terça-feira, 1 de junho de 2010

BofA dá início a sua carteira mensal de recomendações de ações brasileiras

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 22h00
InfoMoney


SÃO PAULO - Neste mês, o BofA Merrill Lynch dá início a sua carteira de recomendações de ações brasileiras mensal. O portfolio, explica o banco, substitui a porção dedicada ao Brasil no relatório que elege as preferidas da instituição na América Latina. Mensalmente, será divulgada uma seleção de investimentos com, preferencialmente, 15 ações que tenham liquidez diária de pelo menos US$ 1 milhão e que sejam classificadas com recomendação de compra (valorização esperada de 10% ou mais nos próximos 12 meses) ou neutra (valorização nula esperada no mesmo período, ou com aumento de valor menos atrativo do que o esperado para as ações classificadas como "compra") pelo banco.

Além disso, a equipe de análise responsável pelo relatório, representada por Renato Onishi, Pedro Martins Jr. e Marina Valle, se reserva o direito de fazer mudanças nessa carteira ao longo do mês. "O primeiro objetivo do Brazil Core Portfolio é ter performance superior ao Ibovespa", declara o BofA.

Assim, a seleção de investimentos provém de uma combinação entre análise top down, em que observa-se o cenário macroeconômico e quais setores serão beneficiados pelos eventos futuros, e bottom up, em que os fundamentos das empresas e as perspectivas para essas companhias são estudadas detalhadamente. 

Perspectivas para junho
A projeção do BofA para junho é de que as ações brasileiras percorram caminho ascendente, num cenário em que possivelmente as preocupações dos investidores em relação à Europa irão diminuir gradualmente. 

Dentre o cenário macroeconômico projetado, o banco prevê crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) na Zona do Euro em 2010, já levando em consideração as medidas de austeridade fiscal. Na China, a pesrpectiva é de expansão de 10,1% da economia do país em 2010, em que o ciclo de aperto monetário terá início no segundo semestre deste ano. 

Além disso, a equipe prevê também ganhos mais fortes do S&P 500. Por último, a análise levou em conta uma elevação de 4,3% no volume financeiro, o que sinaliza interrupção da sinalização de venda observada no último mês, mas ainda atrás dos 4,5% que representam uma retomada do movimento comprador.

Com esse panorama, o BofA projeta que o Ibovespa alcance os 81 mil pontos em 12 meses, beneficiado pela expectativa de que o PIB global irá reverter a situação recessiva do ano passado a avançar 4,5% em 2010. Conta ainda para essa estimativa as taxas de juros em níveis historicamente baixas mundo afora, o que aumenta o interesse por retornos em investimentos com crescimento sustentável.

Convicções
O BofA Merrill Lynch declara que inicia seu portfólio recomendado com três convicções: mesmo com o aperto monetário, setores relacionados à renda terão performance forte; a recuperação econômica global irá se sustentar, apesar das preocupações com a necessidade dos emergentes em retirar estímulos fiscais; por último, o banco declara perspectiva otimista para o mercado acionário brasileiro, embora reconheça que o risco percebido aumentou.

Por causa do ciclo de aperto monetário por aqui, o banco dá preferência a setores com exposição doméstica ao aumento da renda, e não do crédito. Desse modo, o setor de saúde deve se beneficiar do aumento da renda disponível e do envelhecimento da população, configurando então um dos melhores casos de investimento no tema "consumo doméstico".

Ações que ofereçam proteção em suas receitas contra a inflação também são bem vistas pelo Bank of America Merrill Lynch. Nesse caso, as companhias financeiras são o destaque, embora o banco declare que prefere instituições que não sejam bancos, por causa do risco de oferta excessiva em instituições considerados large caps. Ainda assim, essas empresas têm perspectiva positiva por causa da robusta atividade de empréstimos ao mesmo tempo em que a taxa de inadimplência diminui. Além disso grandes bancos de varejo serão beneficiados por uma alta na Selic. Nesse caso, são os bancos small cap que representam o maior risco.

Materiais básicos
Como o mundo não está caindo aos pedaços, declara o BofA, os setores de mineração e siderurgia aparecem com classificação Overweight. "Continuamos cautelosamente otimistas com o crescimento global, projetando 4,5% de expansão em 2010 e 4,6% em 2011, apesar do aumento das preocupações com o aperto fiscal na Europa".

A recente desvalorização desses ativos em relação ao benchmark leva as ações relacionadas aos materiais básicos a apresentarem valuation atrativo e perspectiva de crescimento dos ganhos. Por outro lado, como o cenário é de incertezas, o banco sugere foco em estratégias de baixo P/L, pois a instabilidade gera necessidade de horizontes menores na hora de investir.

Entenda o portfólio
O banco explica que a definição da estratégia top down é baseada em alguns elementos-chave, como temáticas globais que devem influenciar os mercados acionários, como a perspectiva para o PIB (Produto Interno Bruto). Para o Brasil, especificamente, o banco irá observar condições macroeconômicas do País, como ciclos fiscais e monetários. Além disso, influenciam ainda nesse tipo de análise o valuation e a projeção de ganhos dos setores, além de fatos específicos, como mudanças na regulação.

Montado esse cenário, as empresas precisam que seus ativos preencham certos requisitos para que possam ser listadas no Brazil Core Portfolio. Além de catalisadores para os ativos no curto prazo, o BofA irá usar como critério múltiplos da companhia, opinião do banco sobre aquele ativo, liquidez e também a exposição daquela companhia, o que permitirá rotatividade entre empresas beneficiadas por demanda interna versus demanda externa.

Vale lembrar, portanto, que qualquer ação que tenha sua recomendação revista para Underperform (performance abaixo da média do mercado) será removida da carteira recomendada.

Confira a relação das ações na carteira do BofA Merrill Lynch:
Brazil Core Portfolio
Ação Código Preço-alvo Upside* Peso
Vale ADR US$ 38 - 17,9%
CSN CSNA3 R$ 42 54,7% 4,6%
Usiminas USIM5 R$ 73 61,8% 7%
Fibria ADR US$ 29 - 1,8%
DASA DASA3 R$ 20 35,1% 1,8%
Itaú Unibanco ADR US$ 26 - 9%
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 15 26,4% 9,6%
Petrobras ADR R$ 63 - 16,2%
Cyrela CYRE3 R$ 30 55,6% 8,5%
Lojas Renner LREN3 R$ 52 21,78% 2,9%
CCR CCRO3 R$ 45 25% 5,7%
Cesp CESP6 R$ 33 49% 1,8%
Copel CPLE6 R$ 48 45,6% 4,1%
TIM ADR US$ 35 - 3,9%
AmBev AMBV4 R$ 200 15,6% 2,9%
Potencial de valorização em 12 meses com base no fechamento de 1 de junho


Confira a análise detalhada para cada empresa:
AmBev
O BofA Merrill Lynch projeta preço-alvo de R$ 200 por ação (ou US$ 114 por ADR), assumindo múltiplo de estimativa de ganho por papel que coloca a AmBev entre as empresas com melhor valuation dentre as cervejarias globais, devido às oportunidades de crescimento no longo prazo.

Por outro lado, uma erosão no sentimento do investidor, consumo mais fraco, novas regulações, impostos ou restrições antitruste, materiais básicos mais caros e até mesmo risco político são pontos que podem surpreender o investidor negativamente.

BM&F Bovespa
Para a companhia, o BofA projeta um preço-alvo de R$ 15,00, baseado em um modelo de fluxo de caixa descontado. Além disso, esse valor também assume que a relação entre preço e lucro ao final deste ano esteja em 22,1 vezes. Os riscos, nesse caso, ficam centrados em crescimento menor no volume, diminuição de preços e deterioração dos fundamentos macroeconômicos brasileiros, além de riscos regulatórios.

CCR
Como os ativos são devolvidos à autoridade distribuidora no final da concessão, sem nenhuma cláusula de renovação, o preço-alvo de R$ 45,00 provém de modelo em que o FCD é finito. As ameaças a essa estimativa ficam por conta de riscos regulatórios, como mudanças desfavoráveis nos termos de concessão, rotas alternativas e aumento de competitividade, além de um esfriamento da atividade econômica do País.

Cesp
O preço-alvo da companhia é baseado no cenário-base, em que a renovação de concessões se dá com preço de R$ 62/MWh. Nesse caso, o upside é atribuído a renovação das concessões em termos melhores do que os esperados e em prazo anterior ao previsto. Por outro lado, atrasos na definição das renovações, condições menos favoráveis e até mesmo pagamento de dividendos decepcionante são os riscos oferecidos pela Cesp.

No modelo em que as concessões não são renovadas, o fluxo de caixa descontado sugere um preço alvo de R$ 25.


Copel
Para a Copel, o preço-alvo é baseado também no fluxo de caixa descontado, com projeção de R$ 48 para o ativo. Nesse caso, o risco de upside fico com um capex abaixo do previsto no guidance da empresa, eliminação dos descontos nas tarifas até 2010, dividendos mais altos e a contratação da planta de Araucária. Por outro lado, interferências políticas e atrasos nos projetos de geração de energia, além de aquisições em negócios que não sejam o seu principal são os potenciais riscos para essa empresa.

CSN
No caso da CSN, o preço-alvo de R$ 42 por ação é baseado 50% no modelo de FCD. Os outros 50% levam em conta o múltiplo entre valor da empresa e Ebitda (geração operacional de caixa), em 7,13 vezes em 2011, dentro da média histórica para o negócio.

Os riscos para a companhia podem ser ocasionados por declínio dos preços do aço no Brasil e recuperação econômica mais modesta do que o esperado, o que levaria a um volume de venda mais baixo. Além disso, caso as vendas de minério de ferro para a China fiquem abaixo do esperado, o preço-alvo pode não ser atingido.

Cyrela
Para a Cyrela, o BofA estipula preço-alvo de R$ 30,00, e os riscos estão relacionados à alta nas taxas de juros além do esperado, aumento no preço da terra e dos materiais básicos, além de mudanças na regulação, excesso de oferta e instabilidade macroeconômica.

Dasa
Os robustos ganhos da companhia provém de uma combinação de fatores: exposição ao mercado de saúde, rápido crescimento, estratégia de consolidação bem sucedida e diversificação do modelo de negócio, o que provocou uma melhora da receita.  Nesse caso, os riscos ao preço-alvo de R$ 20 estabelecido pelo BofA ficam com futuras aquisições, aumento da competição, pressão nos preços inerente ao setor e expansão da margem aquém da expectativa.

Fibria
Deterioração no mercado de celulose, excesso de oferta e aumento das despesas com juros, dada a alavancagem da empresa, são os principais riscos para o preço-alvo de US$ 29 por ADR da empresa, segundo o BofA. O modelo usado provém também do fluxo de caixa descontado e de avaliação dos múltiplos da companhia.

Itaú Unibanco
O banco pode ser beneficiado por um aumento mais substancial da taxa de juros no Brasil, em meio ao aperto monetário em curso. Por outro lado, crescimento mais moderado da economia e necessidade de mais provisões para perdas com empréstimos, em decorrência da qualidade dos ativos, podem ser riscos ao preço-alvo de R$ 47 para as ações da empresa, alerta o BofA.

Lojas Renner
O preço-alvo para a empresa é de R$ 52, em linha com o valuation de seus pares globais, segundo o banco. Nessa caso, os riscos ficam por conta de consumo mais fraco, taxas de inadimplência mais altas, falta de acesso a financiamentos e aumento da competitividade.

Petrobras
Por causa do perfil de crescimento mais forte, a expectativa é que a Petrobras alcance prêmios mais altos em relação aos seus pares. Os riscos para o preço-alvo de US$ 63,00 por ADR ficam a cargo da movimentação nos preços do petróleo, situação política no Brasil e atrasos operacionais na produção e no desenvolvimento de projetos da companhia.

TIM
O preço-alvo dos ADRs da companhia é de US$ 35,00, baseado em um EV/Ebitda de 4,6 vezes em 2010, o que representa um desconto de quase 10% em relação aos ADRs da Vivo. Em relação a essa estimativa, os principais riscos provêm de aumento da competitividade, potencial corte nas taxas de terminação e deterioração nos ganhos. Além disso, a empresa pode enfrentar alguns desafios em relação ao cenário macroeconômico, como mercado mais fraco, aumento das taxas de juros em escala global e incertezas políticas.


Usiminas
No caso da Usiminas, também o preço-alvo de R$ 73 é formado por um mix entre o fluxo de caixa descontado e o EV/Ebitda. Por uma lado, a empresa pode sofrer por estar exposta a setores relacionados ao consumo interno, ou com atraso em projetos e expansão mais moderada da economia brasileira.

Por outro lado, resiliência do mercado, especialmente em relação aos preços, depreciação da moeda ou até mesmo um crescimento mais rápido do PIB nacional podem impactar positivamente sobre as perspectivas para as ações.

Vale
A Vale também pode ter seu desempenho afetado por uma deterioração da recuperação econômica global, ou apreciação do câmbio. Além disso, o preço-alvo de US$ 38 por ADR também pode não ser atingido por causa de uma interrupção nos gastos com infraestrutura em escala mundial ou taxas de frete maiores, reduzindo a competitividade da empresa na China, conclui o BofA. 

Com duas mudanças, Brascan divulga carteira de ações recomendada de junho

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 20h03
InfoMoney


SÃO PAULO - Com poucas alterações frente as recomendações do mês anterior, a Brascan divulgou sua carteira de ações para junho, destacando o ambiente volátil dos mercados.

"A verdade é que, em sua essência, nada mudou", apontou Rodrigo Ferraz, head da equipe de research da corretora. Segundo ele, os mesmos dois eventos vêm ocupando a atenção dos investidores há algum tempo: o processo inflacionário na China e o déficit fiscal em diversos países da UE (União Europeia).

"O que parece novo, ou pelo menos mais presente, é a percepção de que sem essas duas regiões o ritmo de recuperação em todo o mundo fica ameaçado, sustentando-se fragilmente no vigor de alguns emergentes e na ainda combalida economia norte-americana", escreve o analista, afirmando que enquanto houver indefinição quanto ao impacto dos ajustes fiscais e monetários sendo feitos nos países em questão, a melhor opção é manter uma postura defensiva. 

Para este mês, a corretora optou pela retirada das ações da AES Tietê (GETI4) e da Rossi (RSID3) de seu portfólio de recomendações, dando espaço para a entrada dos papéis da Cemig e da Marcopolo na lista de junho.

Maio
Em maio, a carteira recomendada da Brascan apresentou desvalorização de 2,4%, enquanto o Ibovespa ficou negativo em 6,6%. Ferraz destaca o desempenho dos setores defensivos como o de telecom e energia elétrica, além da participação da Rossi, identificando na expressiva queda dos papéis nos primeiros quatro meses do ano o motivo que levou ao desempenho positivo em maio. 


Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo
Upside* Peso
Vale VALE5 R$ 60,30 43,5% 15%
Usiminas USIM5 R$ 74,10 64,30% 10%
CSN CSNA3 R$ 37,00 36,2% 15%
CPFL CPFE3 R$ 44,85 24,6% 15%
Telesp TLPP4 R$ 52,35
49,5% 10%
Cemig CMIG4 R$ 37,00 49,0% 5%
Copel CPLE6 R$ 45,32 37,3% 5%
Lojas Renner LREN3 R$ 46,60 9,1%
5%
Marcopolo POMO4 Em revisão - 10%
Duratex DTEX3 R$ 18,34 22,7% 10%






*Potencial de valorização para dezembro de 2010, com base no fechamento de 1 de junho

Link Investimentos promove duas alterações em carteira recomendada para junho

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 19h44
InfoMoney


SÃO PAULO - Os analistas da Link listaram nesta segunda-feira (1) as dez ações em seu portfólio recomendado para junho. A lista reúne papéis que, segundo avaliação da equipe de research, terão um bom desempenho no período.

Frente ao portfólio anterior, a carteira deste mês conta com a saída das ações da GOL (GOLL4) e dos papéis ON da Petrobras (PETR3), que deixam espaço para a entrada dos ativos preferenciais da Petrobras e os ordinários da CCR. Em maio, a carteira recomendada acumulou uma desvalorização de 4,07%, ficando acima do desempenho do Ibovespa, que registrou queda de 6,64% no mesmo mês. 

Alterações
A corretora destacou que a troca entre os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras deve-se ao desempenho menos desfavorável das ONs no mês de maio, "o que levou o atual spread das ações a superar o patamar de 15%". A equipe de análise da Link afirma ainda que espera por uma recuperação no valor de mercado da estatal com as definições relativas ao plano de negócios e o processo de capitalização ao longo dos próximos meses.

A outra troca, entre os ativos da GOL e da CCR, foi realizada, segundo a corretora, uma vez que as perspectivas se voltam para uma conjuntura econômica bastante propícia aos papéis da CCR. "A companhia reportou forte crescimento no primeiro trimestre de 2010, refletindo a recuperação da atividade econômica e tendência positiva para o ano de 2010. Seguimos otimistas com o setor e com a companhia", avaliou a Link.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 15,30 29,00%
BR Foods BRFS3 R$ 28,50 23,11%
CCR CCRO3 R$ 47,00 30,55%
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 46,50 36,76%
JBS JBSS3 R$ 12,00 63,26%
OGX OGXP3 R$ 22,50 40,71%
Oi TMAR5 R$ 88,00 68,93%
Petrobras PETR4 R$ 48,20 68,23%
Suzano SUZB5 R$ 27,00 71,97%
Vale VALE5 R$ 62,00 47,61%
* Para dezembro de 2010
**Potencial de valorização com base no fechamento de 1 de junho

Bradesco inicia cobertura da Aliansce com visão positiva aos papéis

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 16h38
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SÃO PAULO - Iniciando a cobertura sobre a Aliansce Shopping Centers (ALSC3), a Bradesco atribuiu recomendação "outperform" (performance acima da média do mercado) às ações da companhia, projetando para o final deste ano um preço-alvo de R$ 16 - upside de 46,8% em relação à cotação de fechamento vista na última segunda-feira (31).

Apesar de iniciar suas atividades em julho de 2004, a companhia se destaca por ser uma das maiores do setor em termos de ABL (Área Bruta Locável), possuindo uma área própria de 226 mil m², espalhada em 13 shopping centers localizados em todas as cinco regiões do Brasil, destaca o Bradesco, em relatório assinado pelos analistas Edigimar Maximiliano e Luiz Peçanha.

Além da atuação em todo o território nacional, os shoppings da rede recebem consumidores de todas as classes sociais, especialmente nas classes B e C, que atualmente englobam cerca de 70% da população total do País e onde os analistas acreditam que a companhia manterá constante crescimento.

Ademais, eles ressaltam a "experiência comprovada" da empresa no desenvolvimento de "greenfields" (construções em áreas sem infraestrutura prévia). Somente nos últimos três anos, a companhia inaugurou 7 shoppings, responsáveis por 202 km². Além disso, mais dois novos projetos deverão ser lançados em 2010 e 2012, além de quatro planos de expansão para este ano e mais cinco para o ano que vem, destacam os analistas.

Consolidação do setor
Não é só quanto ao aspecto operacional da Aliansce que a Bradesco Corretora sustenta sua visão otimista. De acordo com Maximiliano e Peçanha, o segmento de shopping centers encontra-se em um intenso processo de consolidação, tendência esta que deve perdurar por um bom tempo ainda, levando em conta que as seis principais empresas do setor respondem por menos de 25% do market share.


Diante desse cenário, a dupla de analistas vê a Aliansce posicionada como uma "consolidadora", tendo já adquirido participação em 8 shoppings nos últimos 30 meses. Atualmente, ela possui uma fatia de 2,5% de participação no mercado, ocupando a 5 ª posição no setor. A empresa líder - a BR Malls (BRML3) -, com ABL de 468 mil m², apresenta um market share de 5,1%.

Papéis descontados
Por fim, o time do Bradesco ressalta que as ações estão sendo negociadas com um múltiplo Dívida Líquida/Ebitda esperado para 2010 de 11,2x, patamar 15,2% abaixo da média do setor no Brasil e 26,3% menor em relação aos seus pares internacionais.

FONTE: TELEFÓNICA PLANEJA ELEVAR OFERTA PELA VIVO


Lisboa, 01 - Uma fonte citada pela Dow Jones disse que a espanhola Telefónica planeja elevar para algo entre € 5,9 bilhões e € 6,8 bilhões sua oferta pela parcela da empresa brasileira de telefonia celular Vivo pertencente à Portugal Telecom.

A Telefónica já havia oferecido € 5,7 bilhões pela participação da Portugal Telecom na Brasilcel, joint venture pela qual a PT e a Telefónica controlam a Vivo. A Portugal Telecom rejeitou a oferta.

Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, a Telefónica está mantendo conversações com importantes acionistas da Portugal Telecom sobre o valor da nova oferta. As informações são da Dow Jones.
(Renato Martins)

Fonte: AE Broadcast

Souza Barros recomenda ações para junho, de olho no mercado doméstico

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 14h02
InfoMoney


SÃO PAULO - A Souza Barros divulgou suas carteiras recomendadas para o mês de junho - uma contendo cinco ações, outra com 10 -, as quais a corretora acredita serem boas alternativas para o sexto mês de 2010.

Em relação ao portfólio de junho com cinco papéis, a corretora trocou todos os papéis, substituindo Brookfield, Natura, Vale, Tractebel e Eletropaulo por Petrobras, Hypermarcas, Klabin, Marcopolo e TIM Participações.

Por sua vez, na carteira com 10 ações recomendadas, a Souza Barros optou pela exclusão de BR Malls, Contax, Ultrapar, Randon e Gerdau, incluindo Brookfield, Hypermarcas, Klabin, TIM e Marcopolo.

Confira as recomendações:
Carteira de cinco ações
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
Hypermarcas HYPE3 R$ 31,00 26%
    Klabin    KLBN4 R$ 7,50 50%
Marcopolo POMO4 R$ 10,00 18%
Petrobras PETR4 R$ 55,00 85%
 TIM Participações  TCSL4 R$ 6,50 31%
Carteira de 10 ações
Empresa Código Preço-alvo* Upside**
Brookfield
BISA3 R$ 11,82 51%
Natura NATU3 R$ 46,00 21%
Hypermarcas HYPE3 R$ 31,00 26%
Klabin KLBN4 R$ 7,50 50%
TIM Participações TCSL4 R$ 6,50 31%
Tractebel TBLE3 R$ 28,00 35%
Vale VALE5 R$ 55,00 28%
Eletropaulo ELPL6 R$ 44,00 42%
Marcopolo  POMO4 R$ 10,00 18%
Usiminas USIM5 R$ 62,50 36%
*Valor projetado para o final de 2010.
**Com base no fechamento do dia 31 de maio.

Link eleva preço-alvo para BM&F Bovespa, mas rebaixa recomendação

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 13h39
InfoMoney


SÃO PAULO – Analisando números do primeiro trimestre, bem como informações fornecidas pela companhia durante teleconferências sobre os resultados e ainda novas premissas macroeconômicas, a Link Investimentos optou por revisar sua recomendação e preço-alvo para BM&F Bovespa (BVMF3).

Em relatório, a analista Mariana Taddeo rebaixa a recomendação às ações da Bolsa de outerform (desempenho acima da média do mercado) para markert perform (desempenho em linha com o mercado), ao mesmo tempo em que eleva o preço-alvo dos papéis da companhia de R$ 14,80 para R$ 15,30, um potencial de valorização de 26,1%, com base no preço de fechamento do ativo na véspera.

A analista explica que a elevação do preço-alvo considera a nova taxa de desconto em dólares de 12,5%, além da perspectiva de manutenção do crescimento em 4%. Já o rebaixamento da recomendação aos papéis incorpora o desempenho da ação, que desde o último dia 30 de abril avançou 4% ante queda de 10% do Ibovespa.

InfluênciasUm dos motivos que levou a Link Investimentos a rever a sugestão de investimento nos papéis da BM&F Bovespa foi a indicação de que a companhia deverá reduzir seu guidance de capex (capital de investimento) e despesas operacionais para 10% e 5%, respectivamente, neste ano, por conta de alguns ganhos de eficiência.
Neste cenário, a Link reduziu o capex estimado neste ano em 12,7%, enquanto as projeções para as despesas operacionais recuaram 4,8%. Um dos riscos mencionados pela analista é que o capex não seja suficiente e que no futuro a companhia necessite de um valor superior ao previsto.

CME Group
A Link também passa a considerar uma dívida de R$ 600 milhões que deverá ser feita no terceiro trimestre, com o intuito de financiar o aumento de participação do CME (Bolsa de Valores de Chicago, na sigla em inglês).

Segundo Mariana Taddeo, “o impacto [da nova dívida] é um aumento das despesas financeiras, acompanhada de redução no custo de capital”.

Macroeconomia
No front macroeconômico, a corretora incorpora suas nova projeções para o crescimento da economia brasileira, que passaram de 5,5% para 6,5% em 2010, bem como o aumento da inflação anual para 5,3% e ainda previsão de que a Selic encerre o ano em 12% ao ano.

AtratividadePor fim, a Link investimentos destaca a BM&F Bovespa como “boa pagadora de dividendos”, fato que pode ser atribuído à forte geração de caixa que a companhia possui. “Acreditamos que no longo prazo a empresa possa chegar a distribuir cerca de 90% de seu lucro”.

Para este ano, a corretora projeta um dividend yield de 3,5%, enquanto para 2011 esse número avança para 5,2%.

Indicadores EUA - 11h30

EUA: Fed Dallas: índice de manufatura: 2,9%; previsão: 18,6%

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores

18h00
ABC: Confiança do consumidor

Indicadores EUA - 11h

EUA: Manufaturados ISM: 59,7; previsão: 59,0
EUA: ISM: Preços Pagos: 77,5; previsão: 72,0
EUA: Gastos com construção (M/M): 2,7%; previsão: 0,1%

Fonte: Bloomberg

Próximos Indicadores

11h30:
Fed Dallas: Atividade de manufatura

18:00
ABC: Confiança do consumidor

Receita Federal quer cobrar R$ 5,5 bi da BM&FBovespa

LEONARDO SOUZA
DE BRASÍLIA
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A Receita Federal abriu uma investigação especial contra a BM&FBovespa pela suspeita de que a Bolsa paulista tenha criado benefícios fiscais fictícios para deixar de pagar mais de R$ 5,5 bilhões em tributos federais, informa reportagem de Leonardo Souza para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Por operações de mesma natureza, calcadas em reorganizações societárias, grandes grupos tomaram multas gigantescas do fisco, como o Santander (R$ 3,95 bilhões) e a Natura (R$ 544 milhões).
A BM&FBovespa nega irregularidades. Santander e Natura recorrem das multas.
Nos últimos anos, grandes grupos passaram a realizar incorporações entre empresas do próprio conglomerado somente para gerar o ágio.
É essa a suspeita que os auditores do fisco lançam contra a BM&FBovespa. Em 2008, a Bolsa de Mercadorias & Futuros e a Bolsa de Valores de São Paulo se uniram. Os sócios eram basicamente os mesmos -- corretoras.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira.


Com boas perspectivas, BB revisa target dos papéis da Sabesp para R$ 40,30 cada

Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 07h00
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SÃO PAULO - De olho no atual cenário macroeconômico, nas premissas setoriais e nos últimos resultados operacionais, o BB Investimentos revisou nesta segunda-feira (31) seu preço-alvo das ações da Sabesp (SBSP3) para R$ 40,30 cada, com recomendação de manutenção. O target do banco é para dezembro de 2010.

Em relatório, a analista Letícia Soares Campos destaca que "o setor apresenta boas perspectivas de crescimento para os próximos anos, principalmente em função da existência de um déficit de atendimento em serviços de saneamento básico". Além disso, a analista acredita que o PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal), a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, também contribuem positivamente nas perspectivas para o setor de infraestrutura.

Na análise do BB, o setor de saneamento básico já se encontra "relativamente maduro", com crescimento não atrelado à expansão do PIB (Produto Interno Bruto) e da renda. "Nos últimos anos, o setor tem sido alvo de pesadas injeções de capital, tanto do setor público quanto do privado, motivadas pela necessidade de investimentos na área de infraestrutura", avaliou Letícia.

Resultados contribuem positivamente
Os últimos resultados  divulgados pela Sabesp também contribuem positivamente nas perspectivas do BB à companhia. De acordo com a analista, os números mostram a continuidade da expansão da rede de operações da Sabesp, com evolução do número de ligações de água e esgoto acima do previsto inicialmente nos guidances da empresa.


Mesmo diante de números satisfatórios apresentados no primeiro trimestre de 2010, Letícia acredita que ainda há espaço para a empresa expandir seus negócios. "Além do crescimento vegetativo da população, há que considerar - no que se refere aos serviços de esgoto dentro das concessões da empresa - que o percentual de atendimento - apesar de vir em uma trajetória crescente - ainda tem espaço para evoluir", disse.

Em linhas gerais, o BB avalia que a Sabesp constitui-se em uma boa oportunidade de crescimento para os próximos anos por ser a maior empresa de saneamento do País, bem como por estar localizada no estado com maior densidade demográfica (São Paulo) e por deter comprovada expertise em sua área de atuação.

Desafios para os próximos trimestres
Otimismo à parte, a analista do BB salienta que algumas indefinições seguem "engessando" o desenvolvimento do setor de saneamento básico e a performance dos papéis da Sabesp listados na BM&F Bovespa. Entre eles está a assinatura do acordo formal de prestação de serviços com a cidade de São Paulo, a proximidade do prazo limite para a renovação dos contratos de concessão previsto no marco regulatório (dezembro deste ano) e as incertezas sobre a nova metodologia de cálculo do reajuste das tarifas.