terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estimando preço mais alto para o petróleo, banco eleva projeção de lucro da Petro

Por: Julia Ramos M. Leite
21/12/10 - 16h05
InfoMoney


SÃO PAULO – A equipe do Credit Suisse elevou suas projeções para o petróleo em 2011 e 2012, de US$ 80 por barril WTI para US$ 85. Na esteira dessa alta, as projeções de lucro por papel para a Petrobras (PETR3PETR4) também foram revisadas para cima.


Agora, a equipe formada por Emerson Leite, Marcos Guerra e Vinicius Canheu estima que a estatal registre lucros de US$ 3,31 e US$ 3,41 por ADR (American Depositary Receipt) representativo das ações ON em 2011 e 2012 – 2% e 3% acima das projeções anteriores.


Entretanto, como a perspectiva para uma maior demanda pela commodity só alterou as expectativas pelo petróleo no curto prazo, a cotação estimada para o barril WTI no longo prazo segue em US$ 80, mantendo assim inalterado o preço-alvo dos ADRs da Petrobras em US$ 43 (o último fechamento na NYSE cravou US$ 33,93).


Nem mesmo a declaração de comercialidade de Tupi, esperada para a próxima semana, anima muito os analistas, que mantiveram a recomendação aos papéis como neutra, apontando que as ações estão sendo negociadas com um prêmio exagerado em relação aos pares.


Preços de combustíveis ofuscam altaA alta nas projeções de lucro para a estatal foi, nas palavras do próprio banco, modesta se comparada aos US$ 5 a mais nas estimativas para o petróleo. Segundo o Credit Suisse, há três razões para que a Petrobras não se aproveite completamente dessa alta nos preços da commodity – a primeira delas é que é “improvável” que os preços do diesel e da gasolina sejam ajustados para cima no curto prazo.


“A inflação no Brasil deve fechar 2010 com uma alta de 5,9%, bem acima da meta estipulada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), e a gasolina e o diesel têm um peso combinado de 4,04% no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), fora o impacto direto”, escreve o banco. Cabe lembrar que o diesel e a gasolina respondem por 40% das vendas da Petrobras.


Além disso, os analistas ressaltam que a precificação da Petrobras tem levado a “ganhos anormais” nos últimos dois anos, o que significa que há espaço para um período de perdas. Por fim, a empresa “não deve ter problemas para financiar seus investimentos em 2011 e depois”.


Produção em baixa, custos em altaOutra razão para o impacto mitigado da alta do petróleo na estatal é que a produção, que tem decepcionado nos últimos meses, deve manter essa tendência. “2010 foi um dos mais fracos em uma década para a Petrobras em termos de produção”, explica o Credit Suisse, que estima um crescimento de apenas 0,5% no ano para a produção doméstica de óleo – bem abaixo do guidance, que apontava avanço de até 6,5%.


“Não é novidade a Petrobras não atingir seu guidance, mas é a magnitude que impressiona”, frisa o trio de análise. Mais do que fatores pontuais, como paradas de produção para manutenção e por condições de segurança das plataformas, o banco enxerga fatores estruturais que devem continuar pesando em 2011, como a aceleração da maturação da Bacia de Campos e uma maior base de produção, com maior complexidade e com gargalos de desenvolvimento impedindo que as novas descobertas produzam com maior velocidade.


“A Petrobras ainda não deu um guidance para produção em 2011, mas comentários recentes do diretor de E&P Guilherme Estrella sugerem mais um ano fraco”, escreve o banco. A estimativa do Credit para 2011 é de que a produção doméstica de óleo cresça 3,5%, e a produção total avance 3,9%.


Por fim, os custos em alta também devem “abocanhar” parte dos ganhos da estatal, mitigando ainda mais a alta do petróleo. “No terceiro trimestre, a empresa registrou uma deterioração significativa na estrutura de custos (...) Isso é explicado por salários mais altos, paradas de manutenção e apreciação do real”, comenta o banco.


Com isso, o Credit Suisse elevou suas estimativas de custos de refino e extração para a Petrobras nos próximos anos em cerca de 10%. “As projeções para o próximo ano ainda implicam uma leve melhora relativa a níveis do trimestre passado”, explicam os analistas. Cada 10% de alta nos custos de refino e extração, portanto, resulta em uma queda de 4% no lucro por ação.

Morgan Stanley eleva recomendação de ações no Brasil para overweight

Por: Tainara Machado
21/12/10 - 13h37
InfoMoney


SÃO PAULO - Em sua última nota  aos clientes em 2010, o Morgan Stanley optou por elevar a recomendação do Brasil para overweight (expectativa de que o retorno total esperado exceda o do MSCI EM nos próximos 12 a 18 meses), passando da nona para a quinta posição no ranking dos mercados em desenvolvimento elaborado pela instituição. 


O Brasil passa assim a receber a mesma classificação de Malásia, Coreia do Sul, Rússia, China e República Tcheca. De acordo com Jonathan Garner, Pankaj Mataney e Pauline Yeung, desde o rebaixamento do País para equalweight, o mercado brasileiro apresentou uma performance mais fraca. Assim, em termos de relação entre preço e lucro  estimado, o País é negociado com um desconto de 10%, o que o aproxima da ponta mais baixa em um período de três anos. 


Além disso, o Morgan Stanley ainda indica que o modelo utilizado pelo banco mostra melhora relativa e inclui a revisão de estimativas de ganhos em magnitudes maiores que de outros mercado emergentes. Para os analistas, isso aparentemente coloca o Brasil em um ponto entre duas curvas ascendentes, com a perspectiva posterior de avanço. 


Outras alterações
O Morgan Stanley também reduziu a exposição à China para 90 pontos-base, colocando-a em linha com a exposição de outros mercados com recomendação overweight. O Chile, que na opinião do banco parece estar próximo ao seu pico, foi rebaixado para a 18ª colocação no ranking, frente à 11ª posição anteriormente. A recomendação também diminuiu, agora em underweight.   



Por último, a Malásia roubou o lugar da China e passou à primeira colocação no modelo quantitativo, já que o Riggit, moeda do país, apresenta o maior upside previsto na avaliação da instituição frente ao dólar norte-americano. 

Santander enxerga Ibovespa a 89 mil pontos ao final do próximo ano

Por: Tainara Machado
20/12/10 - 20h53
InfoMoney


SÃO PAULO - O Santander estabeleceu como meta para oIbovespa  em 2011 os 89 mil pontos, o que equivale a um potencial de valorização de 31% em relação ao fechamento do dia 17 dezembro nos próximos 12 meses. Para chegar a esse cenário, Marcelo Audi e Leonardo Milane, analistas responsáveis pelo relatório, utilizaram como premissas uma taxa de crescimento do lucro por ação em dólares de 17,4%. A estimativa se deu base no crescimento do LPA do universo de cobertura do Santander ponderado de acordo com o Ibovespa.


O cenário base ainda envolve um prêmio de risco-País de 150 pontos-base, um retorno esperado do MSCI World de 6,2% e uma taxa de câmbio de R$ 1,85 por dólar até o final do próximo ano. 


Modelo bottom-up
No entanto, embora esse seja o modelo utilizado pelo Santander, o banco julgou interessante ainda estabelecer uma estimativa bottom-up (focada na análise do cenário individual de cada ação para se chegar a um todo). Considerando os preços-alvo das ações estabelecidos pelos analistas setoriais e os respectivos pesos no índice, já incluídos os dividendos estimados para o próximo ano, o Ibovespa poderia atingir 95 mil pontos, um avanço de 39,7% em relação ao patamar de preço atual.  



De acordo com Audi e Milane, o cálculo bottom-up serve como uma verificação do modelo básico para a meta Ibovespa. De acordo com os analistas, nessa análise três setores se destacaram com retornos esperados mais fortes: construtoras (53%), petróleo,gás e petroquímicos (53%) e mineração (47%). Do outro lado, as expectativas mais fracas ficam com energia e saneamenteo (22%) e siderurgia (22%).


Análise de sensibilidade
Observando ainda algumas perguntas desafiadoras que começam a surgir no mercado, os analistas do Santander realizaram análise de sensibilidade da estimativa bottom up para o Ibovespa ao final de 2011 mudando duas das variáveis que compõem o custo de capital próprio de cada empresa: o prêmio de risco de mercado e o prêmio de risco-País.



Isso porque o Santander avalia que seja necessário estudar o comportamento dos ativos caso o comprador de ações brasileiras seja cada vez mais concentrado em novos investidores globais, o que exigiria um custo de capital menor. "Afinal de contas, o Brasil continua a aumentar sua penetração nas ações globais, e os fundamentos econômicos do País continuam aparentemente melhores que os da média global", comentaram os analistas. 


Assim, foram testados, além do cenário base, em que o risco de mercado é de 550 pontos-base e o risco País, medido pelo prêmio dos CDS (swaps de inadimplência no crédito), é de 150 pontos-base, outras possibilidades com a diminuição dessas premissas. A conclusão, segundo o Santander, é que a cada redução de 100 pontos-base no prêmio de risco de mercado, a meta Ibovespa bottom-up sobe, em média, 15,9%. Já a redução de 50 pontos-base no risco-País significa 6,4% a mais, em média, para a meta Ibovespa. 

             Prêmio de risco de mercado


550 pontos base450 pontos base350 pontos base
Risco País150 pontos base95.439109.863128.108
100 pontos base101.766117.158138.091
150 pontos base108.128125.575149.874
Fonte: Santander

Spinelli inclui AmBev e Lojas Americanas em sua carteira recomendada para a semana

Por: Thiago Salomão
21/12/10 - 06h53
InfoMoney


SÃO PAULO - A Spinelli Corretora apresentou sua carteira recomendada para a semana do dia 20 de dezembro, contendo cinco sugestões de ativos que devem registrar uma performance diferenciada ao longo do período.


Para a semana que antecede o Natal, a corretora incluiu em seu portfólio dois papéis ligados ao setor de consumo e varejo: AmBev (AMBV4) e Lojas Americanas (LAME4). Para a entrada deles, foram retiradas as ações de Banco ABC Brasil (ABCB4) e Duratex (DTEX3).


Corretora espera menos liquidez nos mercadosPara essa semana, os analistas da Spinelli esperam ver uma queda na liquidez dos mercados devido ao feriado natalino, que manterá os mercados fechados na próxima sexta-feira (24). Diante disso, as atenções deverão se voltar para agenda norte-americana, que contará na quarta-feira (22) com o resultado final do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao terceiro trimestre do ano e uma enxurrada de indicadores na quinta-feira (23).


Apesar da recheada pauta econômica norte-americana, a equipe da corretora ressalta que é importante manter a atenção quanto as novidades advindas da Europa. "Enquanto os dados nos EUA vêm confirmando a retomada da atividade e afastamento da possibilidade de um 'double dip', a evolução da crise na Europa vem inspirando cautela nos investidores e podem afetar os mercados a cada novo evento adverso", afirmam os analistas.


Desempenho anteriorNa última semana, a carteira sugerida da Spinelli marcou valorização de 2,66% na última semana, enquanto o Ibovespa registrou queda de 0,53%. A rentabilidade acumulada da carteira nas 37 semanas de sua divulgação é de alta de 11,05%, contra queda de 4,68%.


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço Justo*Upside1
BanrisulBRSR6R$ 23,48+35,02%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,28+35,2%
AmBevAMBV4R$ 49,60+0,71%
Vale FertilizantesFFTL4R$ 24,10+28,26%
HRT PetróleoHRTP3R$ 2.000,00+24,22%
Potencial de valorização calculado com base no fechamento do dia 20 de dezembro
* Consenso Bloomberg

Banrisul
A empresa continua sendo a preferência da Spinelli para o setor financeiro. Trazendo resultados surpreendentes a cada trimestre por conta da melhora na sua rentabilidade e perto de superar seu guidance para 2010, o banco ainda tem ao seu favor o fato de suas ações estarem sendo negociados com desconto em relação aos seus pares do setor, "o que reforça ainda mais nossa crença sobre seu potencial", diz a corretora.

Lojas Americanas
Com um cenário interno extremamente favorável - crescimento da renda média, expansão do crédito, aumento da confiança do consumidor e forte expansão do "e-commerce" (varejo online) - e com ambiciosos planos de crescimento, que consistem em praticamente duplicar o número de lojas existentes em quatro anos, contribuem para a recomendação de compra da Spinelli.

AmBev
Com uma estrutura de negócio madura e solidificada, bom histórico de dividendos e com resultado acima do esperado durante o terceiro trimestre, a corretora destaca o desdobramento na razão de cinco ações para uma, o que deverá manter o curto prazo favorável para o papel, apesar do potencial de valorização limitado.

Vale Fetilizantes
Durante os meses de setembro e outubro houve um forte crescimento nas vendas de fertilizantes, "com perspectiva de manutenção no restante do 4T10 devido à recuperação de preços nas principais culturas e maior capitalização dos produtores agrícolas", de acordo com as projeções da corretora.

HRT 
Recém listada na BM&F Bovespa, a empresa do setor de Petróleo & Gás deve iniciar as perfurações em fevereiro de 2011. "Apesar da valorização desde o IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês), os papéis encontram-se ainda significativamente descontados em relação aos seus pares", razão pela qual recomendamos sua compra", afirmou a Spinelli.

Socopa mantém inalterada carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
20/12/10 - 19h11
InfoMoney


SÃO PAULO - A Socopa apresentou sua carteira recomendada para esta semana, sem promover alterações em relação ao portfólio anterior. Assim, a corretora listou 12 papéis que deverão apresentar um desempenho diferenciado ao longo do período.


De acordo com a corretora, a situação no cenário internacional segue inalterada. Ainda que a economia americana tenha dado sinais de recuperação nas últimas semanas, o mercado segue avaliando a fragilidade das economias periféricas da zona do euro, o que pressiona as bolsas de um modo geral, impedindo um rali de final de ano.


"A elevação dos spreads pagos nas últimas captações feitas por Portugal e Espanha embutiu a maior percepção ao risco dos investidores em relação à situação fiscal da Europa e do possível contágio nas demais economias do bloco" , afirmou a corretora, que diante do cenário externo, decidiu manter inalterada sua carteira sugerida.


Composição e desempenhoO setor de Petróleo e Gás  conta com peso de 18,7% na carteira - o maior dentre os setores - seguido por Siderurgia e Mineração, com 17,8%. Logo após aparece o setor de Consumo e Varejo, com peso de 14,5% no portfólio. Na ponta de baixo estão os setores de Concessão, com 7,4%, e Papel e Celulose, com participação de 7,8%.


Na última semana, o portfólio de ações indicado pela Socopa teve desvalorização de 0,42%, rendimento levemente melhor que o Ibovespa, cuja queda foi de 0,53%. No acumulado do ano, as ações indicadas atingiram valorização de 7,26%, contra desvalorização de 0,88% do índice.  


Os destaques de alta da carteira na semana anterior foram Pão de Açúcar (PCAR5) e JBS (JBSS3), com valorizações de 2,98% e 1,89%, respectivamente. Por outro lado, o desempenho do portfólio foi fortemente influenciado pelo fraco desempenho de EcoRodovias (ECOR3) e Suzano (SUZB5), que recuaram 4% e 2,42%, respectivamente.


Confira as sugestões para o período:
Empresa  Código  Preço-alvo*  Upside**Peso
SuzanoSUZB5R$ 23,0053,8%7,8%
ValeVALE5R$ 61,0022,5%9,5%
PetrobrasPETR4Em revisão-9,6%
CopelCPLE6R$ 49,0016,4%8,8%
GafisaGFSA3R$ 18,00***64,4%8,6%
LupatechLUPA3R$ 31,00***56,9%8,3%
EcoRodoviasECOR3R$ 15,00***22,9%7,4%
OGXOGXP3R$ 24,50***29,4%9,2%
GerdauGGBR4R$ 36,0061,5%8,3%
JBSJBSS3R$ 10,00***44,8%6,8%
Pão de AçúcarPCAR5Em revisão-7,7%
VivoVIVO4R$ 62,5018,7%8,0%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 20 de dezembro
*** Preço-alvo consenso Thomson Reuters 

XP faz duas alterações em carteira para esta semana, à espera de volumes reduzidos

Por: Equipe InfoMoney
20/12/10 - 18h55
InfoMoney


SÃO PAULO - A XP Investimentos divulgou sua carteira recomendada para a semana de 20 de dezembro, com duas modificações em relação ao período anterior. Vislumbrando uma semana de volume reduzido, por conta das comemorações do Natal, as ações da Eletropaulo (ELPL6) e BM&F Bovespa (BVMF3) foram substituídas pelos papéis da AES Tietê e Itaú Unibanco.


No período anterior, o Ibovespa contrariou a expectativa de recuperação proposta pela corretora e marcou mais uma semana de perdas, enquanto os mercados internacionais fecharam no campo positivo. "Já em clima de fechamento de ano, as relevantes divulgações de dados macroeconômicos concentram-se no início de 2011", projeta a equipe de análise da XP.


Com a agenda econômica esvaziada, possíveis divulgações de novos integrantes do governo da presidente Dilma Rousseff, bem como mudanças no cenário macro devem ser os principais pontos de atenção durante a semana. 


Desempenho
A carteira mostrou queda na semana anterior de 0,5%. Por sua vez, o Ibovespa recuou 1,5% no período que vai de 13 de dezembro até esta segunda-feira às 13 horas. No ano, o portfólio da XP subiu 16,6%, contra alta de 1,1% do benchmark.

EmpresaCódigo
AES TietêGETI4
Itaú UnibancoITUB4
ValeVALE5
General ShoppingGSHP3
PetrobrasPETR3


Novidades
A principal expectativa com a adição da AES Tietê é aproveitar a queda nos preços de suas ações na última semana como ponto de entrada. A empresa possui perfil resiliente e tende a ter menores oscilações em relações ao Ibovespa. Vale lembrar que a empresa é uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa, tendo distribuído a totalidade de seu lucro do terceiro trimestre sob a forma de dividendos. 



Já os papéis do Itaú Unibanco devem se beneficiar do fim do processo de unificação já no primeiro trimestre de 2011, que irá gerar "uma significativa melhora na rentabilidade do banco", diz a XP. O banco tem mantido níveis interessantes de rentabilidade e seus ativos são negociados com "múltiplos interessantes", segundo a corretora.