opções para a semana de 14 a 21 de julho

Por: Equipe InfoMoney
14/07/10 - 15h36
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 14 ações em seu portfólio recomendado para o período de 14 a 21 de julho, destinando maior atenção ao mercado doméstico e reduzindo a exposição a commodities diante de sinais desfavoráveis vindos da China.

Em sua estratégia para os pregões desta semana, os analistas da Gradual incorporam riscos relacionados a uma possível redução dos preços do aço na China e seu reflexo nos estoques de minério de ferro. Por outro lado, comentam um cenário mais favorável na Europa, à espera do resultado dos testes de stress dos bancos europeus no próximo dia 23 de julho.

No front norte-americano, a temporada de balanços corporativos começou com o "pé direito", mas os analistas alertam que "a confirmação dos balanços positivos será importante para reduzir os riscos de um duplo mergulho da economia norte-americana".

A despeito das incertezas relacionadas ao cenário internacional, a economia nacional segue em foco nas sugestões de investimento da Gradual. "No ambiente doméstico, os últimos dados indicam uma acomodação do crescimento, contudo não afetando a tendência de expansão da atividade por conta do quadro favorável do emprego, da renda e do crédito", comentam os analistas da corretora.

Alterações na carteiraEm relação à semana passada, a Gradual retirou de seu portfólio os papéis da Fibria (FIBR3), em busca de menor exposição a commodities, enquanto reduziu de 10% para 5% o peso de Suzano (SUZB5) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4), seguindo a mesma tendência.

Já a BR Foods (BRFS3) deixa de fazer parte da carteira por conta de incertezas em relação à futura decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), ao passo que Marcopolo (POMO4) tem sua participação reduzida de 10% para 5% devido à forte valorização do papel recentemente.

No sentido contrário, a Gradual elevou o peso das empresas do setor imobiliário nesta semana, diante da divulgação de sólidas prévias operacionais no segundo trimestre. Com base nestas premissas, os analistas elevaram a participação de Brookfield (BISA3) de 5% para 10%, enquanto a Gafisa (GFSA3) entrou com participação de 10%.

Acreditando que o papel ainda não foi precificado corretamente pelo mercado depois dos últimos eventos corporativos, a Gradual elevou o peso de Pão de Açúcar (PCAR5) de 5% para 15%. Ademais, os analistas adicionaram à carteira Cielo (CIEL3) e BicBanco (BICB4), com 5% cada, por acreditarem que estas são duas ações que capturam bem a situação favorável do mercado interno.

Desempenho da carteiraNos sete dias anteriores, o portfólio de recomendações da Gradual teve um desempenho positivo de 1,15%, resultado inferior ao Ibovespa durante o período, cujo desempenho ficou positivo em 2,61%. No ano, a carteira da corretora acumula baixa de 5,87%, contra recuo de 7,15% do benchmark.

Empresa Código Preço-alvo* Uspide** Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 57,80 50,0% 10%
Grupo Pão de Açúcar PCAR5 Em revisão - 10%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 33,0% 10%
Gafisa GFSA3 R$ 14,50 21,0% 10%
Light LIGT3 R$ 29,00 42,0% 10%
Suzano SUZB5 R$ 21,00 41,0% 5%
Brookfield BISA3 R$ 10,50 27,0% 10%
Tractebel Energia TBLE3 R$ 27,50 24,0% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 56,00 14,0% 5%
Usiminas USIM5 R$ 64,90 29,0% 5%
BicBanco BICB4 R$ 15,80 21,0% 5%
Cielo CIEL3 R$ 20,00 21,0% 5%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 40,00 33,0% 5%
Marcopolo POMO4 R$ 11,80 23,0% 5%
* Para o final de 2010;
**Com base no fechamento do pregão de 13 de julho.

Ata do FOMC

ATA/FED: Não vê mais necessidade de acomodação no momento
ATA/FED: Pode considerar mais estímulo se perspectiva piorar;
ATA/FED: maioria não prevê vendas de ativos por algum tempo;
ATA/FED: rebaixa previsão para PIB 2010 para 3,0% a 3,5%;
ATA/FED: muda previsão para PIB 2011 para 3,5% a 4,2%

Fonte: AE Broadcast

Vale mantém liderança em recomendações pelo sétimo mês consecutivo

Por: Anderson Figo dos Santos
13/07/10 - 20h38
InfoMoney


SÃO PAULO - Repetindo o resultado dos últimos seis meses, a Vale (VALE5) manteve a liderança nas carteiras recomendadas para o mês de julho. O segundo lugar ficou novamente com a Petrobras (PETR4), enquanto o terceiro lugar foi ocupado pela Gerdau (GGBR4), que recuperou a posição no ranking após ter sido ultrapassada pelo Itaú Unibanco (ITUB4) no mês passado.

As carteiras consideradas este mês, que incluíram bancos e corretoras, foram: BB Investimentos, Souza Barros, Morgan Stanley, Omar Camargo, Citigroup, Planner, Itaú, XP Investimentos, Link Investimentos, Bradesco, BTG Pactual, Ágora, Geração Futuro, Socopa, Bank of America Merrill Lynch, Senso, SLW, Ativa, Win, Banif, Coinvalores, Amaril Franklin, Spinelli e Fator. 

Cautela com a China não ofusca boas perspectivas
Os ativos preferenciais da Vale seguem como preferidos dos analistas para julho, com 20 recomendações entre 24 carteiras compiladas. Vale destacar que, em junho, a mineradora havia conquistado 23 recomendações entre 26 carteiras compiladas. 
A preocupação com a queda no ritmo de crescimento econômico na China manteve a companhia em foco nos últimos dias, mas não ofuscou as boas perspectivas para a mineradora.

Diante das incertezas chinesas, o mercado mostrou cautela com uma redução nas exportações da Vale, visto que a China é o principal cliente externo da companhia. Apesar disso, a expectativa é que os ajustes no preço do minério de ferro na nova base, agora trimestral, que estão sendo implementados ao longo desse ano, impulsionem o lucro da companhia em 2010, com impacto forte já no resultado relativo ao segundo trimestre, que será divulgado no dia 29 de julho.

Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW, se baseia em números para mostrar porque está otimista com a empresa. O analista leva em consideração um aumento de 90% no preço do minério de ferro no segundo trimestre (o mercado chegou a mencionar reajuste de 110% com alguns consumidores), ao lado de uma evolução nas vendas de 15%.

Com essas premissas, a Vale teria dado um salto nas vendas, nos últimos três meses, de 57 milhões de toneladas de minério de ferro para 65 milhões de toneladas. O faturamento bruto, considera Galdi, avisando que nessas contas não está considerando o negócio com pelotas, teria passado de R$ 6,7 bilhões para R$ 14,7 bilhões – ou seja, teria mais do que duplicado.

Para o Bradesco, em relatório assinado por Raphael Biderman e Gina Montone, o novo sistema de precificação deve ter ocasionado um aumento de mais de US$ 4 bilhões no Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia no trimestre passado.
Ação  Recomendações  
Vale 20
Petrobras 14
Gerdau 10
OGX Petróleo 9
CSN 8
AmBev 8
Tractebel 7
Bradesco 7
PDG Realty 6
Lojas Americanas 6
Itaú Unibanco 6
CCR 6

Além disso, com as tensões nos mercados europeu e norte-americano aumentando no último mês, aliadas ao medo de desaceleração da economia chinesa, as ações de empresas brasileiras estão baratas, na visão dos analistas do BTG Pactual.

Pensando nisso, a equipe de research do banco aumentou sua exposição à empresas domésticas, com destaque para a Vale. “Nós decidimos aumentar nossa exposição à Vale, depois da fraca performance recente das ações, além de acreditarmos em bons resultados no segundo trimestre”, disseram os analistas Carlos Siqueira e Antônio Junqueira.

Petrobras tem menos votos, mas mantém segundo lugar
Mantendo a segunda posição no ranking, os papéis da Petrobras receberam 14 recomendações em julho. Para a estatal, as boas perspectivas decorrem do agitado noticiário sobre a companhia, que inclui principalmente a capitalização. Cabe mencionar que no último mês os papéis preferenciais da petrolífera tinham recebido 18 recomendações entre as 26 carteiras apuradas.

Com o preço do barril de petróleo do pré-sal ainda sem definição e os mercados muito voláteis, a empresa adiou para setembro a tão esperada oferta pública de ações.

Com dados sobre prazos, volumes, captação e investimentos ainda pouco definidos, os papéis da petrolífera sentem “na pele” as pressões da incerteza. Desde o início do ano, a queda no preço das ações PETR4 soma quase de 25%, enquanto o Ibovespa recuou mais de 8% no período, levando em conta os dados até a último segunda-feira (12).

Outro sinal dessa pressão em cima da Petrobras está na análise de corretoras. O atraso da capitalização e a falta de detalhes sobre a operação e a cessão onerosa já levaram as equipes de research das corretoras Geração Futuro e Link Investimentos a reverem suas posições na petrolífera, retirando-a de suas carteiras recomendadas do mês de julho, enquanto a Ágora teve igual decisão um mês antes.

Como expôs o analista do Deutsche Bank, Marcus Sequeira, em relatório, os papéis da Petrobras devem continuar sofrendo até que as incertezas sobre o aumento de capital sejam esclarecidas. Contudo, ele avalia que, mesmo com o adiamento até setembro da oferta pública, é possível que a companhia prorrogue ainda mais o prazo por conta das eleições de outubro e o clima volátil nas bolsas. “Quanto maior a espera, maior a pressão”, alertou Sequeira.

Para André Spolidoro, gestor de renda variável da Nobel Asset Management, mesmo com os investidores mais temerosos com a falta de clareza da capitalização e desconfiando do próprio setor de petróleo, quando analisada a gestão de portfólios, os papéis da Petrobras estão atrativos para investimentos de longo prazo, especialmente se comparado aos pares externos.

“Se olharmos os fundamentos da empresa, estimando uma oferta pública de ações a preço de mercado e uma capitalização de US$ 55 bilhões, sendo US$ 30 bilhões para a cessão onerosa – barris correspondentes à parte do governo – e os outros US$ 25 bilhões para caixa, descontando disso um preço de barril em torno de US$ 3, o PL da companhia fica em 6 vezes, enquanto a indústria internacional trabalha com múltiplos entre 7 e 9 vezes”, explicou.

Por conta disso, ele acredita que o principal temor do mercado está mesmo na precificação do barril e no impacto que a necessidade de capitalização via mercado de US$ 25 bilhões traria.

“Existe um risco de que a colocação na oferta da Petrobras fique tão barata em relação às outras ações da bolsa que acabe levando investidores a tirar posições de outros papéis para comprar as ações da estatal. Ou seja, a capitalização pode pesar no índice como um todo”, apontou.

Dados operacionais da petrolífera também sustentam as boas perspectivas para o futuro. A Petrobras alcançou no último dia 3 de julho seu recorde histórico de processamento, com 2,02 milhões barris/ dia de petróleo em suas refinarias. Com isso, a estatal superou em 4% seu recorde anterior, de 1,942 milhão barris/dia.

Gerdau reconquista a terceira colocação
A Gerdau completa o pódio do mês de julho, com 10 recomendações para seus ativos preferenciais. A terceira colocação no ranking das ações mais recomendadas nas carteiras para o sétimo mês do ano foi reconquistada pela siderúrgica, após ter sido ocupada pelo Itaú Unibanco em junho.


A Ágora corretora elevou recentemente o preço-alvo e a recomendação para as ações da Gerdau, tendo como base perspectivas ainda mais favoráveis para a demanda por aço tanto no Brasil quanto no exterior. Avaliando o fluxo de caixa descontado e os múltiplos da Gerdau, a equipe de research da Ágora possui target de R$ 38,20 por ação para o mês de dezembro deste ano e recomenda compra do papel.

“Ressaltamos que o expressivo potencial de valorização encontrado corrobora para a nossa recomendação de compra para as ações da Gerdau”, declarou a corretora, em relatório. Além do potencial de valorização elevado vislumbrado por analistas, outros fatores relacionados às perspectivas para o setor siderúrgico também levaram a equipe a sugerir o investimento nos papéis da Gerdau.

Um deles faz referência à projeções para o consumo de aço na maior economia do mundo. “Expectativa de que os pacotes de investimentos em infraestrutura anunciados nos Estados Unidos deverão estimular a demanda por aços longos a partir do segundo semestre de 2010” é um dos fatores que elevam o otimismo, pontuou a equipe de research da Ágora.

Novos investimentos da Gerdau também alimentam as boas perspectivas dos analistas. A companhia anunciou recentemente um novo investimento na usina de Ouro Branco, em Minas Gerais, através da compra dois novos laminadores, um destinado à produção de chapas grossas e outro para a fabricação de bobinas à quente. Os equipamentos somam R$ 2,4 bilhões em investimentos e devem alcançar uma capacidade instalada de 1,9 milhão de toneladas por ano, podendo ser expandida para até 3 milhões.

"Estamos investindo para atender ao mercado brasileiro e global, frente à expectativa de crescimento da demanda por aço nos próximos anos", afirmou o diretor-presidente da empresa, André Gerdau Johannpeter, por meio de comunicado ao mercado.

Segundo a companhia, os principais equipamentos já foram comprados e devem iniciar suas operações em 2012. Os laminadores devem atender à indústria petrolífera, naval, de construção civil (construção metálica) e de equipamentos pesados (máquinas e implementos).