sexta-feira, 8 de abril de 2011

Operação de COMPRA para o dia 11/04/2011

Compra de MMXM3
Condição de entrada: rompimento dos R$ 11,06
Condição de stop: rompimento dos R$ 10,52
Motivo da operação: Rompimento de importante linha de suporte/resistência com aumento de suporte.
Tipo da operação: Swing  trade médio.
Objetivo imediato: Próximo dos R$ 12,00.

Bolsas acumulam queda em semana de agenda econômica fraca

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal
Bolsas acumulam queda em semana de agenda econômica fraca
04 a 08 de abril de 2011




Em uma semana marcada por uma agenda econômica, os principais mercados acionários do Brasil e dos Estados Unidos fecharam o período com perdas. Por aqui, a desvalorização foi mais acentuada, após o Ibovespa ter trabalhado nos 70 mil pontos na terça-feira.

No cenário externo, a preocupação com a situação da economia europeia ainda preocupa. Agora, é a vez de Portugal estar próximo de pedir ajuda financeira para a União Europeia. Ainda no velho continente, o Banco Central Europeu anunciou a elevação da taxa de juros pela primeira vez em quase três anos.

Por aqui, o grande destaque ficou o aumento do rating do Brasil e também pela batalha, até então perdida, do governo para conter a desvalorização do dólar ante ao real.





Cenário Externo


Nos EUA, o primeiro indicador de destaque foi divulgado apenas na terça-feira. Foi o caso do índice do setor de serviços do Institute for Supply Management, que registrou em março uma leve queda para 57,3 pontos, após ter registrado 59,7 em fevereiro. O mercado estimava que o índice fosse para 59 pontos.

Na parte da tarde, também na terça-feira, o Federal Reserve publicou a ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), que aconteceu no último dia 15. Segundo o documento, alguns membros do Fed disseram que as condições da economia podem justificar a criação de um lançamento de um novo plano de ajuda ainda neste ano.

A agenda voltou a ter destaque na quinta, com os pedidos de auxílio-desemprego, que na semana passada recuaram em 10 mil para 382 mil em uma série sem ajuste sazonal. Os números forma divulgados Departamento de Trabalho.

Na parte da tarde, o crédito ao consumidor americano apresentou um aumento de 3,8% em fevereiro, em uma série com ajuste sazonal. Este o quinto aumento consecutivo e o maior desde junho de 2008.  O total da dívida dos americanos aumentou em US$ 7,62 bilhões para US$ 2,42 trilhões em fevereiro. Os dados são do Federal Reserve.

Na sexta-feira, O indicador que mede os negócios nos atacadistas americanos apresentou, em fevereiro, alta de 1,0%. Os dados foram divulgados a pouco pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. No mês anterior, o resultado do indicador tinha sido de 1,1%.
Dentro deste cenário, o Dow Jones ficou estável na semana e encerrou com 12.380 pontos, enquanto o S&P 500 acumulou queda de 0,3% aos 1.328,16 pontos.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


Por aqui, a semana começou com a divulgação da pesquisa semanal do Banco Central com economistas. O relatório Focus, como é conhecido, aponta para a quarta elevação consecutiva do IPCA do final do ano, indo de 6,00% para 6,02%. Já para o fim de 2012, houve a segunda alta seguida, de 4,91% para 5,00%.

No mesmo dia, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC) encerrou março com alta de 0,35%, depois de ter subido 0,60% em fevereiro. O indicador mede somente a inflação na cidade de São Paulo. Em relação à terceira semana de março, o IPC também teve leve desaceleração, quando ficou em 0,37%.

Na terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um novo indicador, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que variou 0,60% em fevereiro comparado ao mês anterior (0,40%). Em relação a fevereiro de 2010, a variação foi de 6,21%. O indicador fechou 2010 em 8,04% e a variação acumulada até fevereiro de 2011 foi de 1%.
Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,9% entre fevereiro e março de 2011, ao passar de 133,9 para 131,3 pontos. A queda do Índice de Confiança em março ocorre após forte elevação observada em fevereiro (4,5%), confirmando a tendência de maior volatilidade do indicador.

Na quinta-feira, foi a vez de dois indicadores importantes de inflação. Um eles, Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), variou 0,61% em março. A variação registrada em fevereiro foi de 0,96%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,79% em março, muito próxima da taxa de fevereiro (0,80%). Com esse resultado, o acumulado em 2011 está em 2,44%, acima da taxa de 2,06% relativa a igual período de 2010.

Com isso, o Ibovespa perdeu 0,8% na semana e encerrou aos 68.718 pontos.





Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
MMX MINER
MMXM3
11,05
9,62%
MARFRIG
MRFG3
15,65
6,83%
OGX PETROLEO
OGXP3
20,55
6,48%
ROSSI RESID
RSID3
14,94
4,18%
ULTRAPAR
UGPA4
28,50
3,64%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
COSAN
CSAN3
23,82
-8,67%
EMBRAER
EMBR3
12,90
-6,05%
KLABIN S/A
KLBN4
6,49
-5,26%
SANTANDER BR
SANB11
18,75
-4,92%
PETROBRAS
PETR3
31,47
-4,90%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 47,43
4.050.554.432,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 28,01
1.971.611.648,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 20,55
970.379.760,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE3
R$ 53,00
902.340.752,00
Minerais Metálicos
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 37,65
819.837.872,00
Bancos





Dólar:


O dólar comercial teve uma semana de importante desvalorização, mesmo com o Governo adotando medidas para conter a queda da moeda americana. Com isso, a divisa está no mesmo patamar de agosto de 2008. Na época, o dólar chegou a registrar a menor cotação desde a desvalorização do Real em 1999.

Em cinco dias, o dólar perdeu 2,3% e encerrou a R$ 1,5740.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras






Barclays reduz preço-alvo para Magnesita, mas não altera recomendação

Por: Equipe InfoMoney
08/04/11 - 16h48
InfoMoney



SÃO PAULO– A Magnesita (MAGG3) teve seu preço-alvo reduzido pelo Barclays de R$ 16 para R$ 13, mas o banco não alterou sua recomendação overweight (expectativa de retorno da ação acima da média do setor em um horizonte de 12 meses), após atualizar modelo e case de investimento. O novo preço-alvo se traduz em um upside (potencial de valorização teórico) de 51,16% ante ao fechamento da quinta-feira (7).

De acordo com a equipe de análise composta por Leonardo Correa e Renato Antunes, essa revisão para baixo se deve ao recente aumento de capital e a um cenário competitivo mais pesado, de forma que os analistas revisaram suas estimativas para a margem Ebitda (relação entre a geração operacional de caixa e a receita) de longo prazo para 23%, ante a projeção anterior de 25%.


As expectativas do Barclays pars receita, custos, Ebitda, margem Ebitda, lucro líquido e endividamento também foram revisadas, considerando o período de 2011 a 2014, sendo que agora o banco espera números menores.


De acordo com Correa e Antunes, faltam catalisadores de curto prazo para a empresa e o resultado do primeiro semestre de 2011 deverá ser fraco, assim como os resultados nos próximos trimestres do ano. A equipe também está desapontada com a oferta de aumento de capital anunciada, mas ressalta que o mercado não está analisando os ganhos que o modelo de negócios baseado em contratos por performance (CPP) e os projetos de integração vertical pode trazer. 


RefratáriosA Magnesita deverá seguir a maioria dos players globais do setor de refratários, que anunciaram altas de 5 a 7% no preço desse produto, esperando pressões de custo, de acordo com Correa e Antunes, que acreditam que essa alta virá no segundo semestre do ano. 


Essa elevação do preço dos refratários, porém, não se repetirá nas operações situadas na América Latina, dado que no mercado brasileiro, a companhia se concentra em ganhar participação de mercado, que tem se mostrado competitivo. 


Todavia, essas mesmas forças competitivas deverão manter o poder de preço limitado, o que resultará em perda de margens em algumas regiões em que a empresa opera. 


CompetiçãoNa visão da equipe, o cenário de competição piorou nos últimos anos, mas o acesso da Magnesita a matérias-primas de alta qualidade e o modelo de negócio diferenciado são boas vantagens competitivas. 


AçoDe acordo com a equipe, o aumento da produção do aço bruto tem melhorado nos últimos tempos, mas agora se dirige a taxas mais sustentáveis, devendo alcançar uma alta de 7% no ano, ante os 16% do ano anterior. 


Correa e Antunes acreditam que no Brasil esse crescimento será de 12%, enquanto nos Estados Unidos e na Europa, se limitará a 5%. 


Modelo de negócioOutro ponto ressaltado pela dupla é a implementação dos CPPs em seus negócios fora do Brasil, o que tem sido feito com velocidades diferentes, visto que a aceitação é maior nos Estados Unidos do que na Europa. 


A empresa continua perseguindo o seu objetivo de longo prazo de conseguir 65% do total de suas receitas com esse tipo de contrato, algo não incluído no modelo dos analistas, que ainda esperam progresso nos mercados. 

Ágora eleva preço-alvo da TIM para R$ 8,50 e mantém recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
08/04/11 - 10h06
InfoMoney


SÃO PAULO – A Ágora revisou o preço-alvo das ações da TIM (TCSL3TCSL4) e manteve recomendação de compra tanto para as ações ordinárias, que na opinião do analista Marcos Mattos deverão terminar o ano em R$ 11,00, quanto para as ações preferenciais, cuja novo preço-alvo é de R$ 8,50. 


As novas projeções representam um potencial de valorização de 30,18% para as ações ON e de 19,55% para as ações PN, com base no fechamento de quinta-feira (7). O antigo preço-alvo, no modelo de Marcos Mattos, era de R$ 10,50 para TCSL3 e de R$ 7,00 para TCSL4. 


Mattos cita cinco pilares para a revisão: o bom resultado no quarto trimestre de 2010  junto com a adoção do IFRS (International Financial Reporting Standards), as suas novas projeções para o mercado de telefonia móvel no País, cortes menos agressivos do que esperado na tarifa de interconexão da rede móvel, a perspectiva de entrega de resultados ainda melhores e a revisão no prêmio entre as ações com e sem direito a voto. 


Cenário da telefonia móvel

O analista acredita que o mercado de telefonia móvel vá crescer 13,4% em 2011. A TIM deverá expandir-se acima desse patamar, atingindo 58,2 milhões de usuários, ou seja, crescimento de 14,1%, o que deverá ser o suficiente para que a empresa ultrapasse a Claro como segunda colocada no mercado, já que a distância entre as duas operadoras tem sido reduzida nos últimos tempos. 


Para 2012 e 2013, Mattos acredita que a base de clientes da operadora chegue a 62,3 milhões e 65,4 milhões, respectivamente. 


Melhoria nos resultados e receitasA companhia também deve apresentar crescimento em seus resultados e receitas, visto que o analista espera uma forte adição de clientes nos próximos anos e um aumento do MOU (Minutos de Uso), o que deverá “diluir o impacto da queda do ARPU (receitas por usuário)”. 
Essa reduçãp, acredita Mattos, se deve ao recuo nas tarifas de tráfego de voz, dado o cenário competitivo 



Já os serviços de dados deverão aumentar sua participação no resultado da empresa, atingindo 15,5% da receita brutal total, contra 12% em 2010. O analista não acredita em uma melhoria significativa da margem Ebitda (geração operacional de caixa em relação à receita), que deverá permanecer perto dos 30%. 


Cortes na tarifaÉ de se notar também que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá propor cortes menos agressivos do que anteriormente esperados nas tarifas de interconexão da rede móvel, de 6%. Válido lembrar que essa proposta ainda está em discussão na agência. 


Mattos lembra que a TIM tem adotado uma estratégia de redução de dependência dessa fonte de recursos, mas que as receitas com interconexão móvel ainda têm significativa representatividade no montante total da empresa. 


Empresa solitária no ramoO analista também menciona que a TIM deverá se tornar a única empresa de telecomunicações inteiramente móvel, após a união da Vivo (VIVO4) com a Telesp (TLPP4). 


“Ao mesmo tempo em que a empresa pode se beneficiar caso a migração de tráfego de fixo para móvel acelere, ela também pode perder competividade se os ‘pacotes integrados’ das outras operadoras se mostrarem rentáveis e permitirem maiores reduções de preços”, afirma Mattos, que acredita que a competição no mercado aumentará devido à agressividade da Oi em captação de clientes e da entrada da Nextel no mercado 3G. 


PrêmioMattos também reduziu o prêmio pressuposto das ações ON sobre as ações PN, de 50% para 30%, já que fusões ou aquisições não estão no radar neste momento. No entanto, como as ações ordinárias têm sido negociados com um prêmio inferior a 20%, o analista prefere os papéis TCSL3 no momento.

SLW inclui ações da Gafisa em sua carteira dinâmica recomendada para abril

Por: Equipe InfoMoney
08/04/11 - 09h36
InfoMoney



SÃO PAULO - A SLW Corretora divulgou sua carteira de perfil dinâmico para o mês de abril. Em relação ao mês anterior, a corretora optou por retirar as ações da Randon (RAPT4), que foram substituídas pelos papéis da Gafisa (GFSA3).


O último portfólio sugerido pela SLW registrou ganhos de 2,05%, desempenho superior ao do Ibovespa, que avançou 1,79% no período. Já no acumulado anual, a performance do portfólio dinâmico da SLW foi de valorização de 1,74%, ao passo que o índice caiu 1,03%.


Confira as recomendações para o mês de abril:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Peso
MarfrigMRFG3R$ 19,7126,43%15%
GafisaGFSA3R$ 16,5145,33%10%
EmbraerEMBR3R$ 18,0036,36%10%
BradescoBBDC4R$ 40,9923,65%15%
CCRCCRO3R$ 54,8611,96%10%
ALL LogísticaALLL3R$ 19,7748,53%10%
LightLIGT3R$ 41,9148,14%10%
TelemarTNLP4R$ 37,8831,99%10%
Lojas RennerLREN3R$ 68,3925,03%10%
*Para dezembro de 2011
**Com base no fechamento de 7 de abril


Marfrig
A SLW recomenda o posicionamento na Marfrig devido às melhorias operacionais que a empresa vem mostrando nos últimos trimestres. "Houve ganho de participação de mercado com a marca Seara e existe uma considerável melhora na taxa de utilização de capacidade no abate de bovinos no Brasil, que ainda deve continuar crescendo", avaliou a corretora. 



Embraer
As ações seguiram em recuperação durante o mês de março, obtendo "excelente" performance. Ainda segundo a corretora, "os anúncios de novas encomendas confirmam as expectativas de crescimento para o médio e longo prazos".  



Bradesco
Com o crescimento econômico esperado da economia brasileira, a SLW espera que a demanda de crédito permaneça forte tanto no financiamento de bens duráveis quanto nos investimentos em ampliação de empresas e no mercado imobiliário. Nesse cenário, a corretora enxerga o Bradesco como uma instituição muito bem posicionada no setor. O pagamento mensal de dividendos aos acionistas também é um ponto positivo citado. 



Gafisa
Após iniciarem o ano com desempenho muito fraco, os analistas da SLW destacam que suas ações já precificaram o ajuste que vem sendo feito na economia. Ainda assim, a corretora lembra que o cenário inflácionário continua preocupante e novas medidas podem ser anunciadas. Sendo assim, podem se recuperar caso o mercado apresente desempenho positivo em abril.



GOL
As ações da GOL acumulam 11% de perda em 2011, movimento agravado pela alta do preço do petróleo, que irá refletir-se em aumento de custos para a companhia. "Acreditamos que a cotação das ações sofreu exageradamente e uma recuperação pode acontecer no curto prazo", apontou a SLW, que continua otimista com a estratégia de crescimento da empresa.