Fechamento no mundo
Na Europa, as principais bolsas da região encerraram o dia em leve queda. Receios sobre as exigências de capital de Basileia 3 afetaram ações do setor financeiro, pesando sobre os índices da região. Além disso, indicadores decepcionantes divulgados em NY contribuíram para um sentimento pessimista dos investidores.
As principais bolsas norte-americanas fecharam o dia perto da estabilidade. No começo da manhã, a divulgação de dados econômicos, como os novos pedidos de auxílio-desemprego, acima das expectativas, e o índice de preços ao produtor (PPI), apontando uma inflação acima das previsões, trouxeram instabilidade aos negócios. Porém, foram ações do setor financeiro que trouxeram preocupações aos investidores, com uma ampliação das investigações sobre hipotecas que foram executadas no país sem análise dos casos.
Ontem (13), autoridades de 50 Estados entraram em uma investigação conjunta visando verificar os procedimentos adotados por alguns funcionários de bancos, que assinaram automaticamente ordens de execuções. Com isso, ações de grandes bancos do país sofreram no dia de hoje.
Fechamento no Brasil
Em um dia caracterizado por um movimento lateral, a Bovespa conseguiu encerrar a sessão perto da estabilidade. O Ibovespa subiu 0,02% e fechou aos 71.692,29 pontos.
As estrelas da sessão foram as ações das blue chips Vale e Petrobras, que com um bom desempenho, impediram uma queda do principal índice doméstico.
A divulgação de novas pesquisas eleitorais, apontando um crescimento do candidato à presidência, José Serra, movimentaram os mercados.
Na ponta negativa, podemos destacar o desempenho das ações da CCR Rodovias, que caíram mais de 8%, após a colocação de venda de 15,1 milhões de ações ao preço de R$ 43,00 emitida pelo Santander. O montante representa um pouco mais de 3% do capital social da CCR.