quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Com seis novas empresas, Bolsa divulga carteira do ISE para 2011

Por: Equipe InfoMoney
25/11/10 - 13h07
InfoMoney



SÃO PAULO - A BM&F Bovespa divulgou na manhã desta quinta-feira (25) a nova carteira de ações do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) para próximo ano, com retirada de duas empresas e inclusão de outras seis, chegando a 38 participantes - o limite é de 40 companhias.


Vale lembrar que, no último mês de outubro, o Conselho Deliberativo do ISE alterou o período de vigência da carteira, que agora é do primeiro dia útil de janeiro ao último dia útil de dezembro do ano em questão.


As empresas que estreiam no índice são: Anhanguera (AEDU11), BicBanco (BICB4), Copasa (CSMG3), Santander (SANB11), Ultrapar (UGPA4) e Vale (VALE3VALE5). Enquanto isso, Dasa e Usiminas deixaram o portfólio.

Segundo a BM&F Bovespa, as empresas desta edição 2011 do índice representam 18 setores e somam R$ 1,17 trilhão em valor de mercado.



Confira as mudanças:
Devem deixar o ISEPassam a integrar o ISE
DasaAnhanguera
UsiminasBicBanco
-Copasa
-Santander
-Ultrapar
-Vale



Seleção
Segundo a BM&F Bovespa, participaram do processo de seleção para a nova carteira do ISE 53 empresas que responderam um questionário formulado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (Fundação Getulio Vargas).



Saiba mais sobre o ISE
Criado em dezembro de 2005, o ISE "tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial", segundo definição da própria BM&F Bovespa.

Além de "atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro", o ISE também se mostra como o grande referencial na montagem dos portfólios dos fundos de investimentos "sustentabilidade/governança".

Um Conselho Deliberativo formado por diversas instituições, como o Instituto Ethos, o Ministério do Meio Ambiente e a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), gere o ISE. A BM&F Bovespa preside o Conselho, sendo responsável também pelo cálculo e gestão técnica do índice.

BofA mantém preferência por bancos brasileiros e refuta críticas ao setor

Por: Equipe InfoMoney
25/11/10 - 12h19
InfoMoney


SÃO PAULO – Ao analisar os resultados do terceiro trimestre deste ano, os analistas do Bank of America Merrill Lynch mantiveram a preferência por bancos brasileiros, recomendando a compra de Itaú Unibanco (ITUB4) - o top pick na América Latina -, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS4). Já o Santander Brasil (SANB11) recebe recomendação neutra.


Para o BofA Merrill Lynch, os números do último trimestre evidenciaram uma melhora na qualidade dos ativos, trazendo uma perspectiva positiva para os bancos e uma leve alta nas projeções dos analistas para os ganhos por ação. "Os grandes bancos têm fundamentos sólidos e mantém a história de convergência dos valuations". 


“No entanto, alguns investidores argumentam que os bancos são negociados com um prêmio quanto à sua média histórica, que os riscos regulatórios podem atrapalhar as projeções de ganhos e que o setor não possui catalisadores”, continuaram os analistas Jorg Friedmann, Jose Barria e Renato Schuetz em relatório.


Argumentos a favor Refutando estas teses, os analistas indicam que, quanto ao primeiro item, os valuations dos bancos brasileiros podem parecer exagerados se observado um período longo de tempo, normalmente pré-2004. “Nós lembramos para aqueles que insistem em olhar para um longo período que 2002 foi um ponto de inflexão no risco do País”, destacam.


Olhando-se para um período de cinco anos, os bancos não parecem particularmente caros, apontam. "Os valuations não estão baratos, mas também não são um impedimento", escrevem


Já aos riscos de regulação no setor parecem pequenos aos bancos maiores. “A mudança mais iminente na regulação para os bancos brasileiros é relativa à maior transparência quanto às taxas no cartão de crédito”, dizem em relatório. Segundo os analistas, esta alteração não seria o suficiente para afetar os ganhos por ação, uma vez que elas representam apenas 9% da receita dos bancos.


Por fim, apesar de não haver catalisadores para o setor, o relatório aponta que o setor bancário é defensivo contra a inflação, em um momento em que o Brasil está, na visão do BofA Merrill Lynch, suscetível a pressões inflacionárias. “Os bancos brasileiros superaram o índice em quatro dos cinco últimos apertos monetários”, destacam.


Otimismo, mas cautelaApesar disso, os analistas ressaltam que há pontos negativos no caminho. O cenário externo oferece riscos devido a correlação dos bancos brasileiros com as finanças globais. Além disso, há também riscos ligados à alocação de portfólio. "Um clichê, mas melhor seguro do que arrependido", escrevem, recomendando aos investidores que monitorem com cuidado o setor. 

Operação de Venda de BBAS3

Venda de BBAS3

Condição de entrada: rompimento dos R$ 32,72
Condição de stop: rompimento dos R$ 34,44
Motivo da operação: Papel perdeu suporte após topo duplo indicando correção.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: Próximo dos R$ 31,10 e R$ 30,30.

Abertura de Mercado

Mercado Internacional
Desfile de balões, encontros em família, muitas vezes mais freqüentes que no natal, peru, molho de ameixa, torta de batata doce e Black Friday. Todos estes elementos são completamente estranhos aos brasileiros, porém fazem parte da tradicional festividade de ação de graças nos EUA, tradição iniciada entre os pioneiros da colonização americana e fortemente arraigada no país, com exceção do evento de amanhã.


A formação de estoques para o natal nos EUA, a festividade mais importante do país em termos de consumo demanda a nova formação de estoques, o que leva os varejistas a se livrarem dos estoques antigos, muitas vezes com promoções acima de 50%.


O apetite por estas promoções tende a servir como um indicador antecedente ao que deve ocorrer em dezembro, pois a maioria dos americanos não faz as compras de natal neste período, somente aproveita as promoções. É exatamente o fato de se mostra uma compra por impulso que mede o quanto os americanos estariam dispostos a despender e o quanto de renda disponível ainda existe, mesmo com cenário de desemprego elevado.


A tradição do Black Friday não está somente nas lojas físicas. Os sites de vendas de produtos também adentraram nos descontos em vendas on-line e já há uma medida específica para este setor, o qual tem crescido em escala geométrica nos últimos anos.


Um dos raros feriados em que parte dos americanos emenda, como muitas vezes ocorre por aqui, as lojas começam as promoções em até 10 dias antes, mas os grandes descontos ocorrem mesmo amanhã.
Portanto, os dados preliminares destas vendas tendem a demonstrar em que nível está a recuperação do apetite pelo consumo dos americanos e quanto o Federal Reserve pode estar certo, ou errado.




Bolsas de Valores Mundiais
A ausência do referencial das bolsas norte americanas deve pesar na atual sessão, porém não foi suficiente para retirar o ânimo dos investidores no dia de ontem, apesar da parcela de indicadores econômicos abaixo das expectativas.


Hoje se destacam na agenda econômica o índice de desemprego no Brasil


As bolsas na Ásia fecharam em alta consistente, na mesma linha dos mercados ocidentais. Os futuros em Nova York se alinham para os ganhos na Europa, os mercados mantêm o ritmo de ganhos.



Câmbio
O Euro tenta firmar valorização frente à maioria das divisas no mundo e cai contra o dólar americano aos US$ 1,3315.


O Yen tem sessão de alta volatilidade se valoriza contra o dólar aos ¥ 83,545. O Yuan sobe 0,03% contra o dólar e sobe 0,09% contra o Yen.


A ausência do referencial norte americano volatiliza a demanda pelo dólar, o qual não tem um rumo global definido. No Brasil, a melhora do humor levou à valorização do real na sessão anterior e a abertura dos mercados sugere leve retorno dos ganhos do dólar na atual sessão.


A nova “banda imaginária” de R$1,71/US$-R$1,77/US$, mas depende dos movimentos internacionais de valorização do dólar para testar seus parâmetros.

Ativa eleva preço-alvo para BR Malls, mas mantém recomendação neutra

Por: Equipe InfoMoney
25/11/10 - 08h00
InfoMoney


SÃO PAULO – Incorporando a aquisição do Shopping Tijuca ao portfólio da BR Malls (BRML3), a analista da Ativa Corretora, Juliana Campos, elevou o preço-alvo para os papéis da empresa para R$ 18,08 até dezembro de 2011, contra projeção anterior de R$ 16,87.


Considerando a cotação do último fechamento (R$ 16,50), o potencial teórico de valorização é de 9,57%. Devido à projeção deganho relativamente baixa, a recomendação neutra foi mantida, de acordo com relatório dos analistas.


Números
Nas novas estimativas, o Ebitda (geração operacional de caixa) é de R$ 657,6 milhões para 2011 (margem Ebitda de 79,5%), representando alta de 17,8% e 0,6 pontos percentuais sobre as projeções anteriores, em função da captura de sinergias.


Já o múltiplo EV/Ebitda para 2011 deverá ser de 13,7 vezes, configurando um desconto de 3% sobre a média dos concorrentes, embora a analista acredite que a empresa mereça um prêmio, devido à maior liquidez dos papéis e das margens acima da média do setor.


Shopping Tijuca“O Shopping Tijuca nos pareceu um excelente ativo, com indicadores operacionais de vendas/metro quadrado, aluguéis/metro quadrado e margens comparáveis aos melhores ativos da BR Malls”, afirmou a analista em relatório, a qual aponta possibilidade de que este possa ser o maior gerador de receita operacional líquida da empresa.


“Segundo a BR Malls, trata-se de um empreendimento já bem administrado e dominante em sua região de atuação, o que limitaria o potencial de futuros upsides”, ressaltou Juliana Campos.