quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ibovespa por Setores

Segue a variação do Ibovespa por setores. Hoje pregão com bastante volatilidade e notícias macro. No final do pregão essa alta se mostra boa parte por bancos, balancó de BBDC4 e decisão de Selic hoje e Petrobrás.

Segue a tabela abaixo:

Indicadores EUA - 15h15

EUA: FOMC: Decisão sobre taxa de juros: 0 – 0,25% ; previsão: 0 – 0,25%

Fonte: Bloomberg


FED mantém juro inalterado na faixa de zero a 0,25%
FED mantém taxa de redesconto inaltera em 0,75;
FED: voto para manutenção foi por 9 a 1; Hoenig discordou
FED: juro seguirá excepcionalmente baixo por período prolongado;
FED: atividade econômica continuou a se fortalecer;
FED: inflação deve seguir contida por algum tempo;
FED: mercado de trabalho começou a melhorar; desemprego segue alto;
FED: condições do mercado financeiro seguem favoráveis a crescimento;
FED: ritmo de recuperação deve continuar moderado por algum tempo;
FED: expectativas de inflação no longo prazo seguem estáveis;
FED: gastos das famílias estão crescendo, mas continuam limitados
FED: empresas estão gastando significamente mais;
FED: empresas estão relutantes em contratar

Fonte: AE Broadcast

Gradual lista 13 sugestões na carteira para semana de 28 de abril a 5 de maio

Por: Equipe InfoMoney
28/04/10 - 14h42
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 13 ações em seu portfólio recomendado para os pregões de 28 de abril a 5 de maio, realizando ajustes para diminuir o beta (uma medida de volatilidade e risco relativo) da carteira. As novas recomendações avaliam o cenário atual de aversão ao risco, que pode ser agravado caso o FMI (Fundo Monetário Internacional) e a União Europeia demorem a fornecer a ajuda à Grécia.

A corretora afirmou que apesar desse mau humor nos mercados financeiros com o rebaixamento das notas de crédito de Portugal e Grécia, os fortes fundamentos domésticos levam os analistas a considerar o downside da bolsa limitado.

Alterações na carteira
Assim, foi elevado o peso de AES Tietê, uma "excelente opção defensiva", de 5% para 10%. A exposição ao papel de Brasil Telecom também teve a mesma elevação, em função da queda de 6% desde a última semana e o considerado "excessivo desconto da ação", o que a torna uma boa ação com caracterísitica defensiva.


Além disso, foi incluída a ação da ABNote, com peso de 5%, devido aos múltiplos considerados atrativos e as boas perspectivas de negócios da companhia.

Por fim, foram excluídos de forma temporária os papéis de BM&F Bovespa e BR Malls, com características "positivas de desempenho para o ano, mas não indicadas para o momento atual da bolsa", avaliam os analistas.


Desempenho da carteira
Nos sete dias anteriores, o portfólio de recomendações da Gradual teve um desempenho negativo de 3,46%, resultado 0,59 ponto percentual superior ao Ibovespa durante o período, cuja performance ficou negativa em 4,05%. No ano, a carteira da corretora acumula uma queda de 1,53%, contra -3,03% do benchmark.

Empresa Código Preço-alvo* Upside** Peso ajustado
Vale VALE5 R$ 57,80 24% 10%
Suzano Papel
SUZB5
R$ 28,00 23% 5%
ABNote ABNB3
R$ 23,50 41% 5%
Gerdau Met GOAU4  R$ 46,00 33% 5%
Brasil Telecom BRTO4 R$ 15,00 36% 10%
EzTec EZTC3 R$ 11,60 39% 5%
Iguatemi IGTA3 R$ 43,80 49% 10%
Rossi RSID3 R$ 17,00 37% 5%
Eucatex EUCA4 R$ 9,10 67% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 52,00 33% 10%
Kroton KROT11 R$ 25,93 63% 5%
AES Tietê GETI4 R$ 24,20 28% 10%
Petrobras PETR4 R$ 48,20 50% 15%
* Para o final de 2010
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 27 de abril.

S&P - Corte de Rating para Espanha

S&P: REBAIXA RATING DA ESPANHA PARA AA; PERSPECTIVA NEGATIVA

Fonte: Broadcast

Abertura do Mercado

Após o forte sentimento de aversão a risco instalado nos mercados no dia de ontem, as bolsas ao redor do globo apontam para uma abertura menos tensa. E adivinhem quem está movimentando os mercados novamente: A Grécia. De acordo com o WSJ, o FMI está estudando aumentar sua fatia no pacote de ajuda ao país em cerca de 10 bilhões de euros, já que crescem receios de que a ajuda anunciada de 45 bilhões de euros não vá ser suficiente para evitar o default da dívida (cerca de 70 bilhões de euros). Além disso, a Comissão de Mercados de Capital Helênica (órgão regulador do mercado grego) informou a proibição de vendas a descoberto na Bolsa de Atenas por dois meses (a partir de hoje até o dia 28 de junho), buscando evitar as ações de especuladores.

Futuros em NY operando perto da estabilidade, com os investidores a espera da decisão da política monetária do Fed, às 15h15. Analistas esperam a manutenção da meta da taxa dos Fed Funds entre 0 a 0,25%.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2900,331
-0,26%
-6,71%
-3,13%
-4,32%
-11,50%
HONG KONG
20949,4
-1,47%
-1,37%
2,91%
-3,73%
-4,22%
JAPÃO
10924,79
-2,57%
-1,49%
4,90%
8,43%
3,59%
ÍNDIA
17380,08
-1,76%
-0,84%
6,58%
6,73%
-0,49%
IBOVESPA
66511,1
-3,43%
-5,49%
1,41%
10,55%
-3,03%
DOW JONES
10991,99
-1,90%
1,25%
8,61%
12,59%
5,41%
S&P
1183,71
-2,34%
1,22%
9,14%
13,53%
6,15%
LONDRES
5593,13
-0,19%
-1,52%
8,69%
10,09%
3,33%
PARIS
3800,84
-1,14%
-4,36%
3,04%
3,74%
-3,44%
ALEMANHA
6091,14
-1,11%
-1,01%
9,94%
10,82%
2,24%


Ásia:

Na onda do pessimismo dos mercados internacionais da véspera, a Bolsa de Tóquio fechou o dia em forte baixa, de 2,6%. Apesar dos bons resultados corporativos divulgados de empresas do país, a desvalorização do euro afetou as ações de cias. exportadoras, com forte pesa na bolsa do país. Às 22h, na China, o FMI concederá uma entrevista coletiva para divulgar suas perspectivas econômicas para a região da Ásia e do Pacífico.

Agenda:

EUA: Pela manhã tivemos a divulgação da Solicitação e empréstimos hipotecários (-2,9%). Não havia estimativas. Às 11h30 o DOE divulgará os estoques de petróleo bruto. E o grande destaque do dia fica por conta da decisão da política monetária, pelo Fed, às 15h15.
Brasil: Término da reunião do COPOM, com a decisão da Meta Selic, após o fechamento dos mercados.
Europa: Destaque para o pronunciamento do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, a parlamentares alemães sobre as negociações do pacote de resgate à Grécia.

Commodities:

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
82,23
-0,25%
-1,83%
11,66%
6,16%
3,62%
COBRE
337,75
-0,15%
-5,45%
8,20%
14,07%
0,21%
NIQUEL
25865
-4,53%
3,63%
42,77%
39,22%
40,17%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
273,18
-1,87%
-0,06%
2,09%
1,03%
-3,60%

Brasil:

COPOM: Mercado ansioso para a divulgação da Meta Selic, hoje após o fechamento do pregão. Economistas divididos entre um aumento de 0,50 a 0,75. Há ainda alguns que acreditam em uma elevação de 1,0, porém em menor percentual.
Bradesco: primeiro dos bancos a divulgar seus resultados do 1º trimestre de 2010: Lucro líquido ajustado: R$ 2,147 bilhões (expectativa: R$ 2,120 bilhões), cerca de 1% acima do esperado e alta de 9,8% frente ao mesmo período de ano anterior. A rentabilidade sobre o PL foi de 22,2% (estimativas: 20,8%).
Banco do Brasil:Segundo matéria publicada na Agência Estado, os dirigentes do banco esperam fechar a capitalização da instituição, de cerca de R$ 9 bilhões, em meados de maio ou até no máximo em junho.
Banco do Brasil e Bradesco: anunciaram ontem a reativação da Elo, uma nova holding para integrar parte de suas operações de cartões. A meta é em 5 anos pegar uma fatia de 15% do mercado, ou mais de 100 milhões de cartões.
Setor de cartões: nova regulamentação do governo, visando reduzir as tarifas cobradas sobre os cartões de crédito.

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
46,58
-4,94%
-5,99%
10,51%
23,06%
10,38%
23,64479
BHP BILLITON
41,07
-2,21%
-5,78%
0,91%
6,95%
-4,75%
22,41123
RIO
74,44
-2,57%
-5,05%
4,20%
16,13%
-0,60%
20,78412
XSTRATA
1124,5
-1,23%
-9,93%
11,95%
27,49%
0,31%
68,31113
ANGLO AMERICAN
2806,5
0,20%
-2,35%
22,02%
28,86%
3,52%
21,12661
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
32,1
-3,63%
-9,30%
-7,25%
-6,25%
-12,51%
9,718019
SHELL
23,645
2,03%
10,41%
17,67%
11,59%
12,06%
13,21279
BP
622,3
2,02%
-0,18%
6,01%
6,49%
3,72%
8,815905
CHEVRON
80,23
-2,86%
5,80%
9,54%
5,72%
4,21%
15,73137

Após um dia de sustos e um movimento de certo pânico, um repique poderá ocorrer, com os futuros em NY em leve alta e as bolsas européias reduzindo as perdas. Bom ficar de olho, pois as notícias em geral são negativas, já que as preocupações com outros países dos PIIGS estão vindo a tona e são reais.

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: 1,963 milhões ; previsão: +1,00 milhão de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: -1,240 milhões; previsão: +900 mil de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: 2,937 milhões; previsão: +1,5 milhões de barris
EUA/DOE: Utilização das refinarias: 3,02% ; previsão: 0,0%

Fonte: AE Broadcast

Corretora aposta em fortes resultados para empresas ligadas a cenário doméstico

Por: Equipe InfoMoney
28/04/10 - 08h16
InfoMoney


SÃO PAULO - Para a Itaú Corretora, no cronograma de divulgação de resultados à frente das empresas latino-americanas as histórias domésticas devem ser o principal foco da temporada, apesar da recuperação do cenário para as exportadoras. No Brasil, a combinação entre nível alto de confiança tanto do empresário quanto do consumidor, mercado de trabalho forte e amplo acesso ao mercado de crédito por indivíduos deve traduzir-se em resultados fortes, porém já esperados e aparentemente já precificados.

Dentro do universo de cobertura, os números mais fortes devem concentrar-se nos setores de varejo, saúde, indústria, transportes e logística e construção civil, "com significativo crescimento de receitas e melhora na margem", avalia o Itaú. A recuperação do preços das commodities deve beneficiar especialmente o setor de papel e celulose e do agronegócio, já que a elevação do valor do minério de ferro só deve aparecer por completo nos resultados do segundo trimestre.

Já para a Petrobras (PETR4), o tom é mais pessimista, e a instituição avalia que o balanço corporativo não deve deve ser um catalisador para as ações da companhia.
Confira a perspectiva detalhada por setor a seguir:

Bancos e serviços financeiros
O aumento nas receitas deve impactar positivamente o setor, com destaque para a BM&F Bovespa (BVMF3), devido à "excepcional" performance com derivativos no período analisado. Para a Cetip (CTIP3), a receita também pode ser um fator de upside, caso surpreenda. Já para a Cielo (CIEL3), mesmo um resultado além das expectativas deve ter pouco efeito benéfico sobre as ações, já que os investidores estão mais preocupados com o cenário pós-1º de julho.

Consumo
Além da base de comparação fraca e do efeito Páscoa, as varejistas ainda devem ter sido beneficiadas no primeiro trimestre deste ano pelo vigoroso crescimento doméstico, aponta o Itaú. A comparação favorável ano a ano e também em relação ao trimestre passado deve beneficiar as exportadoras, incluindo a Marfrig (MRFG3), se a consolidação da Seara for excluída, indica a instituição.

Saúde e educação
O Itaú espera resultados bons e em evolução para o setor de saúde, em que a Amil (AMIL3) pode ser a grande surpresa, já que existem dois fatores opostos para a companhia: sazonalidade positiva x resultado da reestruturação da Medial. Em relação à educação, o momento é menos favorável, com pressão de custos, por exemplo.

Indústria, transportes e logística
A exceção em relação à expectativa positiva é a Weg (WEGE3), já que no conjunto a corretora espera na maioria dos casos uma melhora nas margens, como foco para Marcopolo (POMO4) e Iochpe Maxion (MYPK3), que serão destaque.

Petróleo, gás e petroquímicas
Aqui, a Petrobras deve mostrar uma queda no Ebitda (geração operacional de caixa) em resposta aos volumes menores e aumento de importação de alguns produtos. Já a Braskem (BRKM5) deve trazer novamente bons resultados, com a Ultrapar (UPGA5) beneficiando-se da performance sólida da Oxiteno e da Ipiranga. Cosan (CSAN3) e São Martinho (SMTO3) devem melhorar a performance operacional, enquanto a Fosfértil (FFTL4) deve voltar a ser lucrativa.

Construção civil
Os lançamentos devem diminuir, devido à sazonalidade, mas as vendas contratadas provavelmente ficarão em patamares sólidos, em razão da velocidade de venda dos estoques. Vale ressaltar que a mudança na contabilidade ocorrerá neste trimestre, o que irá afetar a comparação ano a ano.
Siderurgia, mineração e papel e celulose
Klabin (KLBN4) e Fibria (FIBR3) devem reportar bons resultados, impulsionadas por aumento no preço do papel no Brasil e preço da celulose no mercado internacional, respectivamente. As siderúrgicas também devem trazer balanços positivos, enquanto a Vale (VALE5) ainda não trará o reflexo do recente reajuste nos preços do minério de ferro, embora a mensagem da diretoria provavelmente traga uma perspectiva positiva para a empresa, aposta o Itaú.  


Telecomunicações, mídia e tecnologia
A perspectiva para TIM (TCSL4) e Vivo (VIVO4) é de crescimento da base de assinantes e bons números operacionais. Por outro lado, Telemar (TMAR5) e Telefonica (TLPP4) devem sofrer mais uma vez com o aumento da competitividade na banda larga. Por último, o resultado da NET (NETC4) deve ser impulsionado pelo acordo com a Embratel. 


Energia elétrica
Para esse setor, o Itaú planeja um relatório separado com as prévias para o primeiro trimestre de 2010.