Fechamento no mundo
Na Europa os principais mercados da região fecharam a sessão em queda. Notícias do setor corporativo ditaram o ritmo no dia, com o banco suíço UBS divulgando um resultado trimestral desapontador; e a siderúrgica ArcelorMittal decepcionar os mercados ao fazer projeções mais fracas para o quarto trimestre devido a uma queda nos preços do aço e de uma fraca demanda.
As principais bolsas norte-americanas encerraram o dia perto da estabilidade. No começo da manhã resultados corporativos divulgados na Europa trouxeram instabilidade aos negócios. Além disso, a divulgação do relatório S&P Case Shiller sobre o preço dos imóveis em cidades norte-americanas não agradou os investidores. Porém, a divulgação do indicador de confiança do consumidor e do índice de atividade do Fed de Richmond, ambos acima das expectativas, voltaram a trazer um sentimento positivo aos mercados.
Nota-se, entretanto, um sentimento de cautela no ar, com os investidores aguardando a reunião do Fed nos dias 2 e 3 de novembro, na qual crescem expectativas de que sejam divulgados estímulos econômicos à economia do país.
Fechamento no Brasil
Acompanhando o forte movimento das ações da Petrobras, o Ibovespa se descolou das principais bolsas internacionais e encerrou a sessão em alta de 1,67%, aos 70.740,39 pontos.
O grande destaque do pregão ficou para as ações da Petrobras que fecharam em forte alta, sendo responsáveis por grande parte do volume financeiro do dia, em um movimento de recuperação.
As ações da Vale também tiveram um bom desempenho, com a alta ganhando força após a companhia informar, em comunicado enviado à CVM, que a substituição do diretor-presidente Roger Agnelli nunca foi tratada entre seus acionistas controladores e que nem fez parte do conselho de administração da companhia, desmentindo assim especulações sobre sua possível substituição.